Aula 8 - HIV
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Identificao ANTES da gestaoOu durante a gestao o mais precoce possvel
Profilaxia da transmisso vertical do HIV
O teste anti-HIV dever ser oferecido a todas as gestantes, to logo se inicie o pr-natal ereeptido no incio do 3o trimestre (janela imunolgica). Mesmo diante de testes negativos,fazemos novamente e repetimos esse teste no incio do 3o trimestre.
Se este no tiver sido feito, no momento do parto fazemos um teste rpido.
Documenta em pronturio em caso mulheres se recusem em fazer o teste.
Possibilita os melhores resultados para profilaxia
Via transplacentriaPartoAleitamento materno
Como a criana pode se contaminar
A carga viral da me. Em cima disso que vamos trabalharQuais dados so importantes referentes gestao, com relao transmisso vertical do HIV
Gestante assintomtica e CD4 > 350 = 350 TARV com 14 semGestao sintomtica ou CD4 < ou 350 = 350 TARV imediata
TARV na gestao
Cesrea eletiva
AZT no parto (EV)
AZT para o recm-nascido nas primeiras 6 semanas de vida
No amamentao (uma das poucas excees para amamentar!!)
Como reduzir a transmisso vertical do HIV:
Durante a gestao: o uso de terapia anti-retroviral a medida mais importante.
Se mulher j sabidamente HIV + e j faa tratamento com ARV, continua com o tratamento.Orientao: procurar mdico para que haja readequao dos anti-retrovirais.
Tipo de parto:H estudos que mostram que quando a gestante tem carga viral muito baixa ou indetectvel(abaixo de 1000 cpias/mL) recomendao por operao cesariana eletiva. Mais de 34semanas. Tem que ter um parto sem riscos, sem parto prolongado.
Risco sem as medidas - 25%
Agora com o uso de protocolo - 0 a 2%
Com uso de AZT - caiu bastante, hoje tem-se uma terapia muito melhor e tambm a
cesrea eletiva.
Parcela importante ainda no faz pr-natal, e isso contribui de forma significativa para atransmisso vertical.
Hoje no se faz mais monoterapia (exceto para o beb), pois o vrus tem grande taxa demutao e pode haver resistncia. Como o alvo diminuir a carga viral - , isso no serconseguido com a monoterapia.
Efaveren - inibidor da transcriptase reversa no deve ser utilizado na gestao - poispode ter alterao no SNC. No recomendado, apesar de no parecer ter ao emhumanos.
Cuidados com o RNLavar imediatamente com gua e sabo1-
Aspirar delicadamente vias areas - fazer com grande cuidado para evitartraumatismo
2-
Nas primeiras 2 horas de vida, comea-se o AZT.3- profiltico e no teraputicos.
2mg/kg-6h/6h.
Exposio perinatal ao HIV
Mais de mil cpias ou desconhecida - parto vaginal
Aula 8 - HIVquarta-feira, 18 de abril de 201215:10
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1mL de xarope tem 10mg
Manter por 6 semanas, porm esse uso profiltico.
Hemograma incial repetindo-se em 6 a 12 semanas.4-O azt pode causar uma anemia, devido sua mielotoxicicidade. A maioria em, maspode reverter sem necessidade de tratamento especfico.Criana com a sua me em alojamento conjunto. O cuidado com relao aoaleitamento materno, pois uma situao em que pode causar desconforto.
5-
Quando sai da maternidade, j sai com agendamento com o pediatra, quando
termina o AZT (2 meses).
6-
Iniciar esquema de vacinao7-
BCG bastante discutida, mas a recomendao fazer (mesmo sendo devrus atenuada). Risco do adulto ter tuberculose grande e assim transmitirpara a criana. Risco de tuberculose maior que o risco da vacina.
Hepatite B no tem porque no fazer (recombinante)
BCG e Hepatite B
Sabin, varicela, trplice viral,
No primeiro ano de no h grandes mudanas no seu calendrio vacinal.Somente a plio - recebe a salk em vez da sabin.
Posteriormente, mesmo sabendo que no est infectado,no poder fazer sabin,pois a me imunodeprimida.
Depois disso, vacinas que no esto no calendrio, as crianas imunodeprimidasvo receber varicela, influenza.. Etc pois so imunodeprimido
Atualmente, a partir de agosto/2012 vai ter salk para as primeiras 2 doses, pois orisco de paralisia pelo vrus maior do que pelo selvagem.
Profilaxia para P. jiroveci (aps acabar o uso de AZT).Como a infeco oportunista mais grave e no guarda necessariamnete relaocom CD4 nessa idade, acaba fazendo para todos. Sulfametaxona e trimetropin
Garantir frmula lctea adequadaTotalmente contra-indicada aleitamento cruzado
No amamentar
Vrus de hepatite B e CVrus herpes simplexCMV...
Associao d HIV
100% dos recm nascidos tero anicorpos anti-hiv at no mximo 18 meses devida. Ou seja, no serve para diagnstico de HIV.
Hoje se faz carga viral
Infectada - 2 amostras + em momentos difernetes, por quantificao do RNA viral
plasmtico ou deteco do DNA pr-viral (PCR)
Hoje abaixo de 50 cpias
Duas cargas virais, abaixo desse limites, provavelmente essa criana no contaminada. Depois s faz um elisa aps os 15 meses, domcuemntando aperda sorolgica (lembar que pode estar perdendo aps 18 meses, oqualtem o mesmo).
No infectada - 2 amostras abaixo do limite de deteco da CV ou PCR, entr e1 e 6meses de idade, uma delas aps os 4o ms.
Progressores rpidos - 20%
Progressores intermedirios - 60% (4 / 5 anos manifestam)Progressores lentos 20% - demoram muitos anos
Manifestaes clnicas (caractersticas do vrus e individuais)
Categoria N - assintomtica
Adenopatia (> 0,5 cm + de 2 stios; bilateral = 1 stio)Categoria A - duas ou mais:
6 meses teste de elisa reagente
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HepatomegaliaEsplenomegaliaAuemnto cronico de partidasIvas recorrente ou persistente, sinusite ou otite mdiaDermatite persistente
Criana por infeco de repetio, difenrete do adulto no comea cominfeces oportunsitcas!
1 ou maisAnemia, neutroenia, ou plaquetopenia por
SLIDES
Categoria B - sinais e sintomas moderados
BgravesPerda de peso, desnutrioPneumocustoseTuberculose extra pulmonarCriptospordiase
CATERGORIA C
Classificao por imunologia
O ideal o percentual, e no o nmero
Ausente > 25Moderada 15 a 24%Severa < 15%
Toda criana com diagnstico de transmssao vertical no primeiro ano TRATEMNTO
INDEPENDENTE DE CD4, INDEPENDENTE DE CARGA VIRAL, INDEPENDENTE DE
MANIFESTAES CLNICAS....
Como dizer?
Dois testes + - Rna viral
Ou dna-pcr
Uma vez que inicie o tratamento, ser para sempre.
Consenso de pediatria no Brasil
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Procurar por gestantes tambm.
2 inibidores da transcriptase reversa mais 1 no nucleosdeo
Acima de 3 anos pode ser efavienz
Hoje possvel consumir a droga 2x ao dia 1x ao dia.
Esquema preferencial
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Quando for necessria a realizao de aspirao de VA do RN, deve-se fazer de forma delicada,evitando traumatismos (nvel B de evidncia)
Iniciar a primeira dose de AZT soluo oral preferencialmente ainda na sala de parto, logo aps oscuidados imediatos ou nas primeiras 2 horas aps o nascimento (nvel C de evidncia)
Em virtude de haver possibilidade de ocorrncia de anemia no recm0nascido no uso de AZT,recomenda-se um hemograma completo, possibilitando o monitoramento aps 6 e 16 semanas(nvel B de evidncia)
Em situaes especiais e alguns casos, pode-se usar leite humano pasteurizado, provenientede Banco de Leite credenciado pelo MS (por exemplo, recm-nascido pr termo ou de baixopeso)
Recomenda-se a NO-amamentao e substituio do leite materno por frmula apsaconselhamento (nvel A de evidncia). Criana tem direito legal frmula at os 6 meses, pelomenos.
Terminantemente contraindicados o aleitamento cruzado e o uso de leite humano compasteurizao domiciliar (nvel A)
Preencher ficha de notificao de "criana exposta ao HIV" e envi-las ao ncleo de vigilnciaepidemiolgica da maternidade/municpio.
Cuidados imediatos no recm-nascido (de mes infectadas pelo HIV)
Quimioprofilaxia com Zidovudina (AZT)a. Recm-nascidos de mulheres infectadas devem receber soluo oral de AZT, mesmo que suasmes no tenham recebido terapia durante a gestao e/ou partoAdministrar preferencialmente aps o nascimento, imediatamente. Depois de 48h, no h estudosque comprovem benefcio da quimioprofilaxia
Essa quimioprofilaxia ser feita at os 42 dias de vida
Profilaxia primria para a pneumonia por Pneumocystis jirovecib.
a infeco oportunista mais frequente, sendo que a faixa de maior risco a do primeiro ano devida.
Pode-se manifestar de forma aguda, causando Insuficincia Respiratria Aguda com alta letalidade,justificando a indicao de profilaxia primria
Todas as crianas expostas recem profilaxia com Sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) a partirde 6 semanas de idade, at completar 1 ano; exceto se a hiptese de infeco pelo HIV puder serafastada durante o perodo. Posteriormente ao primeiro aniversrio, somente ser continuada essa profilaxia para as
crianas infectadas, quando a indicao ser guiada pela contagem de CD4.
SMX-TMP: 750mg de SMX/m/dia em 2 doses, 3x semana em dias consecutivos ou s segundas,
quartas e sextas.
Quimioprofilaxia antirretroviral no recm-nascido
Mensalmente nos primeiros 6 meses
Bimensalmente, a partir do 2o semestre
A criana deve ser acompanhada
Avaliao sistemtica, com registro do peso, comprimento e permetros, especialmente o ceflico
As crianas de mes infectadas pelo HIV tambm podem ter maior risco de exposio a outrosagentes infecciosos, durante o perodo intrauterino e perinatal;
Treponema pallidumVrus da Hepatites B e CVrus HTLV 1 /2Vrus do Herpes Simples
Entre esses, destacam-se:
Rotina de Acompanhamento clnico e Laboratorial da criana exposta ao HIV
Kahio KuntzMED UFSC 10.1
Recomendaes 2009 Ministrioquarta-feira, 6 de junho de 201220:28
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CitomegalovrusToxoplasma gondiiMycobacterium tuberculosisOutros (regionais)
Reconhecimento precoce, utilizando histria, EF e epidemiologia que envolve o ncleo familiar,especialmente a me biolgica
Todos ao nascer - Hemograma, provas de funo heptica, glicemia, sorologia HIV, TORCH(Toxo, rubola, Citomegalovrus e Herpes Simples), Sfilis, HBV e HCV, CD4/CD8, HTLV1/2
Hemograma em todas as consultasProva de funo heptica - AST, ALT, GGT, FA - Ao nascer, 1-2 meses e aos 12-18 mesesGlicemia - Ao nascer, 1-2meses, 4 meses, 12-18mesesSorologia HIV - Ao nascer, 1-2meses, 12-18meses (se for positivo ou indeterminado, faz denovo aos 3 meses)
Cargas virais - 1-2meses, 4 mesesCD4/CD8 - 1-2meses, 4 mesesTORCH - Ao nascerSfilis - Ao nascer
HBV e HCV - Ao nascer, acompanhamento especial para coinfeco com HBV, HCV, HTLV,Sfilis, Toxo
Roteiro para acompanhamento laboratorial de crianas expostas verticalmente ao HIV
Hemograma completo - o efeito adverso hematolgico mais comum a anemia relacionada ao uso
de AZT
Prova de funo heptica e Glicemia - potenciais alteraes metablicas
A sfilis congnita acontece pela disseminao hematognica do Treponema pallidum dagestante infectada para o concepto por via transplacetria
A infeco pode ser sintomtica ou no, ocorrendo essa ltima situao em 50% dos casos,
com surgimento dos primeiros sintomas nos primeiros 3 meses
O tratamento adequado da sfilis congnita com alteraes liquricas realizado compenicilina cristalina IV durante 10 dias
Os casos sem envolvimento do SNC podem ser tratados com penicilina procana ou cristalina
Acompanhamento da criana com exposio ao HIV e Sfilis
Cerca de 70 a 90% das crianas infectadas so assintomticas ao nascimento, podendoapresentar sequelas graves mais tardiamente (aps meses ou anos), tais ocmo retinite,comprometimento visual, intelectual e neurolgico
A sorologia o mtodo mais utilizado para o diagnstico; a persistncia ou aumento de ttulosde IgG antes dos 12 meses, comparados com os ttulos maternos e/ou presena de IgM e IgAespecficos indicam infeco
O tratamento adequado realizado com pirimetamina combinada com sulfadiazina esuplementado com cido folnico. A durao deve ser de 1 ano.
Acompanhamento da criana exposta ao HIV e toxoplasmose
Transmisso do HLTV-1 ocorre principalmente pelo leite materno; cerca de 10% das crianasque tem leite artificial, porem, podem apresentar
Preocupa devido ao risco de desenvolver linfoma no-Hodgkin, leucemia/linfoma de clulas Tdo adulto, dermatite e paraparesia esptica tropical
Acompanhamento da criana exposta ao HIV e ao HLTV-1
Exposio da criana a sangue e secrees genitais da me durante o parto e trabalho de parto(90 a 95% dos casos)
Me HBsAg positiva - sem imunoprofilaxia => transmisso em 10 a 25% dos casosMe HBsAg positiva e HBeAg => transmisso em 90% dos casos
Acompanhamento da criana exposta ao HIV e a Hepatite B
Esquema indicado para avaliao de marcadores sorolgicos
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Nas situaes de exposio perinatal ao HBV, os recm nascidos de me portadora de HIVdevero receber imunoglobulina hiperimune (HBIG) at 12 horas aps o parto, na dose de0,5mL IM e iniciar a imunizao contra Hepatite B (4 doses; ao nascer, 1 ms, 6, 12 meses)
Programar realizao de sorologia - 3, 6 e 12 meses de idade; pedir HBsAg, AntiHBc total e antiHBs
O principal marcador de infeco a positividade de HBsAg; nesses casos, solicita-se PCRquantitativo para vrus da Hepatite B
Risco elevado em torno de 15%O acompanhamento sorolgico e virolgico indicado para todas essas condies
Acompanhamento da criana exposta ao vrus da Hepatite C (HCV)
Crianas com idade menor ou igual a 18 meses (1 ano e meio)Crianas com idade maior que 18 meses (1 ano e meio)
Duas situaes podem ser delimitadas:
Ser considerada infectada a criana que tiver resultado detectvel em duas amostras obtidasem momentos diferentes, testadas por
QUANTIFICAO DO RNA VIRAL PLASMTICO (CARGA VIRAL)Ou
Deteco do DNA pr-viral e carga viral entre 1 e 6 meses, sendo um destes aps 4o ms devida
Ser considerada no infectada a criana que no se encaixar nas condies acima, mas quetambm tenha deteco de anticorpos anti-HIV no reagente aps os 12 meses.
Crianas com idade menor ou igual a 18 meses
Os testes rpidos tambm podem ser realizados; nessa situao, so utilizados 2 testescom metodologias diferentes, se houver positividade nos dois testes, ser "amostrapositiva para o HIV", se houver resultado discordante nos dois primeiros, dever ser feitoum outro teste rpido. Se esse for positivo, a amostra ser considerada "positiva paraHIV"
A positividade de dois testes rpidos, usados conforme o fluxograma, fornece odiagnstico, no sendo necessrio fazer outros exames para confirmar.
Ser considerada infectada a criana que tiver a deteco por meio da realizao de um testede traigem para anti-HIV-1 e anti-HIV-2 e pelo menos um este confirmatrio. Se o resultado forpositivo, uma nova amostra dever ser colhida para confirmar a positividade da primeiraamostra.
No infectadas; sero consideradas no infectadas as crianas que no se encaixam na
Crianas com idade superior a 18 meses
Diagnstico da Infeco pelo HIV
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definio acima.
Caso a criana tenha sido amamentada, o algoritmo deve ser iniciado 2 meses aps suspendero leite materno, visando minimizar os falsos-negativos;
Se a primeira amostra for colhida em idade superior a 4 meses, a segunda coleta deve ser feita1 ms depois.
Revelao do diagnstico e confidencialidade: a revelao do diagnstico um aspecto fundamentalda assistncia criana e ao adolescente, com infeco pelo HIV, devendo ser tratada como umprocesso gradual, progressivo e contnuo; constri-se o vnculo, inicia-se a discusso sobre como
relatar o resultado e quando isso deve ser feito; alm disso, devem ser revisadas com a famliainformaes sobre o vrus, sistema imune, importncia dos exames de carga viral e CD4/CD8 efuncionamento dos medicamentos e efeitos colaterais
Critrio CDC adaptadoEvidncia laboratorial da infeco pelo HIV em crianas para fins de vigilncia epidemiolgica*a.
+Evidncia de imunodeficincia; diagnstico de, pelo menos, duas doenas indicativas de AIDSde carter leve e/ou 1 de carter moderado ou grave e/ou Contagem de T CD4+ menor que oesperado para a idade atual
b.
* critrios para fins epidemiolgicosMenos de 18 meses presena de RNA/DNA viral detectvel acima de 10 mil cpias em duasamostras, obtidas em momentos diferentes
18 meses ou mais, expostas ao HIV por transmisso vertical quando uma maostra de sorofor reativa em um teste de triagem ou um confirmatrio para a pesquisa de anticorpos anti-
Notificao da criana exposta ao HIV e da Criana com AIDS
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HIV ou dois testes rpidos
A progresso da doena na infeco pelo HIV mais rpida na criana que nos adultos, e osparmetros laboratoriais (CD4 e carga viral) so menos sensveis para predizer o risco deprogresso, especialmente em menores de 12 meses de idade.
Diante do nvel elevado de progresso da doena e da evidncia de eficcia do tratamentoprecoce, recomenda-se iniciar o tratamento em todos os menores de 12 meses,independentemente de sintomatologia clnica, classificao imunolgica ou carga viral
Em maiores de 12 meses de idade, recomenda-se o tratamento para aqueles que se
inserirem na categoria clnica B ou C*.
Considerar tratamento se contagem viral maior que 100 mil cpias por mm
Crianas nas categorias N ou A devem iniciar o tratamento quando o percentual de CD4 ou a
sua contagem absoluta atingir valores definidos para cada faixa etria.
Quando iniciar?
* Categoria N: assintomtica; ou com apenas 1 sinais/sintomas da categoria A
Linfadenopatia (maior que 0,5cm em mais de 2 cadeias diferentes);
Hepatomegalia;
Esplenomegalia;
ParotiditeInfeces persistentes ou recorrentes de VAS (otite mdia ou sinusite)
Categoria A - sinais e/ou sintomas leves - 2 ou mais das condies abaixo
Anemia (Hb menor que 8), neutropenia (menos de mil/mm) ou trombocitopenia (100 mil/mm) pormais de 30 dias+
Meningite bacteriana, pneumonia ou sepse+
TB pulmonarCandidase oral por mais de 2 meses
MiocardiopatiaInfeco por CMV antes de 1 ms de vida
Diarreia recorrente ou crnicaHepatite
Estomatite pelo HSV recorrente (mais de 2 ep por ano)Pneumonia ou esofagite por HSV antes de 1 ms de vida
Herpes zoster, com 2 episdios ou mais de 1 dermtomo
Pneumonia intersticial linfoctica (LIP)+
Febre persistente (> 1 ms) +
Toxoplasmose antes de 1 ms
Varicela disseminada ou complicada
Categoria B - sinais e/ou sintomas moderados
Infeces bacterianas graves, mltiplas ou recorrentes (confirmadas por cultura, 2 episdios em menosde 1 ano): sepse, pneumonia, meningite, infeces osteoarticulares, abscessos de rgos internos
Cadidase esofgica ou pulmonar
Coccidioidomicose disseminada
Criptococose Extra-pulmonarCriptosporidase ou isosporase com diarreia (> 1 ms)
CMV em locais alm do fgado, bao ou linfonodos, a partir do 1 ms de vida
Dficit do DNPMEvidncia de dficit do crescimetno cerebral ou microcefalia adquirida identificada por medidasde permetro ceflico ou atrofia cortical mantida em TC/RM
Dficit motor simtrico com 2 ou mais dos seguintes achados: paresias, reflexos patolgicos,ataxia e outros
Encefalopatia pelo HIV (achados que persistem por mais de 2 meses), devido a:
Infeco por HSV, lceras mucocutneas com durao > 1 ms ou pneumonite ou esofagite (crianascom mais de 1 ms de vida)
Histoplasmose disseminada
TB disseminada ou extrapulmonar
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci
Salmonelose disseminada recorrente
Toxoplasmose cerebral com incio aps 1o ms de vida
Sndrome da caquexia, manifestada por
Categoria C - sinais e/ou sintomas graves
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Perda de peso > 10% peso anteriorQueda de 2 ou mais Percentis nas tabelas de peso para a idade ouPeso abaixo do P5 em duas medidas sucessivasDiarreia crnica (durao maior que 30 dias)Febre por 30 dias ou mais, documentada
Leucoencefalopatia multifocal progressivaSarcoma de KaposiLinfoma primrio do crebro ou outros linfomas
A progresso da doena na infeco pelo HIV mais rpida na criana que nos adultos, eos parmetros laboratoriais (CD4 e carga viral) so menos sensveis para predizer o riscode progresso, especialmente em menores de 12 meses de idade.
Diante do nvel elevado de progresso da doena e da evid6encia de eficcia dotratamento precoce, recomenda-se iniciar o tratamento em todos os menores de 12meses, independentemente de sintomatologia clnica, classificao imunolgica ou
carga viral
Em maiores de 12 meses de idade, recomenda-se o tratamento para aqueles que se
inserirem na categoria clnica B ou C*.
Considerar tratamento se contagem viral maior que 100 mil cpias por mm
Crianas nas categorias N ou A devem iniciar o tratamento quando o percentual de
CD4 ou a sua contagem absoluta atingir valores definidos para cada faixa etria.
Quando iniciar mesmo (=])?
IMPORTANTE: em relao TARV, a prescrio de medicao antirretroviral, bem como a profilaxia eo tratamento de infeces oportunistas, devem ser baseadas no estadiamento de Tanner! Oadolescente nas fases iniciais da Puberdade (Tanner I e II) deve ser tratado segundo recomendaespeditricas, enquanto aquele em fase adiantada de maturao sexual (Tanner V) deve seguir asrecomendaes para adultos; intermedirios ficam a critrio mdico.
Como podem ocorrer flutuaes transitrias devido a doneas intercorrentes leves,imunizaes, mtodos laboratoriais, recomenda-se repetir o exame CD4 com pelo menos 1semana de intervalo para confirmao, ou aps um ms, se a criana tiver apresentadoqualquer tipo de infeco ou tenha sido vacinada, particularmente se ela estiver assintomtica
ou pauciassintomtica
As variaes na contagem percentual so parmetros mais estveis e sempre que possveldevemos nos guiar por ela (ver acima)
Jamais decidiremos iniciar TARV com base em uma nica medida laboratorial.
Consideraes sobre parmetros laboratoriais
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As consultas mdicas tem que ser feitas a cada 1 a 2 meses, sendo importante que, durante oseguimento clnico, sejam identificados os aspectos psicolgicos, familiares, sociais e culturaisque estejam interferindo na qualidade de vida do paciente e familiares.
Os seguintes exames laboratoriais devem ser realizados a cada 3 a 4 meses: hemogramacompleto, HSV, contagem de Linfcitos T CD4/T CD8 e quantificao do RNA viral (carga viral);
Anualmente deve ser realizada a sorologia para toxo*,citomegalovrus* e o PPD (este ltimoem crianas maiores que 2 anos)
Para os adolescentes, est indicada a realizao de sorologia para Sfilis, HCV e HTLV-1 e 2; asadolescentes devem realizar exame ginecolgico anualmente
* a repetio anual de sorologias para CMV, toxoplasmose, HCV e HTLV-1 e 2 est indicadasomente caso a sorologia anterior seja negativa.
Acompanhamento de crianas e adolescentes infectados pelo HIV sem indicao de terapiaantirretroviral
Reduzir morbimortalidade e melhorar qualidade de vida para crianas infectadasAssegurar crescimento e desenvolvimentoPreservar, melhorar e reconstituir sistema imune (menos infeces)
Proporcionar supresso mxima e prolongada da replicao do HIV
Objetivos do tratamento com antirretroviral
A terapia combinada com trs drogas antirretrovirais, incluindo duas classes de frmacosdiferentes, o tratamento inicial recomendado para crianas e adolescentes com infecopelo HIV.
Contudo, uma terapia que no erradica o HIV e, consequentemente, o seu uso contnuo eprologado, tornando ainda mais importante a escolha da terapia inicial.
Terapia antirretroviral inicial
Nos esquemas com ITRRN, a maior vantagem o menor risco de dislipidemia e lipodistrofia,enquanto que esquemas com IP/r a maior barreira gentica, que implica menor risco deresistncia;
Alm disso, hoje fundamental fazer um esquema inicial fundamentado no resultado do teste degenotipagem, preconizado para todas as crianas que nunca fizeram tratamento antirretroviral.
Supresso mxima e sustentada da replicao viralMetas da terapia antirretroviral
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Com isso, restaura-se e preserva-se a funo imunolgica, mantendo ou retomando o crescimento edesenvolvimento e reduzindo a morbimortalidade
H diversos fatores limitantes, como falha na adeso, toxicidade, resistncia, comorbidades, alta cargaviral...
Monitorao da resposta teraputica
Registro de dados antopomtricos e todas as alteraes no exame fsico
Carga viral para HIVContagem de linfcitos T CD4+Hemograma com plaquetasFuno heptica (TGO TGP FA GGT) e renal (ureia e creatinina)Bioqumica (ionograma, glicemia, colesterol e fraes TG, amilase, lipase)Rx de traxAnlise de sedimento urinrio
Os exames laboratoriais recomendados antes do incio do uso de antirretrovirais em geral so:
Avaliao da adeso ao esquema, tolerabilidade das drogas, efeitos adversos, mudanas em relao
ao quadro basal, ganho pndero estatural, melhora da disposio e atividades, etc
Sucesso teraputicoMxima supresso viral sustentada, ou seja, carga viral indetectvel mantida ao longo dotempo, associada restaurao e preservao da competncia imunolgica e ausncia ouresoluo de sintomatologia relacionada infeco pelo HIV. Este o cenrio ideal e deve sera meta do TAR.
Devem-se evitar trocas de drogas ou esquemas sem respaldo de genotipagem ou criteriosaavaliao clnico-laboratoria, pois essa prtica pode limitar as poucas opes que temos paratratamento
A substituio de drogas com intuito de melhorar a adeso ou prevenir/minimizar efeitosadversos, somente deve ser realizada com controle mximo sustentado da replicao viral e
sucesso teraputico.
Tipos de Resposta
Antes
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