Ano Novo Vienense

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1 02 JAN 2010 Christoph König direcção musical Adriane Queiroz soprano

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Ano Novo Vienense

Transcript of Ano Novo Vienense

  • 102JAN2010

    Christop

    hKnig

    direco

    musical

    Adriane

    Queiroz

    soprano

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    1 Parte

    johann strauss iiAbertura de O Morcego (1874; c.9min.)

    robert stolzDu sollst der Kaiser meiner Seele sein, de Der Favorit (1916; c.4min.)*

    richard straussTill, o Magano (1895; c.15min.)

    johann strauss iiKlnge der Heimat, de O Morcego (1874; c.5min.)*

    OrquestraNacionaldoPorto18:00 | SALA SUGGIA

    ChristophKnig direco musical

    AdrianeQueiroz soprano

    2 Parte

    johann strauss iiNo Belo Danbio Azul (1867/89; c.9min.)

    jacques offenbachAh! quel dner, de La Prichole (1868; c.2min.)*

    johann strauss iiAnnen-Polka (1852; c.4min.)

    luigi arditiO beijo (1860; c.4min.)

    josef hellmesberger iiDana diablica (1904; c.6min)

    franz lehrCano de Vilja, de A Viva Alegre (1905; c.4min.)*

    karl komzkBadner Madln (1898; c.8min.)

    charles gounodria das Jias, de Fausto (1859; c.5min.)*

    *textos originais e tradues nas pginas 7 a 13.

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    Em 2010, a ustria o pas tema da Casa da Msica (sucedendo ao Brasil, que o foi em 2009). Neste contexto, nada poderia ser mais adequado do que comear o ano com um Concerto de Ano Novo. Este concerto com a Orquestra Nacional do Porto realiza-se, na verdade, no dia seguinte ao Concerto de Ano Novo da Orquestra Filarmnica de Viena, realizado desde 1940 no dia 1 de Janeiro (contudo, a primeira edio do concerto, na passagem de 1938 para 1939, teve lugar a 31 de Dezembro).O concerto de Viena, realizado no Salo Maior do Musikverein, um marco da cultura musical austraca, tendo uma enorme visibilidade em todo o mundo. Nesse concerto, tocam-se sobretudo danas valsas, polcas, marchas e mazurkas , a maior parte das quais compostas por membros da famlia Strauss. tambm frequentemente tocada msica de outros compositores vienenses, como Hellmesberger e Lanner, ou mesmo, por vezes, Mozart e Schubert. O concerto termina normalmente com trs encores (incluindo a valsa O Danbio Azul e a marcha Radetsky).Este concerto na Casa da Msica, embora aludindo ao modelo vienense e apresentando tambm algumas valsas e polcas, complementa o programa com outras peas orquestrais (incluindo o clebre Till, O Magano de Richard Strauss) e um conjunto de muito conhecidas rias de opereta, na sua maior parte de compositores vienenses do sculo XIX.

    1 PARTE

    JOHANN STRAUSS II

    viena, 25 de outubro de 1825 | viena, 3 de junho de 1899

    Abertura de O Morcego

    Estreada a 5 de Abril de 1874 em Viena, a partir de um libreto inspirado por um vaudeville francs (Le Rveillon de Meilhac e Halvy), a opereta cmica O Morcego cuja aco gira em torno de um baile realizado na residncia do prncipe Orlofsky, um milionrio russo que organiza as festas mais excntricas de Viena no foi inicialmente muito bem acolhida. Ao longo dos tempos, contudo, acabou por se tornar um dos smbolos da tradio musical vienense.A abertura comea com uma introduo de carcter muito vivo, cujo tema vai sendo alternado com aluses a vrios outros temas, oriundos de diferentes partes da obra. Entre estes, destaca-se a clebre valsa que encerra o segundo acto (a qual ouvida duas vezes na abertura). Destaca-se tambm, sensivelmente a meio da abertura, um solo de obo, de carcter lrico e quase pastoril, cujo tema oriundo do primeiro acto.

    ROBERT STOLZ

    graz, 25 de agosto de 1880 | berlim, 27 de junho de 1975

    Du sollst der Kaiser meiner Seele sein, de Der Favorit

    Autor de cerca de 60 musicais e operetas, Stolz habitualmente considerado o sucessor mais significativo de Strauss, no contexto da tradio da opereta vienense. Uma das operetas mais frequentemente interpretadas do autor , precisamente, Der Favorit, obra de 1916, estreada em Outubro desse ano em Berlim. A ria que aqui ouviremos um simples canto de amor a mais conhecida da pera, sendo frequentemente interpretada como nmero isolado.

    RICHARD STRAUSS

    munique, 11 de junho de 1864

    garmisch (alpes bvaros), 8 de setembro de 1949

    Till, o Magano

    Este poema sinfnico de Richard Strauss tem por ttulo completo: Agradveis faccias de Till o Magano, a partir do antigo conto malicioso, em forma de rond. O protagonista do conto popular em que Strauss se baseia Till, personagem com fundamento histrico (Till foi um campons do sculo XIV, lder de movimentos de rebelio das classes rurais contra a burguesia urbana) mas que, no conto e em Strauss, aparece sobretudo como um pndego, mais um provocador que um autntico

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    contestatrio, protagonista de mil aventuras. So precisamente essas aventuras que so retratadas nesta obra, em que a msica, como prprio do gnero do poema sinfnico, assume permanentemente um carcter evocativo, caracterizando personagens e aces. Como o indica tambm o ttulo, a obra est escrita segundo a forma rond: alternncia de refro e vrias coplas. Essencialmente, o refro estabelece o carcter de Till (um tratante, um provocador), correspondendo musicalmente ao primeiro motivo, apresentado pelas trompas; as vrias coplas, que se sucedem entre cada apresentao do refro, tm uma funo mais narrativa, descrevendo as aventuras e desventuras do protagonista. Como prprio de Richard Strauss, a escrita orquestral de extraordinrio virtuosismo e subtileza.

    JOHANN STRAUSS II

    Klnge der Heimat, de O Morcego

    Klnge der Heimat Sons da Ptria uma das rias mais conhecidas da opereta O Morcego, de Johann Strauss (ver texto acima, a propsito da abertura). Situada perto do final do segundo acto, a ria cantada por Rosalinda, mulher de Eisenstein (o principal protagonista da aco), decorrendo durante o grande baile que ocupa boa parte da opereta. A ria comea com um carcter calmo e recolhido, de uma expresso mais interior, assumindo progressivamente um carcter mais vivo e exterior. Termina de modo plenamente efusivo, com uma nota agudssima para a solista.

    2 PARTE

    JOHANN STRAUSS II

    No Belo Danbio Azul

    Nmero obrigatrio em todos os concertos de Ano Novo pela Orquestra Filarmnica de Viena, No Belo Danbio Azul , sem dvida, a mais clebre valsa de Johann Strauss filho. A partitura conhece vrias verses, sendo que a verso original, estreada em 1867, era coral. No entanto, a valsa entrou para a histria pela sua verso orquestral, ainda hoje a mais frequentemente tocada. Essa verso foi estreada durante a Exposio Universal de Paris, em 1889, com enorme sucesso.A valsa comea com uma introduo relativamente longa, na qual j apresentado o tema principal, primeiro nas trompas e madeiras e depois nos violoncelos, enquanto os violinos fazem um acompanhamento em tremolo. Progressivamente, a msica conduzida para a valsa propriamente dita, medida que o carcter rtmico da dana se torna cada vez mais pronunciado. Toda a msica de extraordinria graciosidade e leveza, tanto pelo contorno do tema como pelo carcter brilhante e transparente da orquestrao. Graciosidade e leveza tais que 101 anos depois da composio da valsa levaram Stanley Kubrick a utiliz-la na clebre cena de 2001: Odisseia no Espao, em que a msica evidencia a graciosidade e leveza de uma nave espacial flutuando no espao...

    JACQUES OFFENBACH

    colnia, 20 de junho de 1819

    paris, 5 de outubro de 1880

    Ah! quel dner, de La Prichole

    Jacques Offenbach sobretudo recordado como um compositor de operetas: na verdade, escreveu quase 100 obras do gnero. La Prichole uma obra de 1868 cuja aco se desenrola em Lima, no Peru. Retrata as peripcias associadas a dois cantores de rua, demasiado pobres para se poderem casar: la Prichole (adaptao para o francs do castelhano Perrachola) e Piquillo. A ria que aqui ouviremos, uma das mais conhecidas, cantada por la Prichole. Nessa ria, a protagonista recorda um fantstico jantar, prdigo em comida e bebida: essas sensaes so traduzidas numa msica alegre, divertida e caprichosa.

    JOHANN STRAUSS II

    Annen-Polka

    A polca uma dana de carcter muito vivo, tpica da Europa Central. O nome deriva de uma palavra checa plka que se refere aos passos curtos que so caractersticos da dana. Tem habitualmente um compasso binrio (ao contrrio da valsa, que tem um compasso ternrio). Sendo de origem popular, existe tambm, contudo, um extenso repertrio de polcas orquestrais. Dessas, as mais conhecidas so as da famlia Strauss.

    Esta Annen-Polka, de Johann Strauss filho, foi composta em 1852 e estreada a 26 de Julho desse ano no grande parque municipal de Viena, o Prater. um exemplar paradigmtico das caractersticas acima referidas, com um carcter muito leve e alegre. A valsa foi escrita para um Festival de Vero em honra da Imperatriz Maria Anna, ocasio para a qual o pai do compositor compusera tambm uma polca 10 anos antes (com o mesmo ttulo).

    LUIGI ARDITI

    crescentino (piemonte, itlia), 16 de julho de 1822

    hove (inglaterra), 1 de maio de 1903

    O Beijo

    Compositor, violinista e maestro italiano, Arditi fez carreira um pouco por toda a Europa (incluindo Viena) e Amrica. Comps vrias peras e numerosas canes e valsas vocais. A mais clebre destas Il Bacio (O Beijo). Aqui convergem caractersticas de muitas obras presentes neste concerto: por um lado, o aspecto de cano, prximo das rias de opereta; por outro, o acompanhamento instrumental sob a forma de dana (trata-se de uma valsa).

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    JOSEF HELLMESBERGER II

    viena, 9 de abril de 1855 | viena, 26 de abril de 1907

    Dana Diablica

    Compositor, violinista e maestro austraco, Hellmesberger comps 22 operetas, 6 bailados e um extenso conjunto de lieder. Esta Dana Diablica que j integrou o Concerto de Ano Novo da Orquestra Filarmnica de Viena (com Seiji Ozawa, em 2002) uma pea exclusivamente orquestral. O carcter diablico que o ttulo evoca musicalmente representado, entre outros elementos, pelas figuraes rpidas, muito articuladas, nas cordas e madeiras e pelas intervenes dos metais, com acentuaes curtas e incisivas. A pea contm uma valsa, j perto do final.

    FRANZ LEHR

    komron (hungria), 30 de abril de 1870

    bad ischl (ustria), 24 de outubro de 1948

    Cano de Vilja, de A Viva Alegre

    Compositor austro-hngaro essencialmente associado ao gnero da opereta, Lehr teve em A Viva Alegre o seu maior sucesso. A obra que conta a histria de uma viva muito rica, Hanna Glawari foi estreada em 30 de Dezembro de 1905, no Theather an der Wien, em Viena, tendo continuado a ter, at aos nossos dias, imensas exibies (conta-se um total de mais de 5000 performances). Um dos nmeros mais conhecidos da obra precisamente esta Cano de Vilja, uma ria de carcter delicado e expressivo.

    KARL KOMZK

    praga, 8 de novembro de 1850

    baden (ustria), 23 de abril de 1905

    Badner Madln

    Nascido em Praga, Karl Komzk fez parte significativa da sua carreira em Viena. Compositor do exrcito, sobretudo conhecido pelas suas danas e marchas. A valsa Badner Madln uma das suas peas mais frequentemente tocadas, sendo uma composio bastante desenvolvida (tem quase dez minutos, tal como o Danbio Azul de Strauss). Contm seces contrastantes (umas mais vivas, outras mais pausadas), comeando com uma introduo apenas de percusso, que evoca o universo militar em que o compositor viveu e trabalhou.

    CHARLES GOUNOD

    paris, 18 de junho de 1818

    saint-cloud, 18 de outubro de 1893

    ria das Jias, de Fausto

    A pera Fausto, em cinco actos, tem um libreto inspirado na pea Fausto e Margarida de Michel Carr, por seu turno inspirada no Fausto de Goethe (ainda que tomando muitas liberdades relativamente obra do grande autor alemo). A obra foi estreada no Thtre Lyrique de Paris, em 19 de Maro de 1859. Esta ria das Jias, cantada por Margarida, situa-se no terceiro acto.

    daniel moreira

    robert stolz

    Du sollst der Kaiser meiner Seele sein

    Ich wei ein Land, das ohne Schranken,Ich wei ein Reich, worin sich rankenWohl tausend zrtliche GedankenUm meiner Liebe Rosenpfad.Das ist das Land, worin ich lebe,Das ist das Reich, das ich dir gebe,Auf dessen Thron ich dich nun hebeIst meines Herzens freier Staat.

    Du, Du, du sollst der Kaiser meiner Seele sein.Du, du, du sollst den Purpur tragen ganz allein.Du, du, du sollst das Szepter fhren,Du, du, nur du darfst drin regieren,Du, du ziehst dort als Sieger ein.

    Wenn du mich liebst, hast du zum LohneIn meinem Herzen Deine Krone,Und schaltest frei auf goldnem Throne,Den meine Liebe dir gebaut!Du bist der Kaiser, die ich whle,Und deine Wnsche sind Befehle,Gehorchen wird dir meine Seele,Die sich so ganz dir anvertraut.

    Du, Du, du sollst der Kaiser meiner Seele sein.Du, du, du sollst den Purpur tragen ganz allein.Du, du, du sollst das Szepter fhren,Du, du, nur du darfst drin regieren,Du, du ziehst dort als Sieger ein.

    Conheo uma terra sem fronteiras,Conheo um imprio, onde se entrelaamMilhares de pensamentos ternosSobre o meu amor, Rosenpfad.Esta a terra onde vivo,Este o imprio que te dou,Para cujo trono te ergoNa terra livre do meu corao. Tu, tu, tu deves ser o imperador da minha alma.Tu, tu, tu deves usar a cor prpura, s.Tu, tu, tu deves empunhar o ceptro,S tu podes l governar,Aspiras a ser um conquistador.

    Se me amas, tens como pagamentoNo meu corao a tua coroa,E podes fazer o que quiseres no trono dourado,Que o meu amor construiu para ti!s o imperador, que eu escolhi,E os teus desejos so ordens,Sers obedecido pela minha alma,Que confio totalmente a ti.

    Tu, tu, tu deves ser o imperador da minha alma.Tu, tu, tu deves usar a cor prpura, s.Tu, tu, tu deves empunhar o ceptro,S tu podes l governar,Aspiras a ser um conquistador.

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    johann strauss ii

    Klnge der Heimat

    Klnge der Heimat,ihr weckt mir das Sehnen,rufet die Thrnenins Auge mir!Wenn ich euch hre,ihr heimischen Lieder,zieht michs wieder,mein Ungarland, zu dir!

    O Heimat so wunderbar,wie strahlt dort die Sonne so klar!Wie grn deine Wlder,wie lachend die Felder,o Land, wo so glcklich ich war!

    Ja, dein geliebtes Bildmeine Seele so ganz erfllt,dein geliebtes Bild!Und bin ich auch von dir weit, ach weit,der bleibt in Ewigkeitdoch mein Sinn immerdarganz allein geweiht!

    O Heimat so wunderbar,wie strahlt dort die Sonne so klar!Wie grn deine Wlder,wie lachend die Felder,o Land, wo so glcklich ich war!

    Sons da minha ptria, despertais em mim a saudade,enchendo os meus olhos de lgrimas!Quando vos oio,canes da minha terra,regresso a ti, minha Hungria!

    ptria maravilhosa,quo radiante a o sol claro!Quo verdes so as tuas florestas, quo viosos os teus campos, terra, onde fui to feliz!

    Sim, a tua imagem amadaenche a minha alma por inteiro,a tua imagem amada!E embora esteja to longe de ti, to longe,eternamente consagrado a tiestar o meu esprito!

    ptria maravilhosa,quo radiante a o sol claro!Quo verdes so as tuas florestas, quo viosos os teus campos, terra, onde fui to feliz!

    Feuer, Lebenslust,schwellt chte Ungarbrust,heil! zum Tanze schnell,Csrds tnt so hell!Braunes Mgdeleinmusst meine Tnzrin sein;reich den Arm geschwind,dunkelugig Kind!

    Zum Fiedelklingen, ho ha, Tnt jauchzend Singen: ho, ha, ha.Mit dem Sporngeklirrt, Wenn dann die Maid verwirrtSenkt zur Erd den Blick, das verkndet Glck!

    Durstge Zecher,greift zum Becher,lasst ihn kreisenschnell von Hand zu Hand!Schlrft das Feuerim Tokayer,bringt ein Hochaus dem Vaterland! Ha!

    Feuer, Lebenslust,schwellt chte Ungarbrust,heil zum Tanze schnell,Csrds tnt so hell.

    O fogo, a alegria de viver,inflamam o peito hngaro,vamos! Depressa para a dana,as czardas soam to alegres!Donzelas morenasdanareis comigo;Toma o meu brao, menina de olhos escuros!

    Para as lminas do violino, ho ha, soam canes alegres: ho, ha, ha. Com o tinido das esporas, quando a donzela desorientada baixa os olhos para o cho, proclama-se a felicidade!

    Clientes sedentos,peguem nas canecas,passem-nas mais e mais depressade mo em mo!Sorvam o fogo do vinho Tokaji,faamos um brinde nossa nao! Ha!

    O fogo, a alegria de viver,inflamam o peito hngaro,vamos! Depressa para a dana! As czardas soam to alegres.

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    jacques offenbach

    Ah! quel dner

    Ah! quel dner je viens de faire! Et quel vin extraordinaire! Jen ai tant bu, mais tant tant tant, Que je crois bien que maintenant Je suis un peu grise. Mais chut! Faut pas quon le dise! Chut!

    Si ma parole est un peu vague. Si tout en marchant je zigzague, Et si mon oeil est grillard. Il ne faut sen tonner, car... Je suis un peu grise, mais chut! Faut pas quon le dise! Chut!

    franz lehr

    Cano de Vilja

    Es lebt eine Vilja, eis Waldmgdelein, ein Jger erschaut sie im Felsengestein! Dem Burschen, dem wurde so eigen zu Sinn, er schaute und schaut auf das Waldmgdlein hin. Und ein nie gekannter Schauer, fat den jungen Jgersmann; sehnsuchtsvoll ling er still zu seufzen an! Vilja, oh Vilja, du Waldmgdelein, fa mich und la michdein Trautliebster sein. Vilja, oh Vilja,

    Ah! Que jantar acabei eu de saborear! E que vinho extraordinrio! Bebi-o tanto, mas tanto, tanto, tanto, Que me parece que agora Estou um pouco tocada. Mas chiu! No se pode dizer! Chiu! Se a minha fala estiver um pouco vaga. Se, ao andar, for aos ziguezagues, E se o meu olhar estiver maroto. Tal no de admirar, porque... Estou um pouco tocada, mas chiu! No se pode dizer! Chiu!

    Ali vivia Vilja, uma menina da floresta, que um caador avistou numa escarpa rochosa! Um estranho sentimento invadiu o rapaz, que mirava e voltava a mirar a menina. E um estremecimento, nunca antes sentido, apoderou-se do jovem caador; que, nostlgico, comeou a suspirar! Vilja, Vilja, menina da floresta, toma-me nos braos e deixa-me ser o teu bem-amado. Vilja, Vilja,

    was tust du mir an?Bang fleht ein liebkranker Mann.

    [Coro]

    [Hanna]Vilja, oh Vilja,was tust du mir an?Bang fleht ein lietbkranker Mann.

    Das Waldmgdelein streckte die Hand nach ihm aus,und zog ihn hinein in ihr felsiges Haus;dem Burschen die Sinne vergangen fest sind,so liebt und so kt gar kein irdisches Kind.Als sie sich dann satt gekt,verschwand sie zu derselben Frist!Einmal noch hat der Arme sie gegrt:

    Vilja, oh Vilja,du Waldmgdelein,fa mich und la michdein Trautliebster sein.Vilja, oh Vilja,was tust du mir an?Bang fleht ein liebkranker Mann!

    [Coro]

    [Hanna]Vilja, oh Vilja,was tust du mir an?Bang fleht ein liebkranker Mann!

    [Coro]

    o que me ests a fazer? Receoso, implora um homem que padece de amor.

    Vilja, Vilja, o que me ests a fazer?Receoso, implora um homem que padece de amor. A menina da floresta estendeu-lhe a mo, e arrastou-o para a sua casa na rocha; o rapaz quase perdeu os sentidos, pois nenhuma criana terrena ama e beija assim. Saciada de beijos, desapareceu no mesmo instante!O coitado ainda a saudou uma vez: Vilja, Vilja, menina da floresta, toma-me nos braos e deixa-me ser o teu bem-amado.Vilja, Vilja,o que me ests a fazer?Receoso, implora um homem que padece de amor!

    Vilja, Vilja,o que me ests a fazer?Receoso, implora um homem que padece de amor!

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    charles gounod

    ria das Jias

    Ah! je ris de me voir si belle en ce miroir, Ah! je ris de me voir si belle en ce miroir, Est-ce toi, Marguerite, est-ce toi? Rponds-moi, rponds-moi, Rponds, rponds, rponds vite! Non! Non! ce nest plus toi! Non...non, ce nest plus ton visage; Cest la fille dun roi; cest la fille dun roi! Ce nest plus toi, ce nest plus toi, Cest la fille dun roi; Quon salut au passage! Ah sil tait ici! Sil me voyait ainsi! Comme une demoiselle Il me trouverait belle, Ah! Comme une demoiselle, il me trouverait belle, Comme une demoiselle, il me trouverait belle!

    Achevons la mtamorphoseIl me tarde encor dessayerLe bracelet et le collier!Dieu! Cest comme une mainQui sur mon bras se pose! Ah!

    Ah! Rio ao ver-me to bela a este espelho, Ah! Rio ao ver-me to bela a este espelho, s tu, Margarida, s mesmo tu? Responde-me, responde-me, Responde, responde, responde depressa! No! No! J no s tu! No... no, j no o teu rosto; a filha de um rei; a filha de um rei! Deixaste de ser tu, deixaste de ser tu, a filha de um rei; Que saudada sua passagem! Ah se ele estivesse aqui! Se ele me visse desta forma! Semelhante a uma donzela Achar-me-ia bela, Ah! Semelhante a uma donzela, achar-me-ia bela, Semelhante a uma donzela, achar-me-ia bela!

    Completemos a metamorfoseFalta-me ainda experimentarA pulseira e o colar!Meu Deus! como uma mo Que no meu brao se pousa! Ah!

    Ah! je ris de me voir si belle en ce miroir, Ah! je ris de me voir si belle en ce miroir, Est-ce toi, Marguerite, est-ce toi? Rponds-moi, rponds-moi, Rponds, rponds, rponds vite!

    Ah sil tait ici! Sil me voyait ainsi! Comme une demoiselle Il me trouverait belle, Ah! Comme une demoiselle, il me trouverait belle, Comme une demoiselle, il me trouverait belle! Marguerite, Ce nest plus toi! Ce nest plus ton visage; Non, Cest la fille dun roi Quon salut au passage!

    Ah! Rio ao ver-me to bela a este espelho, Ah! Rio ao ver-me to bela a este espelho, s tu, Margarida, s mesmo tu? Responde-me, responde-me, Responde, responde, responde depressa! Ah se ele estivesse aqui! Se ele me visse desta forma! Semelhante a uma donzela, Achar-me-ia bela, Ah! Semelhante a uma donzela, achar-me-ia bela, Semelhante a uma donzela, achar-me-ia bela! Margarida, J no s tu! J no o teu rosto;No, a filha de um rei Que saudada sua passagem!

    Tradues: Brbara Ferraz (alemo) e Pedro Miranda (francs)

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    Gun

    ter

    Glc

    klic

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    CHRISTOPHKNIG direco musical

    Christoph Knig Maestro Titular da Orquestra Nacional do Porto e Maestro Convidado Principal dos Soloistes Europens do Luxemburgo. A sua profunda musicalidade marcada por uma abordagem enrgica e sria, comprometendo-se com uma programao reflectida e estimulante. A segunda temporada no Porto tem como pontos altos a interpretao das primeiras trs sinfonias de Mahler e obras de grandes dimenses de Bruckner, Strauss e Ravel, voltando-se tambm de forma significativa para o repertrio contemporneo, incluindo obras de Henze, Saariaho e Pintscher.Knig um maestro requisitado como convidado por toda a Europa. Na temporada de 2009/2010 trabalha com orquestras de todo o continente, incluindo a Orquestra Mozarteum, Tonknstler Orkester, Real Filharmona de Galicia, Orquestra Sinfnica Escocesa da bbc, Orquestra Sinfnica e Coro rtve e Vilabertran Schubertiada. Trabalhou j com a Orquestra de Cmara de Lausanne, London Mozart Players, Orquestra de Cmara Escocesa e Filarmnica da bbc. Em Maio de 2008 dirigiu a Orquestra Sinfnica Escocesa da bbc numa bem sucedida tourne pela China.Christoph Knig foi o Maestro Titular da Orquestra Sinfnica de Malm entre 2003 e 2006. Neste perodo, foi tambm Maestro Convidado Principal da Orquestra Filarmnica de Gran Canaria. Em ambas as orquestras dirigiu uma gama alargada de repertrio, desde Haydn e Mozart a Ligeti, Henze e Turnage. Dirigiu tambm pera em concerto com a Orquestra

    Sinfnica de Malm, incluindo Madame Butterfly e Os Mestres Cantores de Nuremberga. A sua reputao como maestro de pera subiu rapidamente depois de assumir com grande sucesso, ltima hora, a direco da produo de Jonathan Miller de O Rapto do Serralho na pera de Zurique, em 2003. Tinha-se j estreado com A Flauta Mgica e dirigido peras como Il Turco in Italia com Cecilia Bartoli e Ruggero Raimondi. Outras produes incluram ainda O Rapto do Serralho no Teatro Real de Madrid, Don Giovanni na Staatsoper de Estugarda e A Flauta Mgica e Rigoletto na Deutsche Oper de Berlim.Na temporada passada foi editado um cd de msica de Henryk Melcer, com Jonathan Plowright e a Orquestra Sinfnica Escocesa da bbc, para a Hyperion, que mereceu crticas favorveis. A sua gravao do Primeiro Concerto para piano de Brahms com a mesma orquestra apareceu na capa da edio de Setembro de 2009 da bbc Music Magazine.Christoph Knig nasceu em Dresden, onde cantou em criana no clebre Dresdner Kreuzchor. Estudou direco, bem como piano e canto, na Dresdner Musikhochschule. Frequentou masterclasses de vrios maestros, entre os quais Sergiu Celibidache e Sir Colin Davis, por quem foi convidado a trabalhar como maestro assistente em vrios concertos e produes de pera com a Schsische Staatskapelle de Dresden. Iniciou a carreira profissional como Mestre de Capela em Wuppertal/Gelsenkirchen.

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    Tan

    Kad

    am

    ADRIANEQUEIROZ soprano

    A soprano brasileira Adriane Queiroz fez os estudos musicais no Conservatrio e na Universidade do Par, na Universidade do Missouri e no Conservatrio de Viena. Estreou-se nesta cidade como Antonia em Der Mann von La Mancha, na Volksoper de Viena, onde representou mais tarde Gianetta em LElisir dAmore e 1 Dama em Die Zauberflte. membro da pera Estatal de Berlim desde 2002/2003, e a cantou com grande sucesso os papis de Micaela em Carmen, Marzelline em Fidelio, Susanna em Le Nozze di Figaro, 5 Criada em Elektra, Giannetta em LElisir dAmore, Pamina em Die Zauberflte, Despina em Cos fan tutte, Zerlina em Don Giovanni, Amore/Giunone em Il ritorno dUlisse in patri, Elvira em Litaliana in Algeri, Liu em Turandot, bem como papis em Der Ferne Klang e na pera O Nariz de Chostakovitch, entre outros.Para alm dos numerosos compromissos em Berlim, Adriane Queiroz estreou-se no Festival de Salzburgo em Die gyptische Helena (sob a direco de Fabio Luisi). Est disponvel uma gravao de uma actuao em concerto com Tiefland de DAlbert (sob a direco de Bertrand de Billy, com Johan Botha e Falk Struckmann) no Musikverein de Viena, onde obteve grande sucesso como Nuri. Apresentou-se como Micaela (Carmen) em Par/Braslia, 5 Criada (Elektra) e Susanna (Le Nozze di Figaro), sob direco de Simone Young na pera Estatal de Hamburgo, e interpretou Peer Gynt em concerto com direco de Kristjan Jrvi no Musikverein de Viena. Cantou ainda Zerlina numa nova produo de Don Giovanni (encenador: Keith Warner; direco musical: Bertrand de Billy) no Theater an der Wien, Liu (Turandot) com o Teatro Nacional de Weimar e Asteria (Tamerlano) na pera Estatal da Baviera em Munique, bem como no Teatro Par,

    onde se estreou como Mimi em La Bohme.Adriane Queiroz apresenta-se igualmente com grande sucesso em concerto e recital. Foi convidada do Festwochen de Viena, do Kammermusikfestival Stift Rein, dos teatros da Paz, Belm e So Paulo no Brasil, do Schnberg Center em Viena e de todas as grandes salas de concertos de Viena. Cantou com a Orquestra Sinfnica da Rdio de Viena e com a Orquestra Filarmnica de Hamburgo. Com a Staatskapelle de Berlim, sob a direco de Pierre Boulez, Adriane Queiroz interpretou a Sinfonia n 8 de Mahler na Philharmonie e na Konzerthaus de Berlim. Recentemente cantou com grande sucesso numa Noite de Gala na Konzerthaus de Dortmund como solista e em dueto com Aris Argiris. Em Abril de 2009, voltou a apresentar a 8 de Mahler, desta vez no Musikverein de Viena sob a direco de Pierre Boulez.Na temporada de 2009/10, Adriane Queiroz apresenta-se na pera Estatal de Berlim como Despina, Musetta, Pamina e Micaela. Regressa ao Teatro Nacional de Weimar com os papis de Donna Anna (Don Giovanni) e Liu (Turandot).

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    ORQUESTRANACIONAlDOPORTO

    A Orquestra Nacional do Porto (ONP) foi criada em 1997 e realizou o seu concerto de estreia como formao sinfnica no dia 1 de Outubro de 2000. Desde ento engloba um nmero permanente de 94 instrumentistas, o que lhe permite executar todo o repertrio sinfnico desde o Classicismo ao Sculo XXI. A sua origem remonta a 1947, ano em que foi constituda a Orquestra Sinfnica do Conservatrio de Msica do Porto, mais tarde integrada na Emissora Nacional e, subsequentemente, na

    Radiodifuso Portuguesa. Em 1989, no mbito da Rgie Cooperativa Sinfonia, surgiu a Orquestra do Porto com um grupo de 52 instrumentistas permanentes que viria a dar lugar Orquestra Clssica do Porto. A partir de 1997, a ONP teve a sua sede no Mosteiro de So Bento da Vitria. Passou a residir na Casa da Msica desde a sua inaugurao, em Abril de 2005, e parte integrante da Fundao Casa da Msica desde Julho de 2006.Em 2009 o pas tema da programao da Casa da Msica foi o Brasil. Assim, a ONP convidou os

    maestros brasileiros Alex Klein, Lavard Skou-Larsen e Roberto Tibiri e o violoncelista Antnio Meneses em programas onde os grandes compositores do Brasil estiveram em destaque. Assinalou-se ainda a estreia dos maestros Dmitri Liss, Ralph Lange, Andrew Grams, Gerard Schwarz, Klaus Weise, Danail Rachev, Vasily Petrenko e Jean-Pierre Wallez, e a participao dos solistas Hkan Hardenberger, Andreas Haefliger, Boris Berezovski, Gerardo Ribeiro, Marc-Andr Hamelin e Sequeira Costa. A msica de Haydn foi uma presena forte ao longo do ano, assinalando o bicentenrio da sua morte com a apresentao de dez sinfonias, enquanto o ciclo Fora de Srie levou a onp para universos menos convencionais, como o fado e o hip-hop. No mbito da msica contempornea as atenes voltaram-se para a estreia nacional de Gruppen de Stockhausen, bem como para a estreia de obras do Compositor em Residncia, Jonathan Harvey, e do Jovem Compositor em Residncia, Daniel Moreira. Em 2009 a Orquestra Nacional do Porto fez digresses ao Algarve e aos Aores.A temporada de 2010 tem como pas tema a ustria, pretexto para a apresentao da Integral das Sinfonias de Mahler. A direco musical deste projecto ambicioso, que se prolonga por 2011, est a cargo de maestros que tm construdo uma forte ligao com a onp, como Christoph Knig, Emilio Pomrico e Takuo Yuasa. Algumas figuras destacadas do panorama musical austraco marcam tambm presena ao longo do ano: o maestro Christian Arming, o percussionista Martin Grubinger e o pianista Till Fellner. Destacam-se ainda as estreias dos maestros Michal Dworzinsky, Gints Glinka, Andrew Bisantz, Pablo Heras-Casado, Gilbert Varga, James Judd, Michail Jurowski, Philip

    Pickett e Magnus Lindberg, e dos solistas Adriane Queiroz, Alicia Naf, Boris Giltburg, Jean-Efflan Bavouzet, Lisa Milne, Birgit Remmert, Midori, Martin Grubinger, Dnes Varjn, Anke Vondung, Carlo Torlontano, Michaela Kaune, David Wilson--Johnson e Maggie Cole. A direco da orquestra tambm confiada aos jovens maestros Fawzi Haimor e Rui Pinheiro, revelaes da primeira edio da Masterclass de Direco com Jorma Panula. O empenho da onp na interpretao da msica contempornea renovado com as estreias de encomendas a Magnus Lindberg, Antnio Chagas Rosa e Daniel Martinho Jovem Compositor em Residncia 2010 e muito especialmente com a abordagem obra de Kaija Saariaho, Compositora em Residncia 2010. Neste mbito assinala-se o regresso do violoncelista Anssi Karttunen e as estreias da soprano Piia Komsi e do clarinetista Kari Kriikku, interpretando este o novo Concerto para clarinete e orquestra da compositora finlandesa.Os concertos Fora de Srie levam a orquestra at universos to diversos como o jazz e o cinema de animao, contando com solistas menos provveis como Jason Moran, Chris Cheek e Bernardo Sassetti. O compromisso da onp com a rea educativa desdobra-se em mltiplas actividades, com destaque para o projecto onp vai escola, que pelo terceiro ano consecutivo leva a orquestra a vrias escolas da regio.Christoph Knig o maestro titular da Orquestra Nacional do Porto.

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    Violino I

    Zofia Wycicka

    Vadim Feldblioum

    Tnde Hadady

    Jos Despujols

    Maria Kagan

    Evandra Gonalves

    Arlindo Silva

    Emlia Vanguelova

    Roumiana Badeva

    Alan Guimares

    Diogo Coelho*

    Helosa Ribeiro*

    Violino II

    Jossif Grinman

    Nancy Frederick

    Lilit Davtyan

    Paul Almond

    Pedro Rocha

    Francisco P. de Sousa

    Germano Santos

    Vtor Teixeira

    Jos Sentieiro

    Mariana Costa*

    Viola

    Joana Pereira

    Theo Ellegiers

    Lus Norberto Silva

    Biliana Chamlieva

    Emlia Alves

    Francisco Moreira

    Rute Azevedo

    Sara Barros*

    Violoncelo

    Vicente Chuaqui

    Feodor Kolpachnikov

    Gisela Neves

    Bruno Cardoso

    Paula Almeida

    Michal Kiska

    Contrabaixo

    Slawomir Marzec

    Florian Pertzborn

    Dmitry Smyshlyaev

    Tiago Pinto Ribeiro

    Joo Fernandes*

    Flauta

    Paulo Barros

    Ana Maria Ribeiro

    Angelina Rodrigues

    Alexander Auer

    Obo

    Aldo Salvetti

    Tams Bartk

    Eldevina Materula

    Jlio Csar Conceio*

    Clarinete

    Lus Silva

    Carlos Alves

    Antnio Rosa

    Joo Moreira*

    Fagote

    Gavin Hill

    Robert Glassburner

    Vasily Suprunov

    Pedro Silva

    Trompa

    Abel Pereira

    Hugo Carneiro

    Bohdan Sebestik

    Jos Bernardo Silva

    Eddy Tauber

    Trompete

    Cameron Todd

    Ivan Crespo

    Lus Granjo

    Rui Brito

    Trombone

    Severo Martinez

    Joo Martinho*

    Nuno Martins

    Tuba

    Srgio Carolino

    Tmpanos

    Bruno Costa

    Percusso

    Paulo Oliveira

    Nuno Simes*

    Fbio Dias*

    Harpa

    Ilaria Vivan

    *instrumentistas convidados

    ORQUESTRANACIONAlDOPORTO

    ASSINFONIASDEMAHlEREM2010ORQUESTRANACIONAlDOPORTO

    JAN 16 SB Sinfonian1, Tit

    MAR 06 SB Sinfonian2, Ressurreio

    MAR 19 SEX Sinfonian9

    ABR 30 SEX Sinfonian6, Trgica

    MAI 29 SBSinfonian3

    OUT 01 SEX Sinfonian10

    MAHlERINTEGRAlDASSINFONIAS2010-2011

    ORqUESTRA NAcIONAL dO PORTO 10 ANOS

    O projecto ambicioso: em 2010, a OrquestraNacionaldoPorto celebra 10anosdeformaosinfnica e mostra todo o seu potencial ao interpretar as 10SinfoniasdeGustavMahler, um projecto indito por parte de uma orquestra portuguesa e que se estende por 2011.

    A apresentao desta Integral, atravs da qual Mahler traou o seu retrato de vida, muitas vezes de forma premonitria, acontece no ano em que a ustria o pas tema da programao da casa da Msica e em que se assinala igualmente o 150 aniversrio do nascimento do compositor austraco.

    da Sinfonia n 1, Tit, obra de um denso lirismo e uma orquestrao prodigiosa Sinfonia n 10, que Mahler deixou inacabada e que ser interpretada na verso terminada por deryck cooke, passando por todas as outras que subiro ao palco da Sala Suggia at 2011, no faltaro momentos altos num ano especial na carreira da Orquestra Nacional do Porto.

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    ANOUSTRIANORESTAURANTECASADAMSICA

    Em Ano ustria, o chefe convidado do Restaurante casa da Msica Florian Ortner, um conceituado chefe de cozinha austraca com experincia internacional na Sua, Espanha e frica do Sul, onde trabalhou em restaurantes com duas estrelas Michelin.

    Venha experimentar as especialidades da cozinha vienense, especialmente preparadas por Florian Ortner durante as primeiras duas semanas de Janeiro.

    E no fique por a Ao longo do ano a cozinha vienense estar sempre presente nos nossos menus.CONTACTOS

    Restaurante casa da Msica

    Av. Boavista 604-610 | 7 piso

    4149-071 Porto, Portugal

    www.casadamusica.com

    RESERVAS

    T +351 220 107 160

    [email protected]

    EVENTOS

    T + 351 220 120 218

    F + 351 220 120 298

    [email protected]

    HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    SEG A qUA

    12:30/15:00 19:30/23:00

    qUI A SB

    12:30 /15:00 19:30 /00:00

    Encerra ao domingo

    ( Em dias de concerto o barra.

    bar encerra 1 hora

    aps o fim do mesmo)

    JAN|10DOM|12:00SALASUGGIA

    ONPAOdOMINGO|USTRIA2010

    SINFONIA NAS MARGENS dO RENOORQUESTRANACIONAlDOPORTO

    JoanaCarneiro direco musical

    concerto comentado por JorgeRodrigues

    RobertSchumann Sinfonia n 3, Renana (verso de Gustav Mahler)

    JAN|17DOM | 12:00 SALA SUGGIA entrada livre

    dOMINGO AO MEIO dIA

    VAScO SOEIRO rgoJohannSebastianBach Tocata, Adagio e Fuga em d maior

    Charles-MarieWidor Sinfonia n 6

    JAN|19TER| 19:30SALA SUGGIA

    USTRIA 2010

    A VIAGEM dE INVERNO REMIXENSEMBlE

    PeterRundel direco musical

    ChristophPregardien tenor

    HansZender Schuberts Winterreise

    JAN|23SB|22:00 Vrios Espaos

    USTRIA 2010

    cLUBBING optimusMAKOSSA&MEGABlAST|lINDSTROMlive|SPANKROCK|DJTEENWOlF

    Nosferatu_WOlFGANGMITTERER|GUSTAV|lVAROCOSTA|GARYWAR

    NINJASONIK|OCTAPUSH|DJNORBERTOFERNANDES|PFADFINDEREI

    EMBREVENACASADAMSICA

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    16 JAN | 18:00ORION & TITORqUESTRA NAcIONAL dO PORTO 09 MAIO | 18:00 SERENATAS NOcTURNASORqUESTRA BARROcA cASA dA MSIcA

    www.casadamusica.tvTransmisses em directo e ao vivo Ano ustria 2010

    Ositecasadamusica.tvumaplataformadecontedosmultimdia,deacessolivreegratuitoquepermite:

    Visualizar concertos ao vivo na casa da Msica.durante a transmisso so tambm disponibilizadas informaes sobre o programa do concerto, as obras, biografias dos msicos e maestros; consultar o arquivo vdeo, de imagens e udio dos concertos e actividades educativas; consultar vdeos dos prximos concertos da temporada 2010.

    APOIO

  • APOIO INSTITUcIONAL MEcENAS PRINcIPAL cASA dA MSIcAMEcENAS cASA dA MSIcA