Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

118
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Transcript of Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Page 1: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Professor D

Universidade de Évora

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Rita Luz da Cruz

Professor Doutor

Co

Dr. Frederico Alve

Universidade de Évora

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Rita Luz da Cruz

Orientador:

outor José Alberto Caeiro Potes

Co-Orientador:

Frederico Alve

2012

ÉVORA

Universidade de Évora

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Rita Luz da Cruz

Orientador:

José Alberto Caeiro Potes

Orientador:

Frederico Alves Inácio

2012

ÉVORA

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

José Alberto Caeiro Potes

s Inácio

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

José Alberto Caeiro Potes

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Page 2: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Professor Doutor

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Rita Luz da Cruz

Professor Doutor

Co

Dr. Frederi

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Rita Luz da Cruz

Orientador:

Professor Doutor José Alberto Caeiro Potes

Co-Orientador:

Dr. Frederico Alves Inácio

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Rita Luz da Cruz

Orientador:

José Alberto Caeiro Potes

Orientador:

co Alves Inácio

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

José Alberto Caeiro Potes

co Alves Inácio

Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

José Alberto Caeiro Potes

Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

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DDEDICATÓRIA

EDICATÓRIA

Aos meus pais, a quem devo tudo.Aos meus pais, a quem devo tudo.Aos meus pais, a quem devo tudo.

I

Aos meus pais, a quem devo tudo.

I

Aos meus pais, a quem devo tudo.

Page 4: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

estiveram pre

agradáveis surpresas.

conselhos

de todo o curso

ensinou e pela paciência

que

conhecimentos transmitidos e por acreditar em mim.

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

por me ter recebido tão bem, pela amizade e

esta equipa da Vetsam que me proporcionou um estágio

gomas e bolinhos)

melhor forma que poderia imaginar.

e pela disponibilidade e sim

mesmo quando a vida teima em nos tentar

incondiciona

minha melhor amiga

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

velho e por estar sempre disponível para mim.

inesgotável de mimos

Alexandra Re

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

aconselhar

o apoi

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

estiveram presentes desde o início e outras

agradáveis surpresas.

…Ao Professor Potes

conselhos e orientação

de todo o curso.

…Ao Dr. Frederico Alves Inácio

ensinou e pela paciência

que depositou em mim. À Ana Cardoso

nhecimentos transmitidos e por acreditar em mim.

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

por me ter recebido tão bem, pela amizade e

esta equipa da Vetsam que me proporcionou um estágio

gomas e bolinhos)

melhor forma que poderia imaginar.

…Ao Professor Montoya

e pela disponibilidade e sim

…Aos meus pais por me terem ensinado

mesmo quando a vida teima em nos tentar

incondicionais. À minha irmã por ter crescido

minha melhor amiga

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

velho e por estar sempre disponível para mim.

…Ao Luís Fe

inesgotável de mimos

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

Alexandra Reis, à Luísa Coelho

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

aconselhar, mesmo a muitos quilómetros de distância

o apoio e carinho.

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

sentes desde o início e outras

agradáveis surpresas. Posto isto, é

rofessor Potes

e orientação, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

.

o Dr. Frederico Alves Inácio

ensinou e pela paciência e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

depositou em mim. À Ana Cardoso

nhecimentos transmitidos e por acreditar em mim.

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

por me ter recebido tão bem, pela amizade e

esta equipa da Vetsam que me proporcionou um estágio

gomas e bolinhos). Obrigada

melhor forma que poderia imaginar.

…Ao Professor Montoya

e pela disponibilidade e sim

Aos meus pais por me terem ensinado

mesmo quando a vida teima em nos tentar

À minha irmã por ter crescido

minha melhor amiga, ficando sempre ao meu lado

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

velho e por estar sempre disponível para mim.

…Ao Luís Fe por ser um porto de abrigo, um apoio incondicional

inesgotável de mimos e força

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

is, à Luísa Coelho

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

, mesmo a muitos quilómetros de distância

o e carinho.

AGRADECIMENTOS

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

sentes desde o início e outras

Posto isto, é obrigatório

rofessor Potes pelo apoio, pela disponibilidade, por todos os

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

o Dr. Frederico Alves Inácio

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

depositou em mim. À Ana Cardoso

nhecimentos transmitidos e por acreditar em mim.

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

por me ter recebido tão bem, pela amizade e

esta equipa da Vetsam que me proporcionou um estágio

. Obrigada a todos por me terem ajudado a crescer e a aprender

melhor forma que poderia imaginar.

…Ao Professor Montoya e à Elena Carretón

e pela disponibilidade e simpatia de ambos

Aos meus pais por me terem ensinado

mesmo quando a vida teima em nos tentar

À minha irmã por ter crescido

, ficando sempre ao meu lado

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

velho e por estar sempre disponível para mim.

por ser um porto de abrigo, um apoio incondicional

e força.

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

is, à Luísa Coelho e a todos os amigos maravilhoso

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

, mesmo a muitos quilómetros de distância

GRADECIMENTOS

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

sentes desde o início e outras que

obrigatório agradecer

elo apoio, pela disponibilidade, por todos os

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

o Dr. Frederico Alves Inácio pela orientação,

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

depositou em mim. À Ana Cardoso por ter sido uma boa amiga e conselheira,

nhecimentos transmitidos e por acreditar em mim.

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

por me ter recebido tão bem, pela amizade e simpatia. No geral, há muito que agradecer a

esta equipa da Vetsam que me proporcionou um estágio

a todos por me terem ajudado a crescer e a aprender

e à Elena Carretón

de ambos com que sempre pude contar.

Aos meus pais por me terem ensinado

mesmo quando a vida teima em nos tentar convencer

À minha irmã por ter crescido sem eu

, ficando sempre ao meu lado

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

velho e por estar sempre disponível para mim.

por ser um porto de abrigo, um apoio incondicional

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

e a todos os amigos maravilhoso

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

, mesmo a muitos quilómetros de distância

GRADECIMENTOS

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

que foram surgindo ao longo do caminho

agradecer…

elo apoio, pela disponibilidade, por todos os

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

pela orientação, pela amizade,

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

por ter sido uma boa amiga e conselheira,

nhecimentos transmitidos e por acreditar em mim. Ao Dr. Filipe Mart

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

simpatia. No geral, há muito que agradecer a

esta equipa da Vetsam que me proporcionou um estágio recheado

a todos por me terem ajudado a crescer e a aprender

e à Elena Carretón pela generosidade, pelo auxílio prestado

com que sempre pude contar.

Aos meus pais por me terem ensinado que vale sempre a pena ser perseverante,

convencer do contrário

sem eu ter dado conta

, ficando sempre ao meu lado nas alturas

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

por ser um porto de abrigo, um apoio incondicional

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

e a todos os amigos maravilhoso

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

, mesmo a muitos quilómetros de distância. Aos primos Bianca e André por todo

GRADECIMENTOS

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

incomparavelmente mais fácil e agradável quando não caminhamos sozinhos. Nesta minha

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

foram surgindo ao longo do caminho

elo apoio, pela disponibilidade, por todos os

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

pela amizade,

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

por ter sido uma boa amiga e conselheira,

Ao Dr. Filipe Mart

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar.

simpatia. No geral, há muito que agradecer a

recheado de episódios felizes

a todos por me terem ajudado a crescer e a aprender

pela generosidade, pelo auxílio prestado

com que sempre pude contar.

que vale sempre a pena ser perseverante,

do contrário

ter dado conta e

nas alturas mais negr

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verd

por ser um porto de abrigo, um apoio incondicional

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

e a todos os amigos maravilhosos que tornaram tudo muito

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para

Aos primos Bianca e André por todo

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

sozinhos. Nesta minha

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas

foram surgindo ao longo do caminho

elo apoio, pela disponibilidade, por todos os ensinamentos,

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

pela amizade, por tudo o que me

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

por ter sido uma boa amiga e conselheira,

Ao Dr. Filipe Martinho por me ter

ajudado a conhecer melhor as espécies exóticas e pelo seu gosto em ensinar. À Maria José

simpatia. No geral, há muito que agradecer a

de episódios felizes

a todos por me terem ajudado a crescer e a aprender

pela generosidade, pelo auxílio prestado

com que sempre pude contar.

que vale sempre a pena ser perseverante,

do contrário, pelo apoio e amor

e ter conseguido ser

mais negras.

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

em todas as etapas da minha vida. Ao meu tio Daniel por ser um verdadeiro irmão mais

por ser um porto de abrigo, um apoio incondicional e uma fonte

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

s que tornaram tudo muito

mais fácil e muito mais feliz. À Rosa Pais pela paciência inesgotável para me

Aos primos Bianca e André por todo

II

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

sozinhos. Nesta minha

caminhada de seis anos pude contar com o apoio de pessoas extraordinárias, algumas que

foram surgindo ao longo do caminho, como

ensinamentos,

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

tudo o que me

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

por ter sido uma boa amiga e conselheira, pelos

inho por me ter

À Maria José

simpatia. No geral, há muito que agradecer a

de episódios felizes (e de

a todos por me terem ajudado a crescer e a aprender da

pela generosidade, pelo auxílio prestado

que vale sempre a pena ser perseverante,

, pelo apoio e amor

ter conseguido ser a

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

adeiro irmão mais

e uma fonte

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

s que tornaram tudo muito

me ouvir e

Aos primos Bianca e André por todo

II

Não importa a que objectivos nos propomos durante o percurso da vida: tudo é

sozinhos. Nesta minha

que

, como

ensinamentos,

, não só durante esta última fase do estágio como também ao longo

tudo o que me

e boa disposição com que o fez, e acima de tudo, pela confiança

pelos

inho por me ter

À Maria José

simpatia. No geral, há muito que agradecer a

(e de

da

pela generosidade, pelo auxílio prestado

que vale sempre a pena ser perseverante,

, pelo apoio e amor

a

…Aos meus avós pelo carinho e preocupação, por terem estado sempre presentes

adeiro irmão mais

e uma fonte

…À Inês Costa, à Filipa Cabecinhas, à Sara Mendes, à Diana Rodrigues, à

s que tornaram tudo muito

ouvir e

Aos primos Bianca e André por todo

Page 5: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

III

…À Morgana, à Wanda, à Maria Bolacha e à Açorda por tornarem a minha existência

muito mais feliz e por me fazerem amar ainda mais a minha futura profissão.

…A todos aqueles que, de uma forma ou de outra, torceram por mim, encorajando-

me a seguir o meu caminho sem vacilar.

…Por último – e porque não posso só agradecer aos que me apoiaram e acreditaram

em mim – agradeço ainda aos que não o fizeram. Sem eles, esta conquista jamais teria o

mesmo sabor.

Page 6: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

IV

DIROFILARIOSE CANINA

RESUMO

A dirofilariose é uma parasitose causada por nemátodes do género Dirofilaria,

transmitidos por vetores culicídeos. As espécies mais importantes são D. immitis e

D. repens, responsáveis pela dirofilariose cardiopulmonar e subcutânea,

respetivamente, afetando canídeos e felídeos. Possuem potencial zoonótico,

provocando a dirofilariose humana pulmonar (D. immitis) e subcutânea/ocular (D.

repens). Estes parasitas são hospedeiros da bactéria simbiótica, Wolbachia,

importante na biologia das filárias, infeção e tratamento.

A distribuição da dirofilariose é cosmopolita, embora ocorra com maior frequência

em climas tropicais e temperados, sendo a transmissão altamente suscetível às

alterações climáticas.

Registaram-se quinze casos em Samora Correia, entre novembro e março, de

canídeos infetados com D. immitis. Foi possível observar as relações entre a infeção

e os fatores de risco que cada animal apresentava, verificando-se que canídeos do

sexo masculino, com pelagem curta, idade superior a dois anos e que permanecem

grande parte do dia no exterior eram os mais afetados.

Palavras-chave: canídeos, vetores, dirofilariose, D. immitis, D. repens.

Page 7: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

V

CANINE DIROFILARIASIS

ABSTRACT

Dirofilariasis is a parasitosis caused by the nematodes of the genus Dirofilaria

transmitted by culicid vectors. The most important species are D. immitis and D.

repens, producing cardiopulmonary and subcutaneous dirofilariasis, respectively,

both affecting dogs and cats. They have a zoonotic potential, being responsible for

human pulmonary (D. immitis) and subcutaneous/ocular (D. repens) dirofilariasis.

These parasites are hosts to a symbiotic bacteria, Wolbachia, crucial for the filarial

biology, infection and treatment.

The distribution of dirofilariasis is cosmopolitan, occurring more frequently in tropical

and temperate climates and its transmission is highly susceptible to climate changes.

Between November and March, fifteen cases of dogs infected with D. immitis were

registered in Samora Correia. It was possible to verify the relation between the

infection and the risk factors and it was found that males, with short coat, more than

two years old and remaining outdoors most of the time were the most affected.

Key-words: dogs, vectors, dirofilariasis, D. immitis, D. repens.

Page 8: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

DEDICATÓRIA

AGRADECIMENTOS

RESUMO

ABSTRACT

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE DE FIGURAS

ÍNDICE DE GRÁFICOS

ÍNDICE DE QUADROS

ABREVIATURAS E SIGLA

CAPÍTULO I

CAPÍTULO II

1. Medicina Prevent

2. Patologia e Clínica

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

2.8

2.9

2.10

2.11

2.12

2.13

2.14

2.15

2.16

2.17

2.18

CAPÍTULO III

1. Introdução

DEDICATÓRIA

AGRADECIMENTOS

RESUMO ................................

ABSTRACT ................................

ÍNDICE GERAL

ÍNDICE DE FIGURAS

ÍNDICE DE GRÁFICOS

ÍNDICE DE QUADROS

ABREVIATURAS E SIGLA

CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

CAPÍTULO II - CASUÍSTICA

Medicina Prevent

Patologia e Clínica

2.1 Cirurgia

2.2 Ortopedia e Traum

2.3 Gastroenterologia

2.4 Oncologia

2.5 Cardiopneu

2.6 Nefrologia e Urologia

2.7 Dermatologia

2.8 Ginecologia, Obstetrícia e Andrologia

2.9 Endocrinologia

2.10 Oftalmologia

2.11 Toxicologia

2.12 Otorrinolaringologia

2.13 Pediatria e Neonatologia

2.14 Neurologia

2.15 Odontologia

2.16 Hematologia

2.17 Clínica de Exóticos

2.18 Patologias Infecto

CAPÍTULO III -

Introdução ................................

................................

AGRADECIMENTOS ................................

................................

................................

ÍNDICE GERAL ................................

ÍNDICE DE FIGURAS ................................

ÍNDICE DE GRÁFICOS ................................

ÍNDICE DE QUADROS ................................

ABREVIATURAS E SIGLA

INTRODUÇÃO

CASUÍSTICA

Medicina Preventiva ................................

Patologia e Clínica ................................

Cirurgia ................................

Ortopedia e Traum

Gastroenterologia

Oncologia ................................

Cardiopneumologia

Nefrologia e Urologia

Dermatologia ................................

ecologia, Obstetrícia e Andrologia

Endocrinologia ................................

Oftalmologia ................................

Toxicologia ................................

Otorrinolaringologia

Pediatria e Neonatologia

Neurologia ................................

Odontologia ................................

Hematologia ................................

Clínica de Exóticos

Patologias Infecto

MONOGRAFIA

................................

ÍNDICE

................................................................

................................

................................................................

................................................................

................................................................

................................

................................

................................

ABREVIATURAS E SIGLAS ................................

INTRODUÇÃO ................................

CASUÍSTICA ................................

................................

................................

................................................................

Ortopedia e Traumatologia ................................

Gastroenterologia ................................

................................

mologia ................................

Nefrologia e Urologia ................................

................................

ecologia, Obstetrícia e Andrologia

................................

................................

................................

Otorrinolaringologia ................................

Pediatria e Neonatologia ................................

................................

................................

................................

Clínica de Exóticos ................................

Patologias Infecto-Contagiosas e Parasitárias

MONOGRAFIA ................................

................................................................

NDICE G

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................................................................

ecologia, Obstetrícia e Andrologia ................................

................................................................

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................................................................

Contagiosas e Parasitárias

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GERAL

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Contagiosas e Parasitárias ................................

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VI

......................... I

............... II

................................ IV

.............................. V

...................... VI

............................................. IX

........................................ XIII

......................................... XV

................................. XVI

................................. 1

.................................. 2

......................................... 2

............................................ 6

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............... 24

............. 24

............................................ 25

.................................. 26

........................ 26

............................ 28

....................... 28

VI

I

II

IV

V

VI

IX

XIII

XV

XVI

1

2

2

6

7

9

10

12

14

15

17

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23

24

24

25

26

26

28

28

Page 9: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

VII

2. Características Morfológicas e Biológicas de Dirofilaria spp. ......................................... 30

2.1 Dirofilaria immitis ..................................................................................................... 31

2.1.1 Morfologia dos Adultos ..................................................................................... 31

2.1.2 Microfilárias ...................................................................................................... 32

2.2 Dirofilaria repens ..................................................................................................... 32

2.2.1 Morfologia dos Adultos ..................................................................................... 32

2.2.2 Microfilárias ...................................................................................................... 33

2.3 Vectores / Hospedeiros Intermediários ................................................................... 33

3. Ciclo de Vida .................................................................................................................. 36

4. Relação Parasita-Hospedeiro ......................................................................................... 39

5. Wolbachia ....................................................................................................................... 42

6. Epidemiologia ................................................................................................................. 44

6.1 Alterações Climáticas .............................................................................................. 47

6.2 Actividade Humana e Outros Factores ................................................................... 47

6.3 Influência da Profilaxia – o exemplo Canário .......................................................... 48

7. Aspectos Clínicos e Patogénese da Dirofilariose ........................................................... 48

7.1 Dirofilariose Cardiopulmonar ................................................................................... 48

7.2 Dirofilariose Subcutânea e Ocular ........................................................................... 55

8. Diagnóstico ..................................................................................................................... 56

8.1 Testes Antigénicos .................................................................................................. 56

8.2 Testes de Microfilárias ............................................................................................ 58

8.3 Exames Complementares ....................................................................................... 60

8.4 A Wolbachia enquanto ferramenta de diagnóstico .................................................. 63

8.5 Diagnóstico de D. repens ........................................................................................ 63

9. Tratamento ..................................................................................................................... 63

9.1 Terapia Adulticida .................................................................................................... 65

9.1.1 Dihidroclorato de melarsomina - Immiticide® .................................................. 65

9.1.2 Tromboembolismo Pulmonar ........................................................................... 66

9.2 Terapia Adjuvante ................................................................................................... 66

9.2.1 Corticosteróides ............................................................................................... 66

9.2.2 Anti-Inflamatórios Não-Esteróides / Aspirina® ................................................. 66

9.2.3 Lactonas Macrocíclicas .................................................................................... 66

9.2.4 Doxiciclina ........................................................................................................ 67

9.3 Protocolo Recomendado pela American Heartworm Society (2012) ...................... 68

9.4 Extracção Cirúrgica dos Parasitas Adultos de D. immitis ....................................... 69

9.5 Terapêuticas Alternativas ........................................................................................ 71

9.5.1 Administração a Longo Prazo de Lactonas Macrocíclicas ............................... 71

9.5.2 Lactonas Macrocíclicas/Doxiciclina .................................................................. 72

Page 10: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

VIII

9.5.3 Terapia Microfilaricida ...................................................................................... 73

9.6 Confirmação da Eficácia da Terapêutica Adulticida ................................................ 73

9.7 Tratamento de D. repens ........................................................................................ 74

10. Profilaxia ..................................................................................................................... 74

10.1 Lactonas Macrocíclicas ........................................................................................... 75

10.1.1 Administração Oral ........................................................................................... 76

10.1.2 Administração Tópica ....................................................................................... 76

10.1.3 Administração Parenteral ................................................................................. 76

10.2 Falhas na Eficácia ................................................................................................... 76

10.3 Testagem Anual e Retestagem ............................................................................... 76

11. Prognóstico ................................................................................................................. 77

12. Novas Tendências de Investigação ............................................................................ 77

12.1 Nova Espécie de Dirofilaria ..................................................................................... 80

CAPÍTULO IV - APRESENTAÇÃO ESTATÍSTICA DOS CASOS DE DIROFILARIOSE .... 81

1. Caracterização da Zona ................................................................................................. 81

2. Diagnósticos Efectuados ................................................................................................ 82

3. Caracterização da População – Animais Positivos ........................................................ 83

4. Motivos de Consulta ....................................................................................................... 84

5. Terapêutica ..................................................................................................................... 85

6. Complicações ................................................................................................................. 86

7. Discussão ....................................................................................................................... 86

CAPÍTULO V - CONCLUSÃO ............................................................................................... 88

BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 89

Page 11: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Figura 1

Figura 2

Figura 3

Figurligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício.

Figur

Figura 6

Figura 7

Figura 8 lipidose hepática.

Figura 9 ................................

Figura 10 DiffQuick®).

Figura 11

Figura

Figura 13

Figura 14

Figura 15 FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease).

Figura 16 Terrier.

Figura 17 crónica num Chowmicroscópica de

Figura 18

Figura 19 contraceptivas.

Figura 1 - Logotipo da clínica

Figura 2 – Cesaria

Figura 3 – Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Figura 4 – Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício. ................................

Figura 5 – Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento.

Figura 6 – Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal.

Figura 7 – Cirurgia de hérnia perineal em Yorkshire Terrier.

Figura 8 – Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com lipidose hepática.

Figura 9 – Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.................................

Figura 10 – Linfoma intestinal. a) LaparotomiaDiffQuick®). ................................

Figura 11 – Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel sénior.

Figura 12 – Lipoma de grandes dimensões.

Figura 13 – Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com

Figura 14 – Cristal de es

Figura 15 – Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease).

Figura 16 – Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire Terrier. ................................

Figura 17 – Demodecose. b) escureccrónica num Chowmicroscópica de

Figura 18 – T. mentagrophytes

Figura 19 – Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas contraceptivas. ................................

Logotipo da clínica

Cesariana. a) incisão no útero; b) sutura de Cushing.

Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

................................

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento.

Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal.

Cirurgia de hérnia perineal em Yorkshire Terrier.

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com lipidose hepática. ................................

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.................................................................

Linfoma intestinal. a) Laparotomia................................

Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel sénior.

Lipoma de grandes dimensões.

Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com

Cristal de estruvite em gato com obstrução uretral (40x).

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease).

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................

Demodecose. b) escureccrónica num Chow-Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de Demodex.

T. mentagrophytes

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas ................................

ÍNDICE DE

Logotipo da clínica ................................

na. a) incisão no útero; b) sutura de Cushing.

Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

................................................................

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento.

Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal.

Cirurgia de hérnia perineal em Yorkshire Terrier.

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com ................................

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.................................

Linfoma intestinal. a) Laparotomia................................................................

Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel sénior.

Lipoma de grandes dimensões.

Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com

truvite em gato com obstrução uretral (40x).

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease).

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................................................

Demodecose. b) escurecChow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

. ................................

T. mentagrophytes, causador

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas ................................................................

NDICE DE F

................................

na. a) incisão no útero; b) sutura de Cushing.

Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

................................................................

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento.

Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal.

Cirurgia de hérnia perineal em Yorkshire Terrier.

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com ................................................................

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.................................................................

Linfoma intestinal. a) Laparotomia; b) Aspecto citológico (100x; preparado com ................................

Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel sénior.

Lipoma de grandes dimensões. ................................

Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com

truvite em gato com obstrução uretral (40x).

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease). ................................

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................................................

Demodecose. b) escurecimento e liquenificação da pele em demodecose Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

................................................................

, causador de dermatofitose em canídeo (100x).

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas ................................

FIGURAS

................................................................

na. a) incisão no útero; b) sutura de Cushing.

Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

................................

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento.

Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal.

Cirurgia de hérnia perineal em Yorkshire Terrier.

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com ................................................................

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.................................

; b) Aspecto citológico (100x; preparado com ................................................................

Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel sénior.

................................

Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com

truvite em gato com obstrução uretral (40x).

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com ................................

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................

imento e liquenificação da pele em demodecose Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

................................

de dermatofitose em canídeo (100x).

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas ................................................................

IGURAS

................................................................

na. a) incisão no útero; b) sutura de Cushing. ................................

Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

................................................................

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento.

Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal. ................................

................................

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com ................................

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.................................................................

; b) Aspecto citológico (100x; preparado com ................................

Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel sénior. ................................

................................................................

Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com ................................

truvite em gato com obstrução uretral (40x). ................................

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com ................................................................

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................................................

imento e liquenificação da pele em demodecose Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

................................................................

de dermatofitose em canídeo (100x).

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas ................................

................................

................................

Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo. ...........................

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

................................

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento. .........................

................................

................................................

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com ...................................................

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática................................................

; b) Aspecto citológico (100x; preparado com ...........................................................

................................

................................

................................

................................

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com ................................

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................

imento e liquenificação da pele em demodecose Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

................................

de dermatofitose em canídeo (100x). .................

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas .......................................................

IX

.................................. 1

........................................... 8

........................... 8

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

..................................... 9

......................... 10

..................................... 11

................ 11

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com ................... 11

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática................ 12

; b) Aspecto citológico (100x; preparado com ........................... 13

............................................ 13

......................................... 13

..................................... 14

.................................. 16

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com ...................................... 16

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire ................................... 16

imento e liquenificação da pele em demodecose Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

................................... 18

................. 18

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas ....................... 19

IX

1

8

8

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) para resolução de ruptura de ligamentos cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo

9

10

11

11

Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com 11

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática.12

; b) Aspecto citológico (100x; preparado com 13

13

13

14

16

Aglomerado de cristais de estruvite e oxalato de cálcio (40x) em felídeo com 16

Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire 16

imento e liquenificação da pele em demodecose Chow internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem

18

18

Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas 19

Page 12: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

X

Figura 20 – Útero severamente distendido devido à acumulação de conteúdo purulento no seu interior. ............................................................................................................................ 19

Figura 21 – Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita). ................................................................................................................... 20

Figura 22 – Calcinose cutânea em canídeo com hiperadrenocorticismo. ............................. 21

Figura 23 – Úlcera da córnea, cicatriz de úlcera antiga, hifema, deposição de fibrina e uveíte. ............................................................................................................................................... 22

Figura 24 – Infecção umbilical em cachorro com 3 semanas ................................................ 24

Figura 25 – Correcção de sobrecrescimento dentário em coelho. ........................................ 25

Figura 26 – Capa do Tratado Cinegético de Francesco Birago. Fonte: Merial, 2008. .......... 28

Figura 27 – Parasitas adultos no lúmen de uma artéria pulmonar. Fonte: Ferasin & Knight, 2005. ...................................................................................................................................... 32

Figura 28 – Culex pipiens. Fonte: DeVries, 2006 ................................................................. 33

Figura 29 – Culícideo fêmea, vista dorsal. Fonte: adaptado de Cancrini & Kramer, 2001. ... 34

Figura 30 – Ciclo de vida da Dirofilaria immitis no cão. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 .... 38

Figura 31 – Interacção entre filarídeos e mosquito vector (AMP – péptidos antimicrobianos; fat body – corpo adiposo). Fonte: Castillo et al., 2011. ......................................................... 40

Figura 32 – Corte transversal de uma fêmea de D. immitis onde foi feita uma marcação com anticorpos policlonais contra a proteína de superfície da Wolbachia. Fonte: Kramer, 2006. 43

Figura 33 – Comparação da distribuição geográfica na Europa da dirofilariose cardiopulmonar registada em cães entre 2001 e 2011. (Vermelho escuro – zonas endémicas; Rosa – casos esporádicos) ................................................................................ 46

Figura 34 – Actual distribuição geográfica de dirofilariose canina (Azul – D. immitis; Verde – D. repens; Laranja – ambos). Fonte: Simón et al., 2012) ...................................................... 47

Figura 35 – Alterações patológicas induzidas pelos adultos nas artérias pulmonares (seta preta – adulto; seta amarela – vilosidades intravasculares bem desenvolvidas). Fonte: adaptado de Simón et al., 2012. ............................................................................................ 50

Figura 36 – Patogénese da disfunção cardíaca induzida pela síndrome de veia cava da dirofilariose. A síndrome de veia cava complica a dirofilariose crónica quando ocorre a migração retrógrada dos parasitas das artérias pulmonares para a veia cava e átrio direito. A função da válvula tricúspide é alterada, resultando numa incompetência da mesma. A regurgitação da tricúspide sobrepõe-se à hipertensão pulmonar. A pré-carga ventricular esquerda diminui, seguido de uma falha cardíaca congestiva de baixo output. Ocorre desvio do septo à esquerda e movimento septal à direita que contribui para a baixa pré-carga do ventrículo direito. CO – output cardíaco; PAP – hipertensão pulmonar; CVP – pressão venosa central; RAE – aumento do átrio direito; APC – complexo atrial prematuro; VPC –

Page 13: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

XI

complexo ventricular prematuro; RVH – hipertrofia do ventrículo direito; RVP – pressão ventricular direita; RVE – aumento do ventrículo direito; LVV – volume ventricular esquerdo. Fonte: adaptado e traduzido parcialmente (excepto siglas) de Atkins, 2005. ....................... 51

Figura 37 – Congestão hepática crónica em cão com síndrome de veia cava – hepatomegália, parênquima escuro devido a estase sanguínea. Fonte: Ferasin & Knight, 2005. ...................................................................................................................................... 52

Figura 38 – Progressão da dirofilariose. Fonte: adaptado e traduzido de Simón et al., 2012. ............................................................................................................................................... 54

Figura 39 – Nódulo contendo fêmea adulta de D. repens, num cão em Itália. Fonte: Tarello, 2011. ...................................................................................................................................... 55

Figura 40 – Instruções do teste Uranotest®Dirofilaria, cuja sensibilidade é de 94,4% e especificidade de 100% (1- pipetar a amostra colocada previamente em tubo com EDTA; 2 – colocar duas gotas no poço para o efeito; 3 – aguardar 5 a 10 minutos; 4 – avaliar o resultado). Fonte: Urano®vet, 2012 ...................................................................................... 57

Figura 41 – Técnica modificada de Knott: Extremidade anterior e posterior de D. immitis (A-B) e D. repens (C-D). Fonte: Traversa, Di Cesare & Conboy, 2010). ................................... 59

Figura 42 – D. immitis com evidências de actividade enzimática junto aos poros anal e excretor. Fonte: Chalifoux & Hunt, 1971. ............................................................................... 60

Figura 43 – Radiografia de um canídeo macho com 3,5 anos com dirofilariose. A – Plano ventrodorsal com a típica forma cardíaca de “D invertido”, indicando aumento do lado direito do coração. As artérias pulmonares lobares caudais estão marcadamente aumentadas e tortuosa. B – Plano lateral onde é evidente o contacto entre coração e esterno aumentado. Fonte: Bowman & Atkins, 2009. ............................................................................................ 61

Figura 44 – Resumo da abordagem diagnóstica. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 e C. Genchi, 2007b. ...................................................................................................................... 62

Figura 45 – Apresentação esquemática da injecção intramuscular ...................................... 65

Figura 46 – Cronologia do desenvolvimento de D. immitis, com os períodos de susceptibilidade às lactonas macrocíclicas e à melarsomina. O tracejado corresponde ao período durante o qual se considera que D. immitis não é susceptível a nenhum dos tratamentos. Fonte: adaptado de AHS, 2012; Merial Limited Duluth, GA, 2008. .................. 67

Figura 47 – Pulmões de cães com dirofilariose. À esquerda - tratamento apenas com melarsomina; à direita - tratamento com ivermectina+doxiciclina+melarsomina. Fonte: AHS, 2012 (foto cedida por John McCall) ....................................................................................... 68

Figura 48 – Exemplo de instrumentos utilizados (A – fórceps endoscópicos com pinças; B – Fórceps flexíveis de três fios). Fonte: Lee et al., 2008 .......................................................... 70

Figura 49 – Procedimento de remoção de filárias (A – inserção do instrumento de remoção até ao lado direito do coração ou artéria pulmonar; B – remoção de filária da artéria pulmonar com fluoroscópio; C – remoção de filárias da baínha; D – parasitas removidos; E – exemplo de baínha que pode ser utilizada). Fonte: Lee et al., 2008 ..................................... 70

Page 14: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

XII

Figura 50 – Urina antes e depois (quadrado pequeno) do tratamento cirúrgico, onde se aprecia o desaparecimento da hemoglobinúria. Fonte: Lee et al., 2008 ............................... 71

Figura 51 – Electrocardiogramas do animais infectados antes (A) e depois (B) da remoção cirúrgica dos parasitas. Em (A) pode apreciar-se um ritmo sinusal com complexos ventriculares prematuros ocasionais e em (B) não se registaram complexos ventriculares prematuros (durante uma hora de ECG). Fonte: Lee et al., 2008 ......................................... 71

Figura 52 – Modelo predictivo de dirofilariose baseado em GDD (growing degree days), uma medida de acumulação de calor. Início e final do período de transmissão da dirofilariose em algumas localidades da Europa. Fonte: Genchi et al., 2005 ................................................. 79

Figura 53 - Classificação climática de Köppen-Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a zona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos. Csa - clima temperado com Verão quente e seco; Csb - clima temperado com Verão seco e suave; BSk – clima de estepe fria da latitude média. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt) ........................................................ 81

Figura 54 – Paisagens do concelho de Benavente. A – Rio Almansor, Samora Correia. Fonte: Câmara Municipal de Benavente, 2012; B – Arrozais na várzea de Santo Estêvão; C – Zonas pantanosas. Fonte: fotos gentilmente cedidas por Ana e António Oliveira. ............ 82

Figura 55 – Microfilária observada em exame de gota fresca (objectiva: 10x) ..................... 82

Figura 56 – Microfilária detectada em nódulo subcutâneo (corado com DiffQuick®; objectiva - 100x).................................................................................................................................... 85

Page 15: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Gráfico 1

Gráfico 2

Gráfico 3

Gráfico 4

Gráfico 5 (n=664).

Gráfico 6

Gráfico 7

Gráfico 8

Gráfico 9

Gráfico 10

Gráfico

Gráfico 12

Gráfico 13 (n=17).

Gráfico 14

Gráfico 15

Gráfico 16

Gráfico 17

Gráfico 18

Gráfico 19

Gráfico 20

Gráfico 21 diagnosticadas.

Gráfico 22 período de estágio.

Gráfico 1 – Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168).

Gráfico 2 – Quantidade de vacinas aplicadas em cães (n=562).

Gráfico 3 – Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

Gráfico 4 – Quantidade de vacinas aplicadas em coelhos (n=9).

Gráfico 5 – Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária (n=664). ................................

Gráfico 6 – Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas.

Gráfico 7 – Diagnósticos efectuados na área de Ortop

Gráfico 8 – Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

Gráfico 9 – Diagnóstico

Gráfico 10 – Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32).

Gráfico 11 – Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33).

Gráfico 12 – Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Gráfico 13 – Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17). ................................

Gráfico 14 – Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Gráfico 15 – Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Gráfico 16 – Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16).

Gráfico 17 – Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

Gráfico 18 – Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6).

Gráfico 19 – Casos de odontologia (n=13).

Gráfico 20 – Animais exóticos presentes nas consultas (n=33).

Gráfico 21 –diagnosticadas.

Gráfico 22 – Número de testes antigénicos realizados e número de animaperíodo de estágio.

Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168).

Quantidade de vacinas aplicadas em cães (n=562).

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

Quantidade de vacinas aplicadas em coelhos (n=9).

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................

Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas.

Diagnósticos efectuados na área de Ortop

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

Diagnósticos efectuados na área de oncologia (n=35).

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32).

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33).

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16).

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6).

Casos de odontologia (n=13).

Animais exóticos presentes nas consultas (n=33).

– Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infectodiagnosticadas. ................................

Número de testes antigénicos realizados e número de animaperíodo de estágio. ................................

ÍNDICE DE

Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168).

Quantidade de vacinas aplicadas em cães (n=562).

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

Quantidade de vacinas aplicadas em coelhos (n=9).

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................................................

Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas.

Diagnósticos efectuados na área de Ortop

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

s efectuados na área de oncologia (n=35).

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32).

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33).

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................................................

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16).

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6).

Casos de odontologia (n=13).

Animais exóticos presentes nas consultas (n=33).

Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infecto................................................................

Número de testes antigénicos realizados e número de anima................................

NDICE DE G

Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168).

Quantidade de vacinas aplicadas em cães (n=562).

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

Quantidade de vacinas aplicadas em coelhos (n=9).

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................

Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas.

Diagnósticos efectuados na área de Ortop

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

s efectuados na área de oncologia (n=35).

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32).

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33).

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................................................

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16).

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6).

Casos de odontologia (n=13). ................................

Animais exóticos presentes nas consultas (n=33).

Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infecto................................

Número de testes antigénicos realizados e número de anima................................................................

GRÁFICOS

Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168).

Quantidade de vacinas aplicadas em cães (n=562).

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

Quantidade de vacinas aplicadas em coelhos (n=9).

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................................................

Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas.

Diagnósticos efectuados na área de Ortopedia e Traumatologia (n=62).

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

s efectuados na área de oncologia (n=35).

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32).

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33).

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16).

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6). ................................

................................

Animais exóticos presentes nas consultas (n=33).

Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infecto................................................................

Número de testes antigénicos realizados e número de anima................................

RÁFICOS

Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168). ................................

Quantidade de vacinas aplicadas em cães (n=562). ................................

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

Quantidade de vacinas aplicadas em coelhos (n=9). ................................

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................................................

Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas.

edia e Traumatologia (n=62).

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

s efectuados na área de oncologia (n=35). ................................

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32).

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33).

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32) ................................

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................................................

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9) ................................

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16). ................................

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12) ................................

................................

................................................................

Animais exóticos presentes nas consultas (n=33). ................................

Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infecto................................

Número de testes antigénicos realizados e número de anima................................

................................

................................

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

................................

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................

Cirurgias efectuadas (n=240) e respectivas frequências absolutas. .....................

edia e Traumatologia (n=62).

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52)...........................

................................

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32). .....................

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33). ...................

................................

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11). ............................

...............................................

..............................................

................................

.................................................

................................

................................

Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infecto-contagiosas ......................................................

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no ................................................

XIII

........................................... 3

............................................ 4

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas. ............ 5

........................................... 5

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária ................................... 6

..................... 7

edia e Traumatologia (n=62).............. 9

.......................... 10

...................................... 12

..................... 15

................... 15

............................................ 17

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia ................................... 18

............................ 20

............... 21

.............. 22

.................................. 23

................. 24

........................................... 25

........................................... 26

contagiosas ...................... 27

is positivos, no ................ 82

XIII

3

4

5

5

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veterinária 6

7

9

10

12

15

15

17

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia 18

20

21

22

23

24

25

26

contagiosas 27

is positivos, no 82

Page 16: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

XIV

Gráfico 23 – Relação entre as idades e o número de diagnósticos positivos. ...................... 83

Gráfico 24 – Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino. .. 83

Gráfico 25 – Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos com resultados positivos. .............................................................................................................. 84

Page 17: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Quadro 1 Dirofilaria spp. (adaptado de Gonz ................................

Quadro 2 et al., 2012)

Quadro 3 de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et al., 2012.

Quadro 4 Venco, 2007a.

Quadro 1 – QuadroDirofilaria spp. (adaptado de Gonz................................

Quadro 2 – Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón et al., 2012) ................................

Quadro 3 – Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et al., 2012. ................................

Quadro 4 – Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; Venco, 2007a.................................

Quadro-resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp. (adaptado de Gonz................................................................

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ................................

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ................................

ÍNDICE DE

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp. (adaptado de González

................................

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ................................................................

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................................................

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ................................................................

NDICE DE Q

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de

ález-Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)................................................................

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ................................

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ................................

QUADROS

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)................................

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ................................................................

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................................................

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ................................................................

UADROS

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)................................................................

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ................................

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................................................

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ................................

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

...............................................

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ............................................................

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ........................................................

XV

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

............... 48

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón ............................ 61

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

................................ 64

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; ........................ 64

XV

resumo dos factores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

48

Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón 61

Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et

64

Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; 64

Page 18: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

AHS

ALT

AST

CID

DAPP

ADN

d.p.i

DVD

ELISA

enzimática)

FeLV

FIV –

GDD

GIS

IRA

IRC

m.p.i.

PAAF

PCR

RS –

AHS – American Heartworm Society

ALT – Alanina

AST – Aspartato

D – Coagulação Intravascular Disseminada

DAPP – Dermatite alérgica à picada da pulga

ADN – ácido desoxirribonucleico

d.p.i – dias pós

DVD – Dilatação

ELISA – Enzyme

enzimática)

FeLV – Vírus da leucose felina

– Vírus da imunodeficiência felina

D – Growing degree days

GIS – Geographic Information System

IRA – Insuficiência renal aguda

IRC – Insuficiência renal crónica

m.p.i. – meses pós

PAAF – Punção aspirativa por agulha fina

PCR – Polymerase chain reaction

– Remote Sensing

American Heartworm Society

Aminotransferase

spartato Aminotransferase

Coagulação Intravascular Disseminada

Dermatite alérgica à picada da pulga

ácido desoxirribonucleico

dias pós-infecção

Dilatação-volvo-gástrico

Enzyme-linked immunosorbent

Vírus da leucose felina

Vírus da imunodeficiência felina

Growing degree days

Geographic Information System

Insuficiência renal aguda

iência renal crónica

meses pós-infecção

Punção aspirativa por agulha fina

Polymerase chain reaction

Remote Sensing (sensoriamento remoto)

ABREVIATURAS E

American Heartworm Society

transferase

Aminotransferase

Coagulação Intravascular Disseminada

Dermatite alérgica à picada da pulga

ácido desoxirribonucleico

gástrico

linked immunosorbent

Vírus da leucose felina

Vírus da imunodeficiência felina

Growing degree days

Geographic Information System

Insuficiência renal aguda

iência renal crónica

infecção

Punção aspirativa por agulha fina

Polymerase chain reaction (reacção em cadeia da polimerase)

(sensoriamento remoto)

BREVIATURAS E

American Heartworm Society

Aminotransferase

Coagulação Intravascular Disseminada

Dermatite alérgica à picada da pulga

linked immunosorbent

Vírus da imunodeficiência felina

Geographic Information System (sistema de informação geográfica)

Punção aspirativa por agulha fina

(reacção em cadeia da polimerase)

(sensoriamento remoto)

BREVIATURAS E SIGLAS

Coagulação Intravascular Disseminada

Dermatite alérgica à picada da pulga

linked immunosorbent assay

(sistema de informação geográfica)

(reacção em cadeia da polimerase)

(sensoriamento remoto)

IGLAS

(ensaio de imunoadsorção

(sistema de informação geográfica)

(reacção em cadeia da polimerase)

(ensaio de imunoadsorção

(sistema de informação geográfica)

(reacção em cadeia da polimerase)

XVI

(ensaio de imunoadsorção

XVI

(ensaio de imunoadsorção

Page 19: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

saberes teóricos

conhecimentos, ao mesmo

deve definir três dom

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

interesse para

animais de companhia, sendo

predomí

curso, intensificando

patologia e clínica.

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

durante cinco meses

Vetsam

Dr. Frederico Alves Inácio.

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

ecografia, electrocardiografia, não

novos animais de

interessantes de

Portugal Continental onde a prevalênci

único estudo publicado (Araújo, 1996)

área da patologia cardíaca, tornar

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

Finalmente, pretende

brevemente os vários casos de dirofilariose a que

CAPÍTULO

O sexto ano do Mestra

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

saberes teóricos

conhecimentos, ao mesmo

deve definir três dom

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

interesse para o estagiário

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

animais de companhia, sendo

predomínio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

curso, intensificando

patologia e clínica.

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

A estagiária desenvolveu actividades na área supracitada

durante cinco meses

Vetsam (figura 1)

Dr. Frederico Alves Inácio.

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

ecografia, electrocardiografia, não

novos animais de

interessantes de

Portugal Continental onde a prevalênci

único estudo publicado (Araújo, 1996)

área da patologia cardíaca, tornar

O objectivo do presente

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

Finalmente, pretende

brevemente os vários casos de dirofilariose a que

APÍTULO I -

O sexto ano do Mestra

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

saberes teóricos adquiridos ao longo

conhecimentos, ao mesmo

deve definir três domínios de estágio: dois acessório

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

o estagiário, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

animais de companhia, sendo

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

curso, intensificando-se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

patologia e clínica. Daí que, chegada a altura de definir estágios, a decisão de de

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

A estagiária desenvolveu actividades na área supracitada

durante cinco meses – de Novembro a Março

(figura 1), localizada em Samora Correia, sob

Dr. Frederico Alves Inácio.

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

ecografia, electrocardiografia, não

novos animais de companhia ou animais exóticos.

interessantes de dirofilariose em cães,

Portugal Continental onde a prevalênci

único estudo publicado (Araújo, 1996)

área da patologia cardíaca, tornar

O objectivo do presente

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

Finalmente, pretende-se ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

brevemente os vários casos de dirofilariose a que

- INTRODUÇÃO

O sexto ano do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

adquiridos ao longo

conhecimentos, ao mesmo tempo que se vão

ínios de estágio: dois acessório

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

animais de companhia, sendo aquele

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

Daí que, chegada a altura de definir estágios, a decisão de de

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

A estagiária desenvolveu actividades na área supracitada

de Novembro a Março

, localizada em Samora Correia, sob

Dr. Frederico Alves Inácio. Esta clínica, cuja actividade teve início no

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

ecografia, electrocardiografia, não só abrangendo cães e gatos como também os chamados

companhia ou animais exóticos.

irofilariose em cães,

Portugal Continental onde a prevalênci

único estudo publicado (Araújo, 1996)

área da patologia cardíaca, tornaram lógica a escolha do tema da d

O objectivo do presente trabalho centra

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

brevemente os vários casos de dirofilariose a que

NTRODUÇÃO

do Integrado em Medicina Veterinária

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

adquiridos ao longo do curso

tempo que se vão explorando novas áreas. Para isso, o aluno

ínios de estágio: dois acessório

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

aquele a base para a el

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

Daí que, chegada a altura de definir estágios, a decisão de de

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

A estagiária desenvolveu actividades na área supracitada

de Novembro a Março -

, localizada em Samora Correia, sob

Esta clínica, cuja actividade teve início no

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

só abrangendo cães e gatos como também os chamados

companhia ou animais exóticos.

irofilariose em cães, ou não fosse

Portugal Continental onde a prevalência da infecção é maior

único estudo publicado (Araújo, 1996). Estes factos, a adicionar ao já antigo interesse pela

am lógica a escolha do tema da d

trabalho centra-

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

brevemente os vários casos de dirofilariose a que

do Integrado em Medicina Veterinária

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

curso, aperfeiçoando técnicas e consolidando

explorando novas áreas. Para isso, o aluno

ínios de estágio: dois acessórios, de curta duração e um fun

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

a base para a elaboração do presente relatório.

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

Daí que, chegada a altura de definir estágios, a decisão de de

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

A estagiária desenvolveu actividades na área supracitada

na clínica veterinária

, localizada em Samora Correia, sob a orientação do

Esta clínica, cuja actividade teve início no

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

só abrangendo cães e gatos como também os chamados

companhia ou animais exóticos. Aqui, surgiram

não fosse esta região d

a da infecção é maior

Estes factos, a adicionar ao já antigo interesse pela

am lógica a escolha do tema da d

-se na exploração do tema da dirofilariose,

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

brevemente os vários casos de dirofilariose a que se assistiram durante o estágio.

do Integrado em Medicina Veterinária

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática

, aperfeiçoando técnicas e consolidando

explorando novas áreas. Para isso, o aluno

s, de curta duração e um fun

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

aboração do presente relatório.

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

Daí que, chegada a altura de definir estágios, a decisão de de

domínio fundamental em clínica de animais de companhia era óbvia.

A estagiária desenvolveu actividades na área supracitada

veterinária

a orientação do

Esta clínica, cuja actividade teve início no

ano de 1999, conta com serviços de medicina preventiva, medicina

interna, cirurgia, internamento, análises clínicas, radiografia,

só abrangendo cães e gatos como também os chamados

Aqui, surgiram

esta região do Ribatejo

a da infecção é maior, rondando os 16,7% segundo o

Estes factos, a adicionar ao já antigo interesse pela

am lógica a escolha do tema da dirofilariose

se na exploração do tema da dirofilariose,

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

se assistiram durante o estágio.

do Integrado em Medicina Veterinária tem como objectivo

principal conceder ao estagiário a possibilidade de colocar em prática e em situações reais

, aperfeiçoando técnicas e consolidando

explorando novas áreas. Para isso, o aluno

s, de curta duração e um fun

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

aboração do presente relatório.

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

Daí que, chegada a altura de definir estágios, a decisão de desenvolver o

só abrangendo cães e gatos como também os chamados

Aqui, surgiram diversos

o Ribatejo a

, rondando os 16,7% segundo o

Estes factos, a adicionar ao já antigo interesse pela

irofilariose canina

se na exploração do tema da dirofilariose,

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

se assistiram durante o estágio.

Figura 1 - clínica

1

tem como objectivo

e em situações reais

, aperfeiçoando técnicas e consolidando

explorando novas áreas. Para isso, o aluno

s, de curta duração e um fundamental,

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

, no âmbito da qual este possui pretensões de trabalhar no futuro.

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

aboração do presente relatório. O

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

senvolver o

só abrangendo cães e gatos como também os chamados

diversos casos

a região de

, rondando os 16,7% segundo o

Estes factos, a adicionar ao já antigo interesse pela

canina.

se na exploração do tema da dirofilariose,

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

se assistiram durante o estágio.

Logotipo da

1

tem como objectivo

e em situações reais

, aperfeiçoando técnicas e consolidando

explorando novas áreas. Para isso, o aluno

damental,

de longa duração. O domínio fundamental equivale à área da Medicina Veterinária de maior

O estágio curricular de domínio fundamental foi desenvolvido na área de clínica de

O

nio do interesse pela clínica de animais de companhia surgiu nos primeiros anos de

se com a frequência das cadeiras das áreas de semiologia, cirurgia,

senvolver o

só abrangendo cães e gatos como também os chamados

casos

de

, rondando os 16,7% segundo o

Estes factos, a adicionar ao já antigo interesse pela

se na exploração do tema da dirofilariose,

através da consulta dos últimos estudos e artigos publicados nos últimos anos, com vista a

fazer uma abordagem o mais actual possível desta parasitose tão importante no cão.

ainda, com base na pesquisa e revisão bibliográfica feitas, analisar

Logotipo da

Page 20: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

urgências mais relevantes.

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

e variada, tendo

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo acti

diagnóstico e terapêutica sempre que possível.

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

coelhos

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

calicivírus,

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

(FeLV) mas encontram

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

são feitas a

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses.

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

numa combinação de duas moléculas

gatos)

dirofilariose.

são feitas

imidaclopride

CAPÍTULO

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

urgências mais relevantes.

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

e variada, tendo

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo acti

diagnóstico e terapêutica sempre que possível.

1. Medicina Preventiva

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

coelhos. No total, contam

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

calicivírus, o vírus da rinotraqueíte infecciosa e

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

(FeLV) mas encontram

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

são feitas a partir do primeiro mês de idade

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses.

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

numa combinação de duas moléculas

gatos) – permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

dirofilariose. As desparasitações externas

são feitas através da aplicação de pipetas específicas para a espécie

imidaclopride - Advantage®

APÍTULO II

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

urgências mais relevantes.

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

e variada, tendo-lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo acti

diagnóstico e terapêutica sempre que possível.

Medicina Preventiva

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

No total, contam

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

vírus da rinotraqueíte infecciosa e

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

(FeLV) mas encontram-se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

partir do primeiro mês de idade

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses.

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

numa combinação de duas moléculas

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

As desparasitações externas

através da aplicação de pipetas específicas para a espécie

Advantage®

- CASUÍSTICA

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

urgências mais relevantes. Antes da abertura da clínica, procedia

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo acti

diagnóstico e terapêutica sempre que possível.

Medicina Preventiva

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

No total, contam-se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

vírus da rinotraqueíte infecciosa e

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

partir do primeiro mês de idade

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses.

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

numa combinação de duas moléculas

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

As desparasitações externas

através da aplicação de pipetas específicas para a espécie

Advantage® - ou com fipronil

ASUÍSTICA

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

Antes da abertura da clínica, procedia

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo acti

diagnóstico e terapêutica sempre que possível.

Medicina Preventiva

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

vírus da rinotraqueíte infecciosa e

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

partir do primeiro mês de idade todos os meses até ao sexto mês, sendo que

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses.

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

numa combinação de duas moléculas – a milbemicina oxima e o praziquantel

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

As desparasitações externas iniciam

através da aplicação de pipetas específicas para a espécie

ou com fipronil - Effipro®).

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

Antes da abertura da clínica, procedia

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo acti

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

vírus da rinotraqueíte infecciosa e o vírus da panleucopénia

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

todos os meses até ao sexto mês, sendo que

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses.

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

a milbemicina oxima e o praziquantel

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

iniciam-se geralmente a partir das oito semanas e

através da aplicação de pipetas específicas para a espécie

Effipro®).

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu

semanal das dez e meia da manhã às oito da noite e, durante o fim-de

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

Antes da abertura da clínica, procedia-se ao trata

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando

veterinário, discutindo diagnósticos diferenciais e intervindo activamente no exame clínico,

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gat

se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

vírus da panleucopénia

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

todos os meses até ao sexto mês, sendo que

partir daí a desparasitação é feita de quatro em quatro meses. Na clínica em que a

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

a milbemicina oxima e o praziquantel

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

se geralmente a partir das oito semanas e

através da aplicação de pipetas específicas para a espécie

O estágio no qual se baseia o presente relatório desenvolveu-se num horár

de-semana, das dez da

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

se ao trata

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando

vamente no exame clínico,

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparas

nas várias espécies de animais de companhia, incluindo não só cães e gatos, como também

se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra

vírus da panleucopénia (Feligen CRP®),

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um r

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em g

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações

todos os meses até ao sexto mês, sendo que

Na clínica em que a

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

a milbemicina oxima e o praziquantel (Milbem

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

se geralmente a partir das oito semanas e

através da aplicação de pipetas específicas para a espécie (por exemplo, com o

2

se num horário

semana, das dez da

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

se ao tratamento dos

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

lhe sido permitido participar em cada caso clínico, ajudando o médico

vamente no exame clínico,

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

preventiva, em que a estagiária pôde aplicar protocolos vacinais e efectuar desparasitações

os, como também

se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

correspondentes a aplicações de vacinas (não foram contabilizadas as desparasitações).

Os protocolos adoptados para gatos contemplam uma primeira vacinação contra o

(Feligen CRP®),

que deve ser administrada a gatos a partir dos dois meses, sendo administrado um reforço

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

ou duvidoso, é recomendada ainda a vacinação contra este vírus (Leucogen®), em gatos a

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

Posteriormente, os gatos devem ser vacinados anualmente. As desparasitações internas

todos os meses até ao sexto mês, sendo que a

Na clínica em que a

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

(Milbemax®

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

se geralmente a partir das oito semanas e

(por exemplo, com o

2

io

semana, das dez da

manhã à uma da tarde, sendo que fora deste horário a estagiária pôde ainda intervir nas

mento dos

internados. Todos os dias a estagiária teve oportunidade de usufruir de uma casuística rica

o médico

vamente no exame clínico,

Uma das componentes mais fortes deste estágio foi representada pela medicina

itações

os, como também

se 918 procedimentos na área da profilaxia médica

o

(Feligen CRP®),

eforço

um mês depois. Nos casos em que os animais são negativos ao vírus da leucose felina

se em contacto com animais cujo estado sanitário é desconhecido

atos a

partir dos três meses de idade, sendo também feito um reforço um mês depois.

internas

a

Na clínica em que a

estagiária desenvolveu as suas actividades, o produto de eleição para o efeito, consistia

ax®

permitindo não só o controlo de parasitas intestinais como também a prevenção da

se geralmente a partir das oito semanas e

(por exemplo, com o

Page 21: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

17 vezes

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

imunização.

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

feito o

da traqueobronquite infecciosa ou tosse de canil

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

meses pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

Bordetella bronchiseptica

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana,

parvovirose, da raiva e adenovírus

a prevenção do herpesvírus canino

aplicação de duas doses

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

quatro meses.

combinação de

Núm

ero

de v

acin

as a

plic

adas

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

17 vezes (gráfico 1)

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

imunização.

Nos cães, inicia

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

feito o reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

da traqueobronquite infecciosa ou tosse de canil

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

Bordetella bronchiseptica

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana,

parvovirose, da raiva e adenovírus

a prevenção do herpesvírus canino

aplicação de duas doses

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

quatro meses.

combinação de

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Núm

ero

de v

acin

as a

plic

adas

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

(gráfico 1). Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

Gráfico

Nos cães, inicia-se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, c

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

da traqueobronquite infecciosa ou tosse de canil

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

Bordetella bronchiseptica

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana,

parvovirose, da raiva e adenovírus

a prevenção do herpesvírus canino

aplicação de duas doses

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

quatro meses. As moléculas de eleição

combinação de milbemicina oxima e praziquante

135

Feligen CRP®

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

Gráfico 1 – Quantidade de vacinas

se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, c

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

da traqueobronquite infecciosa ou tosse de canil

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana,

parvovirose, da raiva e adenovírus-2 e contra a leptospirose.

a prevenção do herpesvírus canino (Eurican Herpes 205®)

aplicação de duas doses – a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

As moléculas de eleição

milbemicina oxima e praziquante

Feligen CRP®

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

Quantidade de vacinas

se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, c

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

da traqueobronquite infecciosa ou tosse de canil

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana,

2 e contra a leptospirose.

(Eurican Herpes 205®)

a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

As moléculas de eleição utilizadas

milbemicina oxima e praziquante

Leucogen®

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

Quantidade de vacinas aplicadas em gatos (n=168)

se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, c

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

da traqueobronquite infecciosa ou tosse de canil e contra a leptospirose

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana,

2 e contra a leptospirose.

(Eurican Herpes 205®)

a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

utilizadas incluíam

milbemicina oxima e praziquantel (Milbemax® cães)

16

Leucogen®

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

em gatos (n=168)

se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, c

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

e contra a leptospirose

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

devem ser vacinados anualmente contra os vírus da esgana, da parainfluenza, da

2 e contra a leptospirose. Em determinados casos

em cadelas gestantes através da

a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

incluíam, tal como nos gato

(Milbemax® cães)

Feligen®+Leucogen®

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

em gatos (n=168).

se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, c

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

e contra a leptospirose

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer

uma vacinação específica contra a tosse de canil causa pelo vírus da Parainfluenza

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

da parainfluenza, da

determinados casos

em cadelas gestantes através da

a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto.

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

, tal como nos gato

(Milbemax® cães), possibilitando a

17

Feligen®+Leucogen®

3

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

se o protocolo vacinal a partir das seis semanas de idade, com uma

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

e contra a leptospirose (Nobivac®

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

frequentam hotéis, canis, exposições ou contactam com animais suspeitos, pode fazer-se

Parainfluenza e pela

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

da parainfluenza, da

determinados casos, é feita

em cadelas gestantes através da

a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

cobrição e a segunda uma a duas semanas antes da presumível data do parto. As

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

, tal como nos gatos, a

, possibilitando a

Feligen®+Leucogen®

3

Durante o período de estágio, foram administradas, no total, 168 vacinas a gatos,

sendo que a Feligen CRP® foi aplicada 135 vezes, a Leucogen® 16 vezes e a combinação

. Cada consulta para vacinação incluía sempre não só o acto de

administração da vacina como também um exame e anamnese completos de modo a

confirmar o perfeito estado de saúde do animal e a sua competência para receber a

om uma

primeira vacina contra os vírus da parvovirose e da esgana (Nobivac® Puppy DP), sendo

reforço duas semanas depois, com a adição da vacina contra os vírus da hepatite e

(Nobivac®

DHPPi+Lepto). Após um mês é feito um reforço desta última vacina e a partir dos quatro

es pode ser administrada a vacina contra a raiva. Em animais mais susceptíveis, que

se

pela

(Nobivac®KC). Terminada a fase inicial de vacinação, os cães

da parainfluenza, da

é feita

em cadelas gestantes através da

a primeira durante o cio ou sete a dez dias após a data da

As

desparasitações internas são efectuadas todos os meses a partir do primeiro mês de idade

até aos seis meses, sendo que a partir daí a desparasitação deve ser feita de quatro em

a

, possibilitando a

Page 22: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel

febendazol (Caniquantel Plus®).

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 cont

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

condições para ser vacinado, ou seja, totalmente saudável.

endémica de elevada prevalência, é recomendada

por via ora

ivermectina

(moxidectina

já se encontram com

cães têm que ter um resultado negativo no teste

a desparasitação externa

só p

dirofilariose e leishmaniose, respectivamente

da dirofilariose e sua prevenção.

Núm

ero

de v

acin

as a

plic

adas

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel

febendazol (Caniquantel Plus®).

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 cont

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

condições para ser vacinado, ou seja, totalmente saudável.

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

endémica de elevada prevalência, é recomendada

por via oral (comprimidos de milbemicina

ivermectina - Heartgard®

moxidectina - Guardian®

já se encontram com

cães têm que ter um resultado negativo no teste

desparasitação externa

só pulgas e carraças como também

dirofilariose e leishmaniose, respectivamente

irofilariose e sua prevenção.

0

50

100

150

200

250

Núm

ero

de v

acin

as a

plic

adas

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel

febendazol (Caniquantel Plus®).

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 cont

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

condições para ser vacinado, ou seja, totalmente saudável.

Gráfico

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

endémica de elevada prevalência, é recomendada

l (comprimidos de milbemicina

Heartgard®

Guardian®)

já se encontram com um peso estável

cães têm que ter um resultado negativo no teste

desparasitação externa que

ulgas e carraças como também

dirofilariose e leishmaniose, respectivamente

irofilariose e sua prevenção.

44

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel

febendazol (Caniquantel Plus®).

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 cont

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

condições para ser vacinado, ou seja, totalmente saudável.

ráfico 2 – Quantidade de vacinas

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

endémica de elevada prevalência, é recomendada

l (comprimidos de milbemicina

Heartgard® -, por exemplo)

), administrada anualmente

um peso estável

cães têm que ter um resultado negativo no teste

que pode ser feita a partir de coleiras ou pipetas

ulgas e carraças como também

dirofilariose e leishmaniose, respectivamente

irofilariose e sua prevenção.

230

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 cont

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

condições para ser vacinado, ou seja, totalmente saudável.

Quantidade de vacinas

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

endémica de elevada prevalência, é recomendada

l (comprimidos de milbemicina oxima

, por exemplo) passando depois para a forma

administrada anualmente

um peso estável. Para iniciar a prevenção contra a dirofilariose, os

cães têm que ter um resultado negativo no teste

pode ser feita a partir de coleiras ou pipetas

ulgas e carraças como também repelindo

dirofilariose e leishmaniose, respectivamente. Adiante, falar

203

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 cont

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

condições para ser vacinado, ou seja, totalmente saudável.

Quantidade de vacinas aplicadas em cães

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

endémica de elevada prevalência, é recomendada iniciar a prevenção mensal

oxima - Interceptor® ou Milbemax®

passando depois para a forma

administrada anualmente, e que é aconselhada em animais que

Para iniciar a prevenção contra a dirofilariose, os

cães têm que ter um resultado negativo no teste antigénico.

pode ser feita a partir de coleiras ou pipetas

repelindo mosquitos e flebótomos tran

Adiante, falar

80

prevenção da dirofilariose ao mesmo tempo que se controlam os parasitas gastrointestinais,

para além das combinações praziquantel, pirantel e febantel (Zipyran®) ou praz

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(DHPPi+Lepto+Raiva), 5 vacinas contra a tosse de canil e 6 contra o herpesvírus

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

aplicadas em cães (n=562)

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

a prevenção mensal

Interceptor® ou Milbemax®

passando depois para a forma

e que é aconselhada em animais que

Para iniciar a prevenção contra a dirofilariose, os

. Adicionalmente,

pode ser feita a partir de coleiras ou pipetas

mosquitos e flebótomos tran

Adiante, falar-se-á com maior detalhe acerca

os parasitas gastrointestinais,

(Zipyran®) ou praz

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

ra o herpesvírus

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

(n=562).

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

a prevenção mensal em cachorros

Interceptor® ou Milbemax®

passando depois para a forma

e que é aconselhada em animais que

Para iniciar a prevenção contra a dirofilariose, os

Adicionalmente, é recomendada

pode ser feita a partir de coleiras ou pipetas, eliminando

mosquitos e flebótomos transmissores da

á com maior detalhe acerca

5

4

os parasitas gastrointestinais,

(Zipyran®) ou praziquantel e

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

(gráfico 2).

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

em cachorros

Interceptor® ou Milbemax® - ou

passando depois para a forma injectável

e que é aconselhada em animais que

Para iniciar a prevenção contra a dirofilariose, os

é recomendada

eliminando não

smissores da

á com maior detalhe acerca

6

4

os parasitas gastrointestinais,

iquantel e

Foram aplicadas, no total, 562 vacinas a cães, sendo 44 vacinas de cachorro, 230

Nobivac®DHPPi+Lepto, 80 vacinas contra a Raiva, 203 reforços anuais

.

Todas as consultas de profilaxia incluíam, tal como referido para os gatos, um exame e

anamnese completos de modo a comprovar que o animal se encontra em perfeitas

Como na zona onde se desenvolveu o estágio a dirofilariose é uma doença

em cachorros

ou

injectável

e que é aconselhada em animais que

Para iniciar a prevenção contra a dirofilariose, os

é recomendada

não

smissores da

á com maior detalhe acerca

Page 23: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando

seguida de dois reforços com três semanas de interv

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

as da Leishmaniose

Março e as últimas ao longo de todo o período de estágio.

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmanio

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

Hemorrágica

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

desparasita

Embora a Leishmaniose tenha, na zona onde decorreu

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando

seguida de dois reforços com três semanas de interv

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

as da Leishmaniose

Março e as últimas ao longo de todo o período de estágio.

Gráfico

Embora a maior parte dos proprietários já est

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmanio

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

Os coelhos são vacinados contra a Mixomatose

Hemorrágica (Calicivac®)

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

desparasitação é feita a cada seis meses.

Prevenção da Leishmaniose

Prevenção da Dirofilariose

Embora a Leishmaniose tenha, na zona onde decorreu

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando

seguida de dois reforços com três semanas de interv

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

as da Leishmaniose (gráfico 3)

Março e as últimas ao longo de todo o período de estágio.

Gráfico 3 – Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas

Embora a maior parte dos proprietários já est

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmanio

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

Os coelhos são vacinados contra a Mixomatose

(Calicivac®), sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

ção é feita a cada seis meses.

Gráfico

Prevenção da Leishmaniose(Canileish®)

Prevenção da Dirofilariose(Guardian®)

Embora a Leishmaniose tenha, na zona onde decorreu

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando

seguida de dois reforços com três semanas de interv

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

(gráfico 3), tendo

Março e as últimas ao longo de todo o período de estágio.

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas

Embora a maior parte dos proprietários já est

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmanio

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

Os coelhos são vacinados contra a Mixomatose

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

ção é feita a cada seis meses.

Gráfico 4 – Quantidade de vacinas

0

Prevenção da Leishmaniose(Canileish®)

Prevenção da Dirofilariose(Guardian®)

0

1

2

3

4

5

6

Mixohipra®

Embora a Leishmaniose tenha, na zona onde decorreu

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando

seguida de dois reforços com três semanas de interv

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

, tendo-se conce

Março e as últimas ao longo de todo o período de estágio.

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas

Embora a maior parte dos proprietários já est

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmanio

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

Os coelhos são vacinados contra a Mixomatose

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

ção é feita a cada seis meses.

Quantidade de vacinas

10

50

5

Mixohipra® Calicivac®

Embora a Leishmaniose tenha, na zona onde decorreu

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando

seguida de dois reforços com três semanas de intervalo. Antes, é realizado um teste rápido

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

se concentrado mais as primeiras entre Fevereiro e

Março e as últimas ao longo de todo o período de estágio.

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas

Embora a maior parte dos proprietários já esteja devidamente informada acerca da

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmanio

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

Os coelhos são vacinados contra a Mixomatose (Mixohipra®)

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

Quantidade de vacinas aplicadas em

100

4

Calicivac®

Embora a Leishmaniose tenha, na zona onde decorreu o estágio, prevalências muito

inferiores às da Dirofilariose, sendo Portugal uma zona endémica, a vacinação é mesmo

assim recomendada a partir dos seis meses de idade, efectuando-se uma inoculação inicial

alo. Antes, é realizado um teste rápido

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

ntrado mais as primeiras entre Fevereiro e

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas

eja devidamente informada acerca da

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

esta realidade, o que já não acontece com a Leishmaniose. Para além disso, o factor

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

(Mixohipra®)

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

meses de idade e a vacina contra a segunda, dada um mês depois

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

aplicadas em coelhos (n=9)

150

o estágio, prevalências muito

a vacinação é mesmo

se uma inoculação inicial

alo. Antes, é realizado um teste rápido

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

ntrado mais as primeiras entre Fevereiro e

Quantidade de prevenções de Leishmaniose e Dirofilariose efectuadas.

eja devidamente informada acerca da

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

se. Para além disso, o factor

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

vacinar um animal, numa região onde a doença ainda não tem claro impacto.

(Mixohipra®) e a Doença V

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

(gráfico 4)

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no

coelhos (n=9).

163

150 200

5

o estágio, prevalências muito

a vacinação é mesmo

se uma inoculação inicial

alo. Antes, é realizado um teste rápido

para que se evite vacinar animais positivos. São feitos posteriormente reforços anuais.

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

ntrado mais as primeiras entre Fevereiro e

eja devidamente informada acerca da

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

se. Para além disso, o factor

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

e a Doença Vírica

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

(gráfico 4). O reforço

pode ser anual ou semestral, consoante o animal esteja dentro de casa ou no exterior. A

5

o estágio, prevalências muito

a vacinação é mesmo

se uma inoculação inicial

alo. Antes, é realizado um teste rápido

De Novembro a Março, as prevenções da Dirofilariose foram 16,3 vezes mais do que

ntrado mais as primeiras entre Fevereiro e

eja devidamente informada acerca da

existência da Canileish®, a preocupação com a Dirofilariose é francamente maior,

possivelmente pela frequência dos casos e pelo maior contacto que as pessoas têm com

se. Para além disso, o factor

económico nos tempos que correm pesa bastante na decisão acerca de vacinar ou não

írica

, sendo a vacina contra a primeira doença administrada aos dois

. O reforço

exterior. A

Page 24: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

áreas da

actividades foram

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

veterinária referidas no gráfico

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquand

vacinações de coelhos)

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

diagnóstico e

com ele

Comportamento Animal

Pediatria e Neonatologia

Ginecologia e Obstetrícia

Ortopedia e Traumatologia

2. Patologia e Clínica

Durante o período de estágio, f

áreas da patologia e clínica

Gráfico 5 – Distribuição dos casos registados pelas diversas área

As áreas com maior expressão

actividades foram

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

veterinária referidas no gráfico

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquand

vacinações de coelhos)

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

diagnóstico e auxiliando o médico veterinário

com ele cada caso e respectivos diagnósticos diferenciais.

Comportamento Animal

Pediatria e Neonatologia

Oftalmologia

Endocrinologia

Ginecologia e Obstetrícia

Otorrinolaringologia

Hematologia

Cardiopneumologia

Dermatologia

Nefrologia e Urologia

Clínica de Exóticos

Gastroenterologia

Ortopedia e Traumatologia

Patologia e Clínica

Durante o período de estágio, f

patologia e clínica

Distribuição dos casos registados pelas diversas área

As áreas com maior expressão

actividades foram a cirurgia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

veterinária referidas no gráfico

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquand

vacinações de coelhos).

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

auxiliando o médico veterinário

cada caso e respectivos diagnósticos diferenciais.

Comportamento Animal

Andrologia

Pediatria e Neonatologia

Neurologia

Oftalmologia

Endocrinologia

Ginecologia e Obstetrícia

Otorrinolaringologia

Odontologia

Toxicologia

Hematologia

Urgências

Cardiopneumologia

Dermatologia

Nefrologia e Urologia

Clínica de Exóticos

Oncologia

Gastroenterologia

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia

Patologia e Clínica

Durante o período de estágio, f

patologia e clínica veterinária tal como apresentado abaixo

Distribuição dos casos registados pelas diversas área

As áreas com maior expressão

a cirurgia, ortopedia e traumatologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

veterinária referidas no gráfico (para além de também se inserirem alguns na área da

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquand

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

auxiliando o médico veterinário

cada caso e respectivos diagnósticos diferenciais.

0

Comportamento Animal

Andrologia

Pediatria e Neonatologia

Neurologia

Oftalmologia

Endocrinologia

Ginecologia e Obstetrícia

Otorrinolaringologia

Odontologia

Toxicologia

Hematologia

Urgências

Cardiopneumologia

Dermatologia

Nefrologia e Urologia

Clínica de Exóticos

Oncologia

Gastroenterologia

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia

2

6

7

7

9

11

11

12

13

16

20

Durante o período de estágio, foram registados

veterinária tal como apresentado abaixo

Distribuição dos casos registados pelas diversas área

As áreas com maior expressão durante o período em que

ortopedia e traumatologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

(para além de também se inserirem alguns na área da

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquand

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

auxiliando o médico veterinário nos

cada caso e respectivos diagnósticos diferenciais.

50

20

31

32

32

33

34

35

52

62

oram registados 664

veterinária tal como apresentado abaixo

Distribuição dos casos registados pelas diversas áreas da medicina veteri

durante o período em que

ortopedia e traumatologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

(para além de também se inserirem alguns na área da

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquand

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

nos mais diversos

cada caso e respectivos diagnósticos diferenciais.

100

664 casos divididos

veterinária tal como apresentado abaixo (gráfico 5)

s da medicina veteri

durante o período em que se desenvolveram as

ortopedia e traumatologia, gastroenterologia, oncologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

gráfico acima, surge representada a clínica de exóticos como uma área à parte embora os

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

(para além de também se inserirem alguns na área da

medicina preventiva, como demonstrado anteriormente aquando da referência às

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

mais diversos procedimentos

cada caso e respectivos diagnósticos diferenciais. Durante o estágio, foram feitas,

150

casos divididos pelas

(gráfico 5).

s da medicina veterinária (n=664

se desenvolveram as

oenterologia, oncologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

uma área à parte embora os

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

(para além de também se inserirem alguns na área da

o da referência às

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada c

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

procedimentos, discutindo

Durante o estágio, foram feitas,

200

6

pelas diversas

nária (n=664).

se desenvolveram as

oenterologia, oncologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

uma área à parte embora os

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

(para além de também se inserirem alguns na área da

o da referência às

A estagiária teve a oportunidade de intervir activamente em cada consulta,

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

, discutindo

Durante o estágio, foram feitas,

250

240

6

diversas

se desenvolveram as

oenterologia, oncologia,

cardiopneumologia, dermatologia e nefrologia e urologia (particularmente, em gatos). No

uma área à parte embora os

casos que nela se verificaram estejam também englobados nas outras áreas da patologia

(para além de também se inserirem alguns na área da

o da referência às

,

recolhendo dados para a anamnese, realizando exames físicos, exames complementares de

, discutindo

Durante o estágio, foram feitas,

Page 25: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

no total, 64 ecografias, 208 radiografias,

muitos outros procedimentos de diagnó

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

cultura de fungos,

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

radiogr

orquiectomias

desenvolveu as suas actividades do estágio curricu

quatro

foram

(22 em gatas e 17 em cadelas, num tot

Transposição Crista da Tíbia

Excisão de Tumores Diversos

no total, 64 ecografias, 208 radiografias,

muitos outros procedimentos de diagnó

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

ultura de fungos,

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

radiografias, mudanças de penso, intubações, suturas e

orquiectomias de gato

2.1 Cirurgia

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

desenvolveu as suas actividades do estágio curricu

quatro intervenções

foram as orquiectomias

(22 em gatas e 17 em cadelas, num tot

Gráfico

Transposição Crista da Tíbia

Ligamentoplastia

Redução de fractura

Destartarização

Excisão de Tumores Diversos

Ovariohisterectomia

Pequena Cirurgia

no total, 64 ecografias, 208 radiografias,

muitos outros procedimentos de diagnó

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

ultura de fungos, PAAF

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

afias, mudanças de penso, intubações, suturas e

de gato e destartarizações

Cirurgia

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

desenvolveu as suas actividades do estágio curricu

intervenções por semana

as orquiectomias (34 em gatos e 4 em cães,

(22 em gatas e 17 em cadelas, num tot

Gráfico 6 – Cirurgias efectuadas

Gastropexia

Enterectomia

Uretrotomia

Cistotomia

Transposição Crista da Tíbia

Enucleação

Gastrotomia

Enterotomia

Cesariana

Laparotomia

Ligamentoplastia

Herniorrafia

Redução de fractura

Destartarização

Excisão de Tumores Diversos

Mastectomia

Orquiectomia

Ovariohisterectomia

Pequena Cirurgia

no total, 64 ecografias, 208 radiografias,

muitos outros procedimentos de diagnó

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

PAAF - punção aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

afias, mudanças de penso, intubações, suturas e

e destartarizações

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

desenvolveu as suas actividades do estágio curricu

por semana, excepto

(34 em gatos e 4 em cães,

(22 em gatas e 17 em cadelas, num tot

Cirurgias efectuadas

1

1

1

1

1

1

2

2

3

3

3

4

6

7

9

0 10

Gastropexia

Enterectomia

Uretrotomia

Cistotomia

Transposição Crista da Tíbia

Enucleação

Gastrotomia

Enterotomia

Cesariana

Laparotomia

Ligamentoplastia

Herniorrafia

Redução de fractura

Destartarização

Excisão de Tumores Diversos

Mastectomia

Orquiectomia

Ovariohisterectomia

Pequena Cirurgia

no total, 64 ecografias, 208 radiografias, 3 rinoscopias,

muitos outros procedimentos de diagnóstico.

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

afias, mudanças de penso, intubações, suturas e

e destartarizações.

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

desenvolveu as suas actividades do estágio curricu

excepto cirurgias de urgência. As cirurgias mais frequentes

(34 em gatos e 4 em cães,

(22 em gatas e 17 em cadelas, num total de 39) e as mastectomias

Cirurgias efectuadas (n=240)

9

13

20 30

rinoscopias,

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

afias, mudanças de penso, intubações, suturas e

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

desenvolveu as suas actividades do estágio curricular. Eram marcadas

cirurgias de urgência. As cirurgias mais frequentes

(34 em gatos e 4 em cães, num total de 38), ovariohisterectomias

al de 39) e as mastectomias

e respectivas frequências absolutas

38

39

40 50

rinoscopias, 1 lavagem traqueobrônquic

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

afias, mudanças de penso, intubações, suturas e pequenas cirurgias como

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

Eram marcadas

cirurgias de urgência. As cirurgias mais frequentes

um total de 38), ovariohisterectomias

al de 39) e as mastectomias (gráfico 6)

e respectivas frequências absolutas

60 70

lavagem traqueobrônquic

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

pequenas cirurgias como

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

Eram marcadas, em média, cerca de

cirurgias de urgência. As cirurgias mais frequentes

um total de 38), ovariohisterectomias

(gráfico 6).

e respectivas frequências absolutas.

80 90 100

7

lavagem traqueobrônquica e

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

pequenas cirurgias como

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

, em média, cerca de

cirurgias de urgência. As cirurgias mais frequentes

um total de 38), ovariohisterectomias

105

100 110

7

a e

No geral, os procedimentos mais praticados foram a colocação de cateteres,

administração de fármacos pelas vias subcutânea, endovenosa, intramuscular e oral,

colheitas de sangue e de outros materiais para análise (raspagens cutâneas, tricogramas,

aspirativa por agulha fina), fazendo posteriormente o

acondicionamento dos mesmos, coloração e observação ao microscópio, elaboração de

hemogramas e análises bioquímicas recorrendo aos aparelhos destinados ao efeito,

pequenas cirurgias como

A cirurgia é, claramente, uma área de relevo na clínica Vetsam onde a estagiária

, em média, cerca de

cirurgias de urgência. As cirurgias mais frequentes

um total de 38), ovariohisterectomias

Page 26: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

8

A “pequena cirurgia” engloba procedimentos cirúrgicos menores como excisões de

pequenos nódulos, drenagem de abcessos, limpezas e suturas de feridas, entre outros. A

“excisão de tumores diversos” refere-se por exemplo aos casos de lipomas e mastocitomas

resolvidos cirurgicamente, sendo que os adenocarcinomas mamários estão incluídos nas

mastectomias.

Na área cirúrgica, a estagiária geralmente desempenhava as funções de anestesista

ou de ajudante de cirurgião, ocupando-se ainda da preparação pré-cirúrgica do animal e

bloco operatório e também do pós-cirúrgico e recuperação da anestesia no internamento de

recobro.

As primeiras cirurgias em que a estagiária participou durante o estágio foram

cesarianas. A última delas foi numa cadela de raça gigante (figura 2) da qual resultou um

cachorro saudável, mas que necessitou de alguns cuidados acrescidos devido a dificuldades

de alimentação e a algum desinteresse por parte da mãe.

Figura 2 – Cesariana. a) incisão no útero; b) sutura de Cushing.

Uma parte significativa das cirurgias realizadas foi representada pelas cirurgias

ortopédicas, tendo-se efectuado redução de vários tipos de fracturas (figura 3), resolução de

rupturas de ligamentos (figura 4) e de luxações de patela.

Figura 3 – Cirurgia ortopédica de redução de fractura em anca de felídeo.

Page 27: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Figura

diafragmática num canídeo jovem atropelado

volvo

por mord

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo

áreas encontram

Figura 4 – Ligamentoplastia cruzados

Das cirurgias enumeradas, três foram de urg

diafragmática num canídeo jovem atropelado

volvo-gástrico e uma para resolução de uma rotura de traqueia

por mordeduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

2.2 Ortopedia e Traumatologia

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo

áreas encontram

Gráfico

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Ligamentoplastia cruzados. a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício

rurgias enumeradas, três foram de urg

diafragmática num canídeo jovem atropelado

gástrico e uma para resolução de uma rotura de traqueia

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

Ortopedia e Traumatologia

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo

áreas encontram-se claramente

Gráfico 7 – Diagnósticos efectuados na área

Ligamentoplastia (técnica extracapsular com nylon) a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício

rurgias enumeradas, três foram de urg

diafragmática num canídeo jovem atropelado

gástrico e uma para resolução de uma rotura de traqueia

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

Ortopedia e Traumatologia

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo

claramente interligadas, apresentando

Diagnósticos efectuados na área

(técnica extracapsular com nylon) a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício

rurgias enumeradas, três foram de urg

diafragmática num canídeo jovem atropelado, uma gastropexia para resolução de dilatação

gástrico e uma para resolução de uma rotura de traqueia

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

Ortopedia e Traumatologia

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo

interligadas, apresentando

Diagnósticos efectuados na área

(técnica extracapsular com nylon) para resolução de rupa) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício

rurgias enumeradas, três foram de urgência: uma

, uma gastropexia para resolução de dilatação

gástrico e uma para resolução de uma rotura de traqueia

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo

interligadas, apresentando-

Diagnósticos efectuados na área de Ortopedia e Traumatologia (n=62

para resolução de rupa) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício

ência: uma de resolução de

, uma gastropexia para resolução de dilatação

gástrico e uma para resolução de uma rotura de traqueia num canídeo sénior

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo-

-se aqui em conjunto

Ortopedia e Traumatologia (n=62

para resolução de ruptura de ligamentos a) criação de orifício na crista da tíbia; b) passagem do nylon pelo orifício.

de resolução de

, uma gastropexia para resolução de dilatação

num canídeo sénior

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locom

traumatologia, por sua vez, lida com o trauma do aparelho músculo-esquelético.

em conjunto (gráfico 7)

Ortopedia e Traumatologia (n=62).

9

tura de ligamentos

de resolução de hérnia

, uma gastropexia para resolução de dilatação-

num canídeo sénior causada

eduras graves feitas durante um ataque de cães sofrido pelo animal em questão.

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

músculos, ligamentos e articulações relacionadas com o aparelho locomotor. A

esquelético. As duas

(gráfico 7).

9

hérnia

-

causada

A ortopedia é a especialidade que se ocupa das doenças e deformidades dos ossos,

otor. A

As duas

Page 28: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier.

frequentes ao raio

locomoção e adopção de posturas defensivas

anquilosante.

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, e

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

pôde ver como se efectuam estes relatórios.

aparelho digestivo

canídeos mas também alguns felídeos

Corpo Estranho Gastrointestinal

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

Nas consultas, era muito frequente encontrarem

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier.

frequentes ao raio

locomoção e adopção de posturas defensivas

anquilosante. A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, e

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

pôde ver como se efectuam estes relatórios.

2.3 Gastroenterologia

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

aparelho digestivo

canídeos mas também alguns felídeos

Dilatação-Volvo Gástrico

Insuficiência Hepática

Pancreatite Aguda

Lipidose Hepática

Corpo Estranho Gastrointestinal

Parasitismo Gastrointestinal

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

Figura 5 – Avulsão da pele e de

Nas consultas, era muito frequente encontrarem

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier.

frequentes ao raio-x em animais com idade superior

locomoção e adopção de posturas defensivas

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, e

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

pôde ver como se efectuam estes relatórios.

Gastroenterologia

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

aparelho digestivo a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

canídeos mas também alguns felídeos

Gráfico 8 – Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52)

Dilatação-Volvo Gástrico

Torção Intestinal

Hepatite

Insuficiência Hepática

Megacólon

Pancreatite Aguda

Hérnia Perineal

Lipidose Hepática

Hérnia Inguinal

Fecaloma

Corpo Estranho Gastrointestinal

Hernia Umbilical

Parasitismo Gastrointestinal

Gastroenterite

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

Avulsão da pele e de

Nas consultas, era muito frequente encontrarem

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier.

x em animais com idade superior

locomoção e adopção de posturas defensivas

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, e

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

pôde ver como se efectuam estes relatórios.

Gastroenterologia

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

canídeos mas também alguns felídeos

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52)

0 1

Dilatação-Volvo Gástrico

Torção Intestinal

Hepatite

Insuficiência Hepática

Megacólon

Pancreatite Aguda

Hérnia Perineal

Lipidose Hepática

Hérnia Inguinal

Fecaloma

Corpo Estranho Gastrointestinal

Hernia Umbilical

Parasitismo Gastrointestinal

Gastroenterite

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

Avulsão da pele e de alguns músculos devido a atropelamento

Nas consultas, era muito frequente encontrarem

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier.

x em animais com idade superior

locomoção e adopção de posturas defensivas

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, e

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

pôde ver como se efectuam estes relatórios.

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

canídeos mas também alguns felídeos (gráfico 8)

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52)

1 2 3

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

alguns músculos devido a atropelamento

Nas consultas, era muito frequente encontrarem-se casos de luxação da patela,

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier.

x em animais com idade superior a 6 anos com historial de dor na

locomoção e adopção de posturas defensivas foram lesões discais

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, e

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

(gráfico 8).

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52)

4 5 6

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

alguns músculos devido a atropelamento

se casos de luxação da patela,

principalmente em cães de raças pequenas como o Yorkshire Terrier. Um dos achados mais

a 6 anos com historial de dor na

foram lesões discais

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

de raça grande ou gigante, mas também em raças médias, embora em menor escala. A

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52)

7 8

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

alguns músculos devido a atropelamento.

se casos de luxação da patela,

Um dos achados mais

a 6 anos com historial de dor na

foram lesões discais de

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

mbora em menor escala. A

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

Diagnósticos efectuados na área de gastroenterologia (n=52).

9 10 11

10

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

como consequência de atropelamentos (figura 5), mordeduras e outros acidentes.

se casos de luxação da patela,

Um dos achados mais

a 6 anos com historial de dor na

de espondilite

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

mbora em menor escala. A

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

Nesta área que se ocupa do estudo, diagnóstico e tratamento das afecções do

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

12 13

10

Os casos mais comuns foram lacerações, feridas e abcessos na sua grande maioria

se casos de luxação da patela,

Um dos achados mais

a 6 anos com historial de dor na

espondilite

A displasia da anca foi também um achado frequente nesta área em canídeos

mbora em menor escala. A

estagiária teve oportunidade de participar em várias radiografias para despiste de displasia e

do

a estagiária assistiu a um total de 52 casos, englobando na sua maioria

Page 29: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

11

Os diagnósticos mais comuns incluíram gastroenterites (idiopáticas, alimentares, por

ingestão de ervas, entre outros), casos de ingestão de corpos estranhos (com

gastroenterites associadas) e parasitismo gastrointestinal (a apresentação dos parasitas

identificados durante o estágio será feita mais à frente). Nos casos de ingestão de corpo

estranho, apenas dois requereram cirurgia (figura 6).

Figura 6 – Enterotomia para remoção de corpo estranho intestinal.

As hérnias também foram um diagnóstico muito comum, principalmente em primeiras

consultas de cachorros. Quatro dos casos de herniação intestinal foram corrigidos

cirurgicamente - duas hérnias perineais (figura 7) e duas hérnias inguinais.

Figura 7 – Cirurgia de hérnia perineal em Yorkshire Terrier.

Em gatos, o principal diagnóstico nesta área foi a lipidose hepática (figura 8) como

consequência de períodos de anorexia prolongados. Aqui, a alimentação forçada por sonda

nasogástrica é preponderante na evolução dos casos (figura 9).

Figura 8 – Aspecto do fígado (seta verde) e restantes vísceras em necrópsia de gato com lipidose hepática.

Page 30: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

mamários, o que proporcionou

si, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema

inteiras (não ovariohisterectomizadas),

Figura 9

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

2.4 Oncologia

O diagnóstico de tumores foi bastante frequente ao longo do e

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

mamários, o que proporcionou

, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

inteiras (não ovariohisterectomizadas),

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

– Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lip

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

Oncologia

O diagnóstico de tumores foi bastante frequente ao longo do e

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

mamários, o que proporcionou

, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema

Gráfico 9

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

inteiras (não ovariohisterectomizadas),

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lip

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

O diagnóstico de tumores foi bastante frequente ao longo do e

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

mamários, o que proporcionou a vinda atempada dos animais

, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema

9 – Diagnósticos efectuados na área de oncologia (n=35)

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

inteiras (não ovariohisterectomizadas),

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lip

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

O diagnóstico de tumores foi bastante frequente ao longo do e

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

a vinda atempada dos animais

, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema

Diagnósticos efectuados na área de oncologia (n=35)

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

inteiras (não ovariohisterectomizadas), sendo que cerca de 80

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lip

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

O diagnóstico de tumores foi bastante frequente ao longo do e

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

a vinda atempada dos animais

, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema

Diagnósticos efectuados na área de oncologia (n=35)

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

sendo que cerca de 80

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lip

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação

O diagnóstico de tumores foi bastante frequente ao longo do estágio, sendo que uma

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e a

a vinda atempada dos animais à clínica

, já que o próprio dono era capaz de identificar o problema (gráfico 9)

Diagnósticos efectuados na área de oncologia (n=35)

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

sendo que cerca de 80% efectuaram mastectomia.

Alimentação forçada através de tubo nasogástrico em gato com lipidose hepática

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

pancreatites agudas e duas urgências de torção de intestino e dilatação-volvo-gástrico.

stágio, sendo que uma

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

palpáveis como mastocitomas, lipomas, histiocitomas, adenomas e adenocarcinomas

à clínica e o diagnóstico em

(gráfico 9).

Diagnósticos efectuados na área de oncologia (n=35).

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em

% efectuaram mastectomia.

12

idose hepática.

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

gástrico.

stágio, sendo que uma

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

denocarcinomas

e o diagnóstico em

A grande maioria dos diagnósticos foram adenocarcinomas mamários, em fêmeas

% efectuaram mastectomia.

12

Os restantes casos incluíram fecalomas, insuficiências hepáticas e hepatites,

stágio, sendo que uma

boa parte deles terminou na excisão cirúrgica. Na sua maioria eram tumores visíveis e

denocarcinomas

e o diagnóstico em

fêmeas

% efectuaram mastectomia.

Page 31: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

13

Um dos animais, um felídeo de 14 anos, dada a inviabilidade da cirurgia, foi sujeito a

quimioterapia com doxorrubicina.

Os casos de linfoma intestinal (figura 10), carcinoma orofaríngeo (figura 11),

carcinoma hepatocelular e osteossarcoma ocorreram em canídeos com idades entre os 5 e

os 12 anos e resultaram, inevitavelmente, em eutanásia devido, essencialmente, ao

decréscimo da qualidade de vida dos animais e fracasso dos cuidados paliativos, perante a

falta ou impossibilidade de diagnóstico/tratamento atempado ou eficaz.

Figura 10 – Linfoma intestinal. a) Laparotomia; b) Aspecto citológico (100x; preparado com DiffQuick®).

Figura 11 – Carcinoma orofaríngeo em Cocker Spaniel senior.

Outros casos frequentes incluíram lipomas que são tumores subcutâneos benignos

de consistência mole e bem circunscritos, surgindo principalmente em cadelas idosas

obesas (figura 12). A cirurgia é aconselhada sempre que a massa tenha proporções e

localizações que interfiram com o bem-estar do animal, impeçam a sua locomoção ou

causem desconforto.

Figura 12 – Lipoma de grandes dimensões. a) Aspecto após tricotomia pré-cirúrgica. b) Aspecto após incisão.

Page 32: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

14

Os mastocitomas foram também casos interessantes e em todos eles foi efectuada

cirurgia, não tendo havido em nenhum dos casos metastização nem complicações maiores

(figura 12).

Figura 13 – Mastocitoma. Citologia obtida por PAAF e corada com DiffQuick® onde se aprecia a desgranulação de mastócitos (100x).

Nos casos em que se detectam massas palpáveis, é essencial proceder à recolha de

material para citologia e observação ao microscópio, de modo a obter um diagnóstico

definitivo, principalmente se se tiver em conta que diferentes patologias oncológicas podem

assemelhar-se embora a sua gravidade e abordagem clínica nada tenham que ver uma com

a outra. Por exemplo, algumas formas de mastocitoma (as que possuem consistência mole,

sem superfície avermelhada e cobertas por pêlos) podem ser muitas vezes confundidas com

um lipoma.

Perante estes casos, a estagiária pôde efectuar numerosas PAAF, tendo preparado

as lâminas, procedendo à sua coloração e observação ao microscópio.

2.5 Cardiopneumologia

Nesta área, a estagiária participou na elaboração de diversas radiografias torácicas,

electrocardiogramas e ecocardiogramas.

Em cerca de 43% dos casos desta área clínica foi diagnosticada dirofilariose, uma

doença parasitária de elevada prevalência na região onde se desenvolveu o estágio, tal

como já foi referido. Os diagnósticos representados no gráfico de tromboembolismo e

síndrome de veia cava surgiram associados a casos de dirofilariose, como consequência

desta condição (gráfico 10).

O segundo diagnóstico mais frequente foi o de insuficiência cardíaca, em 6 canídeos

de raça pequena com idade superior a 6 anos.

Ambos os pneumotórax diagnosticados surgiram como consequência de

atropelamentos, assim como o hemotórax. O mesmo animal que desenvolveu um dos

pneumotórax também tinha uma hérnia diafragmática, devido ao trauma sofrido. As

Page 33: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

sem nenhuma outra patologia asso

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

no entanto, o animal acabou por não sobreviver.

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

nesta área correspondem na sua g

0123456789

10111213141516

Urolitíase por cálculos de oxalato de cálcio

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

sem nenhuma outra patologia asso

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

no entanto, o animal acabou por não sobreviver.

Gráfico

2.6 Nefrologia e Urologia

Esta área clínica ocupa

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

nesta área correspondem na sua g

Gráfico

0123456789

10111213141516

Hiperplasia Benigna da Próstata

Urolitíase por cálculos de oxalato de cálcio

Infecção Trato Urinário Inferior

Urolitíase por cálculos de estruvite

Insuficiência Renal Crónica

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

sem nenhuma outra patologia asso

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

no entanto, o animal acabou por não sobreviver.

Gráfico 10 – Diagnósticos efectuados na área

Nefrologia e Urologia

Esta área clínica ocupa

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

nesta área correspondem na sua g

Gráfico 11 – Diagnósticos efectuados na áre

Hiperplasia Benigna da Próstata

Rim Poliquístico

Urolitíase por cálculos de oxalato de cálcio

Insuficiência Renal Aguda

Infecção Trato Urinário Inferior

Urolitíase por cálculos de estruvite

Insuficiência Renal Crónica

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

sem nenhuma outra patologia associada. A rotura de traqueia, como já referido

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

no entanto, o animal acabou por não sobreviver.

Diagnósticos efectuados na área

Nefrologia e Urologia

Esta área clínica ocupa-se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

nesta área correspondem na sua grande maioria a felídeos

Diagnósticos efectuados na áre

Hiperplasia Benigna da Próstata

Rim Poliquístico

Urolitíase por cálculos de oxalato de cálcio

Insuficiência Renal Aguda

FLUTD

Infecção Trato Urinário Inferior

Urolitíase por cálculos de estruvite

Insuficiência Renal Crónica

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

ciada. A rotura de traqueia, como já referido

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

no entanto, o animal acabou por não sobreviver.

Diagnósticos efectuados na área

se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

rande maioria a felídeos

Diagnósticos efectuados na áre

0 1

Hiperplasia Benigna da Próstata

Rim Poliquístico

Urolitíase por cálculos de oxalato de cálcio

Insuficiência Renal Aguda

FLUTD

Infecção Trato Urinário Inferior

Urolitíase por cálculos de estruvite

Insuficiência Renal Crónica

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

ciada. A rotura de traqueia, como já referido

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

Diagnósticos efectuados na área de cardiopneumologia (n=32)

se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

rande maioria a felídeos

Diagnósticos efectuados na área de nefrologia e urologia (n=33

2 3 4

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

ciada. A rotura de traqueia, como já referido

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

de cardiopneumologia (n=32)

se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

com mais de 8 anos

a de nefrologia e urologia (n=33

4 5 6

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

ciada. A rotura de traqueia, como já referido

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

de cardiopneumologia (n=32).

se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

com mais de 8 anos (gráfico 11)

a de nefrologia e urologia (n=33).

7 8 9

15

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

anteriormente, ocorreu na sequência de um ataque por cães e foi resolvida cirurgicamente,

se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

(gráfico 11).

9 10

15

pneumonias referidas foram diagnosticadas em dois gatos com FeLV e em dois cães jovens

se do diagnóstico e tratamento do sistema urinário (rins,

ureteres, bexiga, uretra e, nos machos, também da próstata). Os diagnósticos efectuados

Page 34: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

16

O diagnóstico mais frequente é a insuficiência renal crónica (IRC), tendo-se

verificado 8 casos em gatos e um caso em cão. Dois dos casos de IRC em gatos

terminaram em eutanásia devido à subida dos valores de ureia e creatinina para níveis

inaceitáveis e incontroláveis com a terapêutica instituída que, geralmente, consiste em

potenciar a perfusão e função renal, diminuindo a hipertensão através de um inibidor da

enzima conversora da angiotensina – o benazepril – , fluidoterapia e maneio dietético com

ração apropriada, baixa em fósforo e proteína. Se se justificar, recorre-se ainda a anti-

eméticos e protectores gástricos.

As infecções do trato urinário inferior e as urolitíases/cristalúria por estruvite foram

diagnósticos frequentes em felídeos (figura 14 e figura 15), estando na maior parte das

vezes interligados e presentes no mesmo animal em simultâneo. Surgiu também um caso

de obstrução uretral por urólitos de oxalato de cálcio num Yorkshire Terrier (figura 16).

Figura 14 – Cristal de estruvite em gato com obstrução uretral (40x).

Figura 15 – Aglomerado de cristais de estruvite e de oxalato de cálcio (40x) em felídeo com FLUTD (Feline Lower Urinary Tract Disease – Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos).

Figura 16 – Urólitos de oxalato de cálcio retirados cirurgicamente da uretra de um Yorkshire Terrier.

Outros diagnósticos incluíram insuficiência renal aguda (IRA) em dois felídeos com

anemia devido a Mycoplasma haemofelis, um parasita intra-eritrocitário que, devido à

destruição de hemácias e subsequente hemoglobinúria conduz à lesão dos glomérulos. A

IRA foi ainda diagnosticada em dois cães com falência orgânica generalizada.

Page 35: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

sendo que numa delas procedeu

sintomatologia severa instalada.

próstata em canídeo.

embora muitas vezes

como acontece

parasitárias (como a Leishmaniose),

por Malassezia pachydermatis

hipersensibilidade alimentar

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose

acral por lambedura

um problema dermatológico,

vezes, alérgico

Etologia não foram muitas

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

sendo que numa delas procedeu

sintomatologia severa instalada.

próstata em canídeo.

2.7 Dermatologia

Os casos de dermatologia também são

embora muitas vezes

como acontece

parasitárias (como a Leishmaniose),

Os diagnósticos mais frequentes foram de sarna demodécica

Malassezia pachydermatis

hipersensibilidade alimentar

Foi ainda diagnosticado um caso

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose

acral por lambedura

um problema dermatológico,

vezes, alérgico. No entanto, por uma questão de organização

Etologia não foram muitas

Complexo Eosinofílico Granulocítico

Dermatite Acral por Lambedura

Hipersensibilidade Alimentar

Dermatite Alérgica à Picada da Pulga

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

sendo que numa delas procedeu

sintomatologia severa instalada.

próstata em canídeo.

Dermatologia

Os casos de dermatologia também são

embora muitas vezes manifest

como acontece nalgumas patologias endócrina

parasitárias (como a Leishmaniose),

Os diagnósticos mais frequentes foram de sarna demodécica

Malassezia pachydermatis

hipersensibilidade alimentar

Gráfico

Foi ainda diagnosticado um caso

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose

acral por lambedura diagnosticada e referida no gráfico é

um problema dermatológico,

. No entanto, por uma questão de organização

Etologia não foram muitas

Complexo Eosinofílico Granulocítico

Dermatite Acral por Lambedura

Dermatite Atópica

Dermatofitose

Hipersensibilidade Alimentar

Dermatite Alérgica à Picada da Pulga

Dermatite por Malassezia

Sarna demodécica

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

sendo que numa delas procedeu-

sintomatologia severa instalada. Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

Os casos de dermatologia também são

manifestações cutâneas

nalgumas patologias endócrina

parasitárias (como a Leishmaniose), por exemplo

Os diagnósticos mais frequentes foram de sarna demodécica

Malassezia pachydermatis, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

hipersensibilidade alimentar (gráfico 12)

Gráfico 12 – Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Foi ainda diagnosticado um caso

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose

diagnosticada e referida no gráfico é

um problema dermatológico, sendo para além disso

. No entanto, por uma questão de organização

Etologia não foram muitas – considerou

Complexo Eosinofílico Granulocítico

Dermatite Acral por Lambedura

Dermatite Atópica

Dermatofitose

Hipersensibilidade Alimentar

Pioderma

Dermatite Alérgica à Picada da Pulga

Dermatite por Malassezia

Sarna demodécica

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

-se à eutanásia devido à

Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

Os casos de dermatologia também são

ações cutâneas

nalgumas patologias endócrina

por exemplo

Os diagnósticos mais frequentes foram de sarna demodécica

, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

(gráfico 12).

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

Foi ainda diagnosticado um caso de dermatite atópica em cão, um caso de complexo

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose

diagnosticada e referida no gráfico é

endo para além disso

. No entanto, por uma questão de organização

considerou-se preferível apresentar este

0 1

Complexo Eosinofílico Granulocítico

Dermatite Acral por Lambedura

Dermatite Atópica

Dermatofitose

Hipersensibilidade Alimentar

Pioderma

Dermatite Alérgica à Picada da Pulga

Dermatite por Malassezia

Sarna demodécica

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

se à eutanásia devido à

Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

Os casos de dermatologia também são muito frequentes na clínica veterinária,

ações cutâneas surjam associadas a

nalgumas patologias endócrinas (como

por exemplo.

Os diagnósticos mais frequentes foram de sarna demodécica

, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

de dermatite atópica em cão, um caso de complexo

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose

diagnosticada e referida no gráfico é, na verdade, muito mais do que

endo para além disso um problema comportamental

. No entanto, por uma questão de organização

se preferível apresentar este

2 3

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

se à eutanásia devido à insuficiência renal com

Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

frequentes na clínica veterinária,

associadas a

s (como o síndrome de Cushing) e

Os diagnósticos mais frequentes foram de sarna demodécica

, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

de dermatite atópica em cão, um caso de complexo

eosinofílico granulocítico em gato e dois casos de dermatofitose (figura 18)

, na verdade, muito mais do que

problema comportamental

. No entanto, por uma questão de organização – e como as consultas de

se preferível apresentar este diagnóstico aqui.

4 5

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

insuficiência renal com

Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

frequentes na clínica veterinária,

associadas a doenças

síndrome de Cushing) e

(figura 17)

, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

Diagnósticos efectuados em dermatologia (n=32)

de dermatite atópica em cão, um caso de complexo

(figura 18). A

, na verdade, muito mais do que

problema comportamental

e como as consultas de

diagnóstico aqui.

6 7

17

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

insuficiência renal com

Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

frequentes na clínica veterinária,

sistémicas,

síndrome de Cushing) e

(figura 17), dermatite

, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

de dermatite atópica em cão, um caso de complexo

A dermatite

, na verdade, muito mais do que

problema comportamental e, por

e como as consultas de

diagnóstico aqui.

8 9

17

O rim poliquístico foi diagnosticado em duas gatas persas, através de ecografia,

insuficiência renal com

Foi ainda diagnosticado um caso de hiperplasia benigna da

frequentes na clínica veterinária,

sistémicas,

síndrome de Cushing) e

atite

, dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), pioderma e

de dermatite atópica em cão, um caso de complexo

dermatite

, na verdade, muito mais do que

e, por

e como as consultas de

Page 36: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Figura

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

mais variados: raspagem, tricograma, fita

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

0

1

2

3

4

Figura 17 – Demodecose. internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de

Figura

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

mais variados: raspagem, tricograma, fita

2.8 Ginecologia, Obstetrícia e Andrologia

Durante o período de estágio, surgiram 11 ca

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

Gráfico 13

Demodecose. b) escurecimento e liquenificação da peleinternado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de

Figura 18 – T. mentagrophytes

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

mais variados: raspagem, tricograma, fita

Ginecologia, Obstetrícia e Andrologia

Durante o período de estágio, surgiram 11 ca

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

13 – Diagnóstico

escurecimento e liquenificação da peleinternado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de

T. mentagrophytes

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

mais variados: raspagem, tricograma, fita

Ginecologia, Obstetrícia e Andrologia

Durante o período de estágio, surgiram 11 ca

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

Diagnósticos efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17)

escurecimento e liquenificação da peleinternado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de

T. mentagrophytes, causador de

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

mais variados: raspagem, tricograma, fita-cola, PAAF.

Ginecologia, Obstetrícia e Andrologia

Durante o período de estágio, surgiram 11 ca

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

s efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17)

escurecimento e liquenificação da pele em demodecose internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de

, causador de dermatofitose em canídeo

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

cola, PAAF.

Ginecologia, Obstetrícia e Andrologia

Durante o período de estágio, surgiram 11 casos da área de Ginecologia e

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

s efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17)

em demodecose internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de

dermatofitose em canídeo

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorre

sos da área de Ginecologia e

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos

s efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17)

em demodecose crónica num internado devido a outra afecção concomitante; b) imagem microscópica de Demodex spp

dermatofitose em canídeo (100x).

Nestes casos, a estagiária pôde proceder à recolha de amostras recorrendo aos meios

sos da área de Ginecologia e

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

em que apenas um foi em felídeo (fimose), sendo os restantes em canídeos (gráfico 13)

s efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17)

18

Chow-Chow spp.

o aos meios

sos da área de Ginecologia e

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

(gráfico 13).

s efectuados nas áreas de ginecologia, obstetrícia e andrologia (n=17).

18

o aos meios

sos da área de Ginecologia e

Obstetrícia, na sua grande maioria em canídeos (cerca de 80%), e 6 casos de Andrologia,

Page 37: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

19

O caso de eclâmpsia ocorreu numa cadela de raça Chihuahua, que havia tido três

cachorros por cesariana há algumas horas. Nas análises sanguíneas pós-cirúrgicas/pós-

parto detectaram-se baixos valores de cálcio, que foram rapidamente corrigidos através de

fluidoterapia com suplemento de gluconato de cálcio a 10%. A hiperplasia endometrial

quística foi um achado “acidental” durante a ovariohisterectomia de uma gata com historial

de administração crónica de fármacos contraceptivos (figura 19).

Figura 19 – Útero após ovariohisterectomia, em gata com uso crónico de pílulas contraceptivas.

Uma das piómetras registadas ocorreu numa cadela Pastor Alemão que tinha tido o

cio há dois meses e não tinha estado com nenhum macho (figura 20). Através da ecografia,

juntamente com os dados da anamnese e exame físico, chegou-se rapidamente ao

diagnóstico de piómetra. O animal foi sujeito a uma ovariohisterectomia, tendo-se ainda

recorrido a antibioterapia (ceftriaxona pré e pós-cirúrgica, seguida de amoxicilina e ácido

clavulânico). A outra piómetra foi diagnosticada numa gata e, devido a restrições financeiras

do proprietário, controlou-se com antibioterapia.

Figura 20 – Útero severamente distendido devido à acumulação de conteúdo purulento no seu interior.

Em machos, os casos de andrologia não foram tão numerosos. O primeiro caso da

área foi de um gatinho com um estreitamento prepucial muito marcado (fimose) devido a

inflamação por trauma induzido pelo irmão de ninhada, não conseguindo exteriorizar o pénis

nem urinar adequadamente. O inverso aconteceu num canídeo sénior com exteriorização do

pénis e estrangulamento do mesmo pela abertura prepucial insuficiente, não conseguindo

assim retornar à posição normal (parafimose). A dor associada a esta condição era bastante

severa, tendo-se optado por uma tranquilização e posterior bem-sucedida tentativa de

recolocação do pénis na sua posição normal, recorrendo ao uso de lubrificantes e tentando

desinflamar os tecidos. A situação mais frequente nesta área foi o criptorquidismo. Nestas

Page 38: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

no testículo criptorquídico

Figura

que o apuramento dos

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

existir e que afectam os mais diversos órgãos e sistemas.

superiores a 7 anos (gráfico 14).

numa pequena per

entanto, o motivo de consulta não foi esta lesão

importância

abdómen

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

no testículo criptorquídico

Figura 21 – Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

2.9 Endocrinologia

A endocrinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

que o apuramento dos

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

existir e que afectam os mais diversos órgãos e sistemas.

O diagnóstico mais comum foi o hiperadrenocort

superiores a 7 anos (gráfico 14).

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea

numa pequena per

entanto, o motivo de consulta não foi esta lesão

importância – mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

abdómen pendular, pele fina e comedões numerosos.

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

no testículo criptorquídico (figura 21)

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

Endocrinologia

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

que o apuramento dos testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

existir e que afectam os mais diversos órgãos e sistemas.

O diagnóstico mais comum foi o hiperadrenocort

superiores a 7 anos (gráfico 14).

Gráfico 14 –

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea

numa pequena percentagem dos animais afectados

entanto, o motivo de consulta não foi esta lesão

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

pendular, pele fina e comedões numerosos.

3

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

(figura 21).

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

Endocrinologia

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

existir e que afectam os mais diversos órgãos e sistemas.

O diagnóstico mais comum foi o hiperadrenocort

superiores a 7 anos (gráfico 14).

– Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11)

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea

centagem dos animais afectados

entanto, o motivo de consulta não foi esta lesão

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

pendular, pele fina e comedões numerosos.

3

1

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

existir e que afectam os mais diversos órgãos e sistemas.

O diagnóstico mais comum foi o hiperadrenocort

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11)

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea

centagem dos animais afectados

entanto, o motivo de consulta não foi esta lesão

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

pendular, pele fina e comedões numerosos.

4

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

existir e que afectam os mais diversos órgãos e sistemas.

O diagnóstico mais comum foi o hiperadrenocorticismo, em canídeos com idades

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11)

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea

centagem dos animais afectados – a

entanto, o motivo de consulta não foi esta lesão – dado que o proprietário não lhe atribuiu

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

pendular, pele fina e comedões numerosos.

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

icismo, em canídeos com idades

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11)

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea

a calcinosis

dado que o proprietário não lhe atribuiu

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

Hiperadrenocorticismo

Diabetes mellitus

Hipotiroidismo

Hipoadrenocorticismo

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita)

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

icismo, em canídeos com idades

Diagnósticos efectuados na área de endocrinologia (n=11).

Num dos animais, foi encontrada uma manifestação cutânea que apenas ocorre

calcinosis cutis (figura 22)

dado que o proprietário não lhe atribuiu

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

Hiperadrenocorticismo

Diabetes mellitus

Hipotiroidismo

Hipoadrenocorticismo

20

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

Diferença entre o testículo normal (esquerda) e o testículo criptorquídico, atrofiado (direita).

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

icismo, em canídeos com idades

que apenas ocorre

figura 22). No

dado que o proprietário não lhe atribuiu

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

Hiperadrenocorticismo

Diabetes mellitus

Hipotiroidismo

Hipoadrenocorticismo

20

situações, é sempre aconselhável a orquiectomia devido ao risco acrescido de neoplasias

crinologia veterinária tem vindo a crescer nos últimos anos ao mesmo ritmo a

testes de diagnóstico e a capacidade de resposta dos laboratórios

aumentam. É uma área bastante complexa devido à amplitude de manifestações que podem

icismo, em canídeos com idades

que apenas ocorre

No

dado que o proprietário não lhe atribuiu

mas sim a poliúria/polidipsia e falta de pêlo. O animal apresentava ainda

Page 39: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

hipoadrenocorticismo.

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

baixas), recolha de sa

oftalmoscópio e às

teste da reacção pupilar

23) e, para além do tratamento tópico com colírios,

encerramento temporário

Os restantes diagnósticos incluíram

hipoadrenocorticismo.

Nestes casos, a estagi

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

baixas), recolha de sa

2.10 Oftalmologia

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

oftalmoscópio e às

teste da reacção pupilar

23) e, para além do tratamento tópico com colírios,

encerramento temporário

Prolapso da Glândula de Harder

Figura 22 –

Os restantes diagnósticos incluíram

hipoadrenocorticismo.

Nestes casos, a estagi

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

baixas), recolha de sangue para

Oftalmologia

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

oftalmoscópio e às provas e testes disponíveis

teste da reacção pupilar à luz, entre outros)

23) e, para além do tratamento tópico com colírios,

encerramento temporário da terceira pálpebra

Gráfico

Obstrução canal lacrimal

Prolapso da Glândula de Harder

Úlcera da Córnea

– Calcinose cutânea em canídeo com hiperadrenocorticismo.

Os restantes diagnósticos incluíram

Nestes casos, a estagiária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

ngue para análise

Oftalmologia

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

provas e testes disponíveis

à luz, entre outros)

23) e, para além do tratamento tópico com colírios,

da terceira pálpebra

Gráfico 15 – Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Obstrução canal lacrimal

Uveíte

Prolapso da Glândula de Harder

Entrópion

Úlcera da Córnea

Calcinose cutânea em canídeo com hiperadrenocorticismo.

Os restantes diagnósticos incluíram

ária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

análises laboratoriais diversas.

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

provas e testes disponíveis

à luz, entre outros). O diagnósti

23) e, para além do tratamento tópico com colírios,

da terceira pálpebra (flap

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

Obstrução canal lacrimal

Uveíte

Prolapso da Glândula de Harder

Entrópion

Úlcera da Córnea

0

Calcinose cutânea em canídeo com hiperadrenocorticismo.

Os restantes diagnósticos incluíram diabetes

ária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

s laboratoriais diversas.

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

provas e testes disponíveis (teste de

O diagnóstico mais frequente foi a úlcera (figura

23) e, para além do tratamento tópico com colírios,

flap) (gráfico 15).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

1 2

1

1

1

Calcinose cutânea em canídeo com hiperadrenocorticismo.

diabetes mellitus

ária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

s laboratoriais diversas.

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

(teste de Schirmer, teste da fluoresceína,

co mais frequente foi a úlcera (figura

23) e, para além do tratamento tópico com colírios, optou-se algumas vezes

(gráfico 15).

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

2 3

2

Calcinose cutânea em canídeo com hiperadrenocorticismo.

mellitus, hipotiroidismo e

ária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

, teste da fluoresceína,

co mais frequente foi a úlcera (figura

se algumas vezes

Diagnósticos efectuados em oftalmologia (n=9)

4

4

21

hipotiroidismo e

ária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

, teste da fluoresceína,

co mais frequente foi a úlcera (figura

se algumas vezes pelo

21

hipotiroidismo e

ária pôde participar na discussão de diagnósticos diferenciais

e ainda efectuar os diversos testes de diagnóstico adequados a cada suspeita, incluindo:

curvas de glicémia, testes de supressão com dexametasona (com doses altas e doses

Nas consultas de oftalmologia foi possível treinar o exame oftálmico, recorrendo ao

, teste da fluoresceína,

co mais frequente foi a úlcera (figura

pelo

Page 40: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

A toxicologia ocupa

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

todos urgências médicas

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

foi viável provocar a

K1 (sintética

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

Thaumetopoea pityocampa

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Figura 23

2.11 Toxicologia

A toxicologia ocupa

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

todos urgências médicas

A intoxicação por dicumar

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

foi viável provocar a

K1 (sintética -

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

A intoxicação po

Thaumetopoea pityocampa

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação pordicumarínicos

23 – Úlcera da córnea

Toxicologia

A toxicologia ocupa-se do estudo das propriedades e efeitos dos venen

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

todos urgências médicas (gráfico 16)

Gráfico

A intoxicação por dicumar

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

foi viável provocar a emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

Kanakion®), ten

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

A intoxicação por contacto com a

Thaumetopoea pityocampa

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação pordicumarínicos

Intoxicação porprocessionária

Úlcera da córnea, cicatriz

Toxicologia

se do estudo das propriedades e efeitos dos venen

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

(gráfico 16).

Gráfico 16 – Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16)

A intoxicação por dicumarínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

Kanakion®), tendo sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

r contacto com a

Thaumetopoea pityocampa – tornou-

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação porprocessionária

, cicatriz de úlcera antiga, hifema

se do estudo das propriedades e efeitos dos venen

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

.

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16)

ínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

do sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

r contacto com a lagarta

-se um diagnóstico frequente a partir de Fevereiro, o

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação por Intoxicação porOrganofosforados

de úlcera antiga, hifema,

se do estudo das propriedades e efeitos dos venen

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16)

ínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

do sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

lagarta do pinheiro ou processionária

se um diagnóstico frequente a partir de Fevereiro, o

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação porOrganofosforados

Intoxicação porAcetominofeno

, deposição de fibrina e

se do estudo das propriedades e efeitos dos venen

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16)

ínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

do sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

do pinheiro ou processionária

se um diagnóstico frequente a partir de Fevereiro, o

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação porAcetominofeno

deposição de fibrina e uveíte

se do estudo das propriedades e efeitos dos venenos ou tóxicos

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

Diagnósticos efectuados em toxicologia (n=16).

ínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

do sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

do pinheiro ou processionária

se um diagnóstico frequente a partir de Fevereiro, o

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação porAcetominofeno

Intoxicação pormetais pesados

22

uveíte.

os ou tóxicos

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

ínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

na consulta com hemorragias nasais e hematomas sublinguais. Num deles, a ingestão tinha-

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

do sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

transfusão de sangue. Numa cadela gestante, a intoxicação acabou por conduzir ao aborto.

do pinheiro ou processionária –

se um diagnóstico frequente a partir de Fevereiro, o

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Intoxicação pormetais pesados

22

os ou tóxicos

sobre o organismo animal e do seu tratamento. Os casos de intoxicação foram, obviamente,

ínicos foi um diagnóstico frequente em cães que surgiam

-

se dado pouco tempo antes da consulta e foi possível provocar a emese. Nos restantes, não

emese, pelo que se recorreu unicamente à administração de vitamina

do sido, nalguns casos mais severos, necessária uma

se um diagnóstico frequente a partir de Fevereiro, o

que faz sentido dado que é em meados deste mês que ocorre a “procissão” onde as

Page 41: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

lagartas

transição que as

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem

lingual, excepto num cas

com a l

ocorreram também em cães

psitacídeo (

nariz, faringe e laringe

exames otológicos com otoscópio (que faz parte do e

rinoscopia.

Surgiram também seis

Na área em questão, prestou

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

de infecção grave

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

desbridamento e limpeza da ferida

gartas passam da copa das árvor

transição que as

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem

lingual, excepto num cas

com a lagarta

ocorreram também em cães

psitacídeo (Agapornis ros

2.12 Otorrinolaringologia

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

nariz, faringe e laringe

exames otológicos com otoscópio (que faz parte do e

rinoscopia.

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias

Surgiram também seis

2.13 Pediatria e Neonatologia

Na área em questão, prestou

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

de infecção grave

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

desbridamento e limpeza da ferida

0

1

2

3

4

5

6

7

passam da copa das árvor

transição que as lagartas se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem

lingual, excepto num caso em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

ocorreram também em cães

Agapornis roseicollis

Otorrinolaringologia

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

nariz, faringe e laringe. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

exames otológicos com otoscópio (que faz parte do e

Gráfico 17

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias

Surgiram também seis laringites e uma rinite fúngica.

Pediatria e Neonatologia

Na área em questão, prestou

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

de infecção grave umbilical

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

desbridamento e limpeza da ferida

Laringite

passam da copa das árvores para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

ocorreram também em cães e a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

eicollis).

Otorrinolaringologia

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

exames otológicos com otoscópio (que faz parte do e

17 – Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias

laringites e uma rinite fúngica.

Pediatria e Neonatologia

Na área em questão, prestou-se assistência a recém

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

umbilical (onfalite)

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

desbridamento e limpeza da ferida (figura 24)

Otite Parasitária

es para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

Otorrinolaringologia

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

exames otológicos com otoscópio (que faz parte do e

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias

laringites e uma rinite fúngica.

Pediatria e Neonatologia

se assistência a recém

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

alite). Os procedimentos chave foram a alimentação,

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

(figura 24).

Otite Parasitária Otite Bacteriana

es para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

exames otológicos com otoscópio (que faz parte do exame de rotina) e pôde participar numa

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias

laringites e uma rinite fúngica.

se assistência a recém

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

Os procedimentos chave foram a alimentação,

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

Otite Bacteriana

es para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

foi rápida o suficiente para que não houvesse necrose nem perda de fragmentos

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

xame de rotina) e pôde participar numa

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias

se assistência a recém-nascidos incapazes de se

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

Os procedimentos chave foram a alimentação,

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

Otite Bacteriana Rinite Fúngica

es para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

perda de fragmentos

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

xame de rotina) e pôde participar numa

Diagnósticos efectuados em otorrinolaringologia (n=12)

A maior parte dos casos foram otites, quer bacterianas quer parasitárias (por ácaros).

nascidos incapazes de se

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

Os procedimentos chave foram a alimentação,

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

Rinite Fúngica

23

es para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

perda de fragmentos de tecido

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

xame de rotina) e pôde participar numa

(por ácaros).

nascidos incapazes de se

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

Os procedimentos chave foram a alimentação,

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

23

es para o solo, onde se enterram, sendo nesta fase de

se encontram acessíveis aos animais. A intervenção nestes casos

de tecido

o em que passaram mais de vinte e quatro horas desde o contacto

até à consulta. A intoxicação por acetominofeno e por organofosforados

a intoxicação por metais pesados foi diagnosticada num

A otorrinolaringologia abrange o diagnóstico e tratamento das afecções dos ouvidos,

. Nas consultas desta área, a estagiária pôde proceder a vários

xame de rotina) e pôde participar numa

(por ácaros).

nascidos incapazes de se

alimentar (por incompetência sua ou das mães), hipoglicémicos e hipotérmicos, e num caso

Os procedimentos chave foram a alimentação,

aquecimento e controlo rigoroso da temperatura e, no caso da infecção umbilical, o

Page 42: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

foram casos estimulantes e de grande interesse.

tendo ocorrido sempre em canídeos (gráfico 18).

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

convulsõ

se reduzia

Na necrópsia, não se detectaram massas cerebrais.

dois terminado na

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

diminuição severa de

2.14 Neurologia

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

foram casos estimulantes e de grande interesse.

tendo ocorrido sempre em canídeos (gráfico 18).

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

convulsões, sem responder ao

se reduzia a mesma, surgiam

Na necrópsia, não se detectaram massas cerebrais.

Foram registados ainda um caso de miastenia

dois terminado na

2.15 Odontologia

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

diminuição severa de

1

Figura

Neurologia

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

foram casos estimulantes e de grande interesse.

tendo ocorrido sempre em canídeos (gráfico 18).

Gráfico

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

es, sem responder ao

a mesma, surgiam

Na necrópsia, não se detectaram massas cerebrais.

Foram registados ainda um caso de miastenia

dois terminado na morte do

Odontologia

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

diminuição severa de função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

Figura 24 – Infecção umbilical em cachorro com

Neurologia

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

foram casos estimulantes e de grande interesse.

tendo ocorrido sempre em canídeos (gráfico 18).

Gráfico 18 – Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6)

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

es, sem responder ao tratamento.

a mesma, surgiam convuls

Na necrópsia, não se detectaram massas cerebrais.

Foram registados ainda um caso de miastenia

morte dos animais.

Odontologia

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

1

Infecção umbilical em cachorro com

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

foram casos estimulantes e de grande interesse.

tendo ocorrido sempre em canídeos (gráfico 18).

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6)

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

tratamento. Foi induzida a sedação profunda e sempre que

convulsões, pelo que

Na necrópsia, não se detectaram massas cerebrais.

Foram registados ainda um caso de miastenia

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

Infecção umbilical em cachorro com

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

foram casos estimulantes e de grande interesse. A epilepsia foi o diagnóstico mais comum,

tendo ocorrido sempre em canídeos (gráfico 18).

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6)

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

oi induzida a sedação profunda e sempre que

ões, pelo que o animal

Na necrópsia, não se detectaram massas cerebrais.

Foram registados ainda um caso de miastenia gravis

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

4

Infecção umbilical em cachorro com 3 semanas

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

A epilepsia foi o diagnóstico mais comum,

Diagnósticos efectuados em neurologia (n=6).

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

oi induzida a sedação profunda e sempre que

o animal acabou

gravis e outro de

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

Epilepsia

Miastenia gravis

Hidrocefalia

3 semanas

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

A epilepsia foi o diagnóstico mais comum,

.

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

oi induzida a sedação profunda e sempre que

ou por ser eutanasiado.

e outro de hidrocefalia, tendo os

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

Epilepsia

Miastenia gravis

Hidrocefalia

24

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

A epilepsia foi o diagnóstico mais comum,

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

oi induzida a sedação profunda e sempre que

por ser eutanasiado.

hidrocefalia, tendo os

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

Miastenia gravis

24

Nesta área, foram poucos os casos que surgiram em consulta, no entanto, todos eles

A epilepsia foi o diagnóstico mais comum,

Dos animais diagnosticados, todos se mantiveram bem controlados com a

medicação. No entanto, um dos animais permaneceu durante quarenta e oito horas em

oi induzida a sedação profunda e sempre que

por ser eutanasiado.

hidrocefalia, tendo os

As afecções dos dentes dos animais ainda são um pouco negligenciadas e

desvalorizadas pelos proprietários que, muitas vezes, só quando o problema se traduz numa

função (dificuldades na mastigação, por exemplo) ou quando o animal

Page 43: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

principal de

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

acabaram por se resolver espontaneamente.

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

diagnosticado num coelho e foi corrigido

Para além dos

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

vera

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

principal de vinda à consulta.

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

acabaram por se resolver espontaneamente.

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

diagnosticado num coelho e foi corrigido

2.16 Hematologia

Para além dos

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

num caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

Sobrecrescimento de dentes

Persistência da dentição decídua

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

vinda à consulta.

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

acabaram por se resolver espontaneamente.

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

diagnosticado num coelho e foi corrigido

Figura 25

Hematologia

Para além dos hemoparasitas

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

Sobrecrescimento de dentes

Doença Periodontal

Persistência da dentição decídua

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

vinda à consulta. A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

acabaram por se resolver espontaneamente.

Gráfico 19

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

diagnosticado num coelho e foi corrigido

25 – Correcção de sobrecrescimento dentário em coelho.

Hematologia

hemoparasitas

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

Sobrecrescimento de dentes

Doença Periodontal

Persistência da dentição decídua

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

acabaram por se resolver espontaneamente.

19 – Casos de odontologia (n=13)

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

diagnosticado num coelho e foi corrigido (figura 25)

Correcção de sobrecrescimento dentário em coelho.

e dos seus componentes celulares

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

0 1

Sobrecrescimento de dentes

Doença Periodontal

Persistência da dentição decídua

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

odontologia (n=13)

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

(figura 25).

Correcção de sobrecrescimento dentário em coelho.

e dos seus componentes celulares

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

2 3

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

odontologia (n=13).

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

Correcção de sobrecrescimento dentário em coelho.

e dos seus componentes celulares

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

a ver com alterações da eritropoiese e dos órgãos que a realizam.

4 5 6

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

Correcção de sobrecrescimento dentário em coelho.

e dos seus componentes celulares, que serão

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

6 7 8

25

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

, que serão

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

25

deixa de comer ou tem dor, é que tomam a decisão de consultar o veterinário. É por isso

que poucas são as vezes em que um problema odontológico detectado pelo dono é o motivo

A persistência de dentição decídua foi o diagnóstico mais

frequente em consultas de rotina (gráfico 19), em animais jovens e que, na sua maioria,

A doença periodontal foi também um achado comum, mas em animais sénior. Nestes

casos, foi indicada antibioterapia e destartarização. O sobrecrescimento de dentes foi

, que serão

apresentados num ponto adiante, surgiu ainda um caso bastante interessante de policitémia

m caniche macho com quatro anos. Os casos de anemia foram muito numerosos,

mas surgiram como consequência da afecção de outros sistemas, sem terem directamente

Page 44: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

de famílias e

massarongo

cinzento,

doenças virais,

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível.

apenas identificados até ao seu género

2.17 Clínica de Exóticos

Uma vez

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

famílias e espécies que surgiram durante o estágio

Surgiram em

massarongo-de

cinzento, Agapornis roseicollis

2.18 Patologias Infecto

Abaixo apresentam

doenças virais,

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível.

apenas identificados até ao seu género

0

2

4

6

8

10

12

Clínica de Exóticos

Uma vez que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

espécies que surgiram durante o estágio

Gráfico

Surgiram em consulta

de-fronte-vermelha (

Agapornis roseicollis

Patologias Infecto

Abaixo apresentam

doenças virais, fúngicas, bacterianas e parasitárias,

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível.

apenas identificados até ao seu género

11

Clínica de Exóticos

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

espécies que surgiram durante o estágio

Gráfico 20 – Animais exótic

consulta ratazanas,

vermelha (Poicephalus gulielmi

Agapornis roseicollis, tartarugas, coelhos

Patologias Infecto-Contagiosas e Parasitárias

Abaixo apresentam-se os diagnósticos e alguns dos agentes etiológicos das

bacterianas e parasitárias,

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível.

apenas identificados até ao seu género

8

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

espécies que surgiram durante o estágio

Animais exóticos presentes nas consultas (n=33

ratazanas, ratos brancos

Poicephalus gulielmi

arugas, coelhos

Contagiosas e Parasitárias

diagnósticos e alguns dos agentes etiológicos das

bacterianas e parasitárias,

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível.

apenas identificados até ao seu género (gráfico 21)

5

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

espécies que surgiram durante o estágio (gráfico 20)

os presentes nas consultas (n=33

ratos brancos

Poicephalus gulielmi), galinhas, pombos, papagaio

arugas, coelhos e um cão da pradaria.

Contagiosas e Parasitárias

diagnósticos e alguns dos agentes etiológicos das

bacterianas e parasitárias, que puderam ser

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível.

(gráfico 21).

5

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

(gráfico 20).

os presentes nas consultas (n=33

ratos brancos, hamsters

), galinhas, pombos, papagaio

e um cão da pradaria.

Contagiosas e Parasitárias

diagnósticos e alguns dos agentes etiológicos das

que puderam ser identificados dur

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

que o tratamento fosse o mais específico e adequado possível. Alguns agentes, foram

2

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

os presentes nas consultas (n=33).

hamsters, caturra lutino,

), galinhas, pombos, papagaio

e um cão da pradaria.

diagnósticos e alguns dos agentes etiológicos das

identificados dur

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

Alguns agentes, foram

2

26

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

, caturra lutino,

), galinhas, pombos, papagaio

diagnósticos e alguns dos agentes etiológicos das diversas

identificados durante o

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

Alguns agentes, foram

26

que os diagnósticos efectuados nas consultas de exóticos se encontram

patentes nos pontos anteriores, divididos por áreas, aqui apenas se apresenta a diversidade

, caturra lutino,

), galinhas, pombos, papagaio

diversas

ante o

estágio e que permitiram que se fizesse o diagnóstico das doenças, possibilitando assim

Alguns agentes, foram

Page 45: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Vírus da Doença de Newcastle

Gráfico 21

Morbilivirus da Esgana

Pseudomonas aeruginosa

Dipylidium caninum

Mycoplasma haemofelis

Vírus da Doença de Newcastle

Dirofilaria immitis

21 – Agentes etiológicos

Pasteurella

Morbilivirus da Esgana

Clostridium

Giardia

Toxocara canis

Clamidiose

FeLV

Aspergillus

Erlichia

Isospora canis

Pseudomonas aeruginosa

Leishmania

Dipylidium caninum

Tosse de Canil

Mycoplasma haemofelis

Vírus da Doença de Newcastle

Demodex canis

Dirofilaria immitis

Agentes etiológicos e doenças parasitárias e infecto

1

1

1

1

1

0

Pasteurella

Morbilivirus da Esgana

Clostridium

Giardia

Toxocara canis

Clamidiose

FeLV

PIF

Aspergillus

Erlichia

Isospora canis

Pseudomonas aeruginosa

Leishmania

Dipylidium caninum

Tosse de Canil

Mycoplasma haemofelis

FIV

Vírus da Doença de Newcastle

Demodex canis

Dirofilaria immitis

e doenças parasitárias e infecto

2

2

2

2

2

2

3

3

3

5

5

e doenças parasitárias e infecto

6

6

8

8

10

e doenças parasitárias e infecto-contagiosas diagnosticadas

10

contagiosas diagnosticadas

15

15

27

contagiosas diagnosticadas.

20

27

Page 46: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

aproxi

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

espécies de filá

Cercopithifil

em todo o mundo

(Nochtiella) repens

preval

cão e no gato, enquanto a

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

dirofilari

dos hospedeiros (humanos, caninos e felinos), a

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

Tanto a

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

tendo havido alterações nas regiões geográficas afect

nos últimos anos

Carretón & Montoya

Dirofilaria immitis

durante uma

de uma filária

Dioctophyma renale

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um a

CAPÍTULO

1. Introdução

As filarioses são causadas por parasitas

ximadamente 200 espécies de nemá

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

pécies de filá

Cercopithifilaria

em todo o mundo

(Nochtiella) repens

prevalências e incidências.

cão e no gato, enquanto a

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

dirofilariose pulmonar

dos hospedeiros (humanos, caninos e felinos), a

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

Tanto a D. immitis

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

tendo havido alterações nas regiões geográficas afect

nos últimos anos

arretón & Montoya

A primeira observação do “verme (ou larva)

Dirofilaria immitis

durante uma necrópsia ao seu cão de caça, tendo descrito o achado

de uma filária no coração direito e outra no rim (esta, provavelmente,

Dioctophyma renale

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um a

APÍTULO III

-

Introdução

As filarioses são causadas por parasitas

madamente 200 espécies de nemá

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

pécies de filárias pertencentes aos géneros

(Dipetalonema

em todo o mundo (Martín, 2012).

(Nochtiella) repens, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

ências e incidências.

cão e no gato, enquanto a

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

ose pulmonar humana

dos hospedeiros (humanos, caninos e felinos), a

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

D. immitis como a

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

tendo havido alterações nas regiões geográficas afect

nos últimos anos (Simón, Siles

arretón & Montoya-Alonso, 2012).

A primeira observação do “verme (ou larva)

Dirofilaria immitis – foi feita em 1626 por Francesco Birago,

necrópsia ao seu cão de caça, tendo descrito o achado

no coração direito e outra no rim (esta, provavelmente,

Dioctophyma renale) no seu Tratado Cinegético

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um a

III - MONOGRAFIA

- DIROFILARIOSE

As filarioses são causadas por parasitas

madamente 200 espécies de nemá

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

rias pertencentes aos géneros

Dipetalonema) que parasitam canídeos e felídeos doméstico

(Martín, 2012). Destas

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

ências e incidências. A D. immitis

cão e no gato, enquanto a D. repens

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

humana (D. immitis

dos hospedeiros (humanos, caninos e felinos), a

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

como a D. repens são hospedeiros da bactéria simbiótica

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

tendo havido alterações nas regiões geográficas afect

(Simón, Siles-Lucas, Morchón, González, Mellado,

Alonso, 2012).

A primeira observação do “verme (ou larva)

foi feita em 1626 por Francesco Birago,

necrópsia ao seu cão de caça, tendo descrito o achado

no coração direito e outra no rim (esta, provavelmente,

no seu Tratado Cinegético

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um a

ONOGRAFIA

IROFILARIOSE

As filarioses são causadas por parasitas

madamente 200 espécies de nemátodes desta superfamília podendo, alguns deles,

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

rias pertencentes aos géneros

) que parasitam canídeos e felídeos doméstico

Destas, as mais relevantes são a

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

D. immitis é responsável pela dirofilariose cardiopulmonar no

D. repens provoca a dirofilariose subcutânea nos mesmos

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

D. immitis) e subcutânea/ocular (D

dos hospedeiros (humanos, caninos e felinos), a

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

são hospedeiros da bactéria simbiótica

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

tendo havido alterações nas regiões geográficas afect

Lucas, Morchón, González, Mellado,

A primeira observação do “verme (ou larva)

foi feita em 1626 por Francesco Birago,

necrópsia ao seu cão de caça, tendo descrito o achado

no coração direito e outra no rim (esta, provavelmente,

no seu Tratado Cinegético

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um a

ONOGRAFIA

IROFILARIOSE CANINA

As filarioses são causadas por parasitas da Superfamília

todes desta superfamília podendo, alguns deles,

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

rias pertencentes aos géneros Dirofilaria

) que parasitam canídeos e felídeos doméstico

as mais relevantes são a

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

é responsável pela dirofilariose cardiopulmonar no

provoca a dirofilariose subcutânea nos mesmos

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

) e subcutânea/ocular (D

dos hospedeiros (humanos, caninos e felinos), a D. immitis

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

são hospedeiros da bactéria simbiótica

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

tendo havido alterações nas regiões geográficas afectadas definidas

Lucas, Morchón, González, Mellado,

A primeira observação do “verme (ou larva) do coração

foi feita em 1626 por Francesco Birago,

necrópsia ao seu cão de caça, tendo descrito o achado

no coração direito e outra no rim (esta, provavelmente,

no seu Tratado Cinegético (figura 26)

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um a

ANINA -

Superfamília Filarioidea

todes desta superfamília podendo, alguns deles,

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005).

Dirofilaria, Acanthocheilonema

) que parasitam canídeos e felídeos doméstico

as mais relevantes são a

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

é responsável pela dirofilariose cardiopulmonar no

provoca a dirofilariose subcutânea nos mesmos

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

) e subcutânea/ocular (D. repens

D. immitis e D. repens

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

são hospedeiros da bactéria simbiótica

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

tratamento desta parasitose. Para além disso, o envolvimento de

vectores no ciclo de vida do parasita torna a transmissão e

distribuição da dirofilariose susceptível às alterações climáticas,

as definidas

Lucas, Morchón, González, Mellado,

do coração” –

foi feita em 1626 por Francesco Birago, em Itália,

necrópsia ao seu cão de caça, tendo descrito o achado

no coração direito e outra no rim (esta, provavelmente,

(figura 26). Alguns

anos depois, em 1679, o médico francês J.B. Panthot publicou um artigo sobre a presença

Superfamília Filarioidea

todes desta superfamília podendo, alguns deles,

causar patologias graves em animais e pessoas (Ferasin & Knight, 2005). São várias as

Acanthocheilonema

) que parasitam canídeos e felídeos domésticos e silvestres

as mais relevantes são a D. immitis

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

é responsável pela dirofilariose cardiopulmonar no

provoca a dirofilariose subcutânea nos mesmos

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

. repens). Em cada um

D. repens exibem padrões de

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

são hospedeiros da bactéria simbiótica Wolbachia

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princ

rtigo sobre a presença

Figura 26 Tratado Cinegético de Francesco Birago. Fonte: Merial, 2008.

28

e existem

todes desta superfamília podendo, alguns deles,

São várias as

Acanthocheilonema e

s e silvestres

D. immitis e a D.

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

é responsável pela dirofilariose cardiopulmonar no

provoca a dirofilariose subcutânea nos mesmos

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

Em cada um

exibem padrões de

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

Wolbachia, cujo

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

dos mecanismos patológicos produzidos no hospedeiro e veio a alterar os princípios do

rtigo sobre a presença

– Capa do Tratado Cinegético de Francesco Birago. Fonte:

28

e existem

todes desta superfamília podendo, alguns deles,

São várias as

e

s e silvestres

D.

, devido à severidade das suas manifestações clínicas e às suas altas

é responsável pela dirofilariose cardiopulmonar no

provoca a dirofilariose subcutânea nos mesmos

animais. Para além disso, ambas as espécies mencionadas são responsáveis pela

Em cada um

exibem padrões de

desenvolvimento específicos que resultam em diferentes implicações clínicas e biológicas.

, cujo

estudo teve um tremendo impacto no conhecimento e compreensão da biologia das filárias,

ípios do

rtigo sobre a presença

Page 47: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

29

de 31 vermes adultos no ventrículo direito de uma cadela utilizada para demonstrações

anatómicas, acompanhado do primeiro desenho do parasita. Apesar de tudo, os primeiros

relatos que indicavam a ampla distribuição geográfica desta espécie apenas ocorreram dois

séculos depois (Martin, 2012). A primeira demonstração de microfilarémia deu-se em 1843,

por Gruby e Delafond, sendo os estádios de desenvolvimento e o ciclo de vida da D. immitis

no cão estudados e descritos pela primeira vez cento e dez anos mais tarde por Seiji Kume,

na Universidade de Tóquio (AHS, 2009).

Em 1856, Joseph Leidy, descreve e atribui o nome Filaria immitis ao verme do

coração. No entanto, em 1911, dois parasitologistas franceses, Railliet e Henry, criaram o

género Dirofilaria, tornando-se o nome taxonómico completo do parasita Dirofilaria immitis.

Entre 1806 e 1875 a dirofilariose canina foi reportada na Itália, nos Estados Unidos (por T.C.

Osborne, em 1847), no Japão, na China e no Brasil. Só muito mais tarde, em 1921 no Brasil

e em 1922 nos Estados Unidos é que foram descritos os primeiros casos de dirofilariose

felina. Na Europa, a primeira investigação no sentido de detectar infecções felinas foi

realizada em Itália, apenas em 1992 (AHS, 2009).

Em 1933, o estibofeno era o único fármaco usado para tratar a dirofilariose, no

entanto, para além da sua toxicidade, apenas eliminava as microfilárias, não tendo qualquer

efeito nos vermes adultos. Posteriormente, em 1945, Gilbert F. Otto e Thomas Maren

desenvolveram a tiacetarsamida, tendo descoberto os seus efeitos adulticidas na D. immitis.

Dez anos mais tarde, descobriu-se que doses mais altas do que as inicialmente usadas,

aplicadas diariamente durante dois dias, eliminaria os vermes adultos, no entanto, a

toxicidade tornou-se elevada, tendo surgido muitas reacções adversas e algumas mortes

(AHS, 2009).

A síndrome da veia cava foi relatado em 1958, durante uma visita do Dr. Otto à

clínica do Dr. Ron Jackson. Tinha sido admitido um cão durante a noite com sintomatologia

que indicava uma hepatite tóxica, tendo morrido no intervalo de meia hora. A necrópsia

revelou massas de vermes adultos no átrio direito e na veia cava (Jackson, 1969). Em

poucos meses, relataram-se outros doze casos (AHS, 2009).

Em 1959, James Yarborough relatou o uso de iodeto de ditiazanina como

microfilaricida e três anos depois, Kume descobriu que a administração diária de citrato de

dietilcarbamazina funcionava como preventivo do desenvolvimento dos parasitas. Em 1963,

o Dr. Ron Jackson descobriu um protocolo de doses de tiacetarsamida divididas em dois

dias, num regime bidiário em doses inferiores às usadas inicialmente, mantendo-se o efeito

mas reduzindo-se a frequência e severidade das reacções (AHS, 2009).

O primeiro relato de transmissão transplacentária de microfilárias de D. immitis

ocorreu em 1966, por A. Mantovoni e Ron Jackson. No ano seguinte, realizou-se o primeiro

simpósio sobre a dirofilariose, na Universidade da Georgia (Reinhardt, 1980).

Page 48: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

Muitas vezes, o seu uso acompanhava

do sistema nervoso central

limitado

pela

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

alterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

de infecção quer de animais quer de humanos

aumento dos cuidados com o bem

sociais e económicas em vários países, verificou

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (

Dirofilaria

Filo

Onchocercidae

variam entre os

D. repens

machos de

estas ficam disponíveis para os vectores hematófagos.

circulação não têm

o corpo, exibindo ainda uma cau

alterações fisiológicas no hospedeiro e podem deslocar

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

também estruturas que per

O levamisole, por volta de 1971, era usado

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

Muitas vezes, o seu uso acompanhava

do sistema nervoso central

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

limitado, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção

pela Dirofilaria, sob a forma de kits disponíveis nas clínicas e hospitais

Em 1980, a ivermectina foi usada como mic

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

de infecção quer de animais quer de humanos

aumento dos cuidados com o bem

sociais e económicas em vários países, verificou

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (

2. Características

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

Dirofilaria, cuja transmissão é feita por vectores artrópodes.

Filo Nematoda,

Onchocercidae, Subfamília

Os nemátode

variam entre os

D. repens) sendo as fêmeas de

machos de D. repens

As fêmeas são ovov

estas ficam disponíveis para os vectores hematófagos.

circulação não têm

o corpo, exibindo ainda uma cau

alterações fisiológicas no hospedeiro e podem deslocar

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

também estruturas que per

O levamisole, por volta de 1971, era usado

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

Muitas vezes, o seu uso acompanhava

do sistema nervoso central

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção

, sob a forma de kits disponíveis nas clínicas e hospitais

Em 1980, a ivermectina foi usada como mic

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

de infecção quer de animais quer de humanos

aumento dos cuidados com o bem

sociais e económicas em vários países, verificou

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (

Características

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

, cuja transmissão é feita por vectores artrópodes.

, Classe Secernentea

, Subfamília

nemátodes do género

variam entre os 5 e os 30

sendo as fêmeas de

D. repens são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

As fêmeas são ovov

estas ficam disponíveis para os vectores hematófagos.

circulação não têm bainha, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

o corpo, exibindo ainda uma cau

alterações fisiológicas no hospedeiro e podem deslocar

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

também estruturas que per

O levamisole, por volta de 1971, era usado

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

Muitas vezes, o seu uso acompanhava

do sistema nervoso central (Bradley, 1976)

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção

, sob a forma de kits disponíveis nas clínicas e hospitais

Em 1980, a ivermectina foi usada como mic

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

de infecção quer de animais quer de humanos

aumento dos cuidados com o bem-

sociais e económicas em vários países, verificou

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (

Características Morfológicas

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

, cuja transmissão é feita por vectores artrópodes.

Secernentea

, Subfamília Dirofilariinae

s do género Dirofilaria

cm (tendo em conta machos e fêmeas

sendo as fêmeas de D. immitis

são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

As fêmeas são ovovivíparas e largam a

estas ficam disponíveis para os vectores hematófagos.

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

o corpo, exibindo ainda uma cauda longa, recta e pontiaguda. S

alterações fisiológicas no hospedeiro e podem deslocar

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

também estruturas que permitem a sua passagem pelos capilares sanguíneos e

O levamisole, por volta de 1971, era usado

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

Muitas vezes, o seu uso acompanhava-se de reacções como vómitos, anorexia e distúrbios

(Bradley, 1976).

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção

, sob a forma de kits disponíveis nas clínicas e hospitais

Em 1980, a ivermectina foi usada como mic

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

de infecção quer de animais quer de humanos (Traversa, Cesare & Conboy, 2010)

-estar animal e

sociais e económicas em vários países, verificou

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (

Morfológicas

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

, cuja transmissão é feita por vectores artrópodes.

Secernentea, Ordem Spirurida

Dirofilariinae, Género

Dirofilaria são brancos, delgados e têm comprimentos que

(tendo em conta machos e fêmeas

D. immitis as que atingem maiores comprimentos e os

são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

e largam as microfilárias na corrente sanguínea, onde

estas ficam disponíveis para os vectores hematófagos.

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

da longa, recta e pontiaguda. S

alterações fisiológicas no hospedeiro e podem deslocar

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

mitem a sua passagem pelos capilares sanguíneos e

O levamisole, por volta de 1971, era usado por alguns médicos como adulticida e

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

de reacções como vómitos, anorexia e distúrbios

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção

, sob a forma de kits disponíveis nas clínicas e hospitais

Em 1980, a ivermectina foi usada como microfilaricida pela primeira vez e sete anos

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

(Traversa, Cesare & Conboy, 2010)

estar animal e a existência de melhores condições

sociais e económicas em vários países, verificou-se um aumento na consciência dos

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (

Morfológicas e Biológicas

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

, cuja transmissão é feita por vectores artrópodes.

Spirurida, Superfamília

, Género Dirofilaria.

são brancos, delgados e têm comprimentos que

(tendo em conta machos e fêmeas

as que atingem maiores comprimentos e os

são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

s microfilárias na corrente sanguínea, onde

estas ficam disponíveis para os vectores hematófagos. As microfilárias

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

da longa, recta e pontiaguda. S

alterações fisiológicas no hospedeiro e podem deslocar-se para a circulação periférica em

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

mitem a sua passagem pelos capilares sanguíneos e

por alguns médicos como adulticida e

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

de reacções como vómitos, anorexia e distúrbios

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção

, sob a forma de kits disponíveis nas clínicas e hospitais

rofilaricida pela primeira vez e sete anos

depois começou a ser aplicada mensalmente como preventivo (AHS, 2009

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

(Traversa, Cesare & Conboy, 2010)

a existência de melhores condições

se um aumento na consciência dos

proprietários relativamente à doença e às suas consequências (Genchi & Marinculié, 2007)

e Biológicas de

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

, cuja transmissão é feita por vectores artrópodes. Estes parasitas pertencem ao

, Superfamília

. (Anderson, 2000).

são brancos, delgados e têm comprimentos que

(tendo em conta machos e fêmeas das espécies

as que atingem maiores comprimentos e os

são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

s microfilárias na corrente sanguínea, onde

As microfilárias

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

da longa, recta e pontiaguda. São capazes de responder a

se para a circulação periférica em

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

mitem a sua passagem pelos capilares sanguíneos e

por alguns médicos como adulticida e

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

de reacções como vómitos, anorexia e distúrbios

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

, tendo surgido seis anos mais tarde testes antigénicos para a detecção de infecção

(AHS, 2009)

rofilaricida pela primeira vez e sete anos

(AHS, 2009).

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

têm mantido um papel extremamente activo no estudo das infecções por Dirofilaria spp.

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

(Traversa, Cesare & Conboy, 2010)

a existência de melhores condições

se um aumento na consciência dos

Genchi & Marinculié, 2007)

de Dirofilaria spp.

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

Estes parasitas pertencem ao

, Superfamília Filarioidea

(Anderson, 2000).

são brancos, delgados e têm comprimentos que

das espécies D. immitis

as que atingem maiores comprimentos e os

são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

s microfilárias na corrente sanguínea, onde

As microfilárias eliminadas para a

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

ão capazes de responder a

se para a circulação periférica em

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

mitem a sua passagem pelos capilares sanguíneos e pelas peças

30

por alguns médicos como adulticida e

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

de reacções como vómitos, anorexia e distúrbios

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

de infecção

(AHS, 2009).

rofilaricida pela primeira vez e sete anos

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

Dirofilaria spp.. As

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

(Traversa, Cesare & Conboy, 2010). Com o

a existência de melhores condições

se um aumento na consciência dos

Genchi & Marinculié, 2007).

Dirofilaria spp.

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

Estes parasitas pertencem ao

Filarioidea, Família

são brancos, delgados e têm comprimentos que

D. immitis e

as que atingem maiores comprimentos e os

são geralmente os mais pequenos (Ferasin & Knight, 2005).

s microfilárias na corrente sanguínea, onde

eliminadas para a

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

ão capazes de responder a

se para a circulação periférica em

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

pelas peças

30

por alguns médicos como adulticida e

microfilaricida, no entanto, alguns estudos demonstraram que o seu papel como adulticida

era inconsistente e o seu efeito na eliminação de microfilárias também era muito limitado.

de reacções como vómitos, anorexia e distúrbios

Em 1979, foi apresentado o teste de imunofluorescência indirecta que tinha um uso

de infecção

rofilaricida pela primeira vez e sete anos

Desde que foram feitas as primeiras observações do parasita, este tem sido

identificado nos mais diversos países e, principalmente na Europa, vários investigadores

. As

lterações climáticas, juntamente com o aumento na movimentação de gatos e cães pela

Europa, têm vindo a provocar aumentos na dispersão geográfica da dirofilariose e no risco

o

a existência de melhores condições

se um aumento na consciência dos

Dirofilaria spp.

A dirofilariose é um conjunto de parasitoses provocadas por espécies do género

Estes parasitas pertencem ao

, Família

são brancos, delgados e têm comprimentos que

e

as que atingem maiores comprimentos e os

s microfilárias na corrente sanguínea, onde

eliminadas para a

, são fusiformes e têm a extremidade cefálica mais estreita do que

ão capazes de responder a

se para a circulação periférica em

determinados períodos do dia ou da noite, desaparecendo daqui noutros períodos. Têm

pelas peças

Page 49: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

31

bucais e paredes do sistema gastrointestinal dos vectores artrópodes (Manfredi, Di Cerbo &

Genchi, 2007).

O género Dirofilaria divide-se em dois subgéneros: o subgénero Dirofilaria, que inclui

a Dirofilaria immitis e o subgénero Nochtiella, que inclui a Dirofilaria repens. Os nemátodes

do subgénero Dirofilaria são grandes, sem cristas cuticulares excepto na superfície ventral

da extremidade caudal do macho e as papilas caudais dos machos apresentam uma ligeira

assimetria relativamente ao seu número e distribuição. Os nemátodes do subgénero

Nochtiella são relativamente pequenos, têm cristas cuticulares longitudinais e as papilas

caudais nos machos possuem uma assimetria marcada no seu número e distribuição

(Canestri, Pampiglione & Rivasi, 1997).

Os agentes etiológicos da dirofilariose cardiopulmonar e da dirofilariose subcutânea –

D. immitis e D. repens, respectivamente – apresentam incidências crescentes em regiões

temperadas e tropicais, em todo o mundo (Simón, Morchón, González-Miguel, Marcos-

Atxutegi, Siles-Lucas, 2009).

2.1 Dirofilaria immitis

A D. immitis é um nemátode ovovivíparo que provoca a dirofilariose cardiopulmonar,

localizando-se nas artérias pulmonares e lado direito do coração (figura 27). São os cães

(Canis lupus familiaris) os seus principais hospedeiros definitivos, no entanto, a infecção já

foi relatada em lobos, coiotes, raposas, vários felinos (incluindo o gato doméstico),

pinípedes, mustelídeos, ursos, pandas, castores, quatis, coelhos, veados, cavalos e

primatas, incluindo humanos, sendo a maioria destas infecções esporádicas e podendo não

se registar microfilarémia (Manfredi et al., 2007). Esta é uma doença parasitária zoonótica,

que se concentra essencialmente em áreas temperadas, tropicais e subtropicais (Simón et

al., 2009).

2.1.1 Morfologia dos Adultos

As filárias adultas são longas, esbranquiçadas, filiformes e delgadas. O orifício bucal

é terminal, não possui lábios e conduz ao esófago, dividido em porções muscular e

glandular, sem distinção. A abertura oral é rodeada por seis papilas mediais e duas papilas

laterais. As fêmeas adultas medem entre 250 a 310 mm de comprimento e 1 a 1.3 mm de

largura, sendo os machos mais pequenos com medidas entre 120-200 mm de comprimento

e 0.7 a 0.9 mm de largura. Enquanto as fêmeas possuem uma terminação caudal obtusa,

nos machos a terminação é em espiral e tem duas pequenas asas laterais. O ânus é

subterminal e o orifício vulvar localiza-se posteriormente à junção entre esófago e intestino.

A cloaca encontra-se a cerca de 0,13mm da ponta da cauda. A superfície ventral possui

papilas pré-anais e pós-anais. As espículas são desiguais e com estruturas diferentes,

sendo mais largas proximalmente e mais pontiagudas na porção mais distal. Não existe

gubernáculo (Manfredi et al., 2007). A cutícula é lisa e as cristas e estrias apenas estão

Page 50: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

32

presentes na superfície ventral da última espiral da cauda do macho (Lichtenfelds, Pilitt,

Kotani & Powers, 1987).

Os adultos de D. immitis alimentam-se do plasma sanguíneo e têm a capacidade de

sobreviver durante vários meses ou até anos nos seus hospedeiros (Manfredi et al., 2007).

Figura 27 – Parasitas adultos no lúmen de uma artéria pulmonar. Fonte: Ferasin & Knight, 2005.

2.1.2 Microfilárias

As microfilárias libertadas na corrente sanguínea não possuem baínha e têm cerca

de 290 a 330 µm de comprimento e 5 a 7 µm de largura, sendo a extremidade cefálica

cónica, a cauda recta e a sua extremidade pontiaguda. As microfilarias podem sobreviver

entre 2 a 18 meses na corrente sanguínea (Manfredi et al., 2007).

A ultraestrutura das microfilárias de D. immitis foi estudada através de microscopia

electrónica de transmissão, tendo-se observado estriações anulares transversas a cobrir

toda a superfície do parasita. Observaram-se ainda dois pequenos poros no disco cefálico e

uma espécie de cavidade bucal na superfície ventral da primeira estria, junto ao disco

cefálico. A partir do palato superior, observou-se a projecção de um único gancho triangular.

O poro excretor localiza-se ao nível do 80º anel desde a extremidade anterior e o poro anal

ao nível do 90º anel desde a extremidade posterior, ambos na face ventral (Song, Tanaka &

Hayasaki, 2009).

2.2 Dirofilaria repens

Os parasitas desta espécie são também ovovivíparos e infectam o tecido conjuntivo

subcutâneo, essencialmente dos cães, sendo estes os hospedeiros definitivos principais.

Existem relatos de infecção em gatos domésticos, ginetas (Genetta tigrina), leões e raposas.

Também existem casos em humanos (Manfredi et al., 2007). As infecções concentram-se

essencialmente no sul da Europa, Ásia, África, Estados Unidos da América e Canadá

(Ferasin & Knight, 2005).

2.2.1 Morfologia dos Adultos

Os adultos de D. repens têm tamanho inferior aos de D. immitis. A cutícula é branca

com estrias longitudinais pronunciadas e estrias transversais suaves. As fêmeas têm entre

100 a 170 mm de comprimento e 4.6 a 6.5 mm de largura, enquanto os machos são mais

pequenos com 50 a 70 mm de comprimento e 3.7 a 4.5 mm de largura. A extremidade

Page 51: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

33

caudal do macho curva ligeiramente na direcção da face ventral do parasita. A cauda é

obtusa, com duas asas laterais e papilas oblongas pedunculadas. As espículas são

desiguais, tendo a maior 0.43 mm de comprimento e uma ponta aguçada e a espícula

menor 0.175 mm de comprimento, é altamente quitinizada e tem uma ponta obtusa. Nas

fêmeas, a vulva localiza-se 1.84 a 1.92 mm da extremidade cefálica e está rodeada por

lábios ligeiramente proeminentes. A cauda tem uma ponta obtusa, curvando ligeiramente no

sentido ventral (Manfredi et al., 2007).

2.2.2 Microfilárias

Tal como ocorre com a D. immitis, a D. repens liberta as microfilárias sem bainha que

vivem na corrente sanguínea. As microfilárias têm a sua extremidade anterior obtusa, a

extremidade posterior é fina e pontiaguda, terminando em curva como uma pega de guarda-

chuva. O seu comprimento está entre os 300 e os 360 µm e a largura ronda os 6 a 8 µm,

devendo ser diferenciada de outras microfilárias encontradas no sangue como D. immitis,

Acanthocheilonema (Dipetalonema) reconditum e Dipetalonema dracunculoides (Manfredi et

al., 2007).

2.3 Vectores / Hospedeiros Intermediários

A dirofilariose é transmitida por mais de sessenta espécies de mosquitos, embora

aqueles que desempenham um papel verdadeiramente importante são, provavelmente,

cerca de doze (Atkins, 2005).

Os primeiros indícios de que um insecto poderia desempenhar o papel de vector no

ciclo de vida dos nemátodes filarídeos foram mencionados por Giuseppe Bancroft. Os dados

actuais foram obtidos, na sua maioria, através de experimentação laboratorial, estudos com

captura de insectos em áreas endémicas e achados ocasionais em mosquitos naturalmente

infectados (Cancrini & Kramer, 2001).

Foi assim demonstrado que os nemátodes do género

Dirofilaria conseguem desenvolver-se, de forma mais ou

menos completa, num número variado de artrópodes, no

entanto, apenas os insectos – mosquitos, da Ordem Diptera,

Subordem Nematocera e Família Culicidae – fêmeas

(hematófagas) actuam como vectores. Estes culicídeos

podem ser agrupados em duas subfamílias: Anophelinae –

incluindo os géneros Anopheles – e Culicinae – incluindo os

géneros Culex (figura 28), Aedes, Culiseta, Mansonia e

Coquilettidia (Cancrini & Kramer, 2001). De todos os géneros

e espécies de vectores, os mais importantes são aqueles que não possuem armadura

bucofaríngea, não sendo portanto capazes de danificar as microfilárias e prevenir o seu

desenvolvimento para o terceiro estádio larvar (Manfredi et al., 2007).

Figura 28 – Culex pipiens. Fonte: DeVries, 2006

Page 52: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

34

Os culicídeos são simétricos bilateralmente e possuem um exoesqueleto que os

protege da desidratação e confere rigidez. O seu corpo divide-se em cabeça, tórax e

abdómen e podem medir entre 4 a 10mm de comprimento (figura 29) (Cancrini & Kramer,

2001).

Figura 29 – Culícideo fêmea, vista dorsal. Fonte: adaptado de Cancrini & Kramer, 2001.

Os culicídeos têm uma distribuição cosmopolita e um nível de adaptabilidade alto que

assegura a sua presença nos mais diversos tipos de ambiente e habitats. São encontrados

em baixas planícies, colinas, áreas montanhosas e habitats marinhos, onde cada espécie

adapta a actividade de postura de ovos e o desenvolvimento larvar a cada tipo de superfície

de água disponível. Algumas espécies fazem-no na água da chuva, outros em poças de

águas paradas ou em qualquer outra superfície que contenha água, algumas optam pelas

margens sossegadas de ribeiros e riachos e até em águas salgadas (Cancrini & Gabrielli,

2007).

Em regiões tropicais, os mosquitos mantêm-se activos durante todo o ano, enquanto

em climas temperados os adultos são activos durante o final da primavera e durante o

verão, tendo ritmos de actividade sazonais diferentes. As alterações climáticas e ambientais,

principalmente o aumento da temperatura como consequência do aquecimento global

influenciam em grande escala os padrões de actividade dos mosquitos em zonas

temperadas (Genchi, Rinaldi, Cascone, Mortarino & Cringoli, 2005; Cancrini & Gabrielli,

2007).

Os mosquitos machos alimentam-se principalmente de frutas, enquanto as fêmeas

são também hematófagas, permitindo assim que estas participem na transmissão da

dirofilariose (Cancrini & Gabrielli, 2007).

Os mosquitos movem-se devido ao seu fototropismo e como resposta a estímulos

químicos, encontrando assim locais para repousar ou ambientes propícios ao acasalamento

e à ovopostura, podendo ainda encontrar uma fonte de sangue num hospedeiro. Ao seguir

estes estímulos, algumas espécies de culicídeos viajam apenas algumas centenas de

Page 53: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

35

metros desde os seus habitats larvares, enquanto outras (especialmente, Aedes spp.)

podem viajar até cerca de 50 quilómetros, sendo suportados pelo vento, num movimento

passivo, ou voando activamente (Cancrini & Gabrielli, 2007).

O comportamento de procura de hospedeiro pode seguir diferentes padrões,

dependendo das espécies. Por exemplo, Culex pipiens e a maioria dos Anopheles são

activos apenas durante as horas nocturnas, enquanto que An. gambiae, An. balabacensis,

An. maculipennis são mais activos durante as primeiras horas da manhã e outros como Ae.

Albopictus são activos ao longo do dia. Algumas espécies, como Ae. aegypti, Ae. caspius,

Ae. vexans e Cx. modestus apresentam dois picos diários de actividade alimentar, um ao

nascer e outro ao pôr-do-sol. Na Europa, a actividade dos culicídeos está limitada ao

período de tempo entre a primavera e o verão (Mattingly, 1969; Di Sacco, Cancrini &

Genchi, 1992; Pollono, Cancrini & Rossi, 1998)

Para além das especificidades de cada espécie, existem ainda outros factores que

modificam a expressão da actividade dos culicídeos vectores – a idade da fêmea (quanto

mais velha, maior é a probabilidade de esta já ter adquirido e transmitido agentes

patogénicos, tendo por isso maior importância epidemiológica), o estado nutricional (quanto

maior o período de privação de sangue, mais intenso se torna o padrão de actividade).

Os mosquitos são classificados em exofágicos ou endofágicos consoante as suas

preferências em alimentar-se no exterior ou no interior das habitações. Quanto aos hábitos

de repouso, podem dividir-se em endofílicos (depois de se alimentarem, mantêm-se nas

habitações) ou exofílicos (passam a maior parte do seu tempo no exterior).

Tendo em conta a preferência de hospedeiros, algumas espécies são estritamente

zoofílicas, limitando a sua alimentação a tipos muito específicos de hospedeiros, e outros

são menos restritivos e zoofílicos mais generalistas, conseguindo alimentar-se numa

variedade maior de hospedeiros, existindo ainda os antropofílicos. Estes últimos tipos têm

uma importância acrescida na transmissão da dirofilariose de animais para humanos.

Os estudos feitos tornaram óbvias as diferenças entre os padrões comportamentais

que podem influenciar diversos factores epidemiológicos: a disponibilidade de hospedeiros

viáveis, a temperatura de desenvolvimento das larvas de filarídeos dentro do mosquito, a

exposição a potenciais predadores (ou seja, a esperança média de vida do mosquito).

A procura de um hospedeiro é uma resposta às cairomonas deste, libertadas como

filamentos descontínuos no vento, dispersando-se num padrão semelhante ao do fumo

quando sai de uma chaminé. São as cairomonas que vão definir e orientar a direcção do

movimento do mosquito. O dióxido de carbono e a emissão de calor é também um atractivo

para estes mosquitos (Cancrini & Gabrielli, 2007).

Vários estudos na Europa relataram a infecção de várias espécies de mosquitos

infectadas com D. immits: Cx. pipiens em Espanha (Morchón, Bargues, Latorre, Melero-

Alcíbar, Pou-Barreto, Mas-Coma & Simón, 2007), Itália (Cancrini, Magi, Gabrielli, Arispici,

Page 54: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Dell’Omodarme

theileri

(Morchón, Bargues, Latorre, Pou

Montoya

& Inci, 2010) e

(Cancrini et al., 2006).

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

mosquitos é iniciada ao pôr

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

caçam durante a noite e movimentam

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comp

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

& Gabrielli, 2007).

principalmente pela temperatura e humidade,

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

recomeçar se a temperatura voltar a aumentar

2007).

desenvolvimento: uma num hospedeiro invertebrado

(onde há

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

produção de microfilárias)

Supa

desenvolve

próprios (Simón et al., 2012).

de vida e para que se dê a transmissão,

Dell’Omodarme

theileri na Madeira, em Portugal (Santa

(Morchón, Bargues, Latorre, Pou

Montoya-Alonso, Mas

& Inci, 2010) e

(Cancrini et al., 2006).

Segundo alguns estudos levados a cabo p

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

mosquitos é iniciada ao pôr

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

caçam durante a noite e movimentam

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comp

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

& Gabrielli, 2007).

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

principalmente pela temperatura e humidade,

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

recomeçar se a temperatura voltar a aumentar

2007).

3. Ciclo de Vida

O ciclo de vida dos filar

desenvolvimento: uma num hospedeiro invertebrado

onde há desenv

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

produção de microfilárias)

Supakorndej & Landmann

desenvolve-se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

próprios (Simón et al., 2012).

Deste modo, o

de vida e para que se dê a transmissão,

Dell’Omodarme & Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011),

na Madeira, em Portugal (Santa

(Morchón, Bargues, Latorre, Pou

Alonso, Mas-Coma & Simón, 2011),

& Inci, 2010) e Ae. albopictus

(Cancrini et al., 2006).

Segundo alguns estudos levados a cabo p

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

mosquitos é iniciada ao pôr

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

caçam durante a noite e movimentam

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comp

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

& Gabrielli, 2007).

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

principalmente pela temperatura e humidade,

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

recomeçar se a temperatura voltar a aumentar

Ciclo de Vida

O ciclo de vida dos filar

desenvolvimento: uma num hospedeiro invertebrado

desenvolvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectan

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

produção de microfilárias)

Landmann, 2012)

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

próprios (Simón et al., 2012).

e modo, os parasitas de

de vida e para que se dê a transmissão,

& Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011),

na Madeira, em Portugal (Santa

(Morchón, Bargues, Latorre, Pou-Barreto, Melero

Coma & Simón, 2011),

Ae. albopictus, Ae. caspius

Segundo alguns estudos levados a cabo p

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

mosquitos é iniciada ao pôr-do-sol e dura durante toda a noite.

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

caçam durante a noite e movimentam

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comp

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

principalmente pela temperatura e humidade,

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

recomeçar se a temperatura voltar a aumentar

Ciclo de Vida

O ciclo de vida dos filarídeos consta de cinco está

desenvolvimento: uma num hospedeiro invertebrado

olvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectan

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

produção de microfilárias), podendo no total durar entre 6 a 9 meses

, 2012). Em cada uma das quatro mudas que ocorre na

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

próprios (Simón et al., 2012).

s parasitas de Dirofilaria spp.

de vida e para que se dê a transmissão,

& Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011),

na Madeira, em Portugal (Santa-Ana, Khadem & Capela, 2006)

Barreto, Melero

Coma & Simón, 2011), Ae. vexans

Ae. caspius, An. maculipennis

Segundo alguns estudos levados a cabo p

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

sol e dura durante toda a noite.

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

caçam durante a noite e movimentam-se bastante, pelo que é

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comp

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

principalmente pela temperatura e humidade,

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

recomeçar se a temperatura voltar a aumentar acima do limite mínimo (Cancrini & Gabrielli,

consta de cinco está

desenvolvimento: uma num hospedeiro invertebrado

olvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectan

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

, podendo no total durar entre 6 a 9 meses

Em cada uma das quatro mudas que ocorre na

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

Dirofilaria spp.

de vida e para que se dê a transmissão, necessitam de um artrópode como hospedeiro

& Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011),

Ana, Khadem & Capela, 2006)

Barreto, Melero-Alcíbar, Moreno, Valladares, Molina,

Ae. vexans na Turquia (Biskin, Düzlü, Yildirim

An. maculipennis

Segundo alguns estudos levados a cabo por Di Sacco, Cancrin

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

sol e dura durante toda a noite.

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

se bastante, pelo que é

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comp

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

principalmente pela temperatura e humidade, dependendo o desenvolvimento da L3 da

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

acima do limite mínimo (Cancrini & Gabrielli,

consta de cinco estádios larvares e

desenvolvimento: uma num hospedeiro invertebrado intermediário que também é

olvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectan

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

, podendo no total durar entre 6 a 9 meses

Em cada uma das quatro mudas que ocorre na

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

Dirofilaria spp., para qu

ecessitam de um artrópode como hospedeiro

& Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011),

Ana, Khadem & Capela, 2006)

Alcíbar, Moreno, Valladares, Molina,

na Turquia (Biskin, Düzlü, Yildirim

An. maculipennis e Cq. richiardii

or Di Sacco, Cancrin

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

sol e dura durante toda a noite. A maioria dos cães tem o

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

se bastante, pelo que é possível que a actividade dos

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

prevalência de infecções observada nestes, quando em comparação com os gatos que,

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

dependendo o desenvolvimento da L3 da

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

acima do limite mínimo (Cancrini & Gabrielli,

os larvares e

intermediário que também é

olvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectan

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

, podendo no total durar entre 6 a 9 meses

Em cada uma das quatro mudas que ocorre na

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

, para que possam completar o seu ciclo

ecessitam de um artrópode como hospedeiro

& Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011),

Ana, Khadem & Capela, 2006) e nas Ilhas Canárias

Alcíbar, Moreno, Valladares, Molina,

na Turquia (Biskin, Düzlü, Yildirim

Cq. richiardii

or Di Sacco, Cancrini & Genchi (

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

A maioria dos cães tem o

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

possível que a actividade dos

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

aração com os gatos que,

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

dependendo o desenvolvimento da L3 da

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

acima do limite mínimo (Cancrini & Gabrielli,

os larvares e inclui duas fases de

intermediário que também é

olvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectan

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

, podendo no total durar entre 6 a 9 meses (figura 30)

Em cada uma das quatro mudas que ocorre na

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

e possam completar o seu ciclo

ecessitam de um artrópode como hospedeiro

36

& Prati, 2006), e Turquia (Yildirim, Inci, Biskin, Ica & Sahin, 2011), Cx.

e nas Ilhas Canárias

Alcíbar, Moreno, Valladares, Molina,

na Turquia (Biskin, Düzlü, Yildirim

Cq. richiardii em Itália

i & Genchi (1992), é

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

A maioria dos cães tem o

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

possível que a actividade dos

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

aração com os gatos que,

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

dependendo o desenvolvimento da L3 da

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

acima do limite mínimo (Cancrini & Gabrielli,

inclui duas fases de

intermediário que também é vector

olvimento das microfilárias ingeridas até à fase de larva infectante L3) e

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

(figura 30) (Kozek,

Em cada uma das quatro mudas que ocorre na Dirofilaria,

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

e possam completar o seu ciclo

ecessitam de um artrópode como hospedeiro

36

Cx.

e nas Ilhas Canárias

Alcíbar, Moreno, Valladares, Molina,

na Turquia (Biskin, Düzlü, Yildirim

em Itália

é

possível que o cão não represente o hospedeiro preferido de alguns mosquitos mas que, no

entanto, seja uma fonte de alimento muito importante. A alimentação de muitos dos

A maioria dos cães tem o

hábito de dormir durante as horas nocturnas, oferecendo os seus locais de repouso as

condições ideais para os insectos (dióxido de carbono, calor). Por outro lado, os gatos

possível que a actividade dos

mosquitos seja perturbada pelo movimento. Este facto, juntamente com a pequena massa

corporal dos gatos poderá explicar a preferência dos insectos pelos cães e a maior

aração com os gatos que,

possivelmente, terão apenas um papel marginal enquanto reservatório da doença (Cancrini

O desenvolvimento dos mosquitos e a sua actividade, são regulados pelo clima,

dependendo o desenvolvimento da L3 da

temperatura ambiental, requerendo este 8 a 10 dias à temperatura de 28 a 30ºC, 11 a 12

dias a 24ºC e 16 a 20 dias a 22ºC. Abaixo dos 14ºC, o desenvolvimento cessa, mas pode

acima do limite mínimo (Cancrini & Gabrielli,

inclui duas fases de

vector

e

outra fase no hospedeiro vertebrado definitivo (maturação das L3 até ao estado adulto e

Kozek,

,

se uma nova cutícula com características estruturais e um perfil de colagénio

e possam completar o seu ciclo

ecessitam de um artrópode como hospedeiro

Page 55: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

37

intermediário e vector, um insecto picador, e um mamífero como hospedeiro definitivo

vertebrado (Ferasin & Knight, 2005; Simón, Siles-Lucas, Morchón, González-Miguel,

Mellado, Carretón & Montoya-Alonso, 2012).

Tanto a D. immitis como D. repens apresentam pouca especificidade para os

hospedeiros vertebrados, dada a sua capacidade de infectar as mais diversas espécies de

mamíferos. Entre os mamíferos hospedeiros, estas espécies de Dirofilaria estão melhor

adaptadas aos cães domésticos e selvagens, que servem ainda de reservatório. Os

humanos são considerados hospedeiros acidentais e esporádicos. Os gatos são

hospedeiros menos adequados, nos quais o desenvolvimento parasitário se modifica

dramaticamente quando comparado com os padrões nos cães, acontecendo o mesmo com

infecções humanas (Simón et al., 2012).

As microfilárias (L1) de D. immitis e de D. repens são ingeridas pelos mosquitos num

hospedeiro infectado. Em 24 horas, as microfilárias ingeridas atingem os túbulos de Malpighi

do trato digestivo onde mudam para o estádio larvar L2 em aproximadamente 8 a 10 d.p.i. e

mudam de L2 para L3 cerca de 3 dias depois. A temperatura ambiental é um factor

determinante da velocidade do desenvolvimento das L3 nos mosquitos. A forma infectante

L3 migra para as peças bucais do vector e mantém-se aí até à próxima refeição

hematófaga. A invasão dos túbulos de Malpighi e a migração para as peças bucais

representam etapas críticas para a sobrevivência do mosquito, que possuem mecanismos

para limitar a quantidade de larvas infectantes, evitando a sobrecarga e o comprometimento

da sobrevivência do vector (Simón et al., 2012). O tempo necessário para o

desenvolvimento das microfilárias no mosquito até ao estádio infectante depende da

temperatura. A 27ºC e a 80% de humidade relativa, o desenvolvimento demora entre 10 a

14 dias (Bowman & Atkins, 2009).

No hospedeiro definitivo, durante uma refeição hematófaga por parte das fêmeas da

família Culicidae, é depositada hemolinfa na ferida de entrada, transportando a L3 infectante

que penetra na pele do hospedeiro, iniciando o seu desenvolvimento. O desenvolvimento

das L3 é contínuo, não existindo, aparentemente, a capacidade de cessar o processo de

maturação a partir do momento em que este começa. Após as L3 penetrarem no hospedeiro

definitivo, a sua maioria vai permanecer nos músculos do local da inoculação por, no

mínimo, 3 dias. (Bowman & Atkins, 2009). A muda de L3 para L4 ocorre pouco depois da

infecção, entre o 3º e o 12º dia pós-infecção (d.p.i.) (Simón et al., 2012). As larvas acabadas

de mudar para L4 são quase do tamanho das L3, começando a crescer após 2 a 3 semanas

da infecção, de forma a que um mês após a infecção as larvas tenham cerca de 4mm e aos

dois meses já tenham 1 cm (Bowman & Atkins, 2009). É mais ou menos nessa altura que

ocorre a muda seguinte, que produz filárias pré-adultas, entre o 50º e o 70º d.p.i. As

primeiras filárias pré-adultas de D. immitis chegam à artéria pulmonar e ao ventrículo direito

do coração dos canídeos entre o 70º e o 85º d.p.i. e atingem a maturidade sexual aos 120

Page 56: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

38

d.p.i. (Simón et al., 2012). As primeiras a aparecer nas artérias pulmonares têm 2 a 3 cm de

comprimento. Nesta fase, corre um crescimento rápido, de tal modo que aos 4 m.p.i. estes

nemátodes já têm 10 cm de comprimento e aos 6,5 m.p.i. já atingiram os 30cm. Os machos

adultos, que atingem até 20 cm, são sempre mais pequenos do que as fêmeas (Kotani &

Powers, 1982). As fêmeas atingem a maturidade sexual e começam a produzir o primeiro

estado larvar (microfilárias) entre os 6 e os 9 meses pós-infecção (m.p.i.) (Simón et al.,

2012; McCall, Genchi, Kramer, Guerrero & Venco, 2008). A fertilização é interna, requer um

macho e vai ocorrer nas artérias pulmonares quando as fêmeas tiverem aproximadamente 4

meses e 7 a 10 cm. Em infecções experimentais, as microfilárias (L1) apareceram após 6 a

9 meses após a infecção. O percurso adoptado pelas filárias do quarto estádio larvar (L4)

para chegarem, desde os músculos torácicos e abdominais, às artérias pulmonares ainda

não é bem claro (Bowman & Atkins, 2009).

Os adultos de D. immitis podem viver até aos sete anos e as microfilárias até aos 2

anos (Atkins, 2005). Alguns cães infectados não possuem microfilárias no sangue,

resultando daqui infecções amicrofilarémicas, possivelmente devido a factores como o

envelhecimento das fêmeas, infecções de filarias de apenas um sexo ou respostas imunes

por parte do hospedeiro (Simón et al., 2012). Normalmente, os hospedeiros caninos tornam-

se microfilarémicos cerca de seis a sete meses após a infecção (Atkins, 2005).

Figura 30 – Ciclo de vida da Dirofilaria immitis no cão. Fonte: adaptado de Atkins, 2005

Page 57: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

máximo, cerca de 2 anos) e geralmente não o

ocorre, é transiente e

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

sexual, entre os 6 e os 9 m.p.i., podendo,

abdominal e nas fáscias musculares

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas ima

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

que as

D. repens

(Simón, López

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

acidentalmente (Pampiglione & Rivasi, 2000)

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

25 anos que apresentava dor e inflamaç

com motilidade elevada da câmara anterior.

capacidade da

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

desenvolvimento,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

nos

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Morchón, Marcos

Mellado & Simón, 2012).

vector até à fase in

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

Nos gatos, a maturação

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

máximo, cerca de 2 anos) e geralmente não o

ocorre, é transiente e

A D. repens

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

sexual, entre os 6 e os 9 m.p.i., podendo,

abdominal e nas fáscias musculares

Os humanos não são hospedeiros adequados

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas ima

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

as destrói e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares

D. repens provocam nódulos subcutâneos que podem ating

(Simón, López-

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

acidentalmente (Pampiglione & Rivasi, 2000)

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

25 anos que apresentava dor e inflamaç

com motilidade elevada da câmara anterior.

4. Relação Pa

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

capacidade da D. immitis

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

desenvolvimento,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

nos primeiros est

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Morchón, Marcos

Mellado & Simón, 2012).

A percentagem de mi

vector até à fase in

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

gatos, a maturação

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

máximo, cerca de 2 anos) e geralmente não o

ocorre, é transiente e com baixa intensidade (Manfredi et al., 2007).

D. repens aloja-

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

sexual, entre os 6 e os 9 m.p.i., podendo,

abdominal e nas fáscias musculares

Os humanos não são hospedeiros adequados

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas ima

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares

provocam nódulos subcutâneos que podem ating

-Belmonte, Marcos

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

acidentalmente (Pampiglione & Rivasi, 2000)

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

25 anos que apresentava dor e inflamaç

com motilidade elevada da câmara anterior.

Relação Parasita

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

D. immitis e

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

desenvolvimento, a capacidade de evasão e modulação de resposta imune,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

estádios larvares quer nos adultos, em ambas as espécies su

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Morchón, Marcos-Atxutegi, Grandi & Genchi, 2007; González

Mellado & Simón, 2012).

A percentagem de mi

vector até à fase infectante L3 pode variar entre

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

gatos, a maturação dos adultos de

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

máximo, cerca de 2 anos) e geralmente não o

com baixa intensidade (Manfredi et al., 2007).

se nos tecidos subcutâneos após ser inocul

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

sexual, entre os 6 e os 9 m.p.i., podendo,

abdominal e nas fáscias musculares (Manfredi et al., 2007).

Os humanos não são hospedeiros adequados

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas ima

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares

provocam nódulos subcutâneos que podem ating

Belmonte, Marcos-Atxutegi, Morchón & Martín

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

acidentalmente (Pampiglione & Rivasi, 2000)

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

25 anos que apresentava dor e inflamaç

com motilidade elevada da câmara anterior.

rasita-Hospedeiro

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

e D. repens

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

capacidade de evasão e modulação de resposta imune,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

os larvares quer nos adultos, em ambas as espécies su

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Atxutegi, Grandi & Genchi, 2007; González

A percentagem de microfilárias ingerid

fectante L3 pode variar entre

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

dos adultos de D. immitis

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

máximo, cerca de 2 anos) e geralmente não ocorre produção de microfilárias mas, quando

com baixa intensidade (Manfredi et al., 2007).

se nos tecidos subcutâneos após ser inocul

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

sexual, entre os 6 e os 9 m.p.i., podendo, no entanto,

(Manfredi et al., 2007).

Os humanos não são hospedeiros adequados

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas ima

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares

provocam nódulos subcutâneos que podem ating

Atxutegi, Morchón & Martín

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

acidentalmente (Pampiglione & Rivasi, 2000). Recentemente C

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

25 anos que apresentava dor e inflamação do olho, tendo sido retirado um parasita

com motilidade elevada da câmara anterior.

Hospedeiro

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

D. repens infectarem diferentes hospedeiros

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

capacidade de evasão e modulação de resposta imune,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

os larvares quer nos adultos, em ambas as espécies su

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Atxutegi, Grandi & Genchi, 2007; González

crofilárias ingeridas que completam o seu desenvolvimento no

fectante L3 pode variar entre

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

D. immitis estende

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

corre produção de microfilárias mas, quando

com baixa intensidade (Manfredi et al., 2007).

se nos tecidos subcutâneos após ser inocul

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

no entanto, também

(Manfredi et al., 2007).

Os humanos não são hospedeiros adequados às espécies de

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas ima

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares

provocam nódulos subcutâneos que podem ating

Atxutegi, Morchón & Martín

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

. Recentemente C

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

ão do olho, tendo sido retirado um parasita

Hospedeiro

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

infectarem diferentes hospedeiros

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

capacidade de evasão e modulação de resposta imune,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

os larvares quer nos adultos, em ambas as espécies su

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Atxutegi, Grandi & Genchi, 2007; González

as que completam o seu desenvolvimento no

0 - 100%. Geralmente, o vector eficiente é a

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

estende-se para além dos 8 m.p.i.,

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

corre produção de microfilárias mas, quando

com baixa intensidade (Manfredi et al., 2007).

se nos tecidos subcutâneos após ser inocul

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

também ser encontrada

às espécies de Dirofilaria

desviam dos padrões de desenvolvimento já descritos. As larvas imaturas de

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma re

e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares

provocam nódulos subcutâneos que podem atingir a região ocular em humanos

Atxutegi, Morchón & Martín-Pacho, 2005).

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

. Recentemente Chopra, Bhatti, Mohan &

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

ão do olho, tendo sido retirado um parasita

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

infectarem diferentes hospedeiros

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

capacidade de evasão e modulação de resposta imune,

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica

os larvares quer nos adultos, em ambas as espécies su

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Atxutegi, Grandi & Genchi, 2007; González-Miguel, Gussoni, Morchón,

as que completam o seu desenvolvimento no

100%. Geralmente, o vector eficiente é a

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

se para além dos 8 m.p.i.,

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

corre produção de microfilárias mas, quando

se nos tecidos subcutâneos após ser inoculada pelo mosquito,

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

ser encontrada na cavidade

Dirofilaria, dado que se

turas de D. immitis

capazes de chegar a ramos da artéria pulmonar, desencadeado uma resposta inflamatória

e, ocasionalmente, resulta na formação de nódulos pulmonares. As filárias

ir a região ocular em humanos

Pacho, 2005).

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

hopra, Bhatti, Mohan &

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

ão do olho, tendo sido retirado um parasita

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

infectarem diferentes hospedeiros nos quais adquire

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos n

capacidade de evasão e modulação de resposta imune, de

com o ambiente vascular e ainda devido à presença da bactéria simbiótica Wolbachia

os larvares quer nos adultos, em ambas as espécies su

sendo os hospedeiros infectados expostos a antigénios quer dos nemátodes quer das

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

de um sobre o outro estão relacionados com a sobrevivência ou morte do parasita e com a

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Miguel, Gussoni, Morchón,

as que completam o seu desenvolvimento no

100%. Geralmente, o vector eficiente é a

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

39

se para além dos 8 m.p.i.,

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

corre produção de microfilárias mas, quando

da pelo mosquito,

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

na cavidade

, dado que se

D. immitis são

sposta inflamatória

As filárias de

ir a região ocular em humanos

Ambas as

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

hopra, Bhatti, Mohan &

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

ão do olho, tendo sido retirado um parasita vivo e

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

nos quais adquirem

diferentes graus de adaptação e onde os parasitas atingem diversos níveis de

de interacção

Wolbachia, quer

os larvares quer nos adultos, em ambas as espécies supracitadas,

s quer das

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

parasita e com a

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Miguel, Gussoni, Morchón,

as que completam o seu desenvolvimento no

100%. Geralmente, o vector eficiente é a

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

39

se para além dos 8 m.p.i.,

tendo neste hospedeiro uma esperança média de vida inferior às infecções em cães (no

corre produção de microfilárias mas, quando

da pelo mosquito,

onde muda para L4 e aí se mantém até ser adulta (Tarello, 2011) e atingir a maturidade

na cavidade

, dado que se

são

sposta inflamatória

de

ir a região ocular em humanos

Ambas as

espécies podem infectar outras regiões anatómicas para além das descritas, mas apenas

hopra, Bhatti, Mohan &

Taneja (2012) descreveram, na Índia, um caso raro de dirofilariose ocular num homem com

e

As relações entre parasitas e hospedeiros na dirofilariose são complexas dada a

m

íveis de

interacção

, quer

pracitadas,

s quer das

bactérias. Os tipos de resposta induzida pelos dois conjuntos antigénicos e a predominância

parasita e com a

resposta inflamatória encontrada nos casos de dirofilariose (Simón, Kramer, Román, Blasini,

Miguel, Gussoni, Morchón,

as que completam o seu desenvolvimento no

100%. Geralmente, o vector eficiente é a

fêmea que controla a invasão parasitária e permite o desenvolvimento do máximo de larvas

Page 58: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

40

compatível com a sua própria sobrevivência. As várias espécies de mosquitos e os vários

indivíduos dentro de cada espécie poderão ser vectores mais ou menos eficientes

dependendo de vários factores. Como a carga parasitária pode afectar a sobrevivência do

mosquito, estes possuem vários mecanismos de defesa que utilizam de modo a controlar e

bloquear o desenvolvimento larvar, evitando uma sobrecarga de larvas infectantes (Cancrini

& Gabrielli, 2007; Vegni-Talluri & Cancrini, 1994).

Os vectores são capazes de limitar o número de larvas que podem progredir para L3

através do reconhecimento antigénico e de mecanismos de defesa humorais e celulares

(figura 31). Foi identificado um polipéptido antimicrobiano – defensina – na hemolinfa do

mosquito inoculada com L3 de D. immitis. Os vectores exibem ainda a capacidade de

encapsulação das L3 nos túbulos de Malpighi, através de uma reacção melanótica

(melanina produzida nos hemócitos, através da conversão da tirosina) que provoca a morte

das larvas. A tirosina é um factor limitante de todo o processo e pode ser exógena ou derivar

da fenilalanina. Existem ainda outros mecanismos e estruturas que contribuem para a

destruição das larvas, tais como a armadura bucofaríngea ou cibarial; a secreção de

moléculas que afectam epicutícula das larvas e a coagulação do sangue, que prende as

microfilárias no trato digestivo dos vectores, impedindo a progressão para os túbulos de

Malpighi (Simón et al., 2012; Castillo, Stuart, Reynolds & Eleftherianos, 2011).

Figura 31 – Interacção entre filarídeos e mosquito vector (AMP – péptidos antimicrobianos; fat body – corpo adiposo). Fonte: Castillo et al., 2011.

A presença de uma armadura cibarial é um eficiente mecanismo para danificar

microfilárias à medida que estas passam pela faringe, existindo uma actividade de

abertura/fecho da bomba cibarial, munida com dentes afiados que lesionam a cutícula das

Page 59: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

41

microfilárias, provocando a sua morte embrionária e consequente eliminação. O tempo de

coagulação do sangue ingerido durante a refeição é outro factor que influencia a

competência do vector, pois se o sangue coagular rapidamente, as microfilárias ficam

presas no trato digestivo e não conseguem alcançar os túbulos (Cancrini & Gabrielli, 2007).

Os mosquitos que produzem substâncias anticoagulantes são mais receptivos à infecção,

pois facilitam a chegada das microfilárias aos túbulos de Malpighi. Conhecem-se ainda

outros mecanismos de defesa e controlo da carga parasitária, como a secreção de

substâncias indutoras da lise epicuticular (ocorre, por exemplo, em Ae. aegypti). Os

hemócitos não são capazes de causar dano algum nas L3 que, ao deixarem os túbulos,

migram até à cabeça do insecto (Vegni-Talluri & Cancrini, 1994; Castillo et al., 2011). Outro

mecanismo de defesa, embora um pouco menos eficiente, é baseado na habilidade do

mosquito para controlar os tempos de desenvolvimento das larvas, que possam tornar-se

incompatíveis com a longevidade da vida do mosquito. A receptividade/refractariedade para

com a infecção e a eficiência do mosquito enquanto vector, quer para D. immitis quer para

D. repens, é geneticamente determinada e é controlada por um alelo recessivo ligado ao

sexo (Cancrini & Gabrielli, 2007).

A importância do mosquito na epidemiologia da dirofilariose não depende só da

receptividade à infecção ou da eficiência da transmissão das larvas infectantes, mas

também do tamanho da população de vectores, dos seus padrões de alimentação,

esperança média de vida e sazonalidade. Para que haja transmissão, o vector deve fazer

pelo menos duas refeições hematófagas. As espécies autógenas, que conseguem usar

reservas proteicas durante os estádios larvares para produzir o primeiro lote de ovos e

completar um ciclo gonotrófico sem necessidade de refeição sanguínea, têm menor

importância enquanto vectores do que as espécies que requerem necessariamente várias

refeições hematófagas para fazer a ovopostura, aumentando assim as hipóteses de

aquisição de larvas e sua transmissão. A longevidade do insecto deve ser longa o suficiente

para garantir o desenvolvimento larvar até ao estádio infectante, sendo influenciada pelo

comportamento exofágico ou exofílico de certas espécies. A actividade sazonal também é

importante e as espécies que se reproduzem activamente durante todo o ano ou diversas

vezes durante o verão são mais eficientes. A temperatura, humidade e predação são outros

dos factores que influenciam a sobrevivência do mosquito (Cancrini & Gabrielli, 2007).

O aquecimento global afecta o sistema parasita-hospedeiro ao influenciar a

amplificação e emergência de populações de parasitas, induzindo alterações nas taxas de

desenvolvimento e sobrevivência, quer do parasita quer do vector, e alterando a dinâmica

da transmissão sazonal (Morchón, Carretón, González-Miguel & Mellado-Hernández, 2012).

Page 60: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

Wolbachia

1936 (Kozek, G

filarídeos, incluindo

malayi

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

(Harada, Maeda, Nakashima, Sadakata, Ando,

mais

ainda provado que se tratavam de gram

1975)

moleculares, foi demonstrado que a bactéria obse

classe

C, Sacchi L, Di Sacco B, Damiani G, Genchi C., 1995

2004

hospedeiro filarídeo é essencial para a sobrevivência d

100% nas filárias passíveis de a

dos

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz

microfilárias, aumentando assim não só o número de

eliminação da

adultos. Ainda não é claro de que forma é que a

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

importantes para as larv

demonstrou que

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

Slatko & Foster, 2012

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

filarídeos da família

immitis

contêm

presente em todas as etapas do ciclo de vida do

célul

5. Wolbachia

Samuel Wo

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

Wolbachia em Culex pipientis

1936 (Kozek, G

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

filarídeos, incluindo

malayi, através da microscopia electrónica (

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

(Harada, Maeda, Nakashima, Sadakata, Ando,

mais tarde demonstrado a natureza bacteriana dessas

ainda provado que se tratavam de gram

1975). Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

moleculares, foi demonstrado que a bactéria obse

classe Alphaproteobacteria

C, Sacchi L, Di Sacco B, Damiani G, Genchi C., 1995

2004).

Existem várias

hospedeiro filarídeo é essencial para a sobrevivência d

00% nas filárias passíveis de a

dos nemátodes filaríd

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz

microfilárias, aumentando assim não só o número de

eliminação da Wolbachia

adultos. Ainda não é claro de que forma é que a

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

importantes para as larv

demonstrou que

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

Slatko & Foster, 2012

A Wolbachia

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

filarídeos da família

immitis e D. repens

contêm Wolbachia

presente em todas as etapas do ciclo de vida do

células hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

Wolbachia

Samuel Wolbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

Culex pipientis

1936 (Kozek, Gonzalez & Amigo, 2007)

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

filarídeos, incluindo D. immits

, através da microscopia electrónica (

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

(Harada, Maeda, Nakashima, Sadakata, Ando,

tarde demonstrado a natureza bacteriana dessas

ainda provado que se tratavam de gram

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

moleculares, foi demonstrado que a bactéria obse

Alphaproteobacteria

C, Sacchi L, Di Sacco B, Damiani G, Genchi C., 1995

Existem várias razões

hospedeiro filarídeo é essencial para a sobrevivência d

00% nas filárias passíveis de a

s filarídeos,

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz

microfilárias, aumentando assim não só o número de

Wolbachia com

adultos. Ainda não é claro de que forma é que a

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

importantes para as larvas do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007)

demonstrou que as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

Slatko & Foster, 2012).

Wolbachia pode

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

filarídeos da família Onchocercidae

D. repens (Barton, Slatko, Taylor & Foster, 2010).

Wolbachia e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

presente em todas as etapas do ciclo de vida do

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

Culex pipientis, em 1924, sendo feita a descrição do género

onzalez & Amigo, 2007)

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

D. immits, Onchocerca volvulus

, através da microscopia electrónica (

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

(Harada, Maeda, Nakashima, Sadakata, Ando,

tarde demonstrado a natureza bacteriana dessas

ainda provado que se tratavam de gram

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

moleculares, foi demonstrado que a bactéria obse

Alphaproteobacteriae e género

C, Sacchi L, Di Sacco B, Damiani G, Genchi C., 1995

razões que justificam

hospedeiro filarídeo é essencial para a sobrevivência d

00% nas filárias passíveis de a conter; a evolução da

eos, os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz

microfilárias, aumentando assim não só o número de

com antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

adultos. Ainda não é claro de que forma é que a

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

as do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007)

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

ser observada isolada

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

Onchocercidae, subfamília

(Barton, Slatko, Taylor & Foster, 2010).

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

presente em todas as etapas do ciclo de vida do

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

, em 1924, sendo feita a descrição do género

onzalez & Amigo, 2007).

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

Onchocerca volvulus

, através da microscopia electrónica (Bandi, Treesb

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

(Harada, Maeda, Nakashima, Sadakata, Ando, Yonamine, Otsuji & Sato, 1970)

tarde demonstrado a natureza bacteriana dessas

ainda provado que se tratavam de gram-negativos

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

moleculares, foi demonstrado que a bactéria obse

género Wolbachia

C, Sacchi L, Di Sacco B, Damiani G, Genchi C., 1995

ustificam a teoria de que

hospedeiro filarídeo é essencial para a sobrevivência d

conter; a evolução da

os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz

microfilárias, aumentando assim não só o número de

antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

adultos. Ainda não é claro de que forma é que a

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

as do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007)

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

observada isolada

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

, subfamília

(Barton, Slatko, Taylor & Foster, 2010).

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

presente em todas as etapas do ciclo de vida do

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

, em 1924, sendo feita a descrição do género

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

Onchocerca volvulus, Litomosoides sigmodontis

Bandi, Treesb

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

Yonamine, Otsuji & Sato, 1970)

tarde demonstrado a natureza bacteriana dessas estruturas intracelulares, tendo

negativos (McLaren, Worms, Laurence & Simpson,

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

moleculares, foi demonstrado que a bactéria observada pertencia à ordem

Wolbachia e é intracelular obrigatória

C, Sacchi L, Di Sacco B, Damiani G, Genchi C., 1995; Hise, Gillette

a teoria de que

hospedeiro filarídeo é essencial para a sobrevivência deste: a prevalência da bactéria

conter; a evolução da Wolbachia

os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz

microfilárias, aumentando assim não só o número de Wolbachia

antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

adultos. Ainda não é claro de que forma é que a Wolbachia

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

as do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007)

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

observada isolada ou em

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

, subfamília Onchocercinae

(Barton, Slatko, Taylor & Foster, 2010).

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

presente em todas as etapas do ciclo de vida do nemátode

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

, em 1924, sendo feita a descrição do género

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

Litomosoides sigmodontis

& Brattig, 2001

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

Yonamine, Otsuji & Sato, 1970)

estruturas intracelulares, tendo

(McLaren, Worms, Laurence & Simpson,

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

rvada pertencia à ordem

e é intracelular obrigatória

Hise, Gillette-Ferguson & Pearlman,

a teoria de que a presença

este: a prevalência da bactéria

Wolbachia acompanha

os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

encontram interligados há milhões de anos; a transmissão faz-se da fêmea para as suas

Wolbachia como o de larvas; a

antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

Wolbachia desempenha este papel tão

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

as do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007)

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

ou em clusters (figura 32)

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

Onchocercinae e Dirofilariinae

(Barton, Slatko, Taylor & Foster, 2010). Em todos os

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

nemátode e em ambos os sexos, nas

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

, em 1924, sendo feita a descrição do género Wolbachia

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários

Litomosoides sigmodontis

ig, 2001). A primeira vez

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa

Yonamine, Otsuji & Sato, 1970), tendo sido

estruturas intracelulares, tendo

(McLaren, Worms, Laurence & Simpson,

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e t

rvada pertencia à ordem Rickettsiales

e é intracelular obrigatória (Sironi M, Bandi

Ferguson & Pearlman,

a presença da Wolbachia

este: a prevalência da bactéria

acompanha

os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

se da fêmea para as suas

como o de larvas; a

antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

desempenha este papel tão

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

as do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007)

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

(figura 32) e

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

Dirofilariinae, como a

Em todos os nemátode

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

e em ambos os sexos, nas

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

42

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

Wolbachia, em

Na década de 70, foram observadas bactérias intracelulares em vários nemátodes

Litomosoides sigmodontis e Brugia

. A primeira vez

que foi descrita a existência de uma estrutura intracelular em filárias, foi numa D. immitis

, tendo sido

estruturas intracelulares, tendo-se

(McLaren, Worms, Laurence & Simpson,

Duas décadas depois, através de estudos com microscopia electrónica e técnicas

Rickettsiales,

(Sironi M, Bandi

Ferguson & Pearlman,

Wolbachia no seu

este: a prevalência da bactéria é de

a evolução

os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

se da fêmea para as suas

como o de larvas; a

antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

desempenha este papel tão

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

as do coração, como por exemplo glutationa (Kramer, 2007) e já se

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

e tem uma

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

, como a D.

nemátodes que

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

e em ambos os sexos, nas

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

42

lbach e Mashal Hertig desenvolveram os primeiros estudos acerca da

presença e identificação de microrganismos em artrópodes, que resultou na descoberta da

, em

s

Brugia

. A primeira vez

D. immitis

, tendo sido

se

(McLaren, Worms, Laurence & Simpson,

écnicas

,

(Sironi M, Bandi

Ferguson & Pearlman,

no seu

de

olução

os estudos filogénicos provam que os dois organismos se

se da fêmea para as suas

como o de larvas; a

antibioterapia conduz à esterilidade das fêmeas e morte dos

desempenha este papel tão

importante para o seu hospedeiro, mas foi sugerido a bactéria poderá produzir moléculas

e já se

as filárias, por sua vez, contribuem para o crescimento bacteriano,

fornecendo aminoácidos (Simón et al., 2012; Scott, Ghedin, Nutman, McReynolds, Poole,

uma

relação simbiótica com os mais diversos organismos, incluindo a maior parte dos parasitas

D.

s que

e que foram bem examinados, a bactéria foi observada, estando

e em ambos os sexos, nas

as hipodérmicas das cordas laterais (invaginações da hipoderme da parede corporal

Page 61: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

43

que se projectam para a cavidade corporal). Também foram encontradas nos ovários,

oocistos e em estádios embrionários em desenvolvimento no útero da fêmea, mas nunca no

sistema reprodutivo do macho. Isto sugere que a bactéria é transmitida verticalmente

através do citoplasma dos ovos (Pfarr, Foster & Slatko, 2007).

Figura 32 – Corte transversal de uma fêmea de D. immitis onde foi feita uma marcação com anticorpos

policlonais contra a proteína de superfície da Wolbachia. Fonte: Kramer, 2006.

Tendo em conta que nos nemátodes passíveis de conter Wolbachia, a prevalência

da infecção é de 100%, tudo indica que existe uma endossimbiose obrigatória e que a

bactéria é necessária para a fertilidade, desenvolvimento e sobrevivência do nemátode

(Pfarr et al., 2007; Frank & Heald, 2010). A proporção da Wolbachia varia conforme o

estádio do ciclo de vida e a sua quantidade mantém-se constante nas microfilárias e nos

estádios larvares dentro do mosquito (L2 e L3) mas, pelo contrário, as quantidades de

bactéria aumentam dramaticamente durante a primeira semana de infecção no hospedeiro.

O aumento persiste durante o estádio de L4. Nas fêmeas, o número de bactérias continua a

aumentar à medida que os ovários e os estádios larvares embrionários ficam infectados

(Pfarr et al., 2007).

A Wolbachia também desempenha um papel muito importante na resposta imunitária

do hospedeiro à invasão por filárias e os seus produtos induzem uma potente actividade

inflamatória associada à libertação de moléculas de origem bacteriana, especialmente após

tratamentos com fármacos que causam a morte do parasita no hospedeiro (reacção de

Mazzotti). (Kramer, Grandi, Leoni, Passeri, McCall, Genchi, Mortarino & Bazzocchi, 2008).

Foram realizados estudos que sugerem que a Wolbachia está envolvida nos processos de

muda e embriogénese das filárias, tendo sido demonstrados fortes indícios de uma

dependência obrigatória da Wolbachia no hospedeiro filarídeo, através do uso de

antibióticos (doxiciclina, tetraciclina, rifampicina e azitromicina) que exibiram efeitos danosos

nos nemátodes que continham Wolbachia (fêmeas estéreis, efeitos letais, entre outros),

enquanto que em filárias sem Wolbachia não se observaram quaisquer efeitos (Pfarr et al.,

2007; Simón et al., 2012).

Page 62: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

dadas as observações feitas de

quais apresen

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

simple

será taxonomicamente correcto

Bordenstein and Bandi, 2007).

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos ne

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

hospedeiro

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

livres das suas

dirofilar

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infec

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

redução das reacções inflamatórias devido à morte das

baixos de anticorpos contra a

recrutamento de neutrófilos) (Kramer, 2007).

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

sua potencial actividade immunomodula

animais infectado

domésticos e selvagens, distribuindo

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

durante todo o ano

A Wolbachia pipientis

dadas as observações feitas de

quais apresenta comportamentos diferentes

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

simplesmente Wolbachia

será taxonomicamente correcto

Bordenstein and Bandi, 2007).

Actualmente, considera

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos ne

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

hospedeiro nemátode

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

livres das suas Wolbachia

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

dirofilariose. O efeito na diminuição e eliminação da

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infec

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

redução das reacções inflamatórias devido à morte das

baixos de anticorpos contra a

recrutamento de neutrófilos) (Kramer, 2007).

Uma das áreas de investigação em que

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

sua potencial actividade immunomodula

animais infectado

6. Epidemiologia

A D. immitis

domésticos e selvagens, distribuindo

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

durante todo o ano

Wolbachia pipientis

dadas as observações feitas de

ta comportamentos diferentes

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

Wolbachia, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

será taxonomicamente correcto

Bordenstein and Bandi, 2007).

Actualmente, considera

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos ne

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

nemátode e permite o seu correcto desen

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

Wolbachia

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

iose. O efeito na diminuição e eliminação da

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infec

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

redução das reacções inflamatórias devido à morte das

baixos de anticorpos contra a

recrutamento de neutrófilos) (Kramer, 2007).

ma das áreas de investigação em que

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

sua potencial actividade immunomodula

animais infectados (Kramer, 2007

Epidemiologia

D. immitis é uma doença

domésticos e selvagens, distribuindo

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

durante todo o ano, enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmi

Wolbachia pipientis é a única espécie do género identificada até hoje

dadas as observações feitas de Wolbachia

ta comportamentos diferentes

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

será taxonomicamente correcto (Lo, Paraskevopoulos, Bourtzis,

Bordenstein and Bandi, 2007).

Actualmente, considera-se que a

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos ne

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

e permite o seu correcto desen

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

(Barton et al., 2010)

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

iose. O efeito na diminuição e eliminação da

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infec

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

redução das reacções inflamatórias devido à morte das

baixos de anticorpos contra a Wolbachia

recrutamento de neutrófilos) (Kramer, 2007).

ma das áreas de investigação em que

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

sua potencial actividade immunomodula

s (Kramer, 2007).

Epidemiologia

é uma doença

domésticos e selvagens, distribuindo

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmi

é a única espécie do género identificada até hoje

Wolbachia em

ta comportamentos diferentes, esta designação única para todos os indivíduos

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

(Lo, Paraskevopoulos, Bourtzis,

se que a Wolbachia

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos ne

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

e permite o seu correcto desen

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

(Barton et al., 2010).

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

iose. O efeito na diminuição e eliminação da

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infec

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

redução das reacções inflamatórias devido à morte das

Wolbachia e de interleucina 8 (citoquina envolvid

recrutamento de neutrófilos) (Kramer, 2007).

ma das áreas de investigação em que

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

sua potencial actividade immunomoduladora e os efeitos do tratamento com antibióticos em

é uma doença que afecta essencialmente canídeos e fe

domésticos e selvagens, distribuindo-se por zonas que apresentam temperaturas a

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmi

é a única espécie do género identificada até hoje

em nemátodes filarídeos e em artrópodes, nos

, esta designação única para todos os indivíduos

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

(Lo, Paraskevopoulos, Bourtzis,

Wolbachia é um alvo essencial nos p

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos ne

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

e permite o seu correcto desenvolvimento e viabilidade. Além disso,

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

iose. O efeito na diminuição e eliminação da Wolbachia

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infec

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

redução das reacções inflamatórias devido à morte das filárias

e de interleucina 8 (citoquina envolvid

ma das áreas de investigação em que se começará a investir futuramente

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

dora e os efeitos do tratamento com antibióticos em

que afecta essencialmente canídeos e fe

por zonas que apresentam temperaturas a

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmi

é a única espécie do género identificada até hoje

s filarídeos e em artrópodes, nos

, esta designação única para todos os indivíduos

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

(Lo, Paraskevopoulos, Bourtzis,

é um alvo essencial nos p

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

de moléculas como a doxiciclina. Os efeitos colaterais nos nemátodes incluem a inibição da

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

volvimento e viabilidade. Além disso,

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

Wolbachia, por si só, já é benéfico se se

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

dirofilariose. Estudos experimentais em cães naturalmente infectados demonstraram que

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

filárias adultas, havendo níveis mais

e de interleucina 8 (citoquina envolvid

se começará a investir futuramente

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à

dora e os efeitos do tratamento com antibióticos em

que afecta essencialmente canídeos e fe

por zonas que apresentam temperaturas a

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmi

é a única espécie do género identificada até hoje, no entanto,

s filarídeos e em artrópodes, nos

, esta designação única para todos os indivíduos

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

(Lo, Paraskevopoulos, Bourtzis, O’Neill,

é um alvo essencial nos p

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti

mátodes incluem a inibição da

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

volvimento e viabilidade. Além disso,

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

, por si só, já é benéfico se se

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

tados demonstraram que

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

adultas, havendo níveis mais

e de interleucina 8 (citoquina envolvid

se começará a investir futuramente

possibilidade de diagnóstico fazendo uso de respostas imunes específicas à Wolbachia

dora e os efeitos do tratamento com antibióticos em

que afecta essencialmente canídeos e fe

por zonas que apresentam temperaturas a

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmi

44

, no entanto,

s filarídeos e em artrópodes, nos

, esta designação única para todos os indivíduos

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

O’Neill, Werren,

é um alvo essencial nos protocolos

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

está bem estabelecido, baseado em diversos estudos que relatam os efeitos anti-filarídeos

mátodes incluem a inibição da

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

volvimento e viabilidade. Além disso,

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

, por si só, já é benéfico se se

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

tados demonstraram que o

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

adultas, havendo níveis mais

e de interleucina 8 (citoquina envolvida no

se começará a investir futuramente inclui a

Wolbachia, a

dora e os efeitos do tratamento com antibióticos em

que afecta essencialmente canídeos e felídeos

por zonas que apresentam temperaturas altas e

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

enquanto que nas zonas temperadas, o período de transmissão está

44

, no entanto,

s filarídeos e em artrópodes, nos

, esta designação única para todos os indivíduos

do género poderá ser meramente semântica. Uma vez que existem incertezas acerca da

possibilidade de a bactéria representar diversas espécies, muitos investigadores utilizam

, um termo conveniente e bem aceite, mas que possivelmente não

Werren,

rotocolos

terapêuticos para controlo da dirofilariose. O princípio de tratamento através de antibióticos

filarídeos

mátodes incluem a inibição da

embriogénese, infertilidade, inibição do desenvolvimento larvar e actividade macrofilaricida.

Estes efeitos indicam claramente que a bactéria proporciona funções essenciais ao

volvimento e viabilidade. Além disso,

em nenhum estudo foi possível a produção de larvas viáveis que estivessem totalmente

Foi demonstrado que a antibioterapia tem efeitos benéficos no controlo da

, por si só, já é benéfico se se

considerar que a bactéria é uma potencial causadora de inflamação no decorrer da

o

tratamento com doxiciclina antes do tratamento com adulticida (melarsomina) ajuda na

adultas, havendo níveis mais

a no

inclui a

, a

dora e os efeitos do tratamento com antibióticos em

lídeos

ltas e

humidade em determinada altura do ano, já que estas condições favorecem a manutenção

de abundantes populações de mosquitos vectores. Em zonas tropicais, a transmissão ocorre

ssão está

Page 63: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

45

dependente das condições do local (Martín, García & González-Miguel, 2010). Enquanto a

D. immitis, sendo cosmopolita, se distribui pelo mundo inteiro, a D. repens é praticamente

exclusiva da Europa, Ásia e África. Grande parte da informação disponível tem origem num

número limitado de países nos quais a dirofilariose é, há vários anos, considerada um sério

problema médico e veterinário. Com o aumento da frequência da doença, os dados já

começam a ser gerados em países onde a dirofilariose não tinha ainda sido documentada

anteriormente ou onde a informação disponível era muito limitada (Simón et al., 2012).

A população canina em maior risco é a que se encontra mais exposta aos vectores,

como é o caso dos cães sem controlo sanitário, em zonas rurais, sem abrigos permanentes,

usados para caça, pastoreio, competição ao ar livre e aqueles que fazem movimentações

para zonas endémicas (Tzipory, Crawford & Levy, 2010).

Verifica-se alguma preferência (embora pouco marcada) relativamente ao sexo e à

raça, uma vez que estes condicionam a aptidão e a exposição do animal. Os machos

poderão ter maior probabilidade de se infectar do que as fêmeas, segundo um estudo feito

por Montoya, Morales, Ferrer, Molina & Corbera (1998) em que 56,19% dos machos se

encontravam infectados contra 43,81% das fêmeas. Isto pode estar relacionado com o facto

de os machos serem mais frequentemente escolhidos para defesa de propriedades,

passando mais tempo no exterior e estando, por isso, mais expostos (Song, Lee, Hayasaki,

Shiramizu, Kim & Cho, 2003). A idade é um factor de risco também importante, dado que

quanto mais velho for o animal, naturalmente mais tempo esteve exposto aos vectores

(Montoya et al., 1998; Genchi, Guerrero, McCall & Venco, 2007a) e mais numerosas foram

as oportunidades para se tornarem infectados (Mircean, Dumitrache, Györke, Pantchex,

Jodies, Mihalca & Cozma, 2012). Segundo um estudo de Song et al. (2003) os animais com

idade superior a seis anos são os mais afectados. Embora a raça não pareça ter influência

na infecção, os mosquitos parecem seleccionar áreas com menos pêlo para picar (Kittleson

& Kienle, 1998), pelo que se pode pensar que raças com pêlo mais curto poderão estar mais

susceptíveis. Noutro estudo recente, Mircean et al. (2012) demonstraram que não existem

diferenças na infecção de animais de raça pura ou cruzados, realçando que, no entanto,

poderá ser mais provável os proprietários aderirem a tratamentos profilácticos

antihelmínticos em animais de raça pura do que em animais sem raça definida. No entanto,

isto é um facto relativo, que depende muito mais do proprietário do que de características

intrínsecas do animal.

Até 2001, a dirofilariose cardiopulmonar encontrava-se essencialmente nos países

do sul da Europa, como a Espanha, Portugal, Itália e França. A Grécia, Turquia e alguns

países orientais relataram alguns casos dispersos, enquanto no centro e no norte da Europa

apenas casos isolados foram relatados (Morchón et al., 2012). Em 2011, a dirofilariose

permanece endémica e continua a disseminar-se para além dos países do sul da Europa

(figura 33) (Morchón et al., 2012).

Page 64: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

46

Em Portugal, o primeiro estudo publicado demonstra prevalências de dirofilariose

cardiopulmonar de 16,7% no Ribatejo, 16,5% no Alentejo e 12% no Algarve, tendo a Ilha da

Madeira a prevalência mais alta, com 30% dos cães infectados com D. immitis (Araújo,

1996). Em 2011, a prevalência global determinada para o norte e centro-norte de Portugal

foi de 2,1%, sendo as prevalências mais altas registadas em Aveiro (6,8%) e em Coimbra

(8.8%) (Balreira, Silvestre-Ferreira, Fontes-Sousa, Vieira, Carretón & Montoya-Alonso,

2011).

Até há alguns anos atrás, o interesse pela dirofilariose focava-se, essencialmente, na

D. immitis, dada a sua patogenicidade nos animais de companhia. Com a disseminação da

D. repens pelo leste e norte da Europa, surge de novo o interesse por esta espécie. Ambas

as espécies de Dirofilaria são zoonóticas e as infecções por D. repens em humanos tem

aumentado drasticamente na Europa. Os parasitas não se desenvolvem, geralmente, até ao

estádio de adulto nos humanos, mas já foram relatados três casos de microfilarémia em

infecções zoonóticas na Europa (Genchi, 2011).

Figura 33 – Comparação da distribuição geográfica na Europa da dirofilariose cardiopulmonar registada em cães

entre 2001 e 2011. (Vermelho escuro – zonas endémicas; Rosa – casos esporádicos) Fonte: Morchón et al., 2012.

As alterações climáticas e ecológicas que o planeta tem vindo a sofrer têm,

inevitavelmente, impacto sobre a disseminação das doenças transmitidas por vectores, uma

vez que os artrópodes são especialmente sensíveis aos factores climatéricos, que

influenciam em grande escala os seus habitats. Segundo Morchón et al. (2012), a

prevalência da dirofilariose tem vindo a aumentar e a disseminar-se para o nordeste e centro

da Europa. O aumento generalizado do movimento de cães infectados pela Europa, o

aumento da preocupação e interesse pela doença, as alterações climáticas, a emergência

de novas espécies de vectores e alterações nos ecossistemas devido à actividade humana,

poderão ser algumas das causas possíveis para o aumento que se verifica (figura 34)

(Morchón et al., 2012). No hemisfério norte, os meses mais favoráveis à transmissão da

dirofilariose são Julho e Agosto (Montoya, Morales, Juste & Corbera, 2007).

Page 65: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

47

Figura 34 – Actual distribuição geográfica de dirofilariose canina (Azul – D. immitis; Verde – D. repens; Laranja – ambos). Fonte: Simón et al., 2012)

6.1 Alterações Climáticas

A transmissão da dirofilariose para cães e gatos é influenciada por vários factores,

sendo o mais importante a temperatura ambiental. O desenvolvimento da D. immitis para L3

nos mosquitos ocorre a um ritmo que depende da temperatura, podendo não se dar o

desenvolvimento caso a temperatura se afaste do limiar de cerca de 14ºC (Genchi et al.,

2007a). Para além disso, as alterações climáticas, influenciadas pelo aquecimento global,

criaram condições mais adequadas ao desenvolvimento da população de vectores, levando

ao aumento da sua distribuição geográfica e do número de mosquitos capazes de transmitir

a doença. Estas alterações não só influenciam a disseminação da dirofilariose como

também de outras doenças transmitidas por vectores.

Para ilustrar o impacto do clima na distribuição e prevalência da dirofilariose, existe o

exemplo da ilha da Gran Canária, hiperendémica, com 40 km de diâmetro e dividida em

quatro diferentes áreas isoclimáticas que dependem da altitude e com diferenças de

temperatura e humidade marcadas entre elas. Como consequência, a prevalência da

dirofilariose varia entre 12 a 32% entre as populações caninas de cada zona (Montoya-

Alonso, Mellado, Carretón, Cabrera-Pedrero, Morchón & Simón, 2010a).

6.2 Actividade Humana e Outros Factores

Há que ter ainda em conta as alterações na ecologia e nos habitats, na

disponibilidade da água, a poluição e o desenvolvimento de resistências a insecticidas. A

construção de edifícios e a actividade humana em novas zonas também representa um

factor importante que aumenta a densidade de potenciais hospedeiros e cria um ambiente

adequado à proliferação de certas espécies de mosquitos. A criação de lotes residenciais

Page 66: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

alterar a drenagem de ter

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

calor durante o dia e, consequentemente, irradiam

microambientes propícios ao

meses frios,

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

caracterizam

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

(Montoya

6.3

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

hiperendémicas. Isto deve

rigorosos e à

maior compreensão acerca da doença (Montoya

se verificou uma diminuição da preva

de 13 anos

Corbera, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2011)

Quadro (adaptado de González

Intervenção Humana no

causada

bactéria simbiótica

cardiopulmonar é determinada

hospede

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

alterar a drenagem de ter

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

calor durante o dia e, consequentemente, irradiam

microambientes propícios ao

meses frios, ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

caracterizam-se por humidades

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

(Montoya-Alonso, Carretón, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2010b)

6.3 Influência da Profilaxia

Tendo em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

hiperendémicas. Isto deve

rigorosos e à informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

maior compreensão acerca da doença (Montoya

Um bom exemplo da

se verificou uma diminuição da preva

de 13 anos, devi

Corbera, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2011)

Quadro 1 – Quadro(adaptado de González

Intervenção Humana no Ambiente

� Urbanizações � Áreas irrigadas

7. Aspectos Clínicos

7.1 Dirofilariose Cardiopulmonar

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

causada pelos nemátodes

bactéria simbiótica

cardiopulmonar é determinada

hospedeiro, duração da infecção e nível de actividade

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

alterar a drenagem de ter

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

calor durante o dia e, consequentemente, irradiam

microambientes propícios ao

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

se por humidades

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

Alonso, Carretón, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2010b)

Influência da Profilaxia

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

hiperendémicas. Isto deve

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

maior compreensão acerca da doença (Montoya

Um bom exemplo da

se verificou uma diminuição da preva

, devido à aplicação generalizada de quimioprofilaxia

Corbera, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2011)

Quadro-resumo dos f(adaptado de González-Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

Intervenção Humana no Ambiente

Urbanizações

Áreas irrigadas

Aspectos Clínicos

Dirofilariose Cardiopulmonar

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

pelos nemátodes

bactéria simbiótica Wolbachia

cardiopulmonar é determinada

iro, duração da infecção e nível de actividade

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

alterar a drenagem de terras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

calor durante o dia e, consequentemente, irradiam

microambientes propícios ao desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

se por humidades e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

Alonso, Carretón, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2010b)

Influência da Profilaxia – o exemplo Canário

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

hiperendémicas. Isto deve-se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

maior compreensão acerca da doença (Montoya

Um bom exemplo da influência

se verificou uma diminuição da preva

o à aplicação generalizada de quimioprofilaxia

Corbera, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2011)

resumo dos factores quMiguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

Intervenção Humana no Intervenção Humana no

� Diagnóstic� Profilaxia adequada� Prevenção das picadas� Viagens� Resistências

Aspectos Clínicos e Patogénese

Dirofilariose Cardiopulmonar

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

adultos de

Wolbachia (Simón et al., 2012).

cardiopulmonar é determinada pela carga parasitária

iro, duração da infecção e nível de actividade

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

ras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

calor durante o dia e, consequentemente, irradiam

desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

Alonso, Carretón, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2010b)

o exemplo Canário

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

maior compreensão acerca da doença (Montoya-

influência da profilaxia

se verificou uma diminuição da prevalência de D. immitis

o à aplicação generalizada de quimioprofilaxia

Corbera, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2011)

actores que Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp. Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

Intervenção Humana no Animal

Diagnóstico precoceProfilaxia adequadaPrevenção das picadasViagens

esistências

e Patogénese

Dirofilariose Cardiopulmonar

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

s de D. immitis

(Simón et al., 2012).

pela carga parasitária

iro, duração da infecção e nível de actividade

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

ras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

calor durante o dia e, consequentemente, irradiam-nos durante a noite, criando

desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

Alonso, Carretón, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2010b)

o exemplo Canário

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

-Alonso et al., 2010b).

da profilaxia é o caso da ilha de Gran Canaria, onde

D. immitis de 58,9% para 19,2% no espaço

o à aplicação generalizada de quimioprofilaxia

Corbera, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2011).

e Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp. Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

Intervenção Humana no Animal

o precoce Profilaxia adequada Prevenção das picadas

e Patogénese da

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

e os seus produtos antigénicos, incluindo a

(Simón et al., 2012).

pela carga parasitária, pela resposta imunitária do

iro, duração da infecção e nível de actividade física

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

ras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

nos durante a noite, criando

desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

Alonso, Carretón, Juste, Mellado, Morchón & Simón, 2010b).

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

Alonso et al., 2010b).

é o caso da ilha de Gran Canaria, onde

de 58,9% para 19,2% no espaço

o à aplicação generalizada de quimioprofilaxia (Montoya

e Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp. Miguel, Gussoni, Morchón, Mellado & Simón, 2012)

Factores Climáticos

� Temperatura

� Humidade

da Dirofilariose

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

e os seus produtos antigénicos, incluindo a

(Simón et al., 2012). A severidade da patologia

, pela resposta imunitária do

física do hospedeiro (Guerrero, 2005).

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

ras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

nos durante a noite, criando

desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

.

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

é o caso da ilha de Gran Canaria, onde

de 58,9% para 19,2% no espaço

(Montoya-Alonso, Carretón,

e Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp.

Factores Climáticos

Temperatura

Humidade

Dirofilariose

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

e os seus produtos antigénicos, incluindo a

A severidade da patologia

, pela resposta imunitária do

do hospedeiro (Guerrero, 2005).

48

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

ras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

nos durante a noite, criando

desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

é o caso da ilha de Gran Canaria, onde

de 58,9% para 19,2% no espaço

Alonso, Carretón,

e Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp.

Factores Climáticos

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

e os seus produtos antigénicos, incluindo a

A severidade da patologia

, pela resposta imunitária do

do hospedeiro (Guerrero, 2005).

48

em áreas não endémicas ou com baixas incidências leva à disseminação da dirofilariose, ao

ras e providenciar fontes de água em novas zonas urbanas. A

expansão urbana tem levado à formação de “ilhas de calor”, uma vez que os edifícios retêm

nos durante a noite, criando

desenvolvimento das larvas nos seus vectores durante os

ampliando assim o período de transmissão da dirofilariose. Tendo estes

factores em conta, os ambientes mais favoráveis para a disseminação da dirofilariose

e temperaturas altas (Morchón et al., 2012). Foi

demonstrado que terras irrigadas para a agricultura apresentam prevalências mais altas

em conta os resultados dos estudos epidemiológicos levados a cabo entre

2001 e 2011, foi registada uma diminuição nas prevalências da dirofilariose nas áreas

se à implementação de protocolos de prevenção da infecção

informação e educação dos proprietários, acompanhado por uma melhor e

é o caso da ilha de Gran Canaria, onde

de 58,9% para 19,2% no espaço

Alonso, Carretón,

e Influenciam a Transmissão e Distribuição de Dirofilaria spp.

A dirofilariose cardiopulmonar canina é uma doença grave e potencialmente fatal

e os seus produtos antigénicos, incluindo a

A severidade da patologia

, pela resposta imunitária do

do hospedeiro (Guerrero, 2005).

Page 67: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

49

A infecção por D. immitis é caracterizada pela existência de diferentes quadros

clínicos, provocados quer pelos adultos quer pelas microfilárias. No entanto, a patofisiologia

da dirofilariose cardiopulmonar deve-se, essencialmente, à presença de adultos nas artérias

pulmonares (Simón et al., 2012). As microfilárias desempenham um papel menor na

patogenia da doença, podendo causar pneumonite, glomerulonefrite e hipersensibilidade às

microfilárias nalguns indivíduos. Além disso, quando o tratamento provoca a morte massiva

das microfilárias, pode ocorrer choque sistémico (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Como foi referido acima, as filárias adultas localizam-se nas artérias pulmonares e

coração direito, no entanto, as L5 imaturas podem, embora raramente, migrar para locais

aberrantes, ficando lá presas, como o cérebro, medula, espaço epidural, câmara anterior do

olho, vítreo e cavidade peritoneal. Foi relatado, inclusivamente, um caso de achado

acidental de vermes na cavidade abdominal aquando de uma cirurgia de rotina

(ovariohisterectomia) (Oh, Jun, You, Hayasaki & Song, 2008). Embora o espectro de

patologias relacionadas com a dirofilariose seja largo, a mais importante no cão é a

insuficiência cardíaca congestiva (cor pulmonale) (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

A dirofilariose cardiopulmonar tem, quase sempre, uma progressão crónica,

apresentando primeiramente efeitos pulmonares e vasculares e podendo depois afectar as

câmaras do lado direito do coração. Posto isto, embora a designação “doença do verme do

coração” sugira um envolvimento cardíaco primário, a localização principal dos parasitas e

os primeiros danos causados ocorrem nas artérias pulmonares, pelo que a dirofilariose

deveria ser considerada uma doença pulmonar que, nas suas fases finais, envolve o

coração direito (Venco, 2007a).

O quadro clínico desenvolve-se como consequência de uma reacção inflamatória nos

pulmões e outros órgãos causada pela presença de filárias adultas na artéria pulmonar,

ventrículo direito e nos grandes vasos adjacentes como as veias cavas caudal e craneal, e

pela presença de microfilárias. A maioria dos canídeos infectados não apresenta sinais

clínicos durante anos, dependendo isto dos diversos factores que determinam a severidade

da infecção. A lesão arterial é sempre maior em canídeos que pratiquem um exercício físico

mais intenso (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Com a chegada dos parasitas às artérias pulmonares, as células endoteliais da

túnica íntima vascular proliferam, resultando numa endarterite. Os espaços intercelulares

aumentam, as células deformam-se e a elasticidade das paredes arteriais altera-se. A

superfície arterial lesada facilita a passagem de albumina, plasma e células sanguíneas para

o espaço perivascular, estimulando a proliferação de células musculares lisas na túnica

média vascular que migram para o lúmen e induzem a formação de vilosidades

intravasculares (endarterite pulmonar proliferativa), cuja severidade está directamente

relacionada com a duração da infecção, carga parasitária e intensidade da resposta

imunitária do hospedeiro. A parede arterial torna-se rugosa e com aspecto aveludado, ao

Page 68: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

50

mesmo tempo que ocorre uma redução do lúmen e da elasticidade das artérias pulmonares,

que não são capazes de se expandir quando é necessário oxigénio durante o exercício

(figura 35) (Guerrero, 2005). A doença pulmonar desenvolve-se como consequência destas

alterações vasculares. Fluidos e proteínas difundem-se através da parede vascular

danificada, causando edema e inflamação do parênquima pulmonar. As lesões vasculares

podem levar à ruptura dos vasos pulmonares devido ao aumento brusco da carga cardíaca

associado ao esforço e devido a hemoptise e hemorragia pulmonar severas.

Figura 35 – Alterações patológicas induzidas pelos adultos nas artérias pulmonares (seta preta – adulto; seta amarela – vilosidades intravasculares bem desenvolvidas). Fonte: adaptado de Simón et al., 2012.

Enquanto se dá uma progressão crónica da doença, a morte das filárias – quer

espontânea quer devido ao tratamento com filaricidas, causa efeitos adversos agudos

caracterizados por tromboembolismo e inflamação severa, podendo ameaçar a

sobrevivência do animal.

Durante as fases crónicas da doença podem surgir quadros agudos. Por exemplo,

depois de um tromboembolismo espontâneo causado pela morte natural de muitas filárias

(principalmente L5 ou pré-adultos) os canídeos podem manifestar dispneia e hemoptise

(Corrales, 2011a).

Na dirofilariose, distinguem-se quatro síndromes possíveis: a hipertensão pulmonar,

a insuficiência cardíaca congestiva direita, a síndrome de veia cava e a pneumonite alérgica

ou dirofilariose oculta. Qualquer destes síndromes pode agravar-se devido a complicações

tromboembólicas causadas pela morte dos parasitas (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

A hipertensão pulmonar tem origem na redução do diâmetro do lúmen das artérias

pulmonares causada pela alteração da parede arterial, podendo haver oclusão por

vilosidades, trombos e parasitas, juntamente com mediadores de inflamação. Isto vai gerar

uma sobrecarga do lado direito do coração, induzindo cor pulmonale, uma insuficiência

congestiva direita associado a hipertrofia e dilatação, agravada ainda por alterações na

Page 69: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

51

válvula tricúspide. Na falência cardíaca congestiva direita existe uma congestão venosa

generalizada como consequência do aumento da pressão sistémica venosa (Simón et al.,

2012).

A síndrome de veia cava é uma complicação grave frequentemente observada em

cães de pequeno porte, geralmente machos (75 a 90%), com cargas parasitárias superiores

a 60 parasitas. A síndrome ocorre devido à migração retrógrada dos vermes adultos desde

as artérias pulmonares até à veia cava e ao átrio direito, produzindo obstrução ao fluxo

sanguíneo e alterando a cinética e função da válvula tricúspide, conduzindo a um aumento

de pressão no ventrículo direito e obstrução do lúmen valvular e do sangue circulante,

produzindo insuficiência da tricúspide (Atkins & Bowman, 2009). Estes factores geram

sobrecargas volumétricas e de pressão no átrio direito e na veia cava caudal, com elevação

marcada da pressão venosa e dificultada na circulação de retorno (figura 36). A síndrome de

veia cava gera ortopneia e insuficiência respiratória grave, murmúrios cardíacos

pansistólicos com regurgitação da tricúspide e hemoglobinúria causada pela hemólise

devido à turbulência produzida pela interferência dos parasitas acumulados ao fluxo

sanguíneo (Atkins, 2005). Pode também surgir fadiga extrema, intolerância completa ao

exercício, pulso jugular, hemólise, hemoglobinúria e coagulação intravascular disseminada

(CID), anorexia e morte por choque cardiogénico (Simón et al., 2012).

Figura 36 – Patogénese da disfunção cardíaca induzida pela síndrome de veia cava da dirofilariose. A síndrome de veia cava complica a dirofilariose crónica quando ocorre a migração retrógrada dos parasitas das artérias pulmonares para a veia cava e átrio direito. A função da válvula tricúspide é alterada, resultando numa incompetência da mesma. A regurgitação da tricúspide sobrepõe-se à hipertensão pulmonar. A pré-carga ventricular esquerda diminui, seguido de uma falha cardíaca congestiva de baixo output. Ocorre desvio do septo à esquerda e movimento septal à direita que contribui para a baixa pré-carga do ventrículo direito. CO – output cardíaco; PAP – hipertensão pulmonar; CVP – pressão venosa central; RAE – aumento do átrio direito; APC – complexo atrial prematuro; VPC – complexo ventricular prematuro; RVH – hipertrofia do ventrículo direito; RVP – pressão ventricular direita; RVE – aumento do ventrículo direito; LVV – volume ventricular esquerdo. Fonte: adaptado e traduzido parcialmente (excepto siglas) de Atkins, 2005.

Page 70: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

52

Alguns cães com dirofilariose oculta exibem pneumonia eosinofílica que produz

stress respiratório severo. Este síndrome respiratório é causado pela reacção inflamatória

eosinofílica aos antigénios das microfilárias na microcirculação pulmonar, que conduz a uma

disfunção alveolar e alterações das trocas gasosas, resultando em hipoxémia, hipóxia e

insuficiência respiratória severa. Outra forma de lesão do parênquima pulmonar é a

granulomatose eosinofílica, muito pouco comum (Atkins, 2005). As filárias podem produzir

lesões noutros órgãos quando adoptam localizações aberrantes como o cérebro, fígado,

olhos e cavidade peritoneal. Muitos animais não manifestam sintomas destas lesões durante

meses ou anos, dependendo da carga parasitária, reactividade individual e actividade física

do animal (Corrales, 2011a).

A nível hepático, a congestão venosa causa esplenomegália e hepatomegália,

desenvolvendo-se mais tarde insuficiência hepática acompanhada por icterícia, aumentos

das transferases e alterações da coagulação (figura 37) (Simón et al., 2012). O perfil de

coagulação apresenta alterações importantes em cães com tromboembolização intensa

aguda ou devido ao tratamento adulticida por morte massiva de vermes adultos. Em animais

sem sinais clínicos ou com sinais leves de hipertensão pulmonar, não é comum que haja

alteração dos factores de coagulação. As enzimas hepáticas, principalmente AST e ALT,

podem estar elevadas em cerca de 10% dos canídeos com dirofilariose, sendo mais

marcadas em cães com síndrome de veia cava nos quais pode surgir bilirrubinúria e

hemoglobinúria de forma brusca e prévia a qualquer outro sinal clínico associado (Corrales,

2011a).

Figura 37 – Congestão hepática crónica em cão com síndrome de veia cava – hepatomegália, parênquima escuro devido a estase sanguínea. Fonte: Ferasin & Knight, 2005.

Os cães com dirofilariose subclínica ou com hipertensão pulmonar ligeira não

apresentam nenhumas destas alterações (Corrales, 2011a).

Os animais doentes podem apresentar anemia normocrómica-normocítica e, muitas

vezes, eosinofilias marcadas. No entanto, o hemograma não costuma apresentar alterações

em animais que não apresentem sinais clínicos (Atkins, 2005).

Page 71: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

53

Não são comuns alterações do perfil proteico mas, quando estas ocorrem pode

verificar-se hipoalbuminémia, devido à glomerulopatia e à insuficiência hepática, e um

aumento das beta-globulinas e gamma-globulinas e, em menor escala, das alfa-2-

globulinas. A azotémia verifica-se em menos de 5% dos cães com dirofilariose. A urianálise

apresenta alterações estreitamente relacionadas com a gravidade do processo. Em casos

mais simples, não é frequente detectarem-se quaisquer alterações, mesmo com a existência

de glomerulonefrite membranosa, que se considera presente em todos os animais com

dirofilariose (Corrales, 2011a).

Verifica-se uma proteinúria ligeira em 30% dos animais com sinais clínicos e a

maioria dos cães com falha cardíaca congestiva apresentam albuminúria moderada,

associada a hipoalbuminémia (Corrales, 2011a).

A morte súbita é rara, mas pode ocorrer como consequência de várias complicações,

insuficiência cardiorespiratória, caquexia ou fenómenos tromboembólicos graves (figura 38)

(Simón et al., 2012).

A D. immitis pode também apresentar alterações não cardiopulmonares, sendo a

mais importante a que envolve os rins. Já foi demonstrado que cães infectados podem

apresentar alterações microscópicas e da ultraestructura do rim que incluem o aumento do

número de células mesangiais, aumento da espessura da matriz, infiltração celular no

interstício, espessamento da membrana basal glomerular e presença de depósito denso na

mesma. A dirofilariose associada a glomerulonefropatias deve-se, em parte, à produção e

deposição in situ de complexos imunes e tem sido relacionada com a presença de

microfilárias dentro dos capilares glomerulares e vasos medulares. Os cães com

microfilárias circulantes apresentam infiltrados inflamatórios glomerulares e intersticiais

muito típicos, assim como espessamento da matriz (Kramer, 2011). A disfunção glomerular

provoca proteinúria com isostenúria, cuja determinação é crucial antes de iniciar o

tratamento adulticida (dada a sua nefrotoxicidade). Alguns cães apresentam proteinúria

grave associada a síndromes nefróticos e amiloidose (Corrales, 2011a). As lesões renais

podem progredir para nefroses severas induzidas pela proteinúria, evoluindo para

insuficiências renais e azotémias graves (Simón et al., 2012).

Foi também demonstrado recentemente que as microfilárias circulantes são muito

provavelmente uma fonte importante de antigénios parasitários, incluindo a Wolbachia, em

cães afectados, e possivelmente a Wolbachia quando se liberta das microfilárias mortas

pode induzir inflamação e respostas imunes específicas. Estas microfilárias Wolbachia-

positivas foram também observadas em tecidos, incluindo nos rins, tendo sido encontradas

na urina IgG contra uma proteína de superfície anti-Wolbachia (Morchón, Ferreira, Martín-

Pacho, Montoya, Mortarino, Genchi & Simón, 2004).

Page 72: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

54

Figura 38 – Progressão da dirofilariose. Fonte: adaptado e traduzido de Simón et al., 2012.

Os sinais clínicos que se desenvolvem dependem sempre da severidade e duração

da infecção, reflectindo estes os efeitos do parasita nas artérias pulmonares e pulmões e,

secundariamente, no coração. Os sinais relatados em animais infectados incluem: perda de

peso, intolerância ao exercício, tosse, letargia, dispneia, síncope e distensão abdominal

(ascite). À auscultação pode detectar-se desdobramento do segundo som cardíaco (13%),

murmúrio do lado direito devido a insuficiência da tricúspide (13%) e ruídos de galope

(Atkins, 2005). Pode conseguir-se também auscultar crepitações pulmonares no lóbulo

caudal (Corrales, 2011a). É comum detectarem-se sopros cardíacos devido a insuficiência

da válvula tricúspide e alteração do ritmo cardíaco devido a fibrilação aurículo-ventricular

(Simón et al., 2012). Um dos sintomas mais frequentes em cães é a tosse crónica

persistente e não-produtiva, que aumenta com o exercício e é seguida por uma dispneia

moderada ou severa e taquipneia. Os animais podem ainda exibir epistaxis, hemoptise ou

hemorragia pulmonar que, se for grave, pode resultar em choque hipovolémico.

Quando se desenvolve insuficiência cardíaca congestiva surge ascite, edema,

hidrotórax, hidropericárdio (Simón et al., 2012), anorexia, perda de peso e desidratação

(Corrales, 2011a). Ocorre também ingurgitação venosa (jugular, cutânea, episcleral ou

retinal) e congestão visceral, o que conduz a variadas sintomatologias. Apesar de tudo, a

grande maioria dos cães é assintomática (Atkins, 2005).

Page 73: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

55

7.2 Dirofilariose Subcutânea e Ocular

Esta forma de dirofilariose está associada à presença de nemátodes adultos de D.

repens em tecidos ou nódulos subcutâneos indolores, embora possam ter outras

localizações, como a conjuntiva ocular. A infecção tem um padrão assintomático que parece

ser o mais comum e que leva a que muitas vezes a descoberta da infecção seja acidental. A

maior parte dos animais infectados não apresenta quaisquer sinais clínicos, embora haja

microfilarémia persistente, tornando difícil avaliar a patogenicidade de D. repens (Grandi,

Zivicnjak & Beck, 2007).

As manifestações clínicas dividem-se em dois síndromes clínicos: dermatite nodular

multifocal (geralmente, na face e mais comum) e dermatite pruriginosa papular (raro). São

comuns diversos sinais dermatológicos associados à presença de adultos e microfilárias na

pele, como prurido, em 100% dos animais afectados, eritema (79%), pápulas (62%),

alopécia (55%), hiperqueratose (18%), crostas (14%), nódulos (12%) (figura 39), acantose

(5%), eczema (3%), pioderma (3%) e edema (1%). Os sintomas extradérmicos mais comuns

são conjuntivite, anorexia, vómito, febre, letargia e linfadenomegália. Embora não haja

dados experimentais, estas lesões são atribuídas a processos mecânicos e

imunopatológicos (Simón et al., 2012).

Figura 39 – Nódulo contendo fêmea adulta de D. repens, num cão em Itália. Fonte: Tarello, 2011.

Nos poucos casos relatados em que ocorreu infecção massiva com vermes adultos e

microfilarémia alta, observaram-se alterações histopatológicas em muitos órgãos, incluindo

baço, fígado, rins, pulmões, coração e cérebro. A natureza destas lesões sugere efeitos

mecânicos e imunopatológicos combinados, provocados pelas microfilárias e pelos adultos.

Pensa-se que a dermatite relacionada com D. repens requer a presença de outros agentes

infecciosos ou stress para se desenvolver (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Enquanto a patogénese de D. immitis é bem conhecida, em relação à da D. repens

ainda há muito por compreender. Ambos os parasitas são importantes agentes zoonóticos,

particularmente a D. repens, sendo que os veterinários desempenham um papel essencial

na protecção dos humanos contra a infecção. Por este motivo, é essencial que os sinais

Page 74: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

clínic

profilaxia eficientes (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

fêmeas adultas de

parasitas e permite

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

detectados é 5 a 6 meses pós

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

apenas algumas semanas. Os antigénio

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

meses pós

(AHS, 2012)

e a data provável da infecção, considerando

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

microfilárias antes dos 7 meses de idade

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

diagnóstico mais sensível é o teste de antigénios

microfilárias é complementar e deve ser feito

determinando

antigenémicos. Como apenas 1% das infecções

se aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

8.1

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes

para o diagnóstico da dirofilariose (

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

pelo menos,

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

clínicos sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

profilaxia eficientes (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

8. Diagnóstico

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

fêmeas adultas de

parasitas e permite

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de

detectados é 5 a 6 meses pós

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

apenas algumas semanas. Os antigénio

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

meses pós-infecção em cães infectados a tomar lactonas

(AHS, 2012).

A altura ideal para testar deve contemplar um inter

e a data provável da infecção, considerando

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

microfilárias antes dos 7 meses de idade

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

diagnóstico mais sensível é o teste de antigénios

microfilárias é complementar e deve ser feito

determinando-se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

antigenémicos. Como apenas 1% das infecções

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

8.1 Testes Antigénicos

Os testes antigénicos com ELISA (enzyme

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes

para o diagnóstico da dirofilariose (

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

pelo menos, uma

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

profilaxia eficientes (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Diagnóstico

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

fêmeas adultas de D. immitis

parasitas e permitem maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado)

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de

detectados é 5 a 6 meses pós

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

apenas algumas semanas. Os antigénio

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

infecção em cães infectados a tomar lactonas

A altura ideal para testar deve contemplar um inter

e a data provável da infecção, considerando

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

microfilárias antes dos 7 meses de idade

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

diagnóstico mais sensível é o teste de antigénios

microfilárias é complementar e deve ser feito

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

antigenémicos. Como apenas 1% das infecções

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

Testes Antigénicos

Os testes antigénicos com ELISA (enzyme

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes

para o diagnóstico da dirofilariose (

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

uma fêmea adulta e têm uma especi

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

profilaxia eficientes (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Diagnóstico

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

D. immitis. Os tes

maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado)

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b).

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de

detectados é 5 a 6 meses pós-infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

apenas algumas semanas. Os antigénio

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

infecção em cães infectados a tomar lactonas

A altura ideal para testar deve contemplar um inter

e a data provável da infecção, considerando

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

microfilárias antes dos 7 meses de idade

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

diagnóstico mais sensível é o teste de antigénios

microfilárias é complementar e deve ser feito

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

antigenémicos. Como apenas 1% das infecções

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

Testes Antigénicos

Os testes antigénicos com ELISA (enzyme

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes

para o diagnóstico da dirofilariose (C. Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

fêmea adulta e têm uma especi

Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b; AHS, 2012)

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

profilaxia eficientes (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

s testes para microfilárias mais úteis

maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado)

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de

infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

apenas algumas semanas. Os antigénios podem nunca ser detectados em

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

infecção em cães infectados a tomar lactonas

A altura ideal para testar deve contemplar um inter

e a data provável da infecção, considerando-se geralmente um intervalo de 7 meses. Deste

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

microfilárias antes dos 7 meses de idade (AHS, 2012)

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

diagnóstico mais sensível é o teste de antigénios

microfilárias é complementar e deve ser feito

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

antigenémicos. Como apenas 1% das infecções

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

Os testes antigénicos com ELISA (enzyme

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes

C. Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

fêmea adulta e têm uma especi

AHS, 2012).

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

profilaxia eficientes (Grandi, Zivicnjak & Beck, 2007).

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

tes para microfilárias mais úteis

maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado)

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de

infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

podem nunca ser detectados em

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

infecção em cães infectados a tomar lactonas

A altura ideal para testar deve contemplar um intervalo razoável entre a data do teste

se geralmente um intervalo de 7 meses. Deste

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

2012).

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

diagnóstico mais sensível é o teste de antigénios (Atkins, 2005)

microfilárias é complementar e deve ser feito em conjunto com o de antigénios,

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

antigenémicos. Como apenas 1% das infecções são patentes mas não antigenémicas, não

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

Os testes antigénicos com ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) e

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes

C. Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

fêmea adulta e têm uma especificidade muito próxima dos 100% (

.

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

tes para microfilárias mais úteis

maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado)

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de

infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

podem nunca ser detectados em

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

infecção em cães infectados a tomar lactonas macrocíclicas como preventivo

valo razoável entre a data do teste

se geralmente um intervalo de 7 meses. Deste

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

(Atkins, 2005). O teste de detecçã

em conjunto com o de antigénios,

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

são patentes mas não antigenémicas, não

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente

linked immunosorbent assay) e

imunocromatografia fazem a detecção dos antigénios circulantes, sendo o

C. Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes)

ficidade muito próxima dos 100% (

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

tes para microfilárias mais úteis concentra

maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado)

O mais precocemente que os antigénios e as microfilárias de D. immitis

infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

podem nunca ser detectados em cães com cargas

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

macrocíclicas como preventivo

valo razoável entre a data do teste

se geralmente um intervalo de 7 meses. Deste

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

. O teste de detecçã

em conjunto com o de antigénios,

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

são patentes mas não antigenémicas, não

aconselha a execução de testes de detecção de microfilárias isoladamente (AHS, 2012)

linked immunosorbent assay) e

, sendo o gold st

C. Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b).

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

(quando estão presentes adultos mas não há microfilárias circulantes) que consistam em

ficidade muito próxima dos 100% (

56

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

concentram os

maior precisão (teste da filtração ou teste de Knott modificado) (C.

podem ser

infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

cães com cargas

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

macrocíclicas como preventivo

valo razoável entre a data do teste

se geralmente um intervalo de 7 meses. Deste

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

. O teste de detecção de

em conjunto com o de antigénios,

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

são patentes mas não antigenémicas, não

(AHS, 2012).

linked immunosorbent assay) e

gold standard

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

que consistam em,

ficidade muito próxima dos 100% (C.

56

os sejam reconhecidos, que seja feito o diagnóstico correcto e aplicados tratamentos e

Os testes antigénicos actuais detectam proteínas produzidas principalmente pelas

os

C.

podem ser

infecção, respectivamente. A antigenémia pode preceder mas

por vezes é mais demorada, sendo a diferença até ao aparecimento de microfilárias de

cães com cargas

parasitárias muito baixas. Além disso, pode haver supressão dos antigénios até cerca de 9

macrocíclicas como preventivo

valo razoável entre a data do teste

se geralmente um intervalo de 7 meses. Deste

modo, não se considera necessário nem se justifica testar um cão para antigénios ou

Independentemente de se estar a monitorizar uma população de cães assintomáticos

ou a tentar detectar uma infecção por Dirofilaria num animal suspeito, o método de

o de

em conjunto com o de antigénios,

se assim se esse estádio do ciclo de vida também está presente nos cães

são patentes mas não antigenémicas, não

linked immunosorbent assay) e

andard

A geração actual de testes antigénicos identifica a maior parte das infecções ocultas

,

C.

Page 75: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

57

Para obter um resultado o mais fiável possível, os testes antigénicos devem ser

executados cumprindo rigorosamente as instruções do fabricante. A precisão dos testes de

Dirofilaria em condições não controladas (a campo, por exemplo) é influenciada pelo

seguimento rigoroso das instruções, armazenamento e manuseamento correctos do kit de

teste e amostras (figura 40). Todo o procedimento tem vindo a simplificar-se com o uso de

kits que minimizam o número de passos e automatizam ao máximo o processo (AHS, 2012).

Figura 40 – Instruções do teste Uranotest®Dirofilaria, cuja sensibilidade é de 94,4% e especificidade de 100% (1- pipetar a amostra colocada previamente em tubo com EDTA; 2 – colocar duas gotas no poço para o efeito; 3

– aguardar 5 a 10 minutos; 4 – avaliar o resultado). Fonte: Urano®vet, 2012

Se os testes antigénicos forem executados cuidadosamente, é muito raro ocorrerem

falsos-positivos. No entanto, podem surgir falsos-negativos em casos de cargas parasitárias

baixas, infecções só de machos ou infecções imaturas (Atkins, 2011). Perante a ocorrência

de resultados inesperados, deve efectuar-se um novo teste de um fabricante diferente. Se o

resultado for ambíguo, é recomendado efectuar a confirmação num laboratório de

referência. Testes de concentração de microfilárias, radiografias torácicas e visualização de

parasitas à ecografia podem também validar testes antigénicos com fracos positivos. Em

casos de exposição mínima, recomenda-se a confirmação de todos os testes antigénicos

positivos em cães assintomáticos antes de estabelecer terapia adulticida (AHS, 2012).

A tecnologia antigénica ELISA permite uma semi-quantificação da carga parasitária e

da eficácia da terapia adulticida. Cerca de oito a doze semanas após a terapia adulticida

bem sucedida, a concentração de antigénios diminui para níveis indetectáveis. No entanto,

antigenémias que persistem para além das 12 semanas após a terapia indica uma infecção

persistente (Atkins, 2011).

A intensidade da cor de testes antigénicos positivos não pode ser utilizado de forma

fiável para determinar a carga parasitária. A quantidade de antigénios circulantes tem uma

relação directa, mas imprecisa, com o número de fêmeas adultas. A utilidade do teste ELISA

para calcular o grau de parasitismo é limitado, confundindo algumas complicações como o

aumento transiente da antigenémia associado com morte recente de parasitas ou baixos

valores de antigénios em infecções com fêmeas adultas jovens ou com poucas fêmeas

adultas. A análise quantitativa dos resultados antigénicos é altamente especulativa e requer

a correlação com outras informações relevantes. Por exemplo, evidências radiográficas de

afecção pulmonar e arterial típica de dirofilariose cardiopulmonar crónica, juntamente com a

Page 76: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

58

ausência ou com baixos valores de antigénios circulantes é consistente com o resultado de

uma infecção prévia já resolvida, naturalmente ou com tratamento (AHS, 2012).

A grande desvantagem destes testes reside no facto de só detectarem antigénios de

fêmeas adultas, produzindo falsos negativos nos primeiros seis (cinco a oito) meses da

infecção, nas infecções só com machos e nas infecções com poucas fêmeas (antigénios

indetectáveis) (Atkins, 2005). Os falsos negativos ocorrem geralmente em infecções ligeiras,

quando as fêmeas ainda são imaturas ou há machos presentes e/ou as instruções do kit não

foram seguidas correctamente e, portanto, os resultados são positivos ou estão abaixo dos

limites detectáveis, não devendo nunca ser registados como “negativos” (C. Genchi, Venco

& M. Genchi, 2007b).

Até ao momento, os métodos de diagnóstico que detectam anticorpos anti-filárias

não são específicos, não tendo valor diagnóstico em cães (Corrales, 2011b). No entanto,

existem kits disponíveis de detecção de anticorpos para uso no diagnóstico da dirofilariose

felina, que não podem ser usados em cães (C. Genchi, Venco & M. Genchi, 2007b).

8.2 Testes de Microfilárias

O diagnóstico clínico e epidemiológico é inespecífico na maioria dos casos, sendo

necessário realizar um diagnóstico etiológico que inclui a detecção de microfilárias no

sangue e posterior identificação específica. Quando se conseguem identificar microfilárias

como D. immitis, segundo a sua morfologia, considera-se comprovada a infecção específica.

O facto de nem todos os cães apresentarem microfilárias circulantes, embora alberguem

parasitas adultos, pode dever-se a uma infecção por parasitas adultos do mesmo sexo, à

idade dos parasitas (a fertilidade das fêmeas diminui com o tempo, administração

simultânea de fármacos microfilaricidas (Corrales, 2011b) (principalmente programas de

prevenção com lactonas macrocíclicas) (AHS, 2012) ou destruição massiva de microfilárias

no parênquima pulmonar, como consequência da resposta imunitária. As provas de

detecção de microfilárias não são, portanto, suficientes para descartar uma infecção em

casos negativos.

Deve ter-se em conta que a intensidade da microfilarémia não se correlaciona com a

carga parasitária de vermes adultos, pois cães altamente microfilarémicos podem alojar

poucos adultos e vice-versa (Corrales, 2011b).

Posto isto, a maior parte dos cães microfilarémicos conseguem ser detectados

através do exame microscópico de uma gota fresca de sangue, detectando-se nesta

microfilárias móveis. Geralmente, padrões de movimento estacionários em vez de

migratórios é indicativo de Dirofilaria spp., sendo quase sempre D. immitis. Também é

possível visualizar movimentos por baixo do buffy coat num tubo de microhematócrito. No

entanto, estes são métodos muito pouco sensíveis para examinar amostras de sangue com

números muito baixos de microfilárias (50-100/mL). Deve-se usar, pelo menos, 1 mL de

Page 77: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

59

sangue para examinar, recorrendo a técnicas de concentração (teste de Knott modificado ou

teste de filtração) determinando a ausência ou presença de microfilárias. O teste de Knott

modificado é o método preferido para a observação da morfologia e medição das dimensões

das estruturas, de modo a diferenciar D. immitis das espécies de filarídeos não patogénicas.

O teste de Knott modificado faz-se misturando 1 mL de sangue com 9 mL de formalina a 2%

num tubo, invertendo-o várias vezes para misturar bem, causando a lise dos eritrócitos,

resultando numa mistura clara, cor de vinho. Esse preparado é centrifugado por 5 minutos e

o líquido é decantado, deixando-se o sedimento (AHS, 2012). Adiciona-se uma gota de azul

de metileno ao tubo e depois tira-se uma gota de sedimento corado e coloca-se numa

lâmina, com uma lamela por cima, para proceder à observação ao microscópio (figura 41).

Primeiro examina-se a lâmina procurando a presença de microfilárias com a ampliação

x100. Para observar as características das microfilárias, deve-se preferir uma ampliação de

x400 (Genchi et al., 2007b).

Figura 41 – Técnica modificada de Knott: Extremidade anterior e posterior de D. immitis (A-B) e D. repens (C-D).

Fonte: Traversa, Di Cesare & Conboy, 2010).

Embora a diferenciação através das características morfológicas cefálicas e caudais

seja possível, este é um procedimento bastante difícil de conseguir (Simón et al., 2012).

Também é possível efectuar a diferenciação por técnicas histoquímicas através da

actividade da fosfatase ácida. As microfilárias de D. immitis apresentam duas zonas de

actividade junto ao poro anal e ao poro excretor, enquanto D. repens apenas apresenta uma

zona de actividade junto ao poro anal (Chalifoux & Hunt, 1971).

Page 78: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

60

Figura 42 – D. immitis com evidências de actividade enzimática junto aos poros anal e excretor. Fonte: Chalifoux & Hunt, 1971.

A diferenciação das espécies pode ainda ser feita através da amplificação do ADN

das microfilárias por PCR (Simón et al., 2012).

Os fármacos usados para prevenção como a ivermectina, milbemicina oxima,

moxidectina e selamectina resultam numa amicrofilarémia na maior parte dos cães em seis

a oito meses. Por isso, o uso de testes para detecção de microfilárias não faz sentido em

cães que fazem profilaxia, sendo que o único teste eficiente para o número cada vez maior

de cães que recebe prevenção mensal é o teste antigénico (Bowman & Atkins, 2009).

Embora o diagnóstico possa ser baseado apenas no teste antigénico, os cães positivos

devem também ser testados para microfilárias, uma vez que a microfilarémia valida os

resultados serológicos, identifica o paciente como reservatório da infecção e alerta o

veterinário para potenciais reacções severas à administração de microfilaricidas a um animal

com uma contagem de microfilárias alta (Corrales, 2011b).

Um teste positivo de microfilárias juntamente com um teste antigénico positivo

confirma conclusivamente uma infecção por D. immitis. Se o teste de microfilárias for

positivo, mas o teste antigénico for negativo, então a infecção poderá estar a ser causada

por outras espécies que não D. immitis, podendo então ser determinada por técnicas

histoquímicas ou PCR (Simón et al., 2012).

8.3 Exames Complementares

Para além do diagnóstico específico, são necessários exames complementares que

incluem: hemograma, urianálise, radiografias torácicas (figura 42), electrocardiograma e

ecocardiograma (quadro 2) (Corrales, 2011b). Estes vão fornecer informações essenciais

acerca do estado clínico do paciente, evolução e fase da doença (Simón et al., 2012).

Page 79: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

61

Quadro 2 – Exames complementares de diagnóstico (adaptado de: Corrales, 2011b; Simón et al., 2012)

Hemograma Avaliação da anemia normocrómica-normocítica, eosinofilia, alterações do perfil de coagulação

Perfil Bioquímico Hipoalbuminémia, gammapatias, elevações de ALT e AST, azotémia

Urianálise Proteinúria, bilirrubinúria e hemoglobinúria (em casos graves)

Radiografia torácica

Dilatação das artérias pulmonares, alterações do padrão pulmonar e cardiomegália direita (casos mais graves). Pode ainda confirmar-se a presença de pleurite, efusões pleurais e/ou ascite, mas não tem utilidade na determinação da carga parasitária.

Electrocardiograma Alterações no eixo eléctrico e no ritmo cardíaco. Fibrilações auriculares (fases terminais) e afecção grave do ventrículo direito.

Ecocardiograma

Detecção de parasitas (estruturas lineares hiperecogénicas duplas e paralelas, livres nas artérias pulmonares, ventrículo e átrio direito e veia cava caudal. Com Doppler, pode avaliar-se o estádio da doença, a severidade da hipertensão pulmonar e estimar a carga parasitária.

Figura 43 – Radiografia de um canídeo macho com 3,5 anos com dirofilariose. A – Plano ventrodorsal com a típica forma cardíaca de “D invertido”, indicando aumento do lado direito do coração. As artérias pulmonares

lobares caudais estão marcadamente aumentadas e tortuosa. B – Plano lateral onde é evidente o contacto entre coração e esterno aumentado. Fonte: Bowman & Atkins, 2009.

Page 80: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

Figura

e tecidos miocárdicos, a perfusão inadequada

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

terapêutica adequada a casa caso.

dirofilariose e sem dirofilariose foram estudados,

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

lesão miocárdica em cães com dirofil

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

ao plano terapêutico.

dirofilariose também fo

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

como ferramenta de

relação à troponina T, percebeu

Figura 44 – Resumo da a

As moléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

e tecidos miocárdicos, a perfusão inadequada

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

terapêutica adequada a casa caso.

dirofilariose e sem dirofilariose foram estudados,

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

lesão miocárdica em cães com dirofil

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

ao plano terapêutico.

dirofilariose também fo

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

como ferramenta de

relação à troponina T, percebeu

Animal Infectado

Hemograma

Painel bioquímico

Radiografia torácica

Instituir plano

terapêutico adequado

ao grau de risco do

paciente

Resumo da abordagem

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

e tecidos miocárdicos, a perfusão inadequada

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

terapêutica adequada a casa caso.

dirofilariose e sem dirofilariose foram estudados,

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

lesão miocárdica em cães com dirofil

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

ao plano terapêutico. Os níveis de troponina

dirofilariose também foram estudados recentemente, tendo

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

como ferramenta de apoio do

relação à troponina T, percebeu

Positivo

Animal Infectado

Hemograma

Painel bioquímico

Radiografia torácica

Instituir plano

terapêutico adequado

ao grau de risco do

paciente

bordagem diagnóstica

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

e tecidos miocárdicos, a perfusão inadequada

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

terapêutica adequada a casa caso.

dirofilariose e sem dirofilariose foram estudados,

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

lesão miocárdica em cães com dirofil

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

Os níveis de troponina

ram estudados recentemente, tendo

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

apoio do diagnóstico

relação à troponina T, percebeu-se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Positivo

Avaliar a presença de

microfilárias

Positivo? Considerar

pré-tratamento com

corticosteróides

diagnóstica. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 e C. Genchi, 2007b.

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

e tecidos miocárdicos, a perfusão inadequada

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

terapêutica adequada a casa caso. Os níveis de troponina cardíaca I em cães com

dirofilariose e sem dirofilariose foram estudados,

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

lesão miocárdica em cães com dirofilariose (Gazyagci, Dogru & Yagei, 2011).

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

Os níveis de troponina T e I, mioglobina e dímero

ram estudados recentemente, tendo

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

diagnóstico de tromboembolismo pulmonar n

se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Teste Antigénico

Avaliar a presença de

microfilárias

Positivo? Considerar

tratamento com

corticosteróides

. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 e C. Genchi, 2007b.

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

e tecidos miocárdicos, a perfusão inadequada e a lise de trombos podem servir como

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

Os níveis de troponina cardíaca I em cães com

dirofilariose e sem dirofilariose foram estudados, tendo-se chegado à conclusão que existem

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

ariose (Gazyagci, Dogru & Yagei, 2011).

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

T e I, mioglobina e dímero

ram estudados recentemente, tendo

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

de tromboembolismo pulmonar n

se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Teste Antigénico

Carga parasitária baixa

- Ag indetectáveis

. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 e C. Genchi, 2007b.

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

lise de trombos podem servir como

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

Os níveis de troponina cardíaca I em cães com

se chegado à conclusão que existem

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

ariose (Gazyagci, Dogru & Yagei, 2011).

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

T e I, mioglobina e dímero

ram estudados recentemente, tendo-se obtido dados que indicam o

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

de tromboembolismo pulmonar n

se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Negativo

Carga parasitária baixa

Ag indetectáveis

. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 e C. Genchi, 2007b.

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

lise de trombos podem servir como

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

Os níveis de troponina cardíaca I em cães com

se chegado à conclusão que existem

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

ariose (Gazyagci, Dogru & Yagei, 2011).

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

T e I, mioglobina e dímero-D em cães com

se obtido dados que indicam o

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero

de tromboembolismo pulmonar nos cães. Já em

se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Negativo

Animal não infectado

Se houver suspeita:

Radiografia torácica

Avaliar microfilarémia

Retestagem

62

. Fonte: adaptado de Atkins, 2005 e C. Genchi, 2007b.

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

lise de trombos podem servir como

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

Os níveis de troponina cardíaca I em cães com

se chegado à conclusão que existem

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

ariose (Gazyagci, Dogru & Yagei, 2011). Os

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

D em cães com

se obtido dados que indicam o

uso de troponina I e mioglobina como biomarcadores do dano cardíaco e o uso de dímero-D

os cães. Já em

se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Animal não infectado

Se houver suspeita:

Radiografia torácica

Avaliar microfilarémia

Retestagem

62

oléculas libertadas no sangue como consequência de dano celular em capilares

lise de trombos podem servir como

marcadores de afecção cardiovascular, tendo aplicação no processo de implementação de

Os níveis de troponina cardíaca I em cães com

se chegado à conclusão que existem

diferenças estatísticas muito significativas entre animais infectados e não infectados,

levando a crer que os níveis de troponina cardíaca I poderá ser um indicador importante da

Os

biomarcadores cardiopulmonares são parâmetros biológicos que podem ser medidos e

quantificados como indicadores de processos patogénicos ou como indicadores da resposta

D em cães com

se obtido dados que indicam o

D

os cães. Já em

se que os níveis da mesma são igualmente indetectáveis

Page 81: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

diagnóstico (Carretón, Corbera, Juste, Mor

morte tenha precedido o

pôde ser excluída, apesar do diagnóstico negativ

hipótese de localizações ectópicas (Simón et al., 2012)

8.4

de superfície da

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

correspondência moderada

existência de outras

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

dirofilariose animal

entanto

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

factor para libertação de

Wolbachia

interpretada

Kramer, Morchón & Genchi, 2007)

8.5

através do método desenvolvido por

não detectam

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de

sanguín

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento

nestes fa

presença de síndrome de veia cava

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

diagnóstico (Carretón, Corbera, Juste, Mor

Finalmente,

morte tenha precedido o

pôde ser excluída, apesar do diagnóstico negativ

hipótese de localizações ectópicas (Simón et al., 2012)

8.4 A Wolbachia

Foi estudada e considerada

de superfície da

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

correspondência moderada

existência de outras

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

dirofilariose animal

entanto, a detecção de anticorpos anti

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

factor para libertação de

Wolbachia, juntamente com uma diminuição dos anticorpos anti

interpretada como um sinal

Kramer, Morchón & Genchi, 2007)

8.5 Diagnóstico de

O diagnóstico baseia

através do método desenvolvido por

não detectam D. repe

9. Tratamento

O tratamento da dirofilariose cardiopulmonar canina

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de

sanguínea (Simón et al., 2012).

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento

nestes factores, pode determinar

presença de síndrome de veia cava

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

diagnóstico (Carretón, Corbera, Juste, Mor

Finalmente, é recomendada ainda

morte tenha precedido o diagnóstico ou em casos em que

pôde ser excluída, apesar do diagnóstico negativ

hipótese de localizações ectópicas (Simón et al., 2012)

Wolbachia enquanto ferramenta de diagnóstico

Foi estudada e considerada

de superfície da Wolbachia

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

correspondência moderada

existência de outras técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

dirofilariose animal não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico

, a detecção de anticorpos anti

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

factor para libertação de

, juntamente com uma diminuição dos anticorpos anti

como um sinal

Kramer, Morchón & Genchi, 2007)

Diagnóstico de D. repens

O diagnóstico baseia

através do método desenvolvido por

D. repens e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

Tratamento

O tratamento da dirofilariose cardiopulmonar canina

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de

ea (Simón et al., 2012).

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento

ctores, pode determinar

presença de síndrome de veia cava

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

diagnóstico (Carretón, Corbera, Juste, Mor

é recomendada ainda

diagnóstico ou em casos em que

pôde ser excluída, apesar do diagnóstico negativ

hipótese de localizações ectópicas (Simón et al., 2012)

enquanto ferramenta de diagnóstico

Foi estudada e considerada como ferramenta de diagnóstico

a (WSP) e IgG anti

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

correspondência moderada-baixa dos testes de antigénios da

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico

, a detecção de anticorpos anti

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

factor para libertação de Wolbachia

, juntamente com uma diminuição dos anticorpos anti

como um sinal relativamente à

Kramer, Morchón & Genchi, 2007).

D. repens

O diagnóstico baseia-se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

através do método desenvolvido por

e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

O tratamento da dirofilariose cardiopulmonar canina

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de

ea (Simón et al., 2012). Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento

ctores, pode determinar-se o risco de complicações tromboembólicas e da

presença de síndrome de veia cava (Simón et al., 2012)

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

diagnóstico (Carretón, Corbera, Juste, Morchón, Simón & Montoya

é recomendada ainda a necrópsia em casos de suspeição

diagnóstico ou em casos em que

pôde ser excluída, apesar do diagnóstico negativ

hipótese de localizações ectópicas (Simón et al., 2012)

enquanto ferramenta de diagnóstico

como ferramenta de diagnóstico

(WSP) e IgG anti-WSP. Tendo em conta o óptimo desempenho

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

baixa dos testes de antigénios da

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico

, a detecção de anticorpos anti-Wolbachia

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

Wolbachia. A detecção de um aumento dos anticorpos anti

, juntamente com uma diminuição dos anticorpos anti

relativamente à eficácia do tratamento

se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

através do método desenvolvido por Knott. Os testes antigénicos que detectam

e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

O tratamento da dirofilariose cardiopulmonar canina

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de

Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento

se o risco de complicações tromboembólicas e da

(Simón et al., 2012)

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

chón, Simón & Montoya

a necrópsia em casos de suspeição

diagnóstico ou em casos em que a dirofilariose cardiopulmonar não

pôde ser excluída, apesar do diagnóstico negativo em vida

hipótese de localizações ectópicas (Simón et al., 2012).

enquanto ferramenta de diagnóstico

como ferramenta de diagnóstico

WSP. Tendo em conta o óptimo desempenho

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

baixa dos testes de antigénios da

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico

Wolbachia poderia ser interessante em estudos

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

. A detecção de um aumento dos anticorpos anti

, juntamente com uma diminuição dos anticorpos anti

eficácia do tratamento

se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

Os testes antigénicos que detectam

e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

O tratamento da dirofilariose cardiopulmonar canina

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de

Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento

se o risco de complicações tromboembólicas e da

(Simón et al., 2012).

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

chón, Simón & Montoya-Alonso, 2011).

a necrópsia em casos de suspeição

a dirofilariose cardiopulmonar não

o em vida, inclusivamente para verificar a

enquanto ferramenta de diagnóstico

como ferramenta de diagnóstico a detecç

WSP. Tendo em conta o óptimo desempenho

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

baixa dos testes de antigénios da Wolbachia

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti

não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico

poderia ser interessante em estudos

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

. A detecção de um aumento dos anticorpos anti

, juntamente com uma diminuição dos anticorpos anti-Dirofilaria

eficácia do tratamento (Kramer, 2005;

se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

Os testes antigénicos que detectam

e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

O tratamento da dirofilariose cardiopulmonar canina é complexo e

arriscado devido aos efeitos secundários da destruição massiva de parasitas

Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

importantes que podem colocar em risco o animal em tratamento (quadro 3)

se o risco de complicações tromboembólicas e da

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

Alonso, 2011).

a necrópsia em casos de suspeição, nos quais a

a dirofilariose cardiopulmonar não

, inclusivamente para verificar a

a detecção de proteína

WSP. Tendo em conta o óptimo desempenho

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina

Wolbachia com estes kits e a

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

de testes de diagnóstico serológico baseados na detecção de anticorpos anti-Wolbachia

não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico

poderia ser interessante em estudos

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o princi

. A detecção de um aumento dos anticorpos anti

Dirofilaria, poderia ser

Kramer, 2005;

se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

Os testes antigénicos que detectam

e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

é complexo e, muitas vezes

parasitas na circulação

Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

(quadro 3).

se o risco de complicações tromboembólicas e da

63

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

Alonso, 2011).

nos quais a

a dirofilariose cardiopulmonar não

, inclusivamente para verificar a

ão de proteína

WSP. Tendo em conta o óptimo desempenho

dos kits comerciais existentes para a detecção de antigénios da dirofilariose canina, a

com estes kits e a

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

Wolbachia na

não demonstra grande utilidade clínica, como meio de diagnóstico. No

poderia ser interessante em estudos

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

da eficácia do tratamento macro e microfilaricida, já que a morte das filárias é o principal

. A detecção de um aumento dos anticorpos anti-

poderia ser

Kramer, 2005; Simón,

se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

Os testes antigénicos que detectam D. immitis

e não foi descrita nenhuma reactividade cruzada (Venco, 2007).

muitas vezes,

na circulação

Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

Com base

se o risco de complicações tromboembólicas e da

63

quer em cães saudáveis quer em infectados, não se reconhecendo a sua utilidade no

nos quais a

a dirofilariose cardiopulmonar não

, inclusivamente para verificar a

ão de proteína

WSP. Tendo em conta o óptimo desempenho

, a

com estes kits e a

técnicas de diagnóstico como a detecção de microfilárias, a aplicação

na

. No

poderia ser interessante em estudos

epidemiológicos para avaliação da pressão real da infecção numa área endémica, avaliação

pal

-

poderia ser

ón,

se na detecção de microfilárias circulantes e sua identificação

D. immitis

,

na circulação

Antes do tratamento, deve ser avaliada com precaução a

situação clínica individual de cada animal, tendo em consideração diversos factores

Com base

se o risco de complicações tromboembólicas e da

Page 82: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

64

Quadro 3 – Classificação dos pacientes nas categorias de baixo e alto risco de ocorrência de complicações tromboembólicas e síndrome de veia cava. Fonte: Venco, 2007a; Simón et al., 2012.

Baixo Risco

� Carga parasitária baixa;

� Ausência de lesões do parênquima pulmonar e capilares;

� Sintomatologia ausente;

� Radiografia torácica normal;

� Baixos níveis de antigénios circulantes ou ausência de antigénios juntamente

com microfilarémia;

� Ausência de parasitas na ecocardiografia;

� Ausência de outras doenças concomitantes;

� Capacidade de limitar o exercício de forma rigorosa.

Alto Risco

� Carga parasitária alta;

� Sintomatologia – tosse, intolerância ao exercício e ascite;

� Radiografia torácica com alterações;

� Níveis altos de antigénios circulantes;

� Visualização de parasitas na ecocardiografia;

� Doenças concomitantes;

� Impossibilidade de limitar a actividade física.

A obtenção de sucesso no tratamento de animais assintomáticos ou que exibem

sinais de doença ligeira é, geralmente, mais simples, podendo por vezes ser mais exigente.

Os animais com doença moderada ou severa ou pacientes com outras doenças

concomitantes são especialmente difíceis e desafiantes (Atkins, 2005).

O tratamento de suporte é recomendado em cães com sinais de dirofilariose

cardiopulmonar em que o tratamento específico não está recomendado ou em cães antes

de iniciar o adulticida ou o tratamento cirúrgico (Venco, 2007a). A restrição do exercício, em

muitos casos, parece ser a medida mais importante para reduzir as complicações

relacionadas com tromboembolismos e hipertensão pulmonar (Dillon, Brawner & Hanrahan,

1995). A abordagem terapêutica de suporte inclui a administração de fármacos com o

objectivo de controlar e aliviar os sintomas, melhorando o bem-estar do animal (quadro 4).

Quadro 4 – Possíveis abordagens terapêuticas de suporte. Fonte: Simón et al., 2012; Venco, 2007a. Grupo Terapêutico Objectivo Dose

Anti-inflamatórios

Esteróides

Controlo da inflamação pulmonar e

de fenómenos tromboembólicos

Prednisona:

1 mg/kg SID durante 4 a 5 dias

Prednisolona:

2 mg/kg SID durante 4 a 5 dias

Diuréticos

Redução do edema pulmonar e

efusão pleural quando existe

insuficiência cardíaca congestiva

Furosemida:

1 mg/kg BID

Oxigénio Maneio de animais com dificuldades respiratórias.

Fluidoterapia Controlo da hipovolémia e restauro da função renal e hemodinâmica

Page 83: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

65

Os objectivos de qualquer tratamento da dirofilariose consistem em melhorar a

condição clínica do animal e eliminar todos os estádios de vida do parasita (microfilárias,

estádios larvares, juvenis e adultos) com um mínimo possível de complicações posteriores

ao tratamento. Cães com sinais clínicos significados de dirofilariose devem ser estabilizados

tanto quanto possível antes da administração de um adulticida, podendo requerer a

administração de glucocorticóides, diuréticos, vasodilatadores, agentes inotrópicos positivos

e fluidoterapia (AHS, 2012).

9.1 Terapia Adulticida

9.1.1 Dihidroclorato de melarsomina - Immiticide®

É administrada através de uma injecção intramuscular profunda nos músculos

lombares epaxiais (figura 44), sendo a única molécula adulticida aprovada pela FDA (Food

and Drug Administration) para o tratamento da dirofilariose (Bowman & Atkins, 2009; AHS,

2012).

Figura 45 – Apresentação esquemática da injecção intramuscular

profunda nos músculos lombares do cão. Fonte: Miller, 2007

Pode ocorrer alguma dor e tumefacção no local da injecção, que passará no espaço

de alguns dias. Para minimizar este efeito, há que assegurar a escolha de uma agulha com

as medidas apropriadas ao tamanho e condição corporal do cão (AHS, 2012).

Ainda não foi comprovada a actividade da melarsomina contra parasitas com menos

de 4 meses de idade, mas surgiram recentemente dados não publicados que sugerem que a

molécula pode ter maior eficácia contra larvas jovens do que se pensava anteriormente

(AHS, 2012).

O protocolo de duas injecções (2,5mg/kg com 24 horas de diferença) listado no

produto para tratamento da dirofilariose de classe 1 e 2 mata apenas 90% das larvas

adultas. O protocolo alternativo de três doses (uma injecção de 2,5mg/kg seguida de duas

injecções na mesma dose com 24 horas de diferença, um mês depois da primeira injecção)

registado para o tratamento da dirofilariose de grau 3 (severa) mata 98% dos parasitas.

Estes valores de eficácia reflectem a percentagem de parasitas mortos em grupos de cães e

não a percentagem de cães livres de parasitas, que são consideravelmente mais baixos do

Page 84: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

66

que estes valores gerais de eficácia. A classificação da doença e aplicação do protocolo de

duas doses tem falhado em assegurar o sucesso do tratamento, pelo que,

independentemente da severidade da doença (com a excepção da síndrome de veia cava) o

protocolo recomendado pela American Heartworm Society é o das três doses, apresentando

este maior segurança e eficácia do que o anterior (AHS, 2012).

9.1.2 Tromboembolismo Pulmonar

Esta é uma consequência inevitável do sucesso da terapia adulticida, podendo ser

severa se a infecção for grande e a doença arterial pulmonar for extensa. Se se verificarem

sinais de embolismo (febre baixa, tosse, hemoptise, exacerbação de falência cardíaca

direita), estes tornam-se evidentes entre os 7 e os 10 dias, mas ocasionalmente prolongam-

se até às 4 semanas após o fim da administração de adulticidas (Atkins, 2005). Embolismos

ligeiros em áreas relativamente saudáveis do pulmão podem ser clinicamente inaparentes.

Um factor crucial na redução do risco de complicações tromboembólicas é a restrição

rigorosa do exercício do animal. Os proprietários devem estar, por isso, bem cientes da

importância deste cuidado (Bowman & Atkins, 2009).

9.2 Terapia Adjuvante

9.2.1 Corticosteróides

A administração de doses anti-inflamatórias ajuda a controlar os sinais de

tromboembolismo pulmonar. Os corticosteróides são úteis para controlar reacções adversas

ao tratamento, assim como complicações pulmonares (Bowman & Atkins, 2009).

Os estudos demonstram que a eficácia da melarsomina não diminui quando é

administrada prednisona em conjunto. Em áreas altamente endémicas onde os animais têm

maior probabilidade de ter cargas parasitárias grandes, é recomendado o uso de

glucocorticóides, como a prednisona que é usada na dose de 0,5mg/kg BID na primeira

semana e 0,5mg/kg SID na segunda semana, seguindo-se uma a duas semanas de

administrações em dias alternados nas mesmas doses (AHS, 2012).

9.2.2 Anti-Inflamatórios Não-Esteróides / Aspirina®

Não é recomendado o uso empírico do ácido acetilsalicílico pelo seu efeito anti-

trombótico ou para reduzir a arterite pulmonar, não existindo provas convincentes dos seus

benefícios clínicos, havendo até pesquisas que sugerem que a Aspirina® é contraindicada

(Bowman & Atkins, 2009).

9.2.3 Lactonas Macrocíclicas

É altamente provável que um cão positivo aloje larvas com menos de um mês até

cerca de 7 anos. O efeito não confirmado da melarsomina contra estádios inferiores a 4

Page 85: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

67

meses pode representar um problema para alcançar o objectivo de eliminar todas as larvas.

O intervalo de susceptibilidade entre as lactonas macrocíclicas e a melarsomina é

demonstrado na figura seguinte (figura 45) (AHS, 2012).

Figura 46 – Cronologia do desenvolvimento de D. immitis, com os períodos de susceptibilidade às lactonas macrocíclicas e à melarsomina. O tracejado corresponde ao período durante o qual se considera que D. immitis não é susceptível a nenhum dos tratamentos. Fonte: adaptado de AHS, 2012; Merial Limited Duluth, GA, 2008.

Este intervalo de susceptibilidade pode ser eliminado administrando lactonas

macrocíclicas preventivas durante 2 a 3 meses antes da administração de melarsomina,

eliminando assim as larvas em migração com menos de dois meses de idade e permitindo

que as larvas entre os 2 e os 4 meses cheguem à idade em que já são susceptíveis à

melarsomina. Este protocolo é benéfico e deve ser usado, desde que o quadro clínico não

exija intervenção imediata. Desta forma, matam-se as larvas susceptíveis e previne-se a

reinfecção do cão, enquanto se permite que as larvas menos susceptíveis se desenvolvam

até adultos susceptíveis. Esta táctica aumenta a probabilidade de eliminar a infecção no

momento em que as injecções adulticidas são aplicadas. Este protocolo tem ainda o

benefício de as lactonas macrocíclicas reduzirem grandemente, senão eliminarem, as

microfilárias circulantes, inibindo D. immitis imaturas e reduzindo ainda as fêmeas adultas,

ao comprometer o sistema reprodutivo (AHS, 2012).

Deve ser implementada uma restrição rígida do exercício desde o momento do

diagnóstico, durante o tratamento e recuperação, sendo o período mais extremo de restrição

de exercício recomendado nas quatro primeiras semanas após a administração de

melarsomina. As lactonas macrocíclicas administradas enquanto microfilaricidas podem

causar uma diminuição rápida no número de microfilárias e devem ser usadas com

precaução em cães com microfilarémias altas, recomendando-se o tratamento prévio com

antihistamínicos e glucocorticóides para minimizar as reacções (AHS, 2012).

9.2.4 Doxiciclina

A relação simbiótica entre Wolbachia e Dirofilaria spp. permite a adopção de opções

promissoras no tratamento da dirofilariose, usando a Wolbachia como alvo terapêutico. O

objectivo dessas estratégias é bloquear o desenvolvimento das filárias e diminuir ou eliminar

as reacções secundárias derivadas da eliminação das bactérias aquando da morte das

filárias (Kramer, Simón, Tamarozzi, Genchi & Bazzocchi, 2005).

Page 86: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

68

A doxiciclina reduz a quantidade de Wolbachia em todos os estádios da Dirofilaria. A

sua administração durante o primeiro ou segundo mês após a infecção foi letal para L3 e L4

em infecções experimentais. Em cães com infecções por adultos, a doxiciclina suprime

gradualmente a microfilarémia. Estudos recentes demonstraram que cães pré-tratados com

ivermectina e doxiciclina antes das injecções de melarsomina tiveram menos afecções

pulmonares associadas à morte de parasitas (figura 46) (Bowman & Atkins, 2009).

Figura 47 – Pulmões de cães com dirofilariose. À esquerda - tratamento apenas com melarsomina; à direita - tratamento com ivermectina+doxiciclina+melarsomina. Fonte: AHS, 2012 (foto cedida por John McCall)

Ao ser incorporada num protocolo de tratamento de dirofilariose, a doxiciclina deve

ser administrada antes da melarsomina de modo a que a Wolbachia e os seus metabolites

estejam reduzidos ou ausentes no momento da morte das larvas. A doxiciclina deve ser

administrada na dose de 10mg/kg BID durante 4 semanas (AHS, 2012).

9.3 Protocolo Recomendado pela American Heartworm Society (2012)

� Dia 0 – Diagnóstico: positivo para Dirofilariose

Iniciar a restrição de exercício (mais rigorosa quanto mais pronunciados os sintomas);

Se animal sintomático:

Estabilizar;

Prednisona – 0,5 mg/kg BID (primeira semana); 0,5 mg/kg SID (segunda semana);

0,5 mg/kg dias alternados (terceira e quarta semana)

� Dia 1 – Administração de lactona macrocíclica

Pré-tratamento com antihistamínicos e glucocorticóides (se ainda não tiver começado a

prednisona no dia 0) para reduzir o risco de anafilaxia em animais microfilarémicos

Observar durante 8 horas, procurando sinais de reacções.

� Dia 1-28 – Administração de Doxiciclina

Administrar doxiciclina 10 mg/kg BID durante 4 semanas

� Dia 30 – Administração de lactona macrocíclica

� Dia 60 – Administração de lactona macrocíclica + Primeira injecção de melarsomina

Melarsomina 2,5 mg/kg intramuscular

Recomeçar prednisona segundo o mesmo esquema mencionado para o dia 0.

Page 87: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

69

Restrição ainda mais rigorosa, manter o animal dentro de jaula e à trela sempre que

tenha que sair

� Dia 90 – Administração de lactona macrocíclica + Segunda injecção de melarsomina

Melarsomina 2,5 mg/kg intramuscular

� Dia 91 – Terceira injecção de melarsomina

Melarsomina 2,5 mg/kg intramuscular

Recomeçar prednisona segundo o mesmo esquema anterior

Continuar com a restrição de exercício por mais 6 a 8 semanas após a última injecção.

� Dia 120 – Testar a presença de microfilárias

Se positivo – tratamento para as microfilárias com 30 dias adicionais de doxiciclina e

refazer o teste em 4 semanas

Estabelecer prevenção anual da dirofilariose

� Dia 271 – Teste antigénico 6 meses após o final

9.4 Extracção Cirúrgica dos Parasitas Adultos de D. immitis

Muitas vezes, o tratamento adulticida não é tolerado em casos de infecções severas

já que isso provocaria uma resposta imunitária severa derivada da morte rápida dos

parasitas (Lee, Moon & Hyun, 2008). Nestes casos severos, como é o caso de animais com

síndrome de veia cava, os meios mecânicos ou cirúrgicos para a remoção dos parasitas são

os mais indicados, devendo ser aplicados o mais rapidamente possível pois, no caso de

síndrome de veia cava, a condição clínica poderá evoluir para morte em 2 dias (Lee et al.,

2008; AHS, 2012).

A remoção cirúrgica das larvas do átrio direito e do orifício da válvula tricúspide pode

ser conseguida usando uma sedação ligeira, anestesia local e pinças crocodilo rígidas ou

flexíveis ou outros instrumentos que permitam pinçar e puxar os parasitas (em “cesto” e em

“laço”) (figura 47), sendo introduzidos preferencialmente na veia jugular externa direita,

através de um cateter, e com o auxílio de fluoroscopia (AHS, 2012; Venco, 2007).

As principais vantagens deste método são o facto de ser pouco invasiva, provocar

poucos danos no endotélio vascular e não necessitar de longas anestesias. Segundo um

estudo levado a cabo por Yoon, Jeong, Kim, Han, Jang, Lee & Namkang (2005) a taxa de

remoção de parasitas usando pinças crocodilo foi de 91,4% durante um procedimento com

30.0 ± 7,6 min. Apesar das vantagens da remoção mecânica através de cirurgia, é

necessário melhorar estes métodos de modo a conseguir aceder às artérias pulmonares,

minimizando a hemorragia durante a cateterização e o processo de remoção. Num estudo

desenvolvido por Lee et al. (2008) foi feita uma remoção percutânea modificada, com

sucesso, revelando que o método experimentado é uma boa alternativa de tratamento para

cães com infecções severas (figura 48). Antes de eleger este método de tratamento, deve-

se fazer a observação ecocardiográfica do coração direito e das artérias pulmonares de

Page 88: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

70

forma a determinar que o número de parasitas em localizações acessíveis é suficiente

(AHS, 2012).

Figura 48 – Exemplo de instrumentos utilizados (A – fórceps endoscópicos com pinças; B – Fórceps flexíveis de três fios). Fonte: Lee et al., 2008

. Figura 49 – Procedimento de remoção de filárias (A – inserção do instrumento de remoção até ao lado direito do

coração ou artéria pulmonar; B – remoção de filária da artéria pulmonar com fluoroscópio; C – remoção de filárias da baínha; D – parasitas removidos; E – exemplo de baínha que pode ser utilizada). Fonte: Lee et al.,

2008

Após a remoção das parasitas, deve proceder-se ao exame clínico dos animais. Nos

estudos efectuados, os murmúrios sistólicos desaparecem à auscultação torácica ou

tornam-se mais discretos e a hemoglobinúria desaparece em 12 a 24 horas (figura 49)

(AHS, 2012; Lee et al., 2008). No estudo levado a cabo por Lee et al. (2008), com a

execução de uma nova técnica minimamente invasiva de remoção percutânea, as

contracções ventriculares prematuras também desapareceram após a remoção dos

nemátodes (figura 50) e no seguimento semanal, os animais apresentaram francas

melhoras sem quaisquer complicações. Em animais mais doentes e hipovolémicos, poderá

Page 89: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

71

ser necessário implementar uma fluidoterapia que permita restaurar a função renal e

hemodinâmica (AHS, 2012).

Figura 50 – Urina antes e depois (quadrado pequeno) do tratamento cirúrgico, onde se aprecia o desaparecimento da hemoglobinúria. Fonte: Lee et al., 2008

Figura 51 – Electrocardiogramas do animais infectados antes (A) e depois (B) da remoção cirúrgica dos parasitas. Em (A) pode apreciar-se um ritmo sinusal com complexos ventriculares prematuros ocasionais e em (B) não se registaram complexos ventriculares prematuros (durante uma hora de ECG). Fonte: Lee et al., 2008

O risco de mortalidade intraoperatório é muito baixo e a taxa de recuperação

relaciona-se com o número de parasitas removidos. Ao contrário dos tratamentos

adulticidas, a extracção de filárias pode evitar o risco de formação de tromboembolismos

pulmonares (Atkins, 2005).

Os animais tratados cirurgicamente requerem, mesmo assim, melarsomina para

alcançar a cura completa (Bowman & Atkins, 2009). É recomendada a terapia adulticida

poucas semanas após a recuperação da cirurgia, em particular quando ainda são visíveis

algumas filárias na ecocardiografia (AHS, 2012).

9.5 Terapêuticas Alternativas

9.5.1 Administração a Longo Prazo de Lactonas Macrocíclicas

Estes protocolos para obter a morte e eliminação lenta das larvas recorrendo a

administrações mensais contínuas de doses profilácticas de qualquer que seja a lactona

macrocíclica não é recomendada, pois quanto mais velhos são os parasitas quando são

Page 90: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

72

expostos pela primeira vez às lactonas macrocíclicas, mais tempo demora a eliminá-los. O

efeito adulticida das lactonas macrocíclicas pode demorar mais de dois anos com

administração contínua, sendo na mesma necessária restrição rígida do exercício durante

todo o período de tratamento. Durante este período, a infecção iria persistir e a doença

continuaria a piorar. Para além disso, existe uma preocupação com o uso isolado de

lactonas macrocíclicas que diz respeito à possível selecção de subpopulações resistentes

(AHS, 2012).

9.5.2 Lactonas Macrocíclicas/Doxiciclina

Em casos em que a terapia com melarsomina não é possível ou está contraindicada,

o uso de preventivos mensais juntamente com doxiciclina deve ser considerado.

Estudos comprovaram que o uso de ivermectina e doxiciclina associadas permitia

obter animais amicrofilarémicos após a 9ª semana, diminuindo ainda gradualmente os

valores relativos aos antigénios. A redução das filárias adultas, neste mesmo estudo, foi de

20,3% com o uso isolado de ivermectina, 8,7% com o uso de doxiciclina, 92,8% com a

associação de ivermectina, doxiciclina e melarsomina, 100% com apenas melarsomina e

78% com ivermectina e doxiciclina. Estas observações sugerem que a administração de

doxiciclina e ivermectina associadas, durante alguns meses antes da melarsomina, vai

eliminar adultos com um menor potencial de gerar tromboembolismos do que se a

melarsomina for usada sozinha (McCall, Genchi, Kramer, Guerrero, Dzimianski,

Supakorndej, Mansoure, McCall, Supakorndej, Gradi & Carson, 2008). Está também

provado que esta combinação vai diminuir o tempo de vida, embora não elimine a infecção

por adultos, vai reduzir as consequências da morte dos parasitas e vai quebrar a

transmissão da Dirofilaria, embora as microfilárias consigam na mesma infectar mosquitos, o

que acontece é que as formas infectantes dos mosquitos não serão tão capazes de infectar

outros cães (AHS, 2012).

A American Heartworm Society definiu um protocolo a aplicar sempre que, por

algum motivo, o Immiticide® não esteja disponível ou esteja contraindicado. Confirmando-se

a microfilarémia, o animal deve ser tratado com corticoesteróides (e eventualmente anti-

histamínicos) e administrando-se o preventivo (lactona macrocíclica – ivermectina).

Tratamento Anti-inflamatório: dexametasona 0,25 mg/kg intravenoso e difenidramina

2,2 mg/kg intramuscular OU predisolona 1 mg/kg oral uma hora antes e seis horas depois da

administração da primeira dose de preventivo.

Tratamento Preventivo: os animais devem ser mantidos continuamente com

preventivos para limitar infecções até o adulticida estar disponível e puder ser aplicado.

Tratamento com doxiciclina: 10 mg/kg BID durante quatro semanas. A dose deve ser

repetida trimestralmente até o adulticida ser usado (a dose pode ser reduzida para metade

se surgirem problemas de tolerância ao medicamento).

Page 91: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

73

Assim que o adulticida estiver disponível é possível as filárias adultas persistam nos

animais que adoptaram o protocolo acima descrito, devendo todos os animais ser sempre

retestados para revalidar a presença de adultos na infecção. Se for positivo, o animal deve

iniciar o tratamento apropriado com o adulticida (melarsomina) (AHS, 2011).

9.5.3 Terapia Microfilaricida

Actualmente, a FDA não tem aprovada nenhuma droga microfilaricida. Antes da

introdução das lactonas macrocíclicas, a eliminação das microfilárias era o segundo passo

no tratamento sequencial da dirofilariose. Os protocolos actuais que utilizam a doxiciclina

combinada com lactonas macrocíclicas eliminaram a necessidade da eliminação das

microfilárias após o tratamento adulticida (Atkins, 2010).

As lactonas macrocíclicas administradas como microfilaricidas podem causar um

decréscimo demasiado rápido no número de microfilárias e deve ser usado com precaução

em cães com contagens altas de microfilárias, recomendando-se neles o pré-tratamento

com antihistamínicos e glucocorticóides.

Quando a eliminação de microfilárias é realizada no curso da prevenção da

dirofilariose, deve fazer-se um teste para microfilárias em cães tratados com adulticida ao

mesmo tempo que é feito o teste de antigénios, seis meses após o tratamento (AHS, 2012).

9.6 Confirmação da Eficácia da Terapêutica Adulticida

Muitas vezes, as melhorias clínicas e a eliminação eficaz das microfilárias não se

acompanham de um efeito adulticida completo. A recorrência da microfilarémia em seis

meses pode dever-se ao facto de os adultos não terem sido todos eliminados ou devido à

maturação de larvas imaturas, caso não tenha sido administrado preventivo durante a

terapia adulticida. Pode ainda ter ocorrido reinfecção, caso tenha ocorrido falhas na

prevenção (AHS, 2012).

Os testes antigénicos são a forma mais fiável de confirmar a eficácia da terapia

adulticida. Se todas as fêmeas adultas tiverem sido eliminadas, os antigénios serão

indetectáveis seis meses após o fim do tratamento. No entanto, este único teste não

comprova que o cão é negativo, já que podem estar presentes estádios larvares ou juvenis,

sendo assim produzidas quantidades insuficientes de antigénios para criarem um resultado

positivo no teste. Isto é particularmente grave caso não tenha sido administrada lactona

macrocíclina antes ou durante a terapia adulticida. Como as filárias adultas podem continuar

a morrer durante mais de um mês após a administração de adulticida, aos cães que ainda

forem positivos para antigénios por volta dos seis meses após o tratamento deve ser dado

mais tempo para que a antigenémia desapareça, antes de se considerar logo o retratamento

(AHS, 2012; C. Genchi et al., 2007a).

Page 92: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

9.7

tratamento bem

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

2009

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

casos para

doença e na dificuldade e riscos que a terapia acarreta

a três

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

protecção durante todo o ano

antigénico e

meses a

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

2012)

administradas em intervalos mensais ou de seis meses.

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolv

combinação de imidaclopride e permetrina

insecticida como repelente da picada do mosquito,

consequente infecção por

é o A

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

um teste antigénico e, se se considerar necessário, testar

9.7 Tratamento de

O tratamento com adulticidas não está bem descrito

tratamento bem

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

2009).

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais cl

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

casos para alívio dos sintomas

10. P

A profilaxia

doença e na dificuldade e riscos que a terapia acarreta

É aconselhável dar início à profilaxia um mês an

a três meses depois do final

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

protecção durante todo o ano

Antes d

antigénico e verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

meses a um ano sem historial

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

2012).

As várias opções para prevenção incluem

administradas em intervalos mensais ou de seis meses.

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolv

combinação de imidaclopride e permetrina

insecticida como repelente da picada do mosquito,

consequente infecção por

é o Advantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

Os cachorros devem iniciar a prevenç

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

um teste antigénico e, se se considerar necessário, testar

amento de D. repens

O tratamento com adulticidas não está bem descrito

tratamento bem sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais cl

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

alívio dos sintomas

Profilaxia

A profilaxia da D. immitis

doença e na dificuldade e riscos que a terapia acarreta

É aconselhável dar início à profilaxia um mês an

depois do final

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

protecção durante todo o ano

Antes de iniciar a

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

um ano sem historial

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

As várias opções para prevenção incluem

administradas em intervalos mensais ou de seis meses.

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolv

combinação de imidaclopride e permetrina

insecticida como repelente da picada do mosquito,

consequente infecção por

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

Os cachorros devem iniciar a prevenç

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

um teste antigénico e, se se considerar necessário, testar

D. repens

O tratamento com adulticidas não está bem descrito

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais cl

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

alívio dos sintomas (Venco, 2007b)

rofilaxia

D. immitis é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

doença e na dificuldade e riscos que a terapia acarreta

É aconselhável dar início à profilaxia um mês an

depois do final deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

protecção durante todo o ano (C. Genchi

a quimioprofilaxia

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

um ano sem historial anterior

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

As várias opções para prevenção incluem

administradas em intervalos mensais ou de seis meses.

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolv

combinação de imidaclopride e permetrina

insecticida como repelente da picada do mosquito,

consequente infecção por D. immitis (Hayasaki & Saeki, 2009).

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

Os cachorros devem iniciar a prevenç

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

um teste antigénico e, se se considerar necessário, testar

O tratamento com adulticidas não está bem descrito

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais cl

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

(Venco, 2007b).

é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

doença e na dificuldade e riscos que a terapia acarreta

É aconselhável dar início à profilaxia um mês an

deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

(C. Genchi et al., 2007

profilaxia pela primeira

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

anterior de toma de

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

As várias opções para prevenção incluem

administradas em intervalos mensais ou de seis meses.

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolv

combinação de imidaclopride e permetrina, aplicada topicamente,

insecticida como repelente da picada do mosquito,

(Hayasaki & Saeki, 2009).

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

Os cachorros devem iniciar a prevenção tão cedo quanto possível, a partir das oito

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

um teste antigénico e, se se considerar necessário, testar

O tratamento com adulticidas não está bem descrito

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais cl

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

doença e na dificuldade e riscos que a terapia acarreta (Simón et al., 2012)

É aconselhável dar início à profilaxia um mês antes do período de tr

deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

, 2007a).

pela primeira

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

de toma de preventivos

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

As várias opções para prevenção incluem formulações orais, tópicas ou parenterais,

administradas em intervalos mensais ou de seis meses. O tratament

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolv

, aplicada topicamente,

insecticida como repelente da picada do mosquito, inibindo

(Hayasaki & Saeki, 2009).

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

ão tão cedo quanto possível, a partir das oito

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

um teste antigénico e, se se considerar necessário, testar para a presença de microfilárias.

O tratamento com adulticidas não está bem descrito, embora

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais cl

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

(Simón et al., 2012)

tes do período de tr

deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

pela primeira vez é essencial fazer o teste

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

preventivos. É importante tam

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico

formulações orais, tópicas ou parenterais,

O tratamento profiláctico de eleição

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

previnem a inoculação das larvas, mas impedem o seu desenvolvimento

, aplicada topicamente, tem um efeito não só

indo e prevenindo

(Hayasaki & Saeki, 2009). Um exemplo comercializado

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

ão tão cedo quanto possível, a partir das oito

semanas de idade. Os animais que começarem a tomar preventivo após as oito semanas de

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

para a presença de microfilárias.

, embora haja relatos de

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

O tratamento sintomático é indicado em animais com sinais clínicos como

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

(Simón et al., 2012).

tes do período de transmissão e um

deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

é essencial fazer o teste

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de

. É importante tam

anualmente animais que já têm estabelecido e seguem um plano profiláctico (Simón et al.,

formulações orais, tópicas ou parenterais,

o profiláctico de eleição

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

imento (AHS, 2012)

tem um efeito não só

revenindo a sucção e a

exemplo comercializado

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

ão tão cedo quanto possível, a partir das oito

após as oito semanas de

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer

para a presença de microfilárias.

74

haja relatos de

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

ínicos como

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

ansmissão e um

deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

é essencial fazer o teste

verificar a presença de microfilárias no sangue, em cães com mais de sete

. É importante também testar

(Simón et al.,

formulações orais, tópicas ou parenterais,

o profiláctico de eleição

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

(AHS, 2012). A

tem um efeito não só

a sucção e a

exemplo comercializado

vantix®, que proporciona efeito contra mosquitos que dura duas a quatro semanas.

ão tão cedo quanto possível, a partir das oito

após as oito semanas de

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

em diante. Antes de iniciar a prevenção em cães com mais de sete meses, deve fazer-se

para a presença de microfilárias.

74

haja relatos de

sucedido com melarsomina e uma combinação de moxidectina

2,5%/imidaclopride 10% (Advocate®) (Pingen, Lorentz, Magnis, Menn, Schaper & Naucke,

ínicos como

tumefacção e inflamação cutânea, nódulos subcutâneos e prurido. A administração de

corticosteróides e antibióticos e a remoção cirúrgica dos nódulos é recomendada nestes

é um acto essencial, se se pensar no quão severa é a

ansmissão e um

deste período. Em regiões endémicas ou onde o clima permite

a transmissão durante todo o ano, é aconselhável um protocolo profiláctico que confira

é essencial fazer o teste

sete

bém testar

(Simón et al.,

formulações orais, tópicas ou parenterais,

o profiláctico de eleição

em termos de eficácia e segurança consiste na administração de lactonas macrocíclicas

como: ivermectina, milbemicina oxima, moxidectina ou selamectina. Estas drogas não

A

tem um efeito não só

a sucção e a

exemplo comercializado

ão tão cedo quanto possível, a partir das oito

após as oito semanas de

idade devem ser testados seis meses após a dose inicial e depois sempre anualmente, daí

se

para a presença de microfilárias.

Page 93: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

75

Isto vai evitar atrasos desnecessários na detecção de infecções subclínicas e potenciais

confusões no que diz respeito à eficácia do plano profiláctico, caso se torne evidente uma

infecção pré-existente após o início da administração de preventivos (preventivos iniciados

durante o período pré-patente). Há evidências que sugerem que a redução da população

reservatório através do aumento do número de cães que recebe preventivos cria uma

protecção colateral ao causar uma diminuição desproporcional na prevalência da infecção

em cães não protegidos (Genchi et al., 2007a).

Embora possa não ocorrer transmissão durante todo o ano, é aconselhável que se

opte por preventivos de largo espectro e que protejam o ano inteiro, com actividade

endoparasiticida e até ectoparasiticida, prevenindo assim infecções patogénicas e até

zoonóticas (Simón et al., 2012).

10.1 Lactonas Macrocíclicas

As lactonas macrocíclicas são moléculas que têm uma excelente relação

terapêutica/toxicidade, interrompendo o desenvolvimento das microfilárias, L3 e L4 e,

nalguns casos, adultos jovens, durante os primeiros dois meses de infecção (Atkins, 2011).

Todas as lactonas macrocíclicas administradas oral e topicamente estão indicadas com um

intervalo de 30 dias. A eficácia contra as L4 vai declinando e é imprevisível. As formas

juvenis, que podem ser encontras aos 52 dias pós-infecção são ainda menos susceptíveis

aos preventivos. A eficácia das lactonas macrocíclicas que se extende pós-infecção é útil,

em parte, para salvaguardar qualquer atraso ou omissão das doses agendadas mas não

justifica o aumento do intervalo recomendado de um mês entre doses para as formulações

orais e tópicas. Este prolongamento da eficácia contra L4 e juvenis tem implicações

importante na prevenção em cães que falharam doses durante a época de transmissão ou

que já estão na época de transmissão antes de iniciarem os preventivos, podendo já estar

infectados. Considera-se essencial a administração de preventivos durante todo o ano

(AHS, 2012).

Alguns Collies e outros cães com deficiências na glicoproteína-P são sensíveis a

uma variedade de fármacos de uso veterinário, estando as lactonas macrocíclicas incluídas

na lista de toxicidades registadas com overdoses. No entanto, demonstrou-se que as doses

standard profilácticas são seguras em todas as raças.

Em relação a D. repens, sabe-se que pode ser prevenida com quimioprofilácticos

eficazes e seguros, em cães e gatos. A prevenção de infecções patentes por D. repens com

lactonas macrocíclicas é questionável e, até à data, apenas microsferas de moxidectina de

libertação contínua demonstraram eficácia em estudos experimentais (M. Genchi, Pengo &

C. Genchi, 2010; Rossi, Ferroglio & Agostini, 2004), devendo ser administrada anualmente

nas mesmas doses eficazes para D. immitis. Apesar de tudo, a ivermectina e selamectina

Page 94: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

76

também demonstram bons resultados administradas por via oral, mensalmente. (C. Genchi

et al., 2007a).

10.1.1 Administração Oral

A ivermectina (por exemplo, Heartgard®) e a milbemicina oxima (por exemplo,

Interceptor®) encontram-se disponíveis para administração oral mensalmente. Algumas das

formulações destas moléculas têm sabor e são mastigáveis de modo a facilitar a sua

administração. As doses são apresentadas nas embalagens, consoante intervalos de peso.

De forma a obter o máximo de eficácia, estes produtos devem ser administrados todo o ano,

no entanto, se for decidido implementar uma profilaxia sazonal, deve iniciar-se um mês

antes do início da transmissão, continuando-se por três meses após o seu final (AHS, 2012).

10.1.2 Administração Tópica

A moxidectina (por exemplo, Advocate®) e a selamectina (por exemplo,

Stronghold®) estão disponíveis sob a forma de um líquido aplicado topicamente sobre a

pele do animal. A aplicação deve ser reforçada também todos os meses, tal como os

produtos orais (AHS, 2012).

10.1.3 Administração Parenteral

Existe uma formulação de microsferas lipídicas impregnadas com moxidectina de

libertação lenta (Guardian®), que administrada subcutaneamente confere protecção durante

seis meses, podendo ser aplicada em cães com mais de seis meses, desde que já não se

encontrem num processo de crescimento marcado. Recomenda-se assim que o tratamento

seja iniciado em cães com peso já estável (pois a dose é peso-dependente), a cada seis

meses ou anualmente, conforme a epidemiologia da zona, para obter protecção máxima

durante a época de transmissão (AHS, 2012; M. Genchi, Pengo & C. Genchi, 2010; Genchi

et al., 2007a).

10.2 Falhas na Eficácia

As falhas registadas na eficácia da profilaxia devem-se, essencialmente, a falhas de

comunicação entre proprietários e veterinários, à não adesão ao plano profiláctico por

desconhecimento dos proprietários em relação à gravidade da doença e ao seu potencial

patogénico, acompanhada de incumprimento do calendário de administrações (Hampshire,

2005).

10.3 Testagem Anual e Retestagem

A realização de testes permite que o veterinário se assegure de que a profilaxia está

a ser feita devidamente, garantindo e mantendo assim a segurança do animal.

Page 95: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

preventivo, deve determinar

proceder

oito meses após a última possível exposiç

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

amicrofilarémicos

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

consigam abordagens

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

severa e insuficiência cardíaca

importantes a ter em conta

& Sasaki, 1997).

semanas de terapia adulticida, reduzindo

alterações do parênquima pulmonar exacerbam

tratamento adulticida, mas começam a melhorar

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

de suporte, restrição de exercício e remoção bem

2009).

fibrose

acabando por a curto

animal. Poderá estabelecer

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

cient

Em casos de incumprimento dos pro

preventivo, deve determinar

proceder-se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

oito meses após a última possível exposiç

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

amicrofilarémicos

11. Prognóst

O prognóstico das infecções por

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

onsigam abordagens

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

era e insuficiência cardíaca

importantes a ter em conta

& Sasaki, 1997).

Geralmente, as lesões radiográficas tornam

semanas de terapia adulticida, reduzindo

alterações do parênquima pulmonar exacerbam

tratamento adulticida, mas começam a melhorar

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

de suporte, restrição de exercício e remoção bem

2009).

Mesmo com a eliminação bem sucedida dos parasitas,

fibrose pulmonar

acabando por a curto

animal. Poderá estabelecer

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

12. Novas Tendências de Investigação

Tem-se verificado, r

científica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

Em casos de incumprimento dos pro

preventivo, deve determinar

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

oito meses após a última possível exposiç

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

amicrofilarémicos (Atkins, 2011;

Prognóst

O prognóstico das infecções por

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

onsigam abordagens bem

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

era e insuficiência cardíaca

importantes a ter em conta

& Sasaki, 1997).

Geralmente, as lesões radiográficas tornam

semanas de terapia adulticida, reduzindo

alterações do parênquima pulmonar exacerbam

tratamento adulticida, mas começam a melhorar

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

de suporte, restrição de exercício e remoção bem

Mesmo com a eliminação bem sucedida dos parasitas,

pulmonar, cardiomegália e

acabando por a curto-médio prazo provocar

animal. Poderá estabelecer

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

Novas Tendências de Investigação

se verificado, r

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

Em casos de incumprimento dos pro

preventivo, deve determinar-se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

oito meses após a última possível exposiç

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

Atkins, 2011; AHS, 2012)

Prognóstico

O prognóstico das infecções por

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

bem-sucedidas

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

era e insuficiência cardíaca (Atkins, 2005)

importantes a ter em conta na avaliação do prognóstico do animal

Geralmente, as lesões radiográficas tornam

semanas de terapia adulticida, reduzindo

alterações do parênquima pulmonar exacerbam

tratamento adulticida, mas começam a melhorar

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

de suporte, restrição de exercício e remoção bem

Mesmo com a eliminação bem sucedida dos parasitas,

cardiomegália e as lesões

médio prazo provocar

animal. Poderá estabelecer-se um protocolo terapêutico de suporte, no entanto,

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

Novas Tendências de Investigação

se verificado, recentemente,

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

Em casos de incumprimento dos proprietários ou trocas de marca ou tipo de

se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

oito meses após a última possível exposição, de modo a verificar se ocorreu infecção

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

AHS, 2012).

O prognóstico das infecções por D. immitis

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

sucedidas. O prognóstico é pior sempre que a apresentação

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

(Atkins, 2005). A função renal

na avaliação do prognóstico do animal

Geralmente, as lesões radiográficas tornam

semanas de terapia adulticida, reduzindo-se a hipertensão pulmonar em poucos meses. As

alterações do parênquima pulmonar exacerbam-

tratamento adulticida, mas começam a melhorar

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

de suporte, restrição de exercício e remoção bem

Mesmo com a eliminação bem sucedida dos parasitas,

as lesões renais

médio prazo provocar o agravament

se um protocolo terapêutico de suporte, no entanto,

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

Novas Tendências de Investigação

ecentemente, um interesse crescente por parte da comunidade

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

prietários ou trocas de marca ou tipo de

se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

ão, de modo a verificar se ocorreu infecção

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

D. immitis é geralmente bom nos casos em que o

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

O prognóstico é pior sempre que a apresentação

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

A função renal

na avaliação do prognóstico do animal

Geralmente, as lesões radiográficas tornam-se mais discretas

se a hipertensão pulmonar em poucos meses. As

-se durante os primeiros seis meses após o

tratamento adulticida, mas começam a melhorar – e geralmente re

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

de suporte, restrição de exercício e remoção bem-sucedida

Mesmo com a eliminação bem sucedida dos parasitas,

enais e hepáticas

o agravamento do estado clínico e

se um protocolo terapêutico de suporte, no entanto,

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

Novas Tendências de Investigação

um interesse crescente por parte da comunidade

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

prietários ou trocas de marca ou tipo de

se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

ão, de modo a verificar se ocorreu infecção

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

é geralmente bom nos casos em que o

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

O prognóstico é pior sempre que a apresentação

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

A função renal é outro

na avaliação do prognóstico do animal (Kitagawa, Kitoh, Iwasaki

se mais discretas

se a hipertensão pulmonar em poucos meses. As

se durante os primeiros seis meses após o

e geralmente resolvem

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

sucedida das filárias

Mesmo com a eliminação bem sucedida dos parasitas, algumas lesões como a

hepáticas poderão ser irreversíveis,

o do estado clínico e

se um protocolo terapêutico de suporte, no entanto,

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

Novas Tendências de Investigação

um interesse crescente por parte da comunidade

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

prietários ou trocas de marca ou tipo de

se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto

ão, de modo a verificar se ocorreu infecção

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão

é geralmente bom nos casos em que o

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

O prognóstico é pior sempre que a apresentação

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

é outro dos parâmetros mais

(Kitagawa, Kitoh, Iwasaki

se mais discretas após três a quatro

se a hipertensão pulmonar em poucos meses. As

se durante os primeiros seis meses após o

solvem-se –

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

filárias (Bowman & Atkins,

algumas lesões como a

poderão ser irreversíveis,

o do estado clínico e

se um protocolo terapêutico de suporte, no entanto, há sequelas

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997)

um interesse crescente por parte da comunidade

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

77

prietários ou trocas de marca ou tipo de

se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

se a um teste antigénico antes do início de um novo protocolo ou produto, sete a

ão, de modo a verificar se ocorreu infecção.

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

seguem protocolos de prevenção com lactonas macrocíclicas e que poderão ser

é geralmente bom nos casos em que o

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

O prognóstico é pior sempre que a apresentação

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

dos parâmetros mais

(Kitagawa, Kitoh, Iwasaki

após três a quatro

se a hipertensão pulmonar em poucos meses. As

se durante os primeiros seis meses após o

– nos 2 a 3

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

(Bowman & Atkins,

algumas lesões como a

poderão ser irreversíveis,

o do estado clínico e a morte do

há sequelas

que permanecem mesmo em animais curados da infecção (Kitagawa et al., 1997).

um interesse crescente por parte da comunidade

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

77

prietários ou trocas de marca ou tipo de

se se o animal está ou não infectado, devendo para isso

, sete a

Os testes antigénicos devem ser realizados anualmente, incluindo em animais que

ser

é geralmente bom nos casos em que o

animal não se faz acompanhar por sinais clínicos. Quando isto não acontece e a doença

mostra quadros clínicos severos, o prognóstico é reservado, embora em muitos casos se

O prognóstico é pior sempre que a apresentação

inicial da doença está associada com coagulação intravascular disseminada, síndrome de

veia cava, embolização massiva, granulomatose eosinofílica, doença arterial pulmonar

dos parâmetros mais

(Kitagawa, Kitoh, Iwasaki

após três a quatro

se a hipertensão pulmonar em poucos meses. As

se durante os primeiros seis meses após o

nos 2 a 3

meses seguintes. A persistência das lesões do parênquima sugere insucesso do adulticida.

Sinais de insuficiência cardíaca também devem desaparecer com o auxílio de tratamentos

(Bowman & Atkins,

algumas lesões como a

poderão ser irreversíveis,

a morte do

há sequelas

um interesse crescente por parte da comunidade

ífica em relação à questão da dirofilariose, o que tem levado a grandes avanços no

Page 96: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

78

conhecimento da dita parasitose. As tendências que marcam actualmente a investigação

científica englobam a área das ferramentas diagnósticas, da quimioterapia, do estudo da

epidemiologia e do estudo da relação parasita/hospedeiro a nível molecular.

Em relação a novos métodos de diagnóstico, foi recentemente desenvolvida uma

técnica baseada na amplificação de regiões da citocromo-oxidase 1 (COX1) de fragmentos

de ADN mitocondrial do parasita, através de PCR múltiplo. Assim, é possível o diagnóstico

diferencial e simultâneo de D. immitis, D. repens, Acanthocheilonema reconditum e

Cercopithifilaria sp. em cães. Existe outra técnica semelhante que permite distinguir D.

immitis de D. repens, tanto em cães como em mosquitos (Latrofa, Dantas-Torres, Annoscia,

Genchi, Traversa & Otranto, 2011).

Outros estudos no âmbito dos biomarcadores, sugerem a possibilidade de utilizar a

troponina I e mioglobina como marcadores do dano cardíaco e o uso do dímero-D como

marcador de dano vascular (Carretón et al., 2011).

Relativamente a opções de tratamento, foi estudada a relação simbiótica da bactéria

Wolbachia com as diversas espécies de filárias, encontrando nesta relação um alvo de

tratamento, através da incorporação de antibióticos (doxiciclina) como foi referido no ponto

relativo ao tratamento. Actualmente, estão a investigar-se os mecanismos que poderiam

estar envolvidos na diminuição da produção de microfilárias após a diminuição de Wolbachia

dos tecidos das filárias, subsequente a um tratamento com antibióticos (Landmann, Voronin,

Sullivan & Taylor, 2011). Isto, juntamente com a exploração da possibilidade de aplicar

novos antibióticos e a identificação de genes e enzimas importantes para a fisiologia da

Wolbachia, poderá constituir metas futuras para ensaios terapêuticos (González-Miguel et

al., 2012).

Tendo em conta que o clima tem um papel crucial na epidemiologia da dirofilariose, é

importante e necessária a aplicação de protocolos de vigilância que consigam detectar as

alterações climáticas, antes da implementação de medidas preventivas (González-Miguel et

al., 2012). Recentemente, a aplicação de novas tecnologias baseadas num sistema de

informação geográfico (GIS – Geographic Information System) e em RS (Remote Sensing)

tem vindo a permitir cartografar a dirofilariose relacionando-a com os factores climáticos,

ambientais e antropogénicos, com consequente elaboração de modelos de predição da

dinâmica de transmissão da doença. Estudos realizados na Europa com estas técnicas

permitiram determinar o número anual de gerações de D. immitis e a duração dos períodos

de risco de infecção em diversas áreas do continente (figura 51) (González-Miguel et al.,

2012; Rinaldi, Musella, Genchi & Cringoli, 2007).

O GIS e o RS podem ainda contribuir para determinar potenciais emergências de

novas áreas endémicas, facto que faz destas técnicas absolutamente essenciais para

determinar medidas de controlo de parasitas (Simón et al., 2012).

.

Page 97: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

79

Figura 52 – Modelo preditivo de dirofilariose baseado em GDD (growing degree days), uma medida de acumulação de calor. Início e final do período de transmissão da dirofilariose em algumas localidades da Europa. Fonte: Genchi et al., 2005

O estudo das relações parasita/hospedeiro representa outra área de interesse para a

comunidade científica. As técnicas proteómica e imunómica, juntamente com a

espectrometria de massas, permitiram identificar pela primeira vez numerosas proteínas de

D. immitis, relacionando-as com as suas funções e atribuindo-lhes um possível papel nos

mecanismos de relação entre parasita e hospedeiro (González-Miguel, Morchón, Siles-

Lucas, Oleaga & Simón, 2010). A observação da correlação entre o número e tipo de

proteínas reconhecidas por cada hospedeiro e o nível de adaptação dos parasitas e

características clínicas da doença foi um feito de grande importância ao sugerir que estas

diferenças poderão ter uma base molecular. Um conhecimento profundo do parasita e de

como este interage com o seu hospedeiro é de fundamental importância para o

desenvolvimento futuro de novas ferramentas de controlo e diagnóstico (González-Miguel et

al., 2012).

O conhecimento do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, muda, patogénese

e mecanismos de sobrevivência da D. immitis e D. repens é ainda limitado, pelo que em

estudos futuros estes tópicos poderão conferir informações acerca de novas terapêuticas e

alvos de controlo de infecção, para além de explicar as diferenças nas relações entre estes

parasitas e os seus hospedeiros (Simón et al., 2012).

Page 98: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

80

A pesquisa e desenvolvimento de vacinas para a dirofilariose não tem progredido

desde que os primeiros testes foram executados em larvas (Simón et al., 2009). São

necessárias investigações relativamente à complexidade molecular, ao número vasto de

isoformas de muitos antigénios e à falta de imunogenicidade de algumas proteínas em

infecções naturais. Este conhecimento permitiria aos investigadores efectuar estudos com

uma abordagem mais racional às formas de interferir com vários processos chave no ciclo

de vida do parasita simultaneamente (Simón et al., 2012).

12.1 Nova Espécie de Dirofilaria

Foi detectada uma nova espécie de Dirofilaria, em Hong Kong, que afecta canídeos e

humanos. Foram registados três casos em humanos que apresentavam linfadenopatia

cervical, massas subcutâneas abdominais e nódulos subconjuntivais. As filárias recuperadas

das lesões apresentavam características morfológicas e genéticas compatíveis com

Dirofilaria. Esta mesma espécie foi encontrada em seis cães (mas em nenhum gato) cujo

teste antigénico apresentava resultados negativos para D. immitis, excepto num caso onde

estava presente uma infecção mista, detectada por PCR. O nome proposto para esta

espécie é “Candidatus Dirofilaria hongkongensis” (To, Wong, Poon, Trendell-Smith, Ngan,

Lam, Tang, Ahchong, Kan, Chan &Yuen, 2012).

Page 99: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

CAPÍTULO

DE

1.

englobando dois subtipos de clima

sistema montanhoso Montejunto

sistema montanhoso Montejunto

Figura zona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos. com Verão quente e secomédia. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt)

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e c

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

rica em montados de quercíneas e em pinhais ma

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

APÍTULO

DE DIROFILARIOSE

1. Caracter

Portugal

englobando dois subtipos de clima

a) ameno com verões quentes e secos

sistema montanhoso Montejunto

b) ameno com verões seco

sistema montanhoso Montejunto

Figura 53 - Classificação climática de Köppenzona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos. com Verão quente e secomédia. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt)

O território do concelho de Benavente em geral situa

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e c

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

rica em montados de quercíneas e em pinhais ma

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

APÍTULO IV - APRESENTAÇÃO

IROFILARIOSE

Caracterização da Zona

Portugal Continental

englobando dois subtipos de clima

a) ameno com verões quentes e secos

sistema montanhoso Montejunto

b) ameno com verões seco

sistema montanhoso Montejunto

lassificação climática de Köppenzona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos. com Verão quente e seco; Csb - média. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt)

O território do concelho de Benavente em geral situa

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e c

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

rica em montados de quercíneas e em pinhais ma

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

PRESENTAÇÃO

IROFILARIOSE

ização da Zona

Continental tem um clima

englobando dois subtipos de clima (figura 52)

a) ameno com verões quentes e secos

sistema montanhoso Montejunto-Estrela (ex

b) ameno com verões secos e suave

sistema montanhoso Montejunto-Estrela e nas regiões do litoral oeste do Alentejo e Algarve.

lassificação climática de Köppenzona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos.

clima temperado com Vmédia. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt)

O território do concelho de Benavente em geral situa

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e c

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

rica em montados de quercíneas e em pinhais ma

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

PRESENTAÇÃO

ização da Zona

tem um clima temperado

(figura 52):

a) ameno com verões quentes e secos

Estrela (excepto litoral oeste do Alentejo e Algarve).

e suaves (Csb)

Estrela e nas regiões do litoral oeste do Alentejo e Algarve.

lassificação climática de Köppen-Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a zona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos.

clima temperado com Verão seco e suavemédia. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt)

O território do concelho de Benavente em geral situa

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e c

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

rica em montados de quercíneas e em pinhais ma

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

PRESENTAÇÃO ESTATÍSTICA DOS

temperado subtropical, com verões secos,

(Csa) – vale do Douro e regiões a sul do

cepto litoral oeste do Alentejo e Algarve).

(Csb) – quase em todas as regiões a Norte do

Estrela e nas regiões do litoral oeste do Alentejo e Algarve.

Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a zona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos.

erão seco e suavemédia. Fonte: adaptado de Instituto de Meteorologia (www.meteo.pt)

O território do concelho de Benavente em geral situa

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e c

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

rica em montados de quercíneas e em pinhais mansos, estando ainda repleto de campos e

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

STATÍSTICA DOS

subtropical, com verões secos,

vale do Douro e regiões a sul do

cepto litoral oeste do Alentejo e Algarve).

quase em todas as regiões a Norte do

Estrela e nas regiões do litoral oeste do Alentejo e Algarve.

Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a zona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos.

erão seco e suave; BSk – clima de estepe fria da latitude

O território do concelho de Benavente em geral situa-se no domínio ecológico sub

mediterrânico numa zona de mosaico de montado e campina, e de terrenos alúvio

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico.

nsos, estando ainda repleto de campos e

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

STATÍSTICA DOS CASOS

subtropical, com verões secos,

vale do Douro e regiões a sul do

cepto litoral oeste do Alentejo e Algarve).

quase em todas as regiões a Norte do

Estrela e nas regiões do litoral oeste do Alentejo e Algarve.

Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a zona do concelho de Benavente, de onde têm origem quase todos os pacientes positivos. Csa - clima temperado

clima de estepe fria da latitude

se no domínio ecológico sub

ampina, e de terrenos alúvio

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

parte empregues na orizicultura ou noutras culturas de regadio mediterrânico. É uma zona

nsos, estando ainda repleto de campos e

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

81

ASOS

subtropical, com verões secos,

vale do Douro e regiões a sul do

cepto litoral oeste do Alentejo e Algarve).

quase em todas as regiões a Norte do

Estrela e nas regiões do litoral oeste do Alentejo e Algarve.

Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a clima temperado

clima de estepe fria da latitude

se no domínio ecológico sub-

ampina, e de terrenos alúvio-

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

É uma zona

nsos, estando ainda repleto de campos e

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

81

subtropical, com verões secos,

vale do Douro e regiões a sul do

quase em todas as regiões a Norte do

Geiger de Portugal Continental. A vermelho está representada a clima temperado

clima de estepe fria da latitude

-

-

mediterrânicos de natureza hidromórfica, com características naturais de pauis e sapais, em

É uma zona

nsos, estando ainda repleto de campos e

searas. Os vales aluvionares ligados aos rios Tejo, Sorraia e Almansor e as zonas

ribeirinhas, juntamente com todas as áreas encharcadas, constituem zonas de grande

Page 100: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

diversidade biológica.

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

entomológico

Figura de Benavente, 2012

2.

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prev

no mês de Março. Para além

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profi

estão prestes a iniciar um

Gráfico

frescas de sangue

Animais Positivos

Kit Teste Antigénico

diversidade biológica.

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

entomológico (figura 53)

Figura 54 – Paisagens do de Benavente, 2012

2. Diagnósticos Efectuados

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que aca

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prev

no mês de Março. Para além

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profi

estão prestes a iniciar um

Gráfico 22 – Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

Para além dos

frescas de sangue

Figura

Animais Positivos

Kit Teste Antigénico

diversidade biológica. Esta zona é marcada pela pre

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

(figura 53).

Paisagens do concelhode Benavente, 2012; B – Arrozais na várzea de Santo Estêvão; C

Diagnósticos Efectuados

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que aca

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prev

no mês de Março. Para além

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profi

estão prestes a iniciar um (gráfico 22)

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

Para além dos testes antigénicos,

frescas de sangue, verificando

Figura 55 – Microfilária observada em exame de gota fresca

0

Animais Positivos

Kit Teste Antigénico

Esta zona é marcada pela pre

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

concelho de Benavente. A Arrozais na várzea de Santo Estêvão; C

cedidas por Ana e António Oliveira.

Diagnósticos Efectuados

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que aca

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prev

no mês de Março. Para além deste período

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profi

(gráfico 22)

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

testes antigénicos,

verificando-se microfilarémia

Microfilária observada em exame de gota fresca

5 10

Esta zona é marcada pela pre

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

de Benavente. A – Rio Almansor, Samora CorreiaArrozais na várzea de Santo Estêvão; C

cedidas por Ana e António Oliveira.

Diagnósticos Efectuados

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que aca

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prev

deste período, fazem

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profi

(gráfico 22).

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

testes antigénicos, fizeram

microfilarémia

Microfilária observada em exame de gota fresca

10 15

Esta zona é marcada pela presença de biótopos húmidos, terrenos

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

Rio Almansor, Samora CorreiaArrozais na várzea de Santo Estêvão; C – Zonas pantanosas. Fonte: fotos gentilmente

cedidas por Ana e António Oliveira.

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que aca

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prev

, fazem-se testes antigénicos sempre que existe

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profi

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

fizeram-se obser

em sete dos quinze animais

Microfilária observada em exame de gota fresca

20 25

sença de biótopos húmidos, terrenos

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado va

Rio Almansor, Samora CorreiaZonas pantanosas. Fonte: fotos gentilmente

cedidas por Ana e António Oliveira.

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que aca

testes antigénicos antes do início de um novo protocolo de prevenção, inicia

se testes antigénicos sempre que existe

uma suspeita, em animais que não seguem um plano profiláctico correctamente ou que

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

observações ao microscópio de gotas

em sete dos quinze animais

Microfilária observada em exame de gota fresca (objectiva: 10x)

25 30

sença de biótopos húmidos, terrenos

pantanosos e extensas áreas de arrozal e outras áreas de elevado valor ornitológico e

Rio Almansor, Samora Correia. Fonte: Câmara Municipal Zonas pantanosas. Fonte: fotos gentilmente

A época das prevenções da dirofilariose (Guardian®), que acarreta a realização de

enção, inicia-se, geralment

se testes antigénicos sempre que existe

láctico correctamente ou que

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

vações ao microscópio de gotas

em sete dos quinze animais (figura 54)

(objectiva: 10x)

35 40

82

sença de biótopos húmidos, terrenos

lor ornitológico e

Fonte: Câmara Municipal Zonas pantanosas. Fonte: fotos gentilmente

rreta a realização de

se, geralmente

se testes antigénicos sempre que existe

láctico correctamente ou que

Número de testes antigénicos realizados e número de animais positivos, no período de estágio.

vações ao microscópio de gotas

(figura 54).

40 45

82

sença de biótopos húmidos, terrenos

lor ornitológico e

Fonte: Câmara Municipal Zonas pantanosas. Fonte: fotos gentilmente

rreta a realização de

e

se testes antigénicos sempre que existe

láctico correctamente ou que

vações ao microscópio de gotas

Page 101: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

3.

prevenção da dirofilariose, sendo que os restantes

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

cumprimento do calendário de prevenções

um maior número de casos na categoria dos 10 anos

9 deles eram machos e 6 eram fêmeas

3. Caracterização da População

Dos 40 animais testados, 15

prevenção da dirofilariose, sendo que os restantes

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

cumprimento do calendário de prevenções

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

um maior número de casos na categoria dos 10 anos

9 deles eram machos e 6 eram fêmeas

Gráfico

Gráfico

Outras características

� Pelagem:

Dia

gn

óst

ico

s

Caracterização da População

40 animais testados, 15

prevenção da dirofilariose, sendo que os restantes

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

cumprimento do calendário de prevenções

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

um maior número de casos na categoria dos 10 anos

9 deles eram machos e 6 eram fêmeas

Gráfico 23 – Relação

Gráfico 24 – Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

características

Pelagem:

o Curta: 9

o Média: 2

o Comprida: 4

0

1

2

3

4

5

6

7

<2

Caracterização da População

40 animais testados, 15

prevenção da dirofilariose, sendo que os restantes

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

cumprimento do calendário de prevenções

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

um maior número de casos na categoria dos 10 anos

9 deles eram machos e 6 eram fêmeas

Relação entre as idades e o número de diagnósticos positivos.

Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

características destes quinze animais positivos incluem:

Curta: 9

Média: 2

Comprida: 4

[2-4]

9

Caracterização da População –

eram positivos

prevenção da dirofilariose, sendo que os restantes

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

cumprimento do calendário de prevenções.

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

um maior número de casos na categoria dos 10 anos

9 deles eram machos e 6 eram fêmeas (gráfico 24)

entre as idades e o número de diagnósticos positivos.

Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

destes quinze animais positivos incluem:

[2-4] [5-7]

Idades

– Animais Positivos

positivos e cerca de um terço nunca tinha

prevenção da dirofilariose, sendo que os restantes tinham iniciado um plano profiláctico

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

um maior número de casos na categoria dos 10 anos (gráfico 23)

(gráfico 24).

entre as idades e o número de diagnósticos positivos.

Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

destes quinze animais positivos incluem:

[5-7] [8-10]

Idades

6

mais Positivos

cerca de um terço nunca tinha

tinham iniciado um plano profiláctico

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

(gráfico 23). Dos 15 animais positivos,

entre as idades e o número de diagnósticos positivos.

Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

destes quinze animais positivos incluem:

[8-10]

mais Positivos

cerca de um terço nunca tinha

tinham iniciado um plano profiláctico

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos propriet

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

. Dos 15 animais positivos,

entre as idades e o número de diagnósticos positivos.

Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

destes quinze animais positivos incluem:

>10

Feminino

Masculino

83

cerca de um terço nunca tinha feito

tinham iniciado um plano profiláctico

onde, durante as consultas, se detectaram falhas por parte dos proprietários no

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

. Dos 15 animais positivos,

Distribuição dos casos positivos em animais do sexo feminino e masculino.

Feminino

Masculino

83

to

tinham iniciado um plano profiláctico

no

A maior parte dos animais positivos tinha entre os 2 e os 7 anos, havendo também

. Dos 15 animais positivos,

Page 102: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

4.

incluíram, para além dos casos em qu

contemplados acima

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

subcutâneo

Gráfico

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

� Acesso ao exterior:

� Aptidão:

� Zona de Residência

� Profilaxia:

4. Motivos de Consulta

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

incluíram, para além dos casos em qu

contemplados acima

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

subcutâneo (gráfico 25)

Gráfico 25 – Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos

O principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

0

1

2

3

4

5

Acesso ao exterior:

o Permanente: 4

o Controlado: 11

Aptidão:

o Caça: 1

o Guarda: 3

o Companhia: 11

Zona de Residência

o Ribatejo: 13

o Lisboa: 2

Profilaxia:

o Ausente ou com falhas: 15

tivos de Consulta

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

incluíram, para além dos casos em qu

contemplados acima, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

(gráfico 25).

Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

1 1

Acesso ao exterior:

Permanente: 4

Controlado: 11

Caça: 1

Guarda: 3

Companhia: 11

Zona de Residência

Ribatejo: 13

Lisboa: 2

Ausente ou com falhas: 15

tivos de Consulta

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

incluíram, para além dos casos em qu

, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

1

Ausente ou com falhas: 15

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

incluíram, para além dos casos em que se efectuou o teste por “rotina”, pelos motivos já

, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

1 1

Ausente ou com falhas: 15

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

e se efectuou o teste por “rotina”, pelos motivos já

, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

2

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

e se efectuou o teste por “rotina”, pelos motivos já

, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

2

3

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

e se efectuou o teste por “rotina”, pelos motivos já

, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

Motivos de consulta que conduziram à realização dos testes antigénicos com resultados

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

5 5

84

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

e se efectuou o teste por “rotina”, pelos motivos já

, animais com tosse, intolerância ao exercício, perda de condição

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

com resultados positivos.

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

5

84

Os motivos de consulta que conduziram aos 15 diagnósticos de dirofilariose

e se efectuou o teste por “rotina”, pelos motivos já

condição

corporal, anorexia, prostração, distensão abdominal, mau estado do pelo e nódulo

principal sintoma que levava os animais à consulta era a tosse, seguido da

intolerância ao exercício, perda de condição corporal e distensão abdominal. De referir que

Page 103: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

diagnósti

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

com nódulo subcutân

era positivo para

laboratorial da microfilária, as hipóteses incluem:

immitis

5.

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

impossível tolerarem o tratamento adulticida

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

Wolbachia

lactona macrocíclica e, por fim, uma ter

de ocorrência de complicações ou reacções adversas

adulticida

baseou

em conta

Como prevenção de reacções anafilácticas,

ester

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

administração do adulticida

observações de modo a ser possív

adversas, caso estas ocorressem.

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

diagnósticos porque no mesmo animal por vezes registou

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

com nódulo subcutân

era positivo para

laboratorial da microfilária, as hipóteses incluem:

mitis (localização errática), podendo por isso tratar

Figura 56 – Microfilária detectada em nódulo subcutâneo

5. Terapêutica

Após o exame clínico e determ

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

impossível tolerarem o tratamento adulticida

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

Wolbachia, iniciando

lactona macrocíclica e, por fim, uma ter

de ocorrência de complicações ou reacções adversas

adulticida (melarsomina)

baseou-se sempre no estado clín

em conta, inevitavelmente, as possibilidades económicas

omo prevenção de reacções anafilácticas,

esteróide sempre que

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

administração do adulticida

observações de modo a ser possív

adversas, caso estas ocorressem.

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

cos porque no mesmo animal por vezes registou

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

com nódulo subcutâneo (microfilária subcutânea detectada)

era positivo para D. immitis

laboratorial da microfilária, as hipóteses incluem:

(localização errática), podendo por isso tratar

Microfilária detectada em nódulo subcutâneo

Terapêutica

o exame clínico e determ

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

impossível tolerarem o tratamento adulticida

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

iniciando-se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

lactona macrocíclica e, por fim, uma ter

de ocorrência de complicações ou reacções adversas

(melarsomina).

se sempre no estado clín

, inevitavelmente, as possibilidades económicas

omo prevenção de reacções anafilácticas,

óide sempre que a fase de

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

administração do adulticida

observações de modo a ser possív

adversas, caso estas ocorressem.

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

cos porque no mesmo animal por vezes registou

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

(microfilária subcutânea detectada)

D. immitis no teste antigénico.

laboratorial da microfilária, as hipóteses incluem:

(localização errática), podendo por isso tratar

Microfilária detectada em nódulo subcutâneo

o exame clínico e determ

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

impossível tolerarem o tratamento adulticida

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

lactona macrocíclica e, por fim, uma ter

de ocorrência de complicações ou reacções adversas

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

se sempre no estado clínico do paciente, na carga parasitária e

, inevitavelmente, as possibilidades económicas

omo prevenção de reacções anafilácticas,

a fase de tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

administração do adulticida, nos casos mais críticos

observações de modo a ser possív

adversas, caso estas ocorressem.

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

cos porque no mesmo animal por vezes registou

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

(microfilária subcutânea detectada)

no teste antigénico.

laboratorial da microfilária, as hipóteses incluem:

(localização errática), podendo por isso tratar

Microfilária detectada em nódulo subcutâneo

o exame clínico e determinação do

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

impossível tolerarem o tratamento adulticida. Optou

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

lactona macrocíclica e, por fim, uma terceira fase

de ocorrência de complicações ou reacções adversas

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

ico do paciente, na carga parasitária e

, inevitavelmente, as possibilidades económicas

omo prevenção de reacções anafilácticas, era feita

tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

, nos casos mais críticos

observações de modo a ser possível controlar atempadamente possíveis reacções

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

cos porque no mesmo animal por vezes registou

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

(microfilária subcutânea detectada)

Embora não tenha sido feita a identificação

laboratorial da microfilária, as hipóteses incluem: D. repens, Dipetalonema reconditum e D.

(localização errática), podendo por isso tratar-se de uma infecção mista ou não.

Microfilária detectada em nódulo subcutâneo (corado com DiffQuick®; objectiva

inação do risco em cada um dos animais

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

Optou-se sempre pelo tratamento em três

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

ceira fase – a mais crítica e com maior probabilidade

de ocorrência de complicações ou reacções adversas – consistindo na administração de

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

ico do paciente, na carga parasitária e

, inevitavelmente, as possibilidades económicas e disponibilidade

era feita a administração de um anti

tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

, nos casos mais críticos, os animais eram mantidos em

el controlar atempadamente possíveis reacções

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

cos porque no mesmo animal por vezes registou-se mais do que um sintoma.

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condiç

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

(microfilária subcutânea detectada) apresentava microfilarémia e

Embora não tenha sido feita a identificação

D. repens, Dipetalonema reconditum e D.

se de uma infecção mista ou não.

(corado com DiffQuick®; objectiva

risco em cada um dos animais

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

se sempre pelo tratamento em três

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

a mais crítica e com maior probabilidade

consistindo na administração de

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

ico do paciente, na carga parasitária e

e disponibilidade

a administração de um anti

tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

os animais eram mantidos em

el controlar atempadamente possíveis reacções

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

se mais do que um sintoma.

Nalguns casos, os sintomas estavam associados a outras condições patológicas

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose

apresentava microfilarémia e

Embora não tenha sido feita a identificação

D. repens, Dipetalonema reconditum e D.

se de uma infecção mista ou não.

(corado com DiffQuick®; objectiva -

risco em cada um dos animais

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

se sempre pelo tratamento em três

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

a mais crítica e com maior probabilidade

consistindo na administração de

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

ico do paciente, na carga parasitária e algumas vezes

e disponibilidade dos proprietários.

a administração de um anti-inflamatório

tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

os animais eram mantidos em

el controlar atempadamente possíveis reacções

85

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

se mais do que um sintoma.

ões patológicas

concomitantes, como foi o caso de um animal com dirofilariose e leishmaniose. O animal

apresentava microfilarémia e

Embora não tenha sido feita a identificação

D. repens, Dipetalonema reconditum e D.

se de uma infecção mista ou não.

1000x).

risco em cada um dos animais

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

se sempre pelo tratamento em três

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

a mais crítica e com maior probabilidade

consistindo na administração de um

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

algumas vezes teve

dos proprietários.

inflamatório

tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

os animais eram mantidos em

el controlar atempadamente possíveis reacções

85

o número de sintomas/motivos descrito não corresponde exactamente ao número de

se mais do que um sintoma.

ões patológicas

O animal

apresentava microfilarémia e

Embora não tenha sido feita a identificação

D. repens, Dipetalonema reconditum e D.

risco em cada um dos animais

diagnosticados com dirofilariose, foi instituído um plano terapêutico adequado em 13 deles,

sendo que dois apresentavam sinais tão severos (síndrome de veia cava) que seria

se sempre pelo tratamento em três

fases, sendo a primeira fase a administração de doxiciclina, tendo como alvo terapêutico a

se posteriormente uma segunda fase de administração mensal de

a mais crítica e com maior probabilidade

um

A opção pelo esquema de duas ou três doses de adulticida

teve

dos proprietários.

inflamatório

tratamento o requeria, como é o caso do momento da

administração do adulticida, com a consequente morte massiva de parasitas adultos. Após a

os animais eram mantidos em

el controlar atempadamente possíveis reacções

Page 104: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

6.

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

de alto risco morre

todos recuperaram bem sem complicações associadas.

7.

conclusões precisas, pode

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

quantidade de antigénios é indetectável.

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever

exposiç

de guarda.

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

andam q

mosquitos.

se com o

probabilid

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

acontece em pelagens compridas.

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

animais andam livremente na rua, passando po

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

6. Complicações

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

Apenas um d

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

de alto risco morre

todos recuperaram bem sem complicações associadas.

7. Discussão

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

conclusões precisas, pode

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

quantidade de antigénios é indetectável.

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

Verificou

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever

exposição aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

de guarda. Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

andam quase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

mosquitos.

As idades registadas

se com o facto d

probabilidades de infecção.

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

acontece em pelagens compridas.

Embora a maior parte dos animais infe

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

animais andam livremente na rua, passando po

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Complicações

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

Apenas um dos animais apresentou

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

de alto risco morreu devido a doença concomitante.

todos recuperaram bem sem complicações associadas.

Discussão

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

conclusões precisas, pode

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

quantidade de antigénios é indetectável.

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

Verificou-se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

As idades registadas

facto de o tempo de exposição

ades de infecção.

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

acontece em pelagens compridas.

Embora a maior parte dos animais infe

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

animais andam livremente na rua, passando po

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Complicações

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

os animais apresentou

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

ido a doença concomitante.

todos recuperaram bem sem complicações associadas.

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

conclusões precisas, pode-se dizer que aquilo que foi o

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

quantidade de antigénios é indetectável.

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

As idades registadas concentram

tempo de exposição

ades de infecção.

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

acontece em pelagens compridas.

Embora a maior parte dos animais infe

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

animais andam livremente na rua, passando po

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

os animais apresentou sintomas de

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

ido a doença concomitante.

todos recuperaram bem sem complicações associadas.

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

se dizer que aquilo que foi o

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

quantidade de antigénios é indetectável. Ainda assim, neste caso, dentro do grupo de 25

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

concentram-se entre os

tempo de exposição ser longo o suficiente para aumentar as

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

Embora a maior parte dos animais infectados seja de companhia, podendo pensar

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

animais andam livremente na rua, passando po

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

sintomas de

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

ido a doença concomitante. Dos restantes animais em tratamento,

todos recuperaram bem sem complicações associadas.

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

se dizer que aquilo que foi observado vai de encontro com o que

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

Ainda assim, neste caso, dentro do grupo de 25

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

entre os 2 aos 7 anos,

ser longo o suficiente para aumentar as

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

ctados seja de companhia, podendo pensar

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

animais andam livremente na rua, passando pouco tempo

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

quinze animais eram de alto risco e os restantes dez de baixo risco.

sintomas de tromboembolismo

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações.

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer

Dos restantes animais em tratamento,

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

bservado vai de encontro com o que

é descrito nos estudos consultados e referidos na monografia.

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de fals

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

Ainda assim, neste caso, dentro do grupo de 25

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

positivo aquando da repetição do teste antigénico, meses depois.

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

masculino tal como descrito no capítulo III. Tal facto pode dever-se, como já foi dito, à

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

2 aos 7 anos, o que poderá relacionar

ser longo o suficiente para aumentar as

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

ctados seja de companhia, podendo pensar

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

uco tempo em casa.

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

tromboembolismo posteri

administração de adulticida, tendo sobrevivido sem outras complicações. Dois animais

evoluíram para síndrome de veia cava, tendo ambos acabado por morrer. Um dos animais

Dos restantes animais em tratamento,

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

bservado vai de encontro com o que

É necessário ter em conta que, embora o teste antigénico seja o gold standard

o diagnóstico da dirofilariose, existe a possibilidade de ocorrência de falsos negativos em

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

Ainda assim, neste caso, dentro do grupo de 25

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um r

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

se, como já foi dito, à

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

o que poderá relacionar

ser longo o suficiente para aumentar as

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

ctados seja de companhia, podendo pensar

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

. A crença de que um

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários, 86

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

posterior à

Dois animais

Um dos animais

Dos restantes animais em tratamento,

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

bservado vai de encontro com o que

gold standard para

os negativos em

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

Ainda assim, neste caso, dentro do grupo de 25

animais testados com resultados negativos nenhum dos suspeitos obteve um resultado

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

se, como já foi dito, à

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

o que poderá relacionar-

ser longo o suficiente para aumentar as

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

ctados seja de companhia, podendo pensar-se

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

A crença de que um

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários, 86

Segundo a classificação actualmente utilizada e descrita no capítulo III, cinco dos

or à

Dois animais

Um dos animais

Dos restantes animais em tratamento,

Nos casos descritos, embora a amostragem seja reduzida para poder alcançar

bservado vai de encontro com o que

para

os negativos em

casos específicos de infecções com machos apenas, fêmeas imaturas ou quando a

Ainda assim, neste caso, dentro do grupo de 25

esultado

se uma maior prevalência de infecções por dirofilariose em animais do sexo

se, como já foi dito, à

ão aos vectores a que estes são sujeitos, dada preferência dos machos como cães

Para além disso, é comum na zona em questão ser permitido o acesso à rua

com frequência, para além de também ser uma zona com muitas quintas, onde os animais

uase sempre no exterior estando, por isso, mais expostos à infecção pelos

-

ser longo o suficiente para aumentar as

A maior parte dos animais infectados tinham pêlo curto, o que vai de encontro com a

teoria de que os mosquitos procuram sempre zonas mais fáceis de penetrar, o que não

se

que estes passam mais tempo em casa e estão, por isso, menos expostos, há que ter em

conta o que foi referido acima em relação à abundância de quintas na zona, onde os

A crença de que um

animal que está sempre em casa não pode ser infectado é comum entre os proprietários,

Page 105: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

87

que descuram na prevenção pensando ter o seu animal a salvo. Isto é falso dado que é

necessária apenas uma picada para infectar o animal e, para além disso, muitas vezes as

áreas urbanas criam microambientes altamente favoráveis para os mosquitos, atraindo-os.

Todos os animais infectados, excepto 2, residiam no concelho de Benavente ou nos

arredores, onde os extensos arrozais, pântanos, vales, ribeiras e áreas de regadio tornam o

ambiente propício ao desenvolvimento dos vectores da Dirofilaria.

De referir que pelo menos dois dos proprietários dos animais infectados, já tinham

tido animais que não sobreviveram à dirofilariose. No geral, os proprietários seguiam o

protocolo terapêutico, aparecendo nas consultas nas datas agendadas e cumprindo as

indicações dadas. Infelizmente, não se verificou igual adesão com os planos profilácticos,

onde os esquecimentos por parte dos proprietários eram muitos, tendo havido também

alguns casos onde houve incompreensão dos protocolos ou desvalorização da importância

da prevenção.

As falhas no cumprimento dos planos profilácticos definidos foram, sem dúvida, as

principais causas que, juntamente com o clima e biótopos altamente favoráveis da região,

fazem com que a região tenha um registo extremamente alto de animais com dirofilariose.

Page 106: Relatório de Estágio Curricular do Domínio Fundamental

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

presentes duas espécies diferentes de

hospedeiros

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

(Wolbachia

e dos seu

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

transmissão pelos vectores.

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

ou mecanismos de sobrevivência da

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

retirar conclusões fiáveis

positivos em questão eram maioritariamente machos

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

ficar infectado

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

Capítulo

O estágio na clínica veterinária Vetsam foi

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

presentes duas espécies diferentes de

hospedeiros – os cães

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

Wolbachia) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

e dos seus mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

transmissão pelos vectores.

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

ou mecanismos de sobrevivência da

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

retirar conclusões fiáveis

positivos em questão eram maioritariamente machos

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

Tornou-se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

ficar infectado”.

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

Capítulo V -

O estágio na clínica veterinária Vetsam foi

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

presentes duas espécies diferentes de

os cães, os gatos e os humanos

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

transmissão pelos vectores.

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

ou mecanismos de sobrevivência da

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

retirar conclusões fiáveis

positivos em questão eram maioritariamente machos

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

”. Deve-se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros qua

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

- CONCLUSÃO

O estágio na clínica veterinária Vetsam foi

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

presentes duas espécies diferentes de

, os gatos e os humanos

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

transmissão pelos vectores. Apesar de este ser um tema com crescente interesse por part

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

ou mecanismos de sobrevivência da Dirofilaria

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

ou definitivas

positivos em questão eram maioritariamente machos

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros qua

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

ONCLUSÃO

O estágio na clínica veterinária Vetsam foi

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

presentes duas espécies diferentes de Dirofilaria

, os gatos e os humanos –

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

Apesar de este ser um tema com crescente interesse por part

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

Dirofilaria, sendo necessários mais estudos

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

ou definitivas. No entanto, pôde observar

positivos em questão eram maioritariamente machos

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros qua

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

O estágio na clínica veterinária Vetsam foi uma experiência enriquecedora e bem

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

Dirofilaria que infectam, essencialmente, três

– para além dos reservatórios silvestres, que

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

Apesar de este ser um tema com crescente interesse por part

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

, sendo necessários mais estudos

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

. No entanto, pôde observar

positivos em questão eram maioritariamente machos, adultos, de pêlo curto, residentes em

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros qua

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

uma experiência enriquecedora e bem

sucedida, tendo superado as expectativas no que diz respeito à casuística e

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo

melhor preparada para enfrentar o mundo real daqui em diante.

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

que infectam, essencialmente, três

para além dos reservatórios silvestres, que

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

Apesar de este ser um tema com crescente interesse por part

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

, sendo necessários mais estudos

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvime

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa,

. No entanto, pôde observar

, adultos, de pêlo curto, residentes em

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vi

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

consultada, no que diz respeito a prevalências e factores de risco.

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros qua

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos

uma experiência enriquecedora e bem

à casuística e à aquisição e

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

da formação da estagiária enquanto futura médica veterinária, sentindo-se esta m

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

que infectam, essencialmente, três

para além dos reservatórios silvestres, que

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

Apesar de este ser um tema com crescente interesse por part

da comunidade científica, ainda se encontram muitos aspectos por estudar melhor

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

, sendo necessários mais estudos sobre estas

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

irradiadas nunca mais surgiram avanços significativos no desenvolvimento de vacinas.

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

Obviamente que, pela amostragem não ser suficientemente representativa, não foi possível

. No entanto, pôde observar-se que os animais

, adultos, de pêlo curto, residentes em

zonas com ambiente favorável aos vectores e com um estilo de vida essencialmente

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e inform

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não

se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros qua

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose

benefícios de seguir um plano profiláctico correctamente, sem esquecimentos.

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uma experiência enriquecedora e bem

à aquisição e

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

se esta mais e

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

que infectam, essencialmente, três

para além dos reservatórios silvestres, que

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

Apesar de este ser um tema com crescente interesse por parte

melhor. Não se

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

sobre estas

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

nto de vacinas.

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

não foi possível

se que os animais

, adultos, de pêlo curto, residentes em

da essencialmente

passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

se bastante clara, durante o estágio, a importância de alertar e informar o

melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

profilácticos, acreditando em mitos como “se o animal permanecer em casa, não poderá

se, por isso, recorrer a todos os meios para tornar claros quais os

factores de risco, assim como informar acerca das consequências da dirofilariose e dos

88

uma experiência enriquecedora e bem

à aquisição e

consolidação de conhecimentos e competências. Foi uma passagem essencial no percurso

ais e

A dirofilariose possui vários pontos de interesse essenciais: o facto de estarem

que infectam, essencialmente, três

para além dos reservatórios silvestres, que

complicam bastante a epidemiologia da doença; a existência de uma bactéria simbiótica

) cujo estudo conduziu a novos conhecimentos acerca da biologia das dirofilárias

s mecanismos e proporcionou novas formas de tratamento; a distribuição por todo

o mundo e a sua modificação motivada pelas alterações climáticas globais que afectaram a

e

. Não se

sabe ainda o suficiente acerca do genoma, proteoma, bioquímica, metabolismo, patogénese

sobre estas

questões, podendo as respostas às mesmas proporcionar novos protocolos de controlo e

tratamento. Para além de tudo isso, desde que foram feitos os primeiros testes com larvas

Os casos de dirofilariose registados e analisados durante o estágio corresponderam

ao esperado, seguindo estes os padrões normais já verificados antes noutros estudos.

não foi possível

se que os animais

, adultos, de pêlo curto, residentes em

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passado no exterior, indo tudo isto de encontro ao que se encontra descrito na bibliografia

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melhor possível os proprietários, visto que muitos continuam a descurar os actos

poderá

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e dos

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