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1- ¦'<"nno 1 lha do Governador, 15 de Jüf-thp-cle 1900
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^Antônio Ifilariâh da tttâh*.
Manoel Cândidor da Silva Castro:
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&UMBY — Ilha no Govkhnauor»4OFFICI2STAS
Imprensa Gutenberg, Andradas 16;*»***,' ; •¦.»
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^ ,'fbda.a corrésponden-cia devesei;dirigida parp.a Vedaccao d?Õ Subicr-bano no Sfbmby (llhauloGovernador).
Ss orjp:inaes enviadosáredaccaoníid sorao res-tituidos, sejam ou nãopublicados; %
0| proj)i*ietariÔ£> d,u0Subiu-bano^ ptíderíi aosdigno^issigaantes d'es-,te jornal, a fineza de li-([iiKiareni ate o fim (Tocorrente mez as impor-tari('ia.s de suas assigna-turas, atim de evitara interrupção na remeis-sa da folha.
Contamos que os Srs.'assignantes rulo se re-çusarào a satisfazer estajusta necessidade dosproprietários à'0 Subur-bano, e por esse meiocontribuirítopara a sus-tentação do nosso Jor-nal.
Ilha do Governador, Io de Junhodi 1900
im . p D1G1UD
k irrupção da peste bubonica eoi qualquer localidadeprecede sempre o apparect-mento de grande quantidadede ratos mortos.
Examinados minuciosamen-te estes animaes veriücou-se
n'e1les á ^existência do gefmenproduetor da peste. Esta noçãoadquirida, foi fácil se tirar aconclusão de que estes no^en-,tos roedores eram extrema-mente perigosos, pela appro-ximaç.âo emqu-s eslão do ho-mem,pois ò justamente nosuDsolo das habitações que costu-Tiiam a ia/,t*r a&.Siias>*||i>y**u*i5. .
Os iniligenas dos paizes em *
que a peste grassa,com inten-'
sidade como a Índia e a Ghi-na,logo que observam o appare-cimento de ratos mortos ahan-douam suas habitações, procu- jrandonssim fugir ao ataque domal terrivel.
-'"*¦ l>ecoTre deste conhedmeatoa necessidade imperiosa queha de fazer desat>parecer estesanimaes damninhos procedeu"do-se ao seu auiquillamento.
Ma governos que para im-pedirem o povo á pratica desteacto d», grande alcance comomedida hygienica, nos logaresameaçados pela peste, pagamuma certa quantia por cadaralo apresentado á repartiaãodehv-íiene. EmS. Paulo quandoellaappareceu o Governo esta-doai chegou a pagar 40i) rs. porcada rato morto, e teve ocea-sião de queimar milhares de lies.
Esta medida entre nós, in-felizmente, não foi ainda postaem pratica, o queò para lasti-mar quando vemos a grandeaclividade que tem desenvol-vido o Dr. Director da repar-tição de saúde publica; no lou-vavel intuito de cercear o malque ora nos assoberba.
Além dos ratos, terríveisinimigos do homem na emer-gencia do apparecimento dapeste bubônica, outros ahi-
maes existem dentro das ha-bitações «que lhe são extrema-mente perniciosos; retiro-meás pnlgas, mosquitos, moscas,
\formigas, baratas, etc.¦* lestes insectos que pululamvnas habitações onde se faz no-
tar a ausência da mais rigorosa; hygiéne, são excedentes trans- ;.,missores do mal do Levante.
Explica-se por esta íórma- a extraordinária predilecção
% qup tem a peste' bubônicapelas classes baixas da, popu-lação. Neste meio onde a hy-
j giene não è observada rigoro-% samente já pela falta de recur-
sos, já pela desidia, estes ani--*¦ V^malculos abundam e se eons-
tituem serio perigo no desen-volvi meu to da peste.
O pó que na sua -leveza é umdos prineipaes vehiculos daiutroducção dos germens mor-bidos írlp organismo, para unsrepresenta papel importante napropagação da peste bubônica,pois seria o mechanismo doqual ficaria explicada a suafôrma peneumonica ; para ou-tros,porém,a pouca resistênciaque otlérece o bacillo pestosoaos agentes physicos, actuariade fôrma a impedir que o póservisse de intromissor destebacillo nas vias respiratórias.
Gomo quer que seja, porém,somos levados a acreditar queo pó se uão é ura perigo extra-ordinário, não deixa comtudode ter alguma influencia nodesenvolvimento da peste, se-não como vehiculo para suaintroducção no organismo pelomenos como um meio ondefacilmente prolifera.
Estudados por esta fôrmaí-ynthelica os prineipaes meios
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de transmissão da* peste, v^jamos ijuaes as conclusões atirar paca que o indiviiíuo e a - ' "^
collectividade esteíám-^Mnaispossível a coberto do ataque detão terrível mal.; :
Estabelecido de um modo *inconensso o papel toportanteque, representa o rato na-dif- *
fusão dás germens da peste, ve-"jamos como se darni a intpp-ducção destes no organismo hu- .;maoo|f
Alguns auetores verificando*,serem os casos iniciaés,de-peste'--.;bubônica êfc fiWèi:4Q§uina| ot^*.-;¦¦cmral, íoram ^i-evados á con-clusãò de qile- as*putgas eraim,
Titermediarrostia {Éssagemda peste do ralo para o ho-mem.
Outra fôrma de transmissãoè a que se fazdirectamente doanimal atacado para o indivi-duo quando este toca nestesanimaes mortos.
No sujo das mãos destes indi-viduos e dos que tocam as rou-
pas de pestosos e no sujo dasunhas, o professor Camillo Ter-ni, diz ler encontrado bacil-los da peste.
Destas noções, todas resul-tantes de observações aceura-das, decorrem as medidas hy-gienicas que devem ser toma-das para evitar a contamina-ção do mal.
Gomo primeira medida dealcance prophylatico acouse-lharaos aos moradores da Ilhado Governador procederem ámatança dos ratos, seja porquemeio fôr, afim de diminuir omais possivel a possibilidadede trazerem para as suas caiaso germen de mal.
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Se por ventura notarem oapparecimento de ratos mortossem que seja possível determi-nar a causa desta morte,nuncatocar nestes ratos. E' conve-niente incineral-os no própriolocal em que se acharem, ou
r, então lançar sobre elles uma*
forte solução de sublimado cor-rosivo e enterral-os em bura-cos bem fundos, tendo o cui-dado de desinfectar as mãos.
A hygiene individual e a do-miciliardevem merecer ornaisserio rigor. E' assim que con-vem trazer o corpo no maiorasseio possível, as mãos cons-tautemente bem lavadas, as
unhas bem aparadas e semprelimpas.
Quando em contado com
qualquer indivíduo atacado de
peste convém trazer as mãos ri-
gorosamente desinfectadas comuma solução de sublimado cor-rosivo. As vestes sempre lim-
pas, evitando o mais possívelcontado com indivíduos quetenham estado em casa de
pestosos, e mesmo nas condi-
ções especiaes que nos acha-mos evitar as viagens á cidade.
A corageminaudita que alar-deam por ahi menoscabandoda moléstia o dos seus resul-tados fataes, convém desappa-recer, porquanto, nenhum re-sultado benéfico traz antes pelocontrario pôde ser de conse-quencias as mais perniciosaspossíveis. Evitar,evitar o mais
UMA AVENTURAPOR
Faustino Xavier de Novaes
I *
(Con-itiuação )—Ha de perdoar, eu não
vi.:.—E' que se não recorda.
Afastei-me para observar delonge. Elle chegou a janella,chamou a mulher, recolheram-se logo, e elle sahiu momentosdepois; mas ficou rondando aporta em distancia, e eu jul-guei prudente retirar-me, para
4T& t&WJWfc^W^T=*J& **£«»urS
FOLHETIM^
possível o contagio talènafpro-nhytaxia da peste bubônica o
grande meio de paralysar-iheos effcitos.
Estudadas estas medidas quecada indivíduo deve observarcom o máximo rigor vejamosas que deve observar no domi-ciiio.
Como vimos a resistência dobacillo da peste para com osagentes physicos como sejam ?cor, luz, etc, é muito insigni-ficante. D'ahi a necessidade dedeixarmos que a luz penetrefrancamente nas nossas habi-taçõos.
Eviiar o mais possível o ac-cumulo de roupas em logareshumidos; proceder a lavagensdiárias de toda a casa em pre-gandò nestas lavagens soluçõesantisepticas de sublimado cor-rosivo, creolina.cresolina, etc.
Procurar por todos os meiosaniquillar as pulgas, mosqui-tos,baratas, formigas, insectos,que como vimos são extrema-mente perniciosos.
Se por uma fatalidade a pes-te transpondo a bania vier fazero seu apparecimento n'eslaIlha, convém dar immediala-mente conhecimento ás auto-ridades respectivas atim de quesejam tomadas todas as medi-das para que o mal não se propa-gue. O isolamento impõe-secomo medida de grande ai-cance, cumpre pois, logo quea peste bubônica se manifeste
evitar desconfianças. Ora diga-me com franqueza-. — Enlre osenhor e elle não houve ex-plicações ?
—Nem uma palavra, possoalhrmar-lb'0.
—Acredito, e assim m/o dissoelle também, assegurando queo não poderá reconhecer; masvendo-me, quando entrou, edepois, quando observava delonge, meüeu-se-lhe na cabeçaque euoatraiçoava,eque haviacombinação entre nós!...
—Não admira. Quando umhomem se apaixona por umad'essas mulheres, quasi sem-pre se lhe mettem cousas nacabeça... que... na verdade...
evitar o mais possível as vi-sitas, e afastar-se do local^ata-cado.
Aos donos do doente cumprenão ter o mínimo conlacto compessoas extranhas á casa, ob-servando rigorosamente osconselhos que as autoridadessanitárias no seu critério acha-rem conveniente dar.
Observadas estas medidashygienicas estamos certos queconseguiremos obter resulta-dos satisfactorios não sóindivi-dualmentecomo também paraa conectividade.
No próximo numero estuda-remos a symptomalogia e tra-tamento da peste bubônica.
A instrucçflo publica entre nós
Do todas as conquistas dacivilisação e incontestável-mente a instrucção publicaaquella que maior somma debenefícios presta a buinani-dade.
Avassalando a ignormcia,fazendo desappireeer 03 co -tumes bárbaros a que so en-tregavam os povos, dando aohoinoin o conhecimento cxa-cto do? seus direitos, a ins-trucção pôde servir do basepara 33 a v a li ar o grão docivilisação de um povo.
Conhecendo os beneíiciosextraordinários quo a instru-cção publica presta ao povo,os g vernos não recuam di-ante de grandes despezas para
- Tem razão.Uma grande trombada da
barca na ponte veio annunciar-nos o termo da viagem. De-sembarcamos juntos, e assimcaminhamos ale a extremidadeda ponte.
Ahi, o homem, reatou d'eslemodo o lio do dialogo: —Vejao leitor com se vai ensarilhan-do, e lamente-me, pedindo aDeus que me tire, sãoeescor-reito, dos perigos em que vouencontrar-me.
—E' tempo de nos sepa-rarmos, diz elle: —consinta
que eu prosiga no desempenhoda minha missão.
—Vou vendo i sua missão
a obtenção desta conquistacivilisadora.
Fazendo um ligeiro estudosobre o estado da instrucçãopublica na Ilha do Governa-dor vemo-nos na contingênciade dizer com certa tristeza queaos esforços empregados nãotem correspondido resultados"benéficos.
Possuo a Ilha do Governa-dor duas escolas publicas,sen-do uma para o sexo ma ou-li no, outra para o feminino,stuadas ambas em a Praia daTapera o cinco subvenciona-das, sendo : uma ã Praia daFreguezia, unia* á Praia daBica, uma áPraia do Galeão,uma em Itacolornv e final-mento uma á Praia da Tobya-canga.
Em uma população de cin-co mil habitantes ô de presu-mir que haja em condições0.0 ii*oqtiofrtar as escola s pelomenos quinhentas cronnças.
Pois bem, o mappa estatis-teo relativo ao período de 15do Abril á 14 do Maio dó cor-rente anno dá o numero de 248creanças matriculadas f naiescolas publicas existentes !
E' realmente desolador quoassim seja.
Porque esta au-oneia decreanças nas escolas?
Elias existem, funcoionamcom a máxima regularidade,os /professores procurara nodom ii »io das suas forças exer-coroin com o máximo crite-rio as suas funeções, quaespois serão as razões quo ae-lu-am sobre os pães de forma anão forçarem seus filhos a fre-quentarom as escolas T
tem alguma cousa tle diplo-inalica.
—Ora graças a Deus. Vejo
qoe me cpmprébendeü, e jájiosso esperar a sua benevole-u-cia, n?esse sentido que julga.
— Perdão, eu não julgo cou-sa nenhuma.
—Olhe, eu pedôo aquílíeinfeliz a offensa que me faz,
pelo estado irregular do seuespirito; mas elle exige provasda minha innocencia, e eu de-sejo dar-lb'as, para não per-der, sem causa, um valiosoamigo.
[Continua.)
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Daqui das columnas d'«oSuburbano» fazemos pois umappello aos paes de familiapara que enviem os seus fi-lhoaá escola. N&o è inútil otempo que elles ahi gastam.A instrucção ó o elemento es«*sencial à vida como o ar, aluz, etc.
Não è semente lançada emterreno estéril, ella medraráe os fructos produzidos serãoos mais benéficos possíveis.
Litterato etc. e talSemblante de senhor muito illus-
iradoelegante presença possuindo,anda devagarinho e reflectindo
•como um sábio.,. E assaz [ire-oecupado
em propalar que vive ature fado•com múltiplos trabalhos, vae /in-
gindoter lido livros bons, assim se-
guindoa senda do saber.., Espivitado,
diz palavrinhas muito assucaradasenvolvidas com boas palavradasqn^deixam todos do sãUriçà
fartos.
Diz também ter já feito bonsescriptos
em que trata de moscas e mos-quitos,
-cousas e lousas, cobras e lugar-tos.
E. TfíAJBIR.
-C.O-3-
¦•':': íI: ' ;
NOTICIÁRIOEm nosso numero de. 1 do
corrente mez demos a noticiade ter sido inaugurado no dia13 de Maio, no Sacco da Olaria,desta 11 lia, uma estação tele-phonica.
Dessa estação è encarregadoO telephonista Sr. João de Sou-za Motla Júnior, tendo comoauxiliar a Exm." Sr.* D. Ama-lia da Silva Costa.
A' disposição do Sr. Dr. Li-ma Duarte,Commissario de hy-giene desta Ilha, puzemos ascolumnas d'0 Suburbano, paraS. S. aconselhar aos habitan-tes, as medidas hygienicas quejulgar convenientes, contra apeste bubônica.
O annuario do Jornal doBrasil, è um importante livro,que aconselhamos ao publico,como indispensável, pela va-riada collecção de leise outrosassumptos que traz.
Durante o mez findo, regis-traram-se no Cartório Civildesta Ilha, apenas 5 óbitos,sendo 4 do sexo masculino é1 do feminino.
Felizmente atò esta datanenhum caso de Peste bubo-nica, se deu n'esta localidade.
O agente da Prefeitura desteDistricto, procedeu a corrèiçãoem toda á Ilha, lavrando ai-guns autos de muitas.
Foi nomeado Inspeetor sec-cional <resta circumscripção,ocidadão Américo Iguacio deMattos.
0 Inlrego Juiz Exm. Sr. Dr.Silva Nunes, deferiu orequeri-mento do honrado Dr. HonorioCoimbra, Promotor publico,emque pedia o archivámentp doprocesso em qua era a JustiçaPublica auetora e réo José Àr-seuio.
Acha-se vago o lugar de 2*supplente do Delegado destaIlha.
Corre o inquérito na Policiadesta circumscripção, sobreuma apprehensfio de gêneros,importados do Estado do Hio.
Mudou o horário a barca quefaz a carreira desta Ilha :
Pela manhã parte da Capi-tal,às 7 horas e da Ilha ás 9 e20 minutos ; á tarde da Capi-tal, ás 4 e lo e da llliá ás5e 40 minutos.
Continuamos a receber dosnossos assignantes de Tobya-canga, Itacolomy, Flecheiras eGaleão, reclamações pelo nãorecebimento d" O Suburbano.
Appellamos para oSr. JoaquimFreire da Silva, digno agentedo Correio afim de tomar asnecessárias providencias.
Não se fez este anno na Uhado Governador,qualificação deGuardas Nacionaes.
*
Terminou a qualificaçãoelei-toral desta freguezia, attingin-do o numero de cidadãos qua-li ficados a 30.
O agente da Prefeitura desteDistricto,acaba de tomar ener-gicas providencias afim deserem extinetos os chiqueirosexistentes no Zumby, Hibeira,Olaria e Freguezia.
Foi nomeado Escrivão daAgencia da Prefeitura destaIlha, o Sr. Gustavo Valgge, emsubstituição do Sr. Eduardoda Silveira Caldeira, que foinomeado amanuense da Dire-ctoria de Contabilidade Muni-cipal. Receba o Sr. Caldeira,os nossos parabéns.
Vae assignar termo de bem-viver na Delegacia desta cir-cumscripção, José Gonçalves daSilva, vulgo Zéziio,por pertur-bador da ordem publica.
Responde a processo por cri-me de furto na Delegacia destaIlha, João da Costa Morgado.
O Coronel Moura, delegadodesta circumscridção, vae re-melter ao Dr. Juiz Federal, oinquérito em que é a Justiçaautora e réo José Arsenio, in-curso no art. 265 do Cod. Pe-nal.
Falla-se na Prefeitura, nainstallação de um matadourono logar Cousa má,nesta Ilha.
FABaiCA. DE SOTA CURZRealisou-se no dia 14 do
corrente, a festa da inaugura-ção do novo forno e fabricade tijolos «Santa Crui», nesta
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Ilha do Governador, de pro-priedade da Companhia Colo-nisação e Lavoura de S. Paulo.
A essa boa festa compareceuextraordinário numero de pes-soas gradas.
Agradecemos o convite quenos foi dirigido e desejamossinceramente que o publico sai-baavaliar tanto trabalhoe tanto»capital empregado n'aquell8importante estabelecimento,consumindo os tijolos alli fa*bricados que são os melhoresque apparecem no nosso mer-cado.
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THEATRO JACY
Na noite de 2 do corrente terelogar a recita inaugural do lhe-atrinho Jacy. fundado por ai-guns moços residentes á Praiado Galeão.
O alcance de um tentamende tal ordem só podem avaliaraquelles que conhe*cem bem deperto as condições em que seacha a Ilha do Governador.São dignos dos maiores elogiosos professores Moysés AlvesVilella e Arthur Pereira Reispela coragem inaudita que de-monslraram levando a effeitouma obra de tanto valor parao futuro progressista- d'estaUha.
Posto de parte o naturalacanhamento d'aquelles que ex-hibiram em scena, acanhameo-to justificável em estreiantes,o desempenho dos papeis foi omelhor possível.
O programma compoz-se deum discurso em scena abertapelo professor Arthur lieis. Dacomedia O pequeno mendigo—representada pelosSrs. Domin-gos Magalhães que foi de umpalhetico magistral, e pelosmeninos Handolpho Fontes,Tanrcedo Fontes e Luiz deCarvalho, sobresaindo o meni-no Tancredo Fontes que semostrou com aptidões muitonotáveis.
Um monólogo pelo menin0Tancredo Fontes, que o dissecom bastante espirito.
A comedia em 1 acto,
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— Para as Eleições—desempe-nhada pelos Srs. Delphim Mou-ra, José Ferreira e DomingosMagalhães. O Sr. José Teixeiraprovocou boas gargalhadas nodesempenho do papel de Rapo-so (o tendeiro), vestido a cara-cter se mostrou um tendeiroconsciencioso.
A comedia. «Um Par de Com-mendadores» em que tomaramparte os Srs. Delphim Mouraque nos forneceu um com-mendador Silva extremamentechis toso com a sua gagueira eos seus terrores, professor Pe-reira Reis muito conscienciosono desempenho do seu papel decommendador Silveira, ManoelMonteiro, sobrinho de Silveira,líiuito estroino que no seu pa-pel de filante se houve muitobem, Domingos Magalh<ães quese mostrou muito correcto nodesempenho do papel de criadodisfarçado e o menino Randol-pho Fontes que sahiu muitobem no papel de noiva.
A scena cômica—Vou pe-dil-a—pelo amador .1. Roíino,onde teve oceasião de se mos-trar muito conhecedor dastricas de scena, sobresahindoporém em um monólogo tra-gico—dizendo-o com paixão eenthusiasmo dignos de umJoão Caetano.
Finalmente o monólogo Osmeus Parentes pelo meninoRandolphoFontes quefoideumespirito extraordinário mos-trando os defeitos da familia.
Parabéns pois aos dignosamadores que se mostraram naaltura da nobre missão a quese dedicaram. Fazemos votospela prosperidade do theatrinhoJacy.
Antes de encerrarmos estaligeira noticia sobre a magni-fica festa de 2 de Junho è de-ver nosso comorimentarmos oprofessor Ar Unir Reis pela or-ganisação da banda de musicaque muito concorreu para obrilhantismo da festa.
-OflOO
APPELLOPedem-nos os directores do
Club Garoayáléscd Amantes da
União, com sede na Praia daRibeira, para fazermos um ap-pello aos habitantes d'esta Ilha,afim de associarem-se ao mes-mo Club, para,por esse meio,conseguirem para o futuro Car-navaf um explendido festejo.
Como já dissemos a orga-nisação deste Club está a cargodos Srs. Manoel Castro e JoséJoaquim Alves de Carvalho,quesão bem conhecidos pelo gostoe arte,manifestados já por maisde uma vez.
Esperamos pois,que não seráem vão que nos dirigimos aohonrado e digno povo da Ilhado Governador.
-»oo—
Tnriflj ÜfloicipilSob a immediata fisealisação
do Sr. Dr. Oscar Marques, en-genheiro Municipal, existe naIlha do Governador, uma tur-ma de trabalhadores da qualè administrador o Sr. AntônioCarneiro Guimarães.
Essa turma que è compostade 14 homens, tem prestadobons serviços á Ilha. A cons-trucção das estradas da Cabe-ceira do Jequiá, dos Ingaxeirose do Cemitério è a demonstra-ção de que alguma cousa temfeito essa turma. Ainda a cons-trucção dos Cães, da Ponta doTiro* Pitangueiras e Tapera,prova que esses trabalhadorescumprem com os seus deveres.
Lembramos agora ao Dr.Marques, que faça estenderesses serviços as estradas doGaleão, Tobyacanga e, Olaria,esta necessita de uma ponte, eaquellas urgentemente de se-rem roçadas. Esperamos queS. S, zelozo como é, infor-mando-se d-esta necessidadedê immediatamenle suas or-dens bem como a de seremconservadas as estradas járeconstruídas.
-o_>o—
FormigasO g 12 do titulo V do cod.
de Posturas Municipaes, diz oseguinte:—Todos os proprieta-rios ou arrendatários de chaca-ras, sirios ou fazendas moobrigados a extinguir as formi-gas chamada,*—carregadeiras—que apparecem em seus terrenos.Os infractores serão multadosem iQlOQQ réis.—Pedimos pois,ao Sr. Agente da Prefeiturad'esta Ilha, que ao menos noslogares onde existir lavouras,faça prevalecer essa disposiçãode lei, e assim terá S. S. pres-tado grande auxilio aos pobrese pequenos lavradores.
Bôa DeligenciaNo dia 12 do corrente, ás
8 horas da noite, na Praia do
Engenho Velho, íVesta Ilha, oinspector seccional DomingosPinto de Magalhães, prendeuem flagrante três indivíduosque com uma catraia grandefurtava areia na referida praia,o que é costume de longa da-ta. O Coronel Moura, Delega-do respectivo procedeu na for-ma da lei, e ofíiciou ao Agenteda Prefeitura; para esta auto-ridade por sua vez tomar tam-bem providencias n'este sen-tido.
Oxalá sejão severeamentèpunidos esses ladrões de areia,que não só damnificam as pra-
ias publicas, como prejudicamtambém a propriedade parti-cular.
-«o*-
ComprimentosFizeram annos a Exma. D.
Adelaide Abreu e o meninoSesisnando.
No dia 1 i do corrente o nossoamigo e companheiro de reda-cção Commendador Antôniode Mattos Ferreira, baptisousua filhinha que recebeu onome de «Jovita».
A todos os nossos parabéns.
ANNUNOIO __i
V í )\ .KlJOSÉ MANUEL a,,.Com Armazém de Sêccos e Molhados
eq íiacco da (liana aa ll ia BmnrierCAFÉ E BILHARES
PBEÇOS OO 2v£ 2s/L >mn*ir *¦"»¦
João Vietorino dos SantosCOM ARMAZÉM DE SEGGOS
à. Praia da 11 ibeira ( NA ILHA Oü 'GOVERNA
IE3. ^S-A-TIEI HO
PiPI DI CASAMENTOS Cll S ffl»$Tratam-se no Zumby na Ilha do Governador
IMatií* barato que na Capital
FREIRE & ALVESCom Armazém de Secoos e Molhados
- A PRAIA DA FREGUEZIA NA ILHA DO GOVERNADORPreços da Capital
JQSÉMÜKEIRACom Armazém ile Seccos e Molhados
TULYCAiMGA - Ilha do GovernadorPreços Rasoayeis
FRANCISCO DE Íimas Armazém
de Seccos e Molhados poratacado e a varejo
A' PRAIA DO GALEÃONa Ilha do Governador
TBNDB BARATO
FABRICA DE SUPERIORES LICORESNo Cocotá
Ilha do GovernadorCOSTUREIRAS
MatJame Tlsnès e D. Francisca Rosa de Carvaibo>fazem vestidos para senhoras e para cri ancas, comperfeição e brevidade.pelos ulümos flgoiinos; en-carregam-se também de apromplar; Enxovaes p«iracasamento e para bapusado e tudo que pertence aeste ramo de trabalbo. trata-se uo seu domicilioparticular.Praia de s. Bento (dita: comrannia).
ALUGA-SE na Praia das Pitanguei-ras. na Ilha do Governador, uma bemmontada fabrica de cal. com 2 barcosaparelhados e todos os mais perten-ces a esse ramo de industria e umbem construido chalet com excellen-tes commodos, tendo grande sitio etodo amurado. Tudo por preço com-modo.
Trata-se no mesmo logar com o-depoiiUno.
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