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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2016

1 Dados de Identificação

Título: O trabalho de leitura e produção textual escrita do gênero entrevista em

um 7º ano do ensino fundamental.

Autora: Deise Daniele Pieczarcka Coimbra.

Disciplina/Área (ingresso): Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização: Colégio Estadual

Carlos Gomes - Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Av. Nilza de

Oliveira Pipino, 152.

Município da Escola: Ubiratã

Núcleo Regional de Educação: Goioerê

Professora Orientadora:Profª Me. Adriana Delmira Mendes Polato

Instituição de Ensino Superior: UNESPAR – Universidade Estadual do

Paraná – Campus de Campo Mourão.

Relação Interdisciplinar:

Resumo: O material didático focará a leitura e a produção textual escrita do

gênero Entrevista, considerando a importância da (re)textualização a qual se

efetiva quando o aluno assume os papeis de coautor e de editor do texto oral

do entrevistado. As atividades seguirão os critérios ditados pela metodologia da

pesquisa-ação, por possuir um caráter educacional, político e por envolver

pessoas reais. Sua aplicação possibilitará ao aluno ler e (re)textualizar

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entrevistas, com planejamento, execução, revisão e reescrita dos textos, a fim

de que atendam a um projeto dialógico de produção textual escrita.

Palavras-chave: Leitura; produção textual escrita; gênero entrevista

Formato do Material Didático: Unidade Didática.

Público Alvo: Alunos do 7º ano.

2 Apresentação

Esta Unidade Didática, oriunda de projeto de Intervenção Pedagógica

desenvolvida para o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) do

estado do Paraná, é composta por 32 aulas a serem aplicadas em um 7º ano

do Ensino Fundamental, no Colégio Estadual Carlos Gomes, no município de

Ubiratã.

O material focará a leitura e a produção textual escrita do gênero

Entrevista, considerando a importância da (re)textualização, que se concretiza

a partir de que o aluno assume o papel de coautor e editor do texto oral do

entrevistado. Tomando as atividades de leitura e escrita como processuais e

intrinsecamente ligadas, entendemos a importância desse trabalho articulado,

que exige a participação de sujeitos reais em situações reais.

As práticas de leitura e escrita são imprescindíveis para que o aluno

possa desenvolver habilidades para ler e escrever por meio de gêneros, na

medida em que reflete sobre a orientação interna e externa do gênero

Entrevista na realidade, tornando possível olhar para o texto, analisá-lo,

estudá-lo, compreendê-lo, percebendo que a sua produção é rica e que ela

pode ser melhorada para atingir um objetivo interacional.

Assim, o objetivo desta Unidade Didática é produzir uma proposta

metodológica para o trabalho de leitura e escrita do gênero discursivo

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Entrevista, possibilitando ao aluno compreender o funcionamento da

língua/linguagem a partir dessa forma típica de enunciado, em práticas reais de

uso.

Logo, com base em todas essas considerações, apresentamos o

seguinte problema: como o professor pode motivar o aluno a ler e a produzir

textos do gênero Entrevista a partir de reflexões e práticas reais, considerando

a importância e função social desse gênero na vida cotidiana?

Para que essa pergunta seja respondida, o professor deve contribuir

para o avanço necessário do aluno, colocando-o em situações que dizem

respeito à escuta, leitura e produção de textos desse gênero, pois ele deve se

sentir sujeito, autor e produtor de sentidos quando lê. Também deve se sentir

capaz de avaliar a própria produção, revisando os textos que escreve ou

acatando apontamentos realizados pelo professor para uma reescrita que visa

tanto a melhoria do texto quanto da própria habilidade de escrever,

considerando a prática de (re)textualização.

A Unidade Didática será dividida em três partes: a primeira delas

enfatiza o trabalho de leitura e reconhecimento do gênero entrevista, assim

como a análise de aspectos linguísticos discursivos pertencentes a essa forma

típica de enunciado.

A segunda parte envolve o planejamento, a produção e a realização de

entrevistas, que serão gravadas para serem (re)textualizadas posteriormente.

A terceira parte envolve a (re)textualização das entrevistas concedidas,

processo este que envolve procedimentos revisivos e de reescrita para

adaptação da modalidade oral à escrita e para o atendimento das questões

linguístico-discursivas inerentes à produção textual desse gênero, dadas suas

condições de produção.

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3 Encaminhamentos teórico-metodológicos

Este material didático foi planejado para (32) trinta e duas aulas, é

composto por (3) três unidades didáticas, sendo a primeira e segunda unidades

de (11) onze aulas e a terceira de (10) dez aulas. Sabemos, porém, que todo

planejamento é flexível e está sujeito a transformações. As atividades aqui

sugeridas ancoram-se na perspectiva dialógica de trabalho com o gênero, a

qual concebe a linguagem a partir de um panorama dialógico e discursivo, do

modo como se prenuncia nos trabalhos do Círculo de Bakhtin (2003, 2006,

2008) e nos trabalhos de linguistas como BRAIT e PISTORI (2012). Também a

concepção de escrita como trabalho (FIAD E MAYRINK-SABINSON, 1991),

(SERCUNDES, 1997) e as reflexões de outros linguistas aplicados sobre as

etapas da revisão e reescrita do texto, como JESUS (1997). SERAFINI (2004),

RUIZ (2010), GASPAROTTO e MENEGASSI (2013) são tomadas como baliza.

No caso específico do trabalho com o gênero Entrevista, as práticas de revisão

e reescrita incidem especialmente sobre a elaboração das perguntas e ainda

devem considerar a reflexão sobre as condições de produção e circulação do

texto e sobre os autores sociais envolvidos no processo de (re)textualização (o

entrevistado e o coautor que, muitas vezes, (re)textualiza da modalidade oral

para escrita), considerando todos os fatores envolvidos. Portanto, o trabalho

com o gênero discursivo Entrevista na escola, possibilita envolver os alunos

numa situação social real de uso, de forma a contribuir para uma aprendizagem

mais interativa, reflexiva e significativa que envolve a linguagem.

4 Para início de conversa, caro aluno,

Sabemos que você acaba por não compreender a importância de

aprimorar suas capacidades de ouvir, falar, ler e escrever para suas vivências

escolares e cotidianas, pois acredita que a sua produção textual só servirá para

o professor e não para uma função histórica e social. Assim, o trabalho de

leitura, escrita e (re) textualização do gênero Entrevista foi desenvolvido

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pensando em você, aluno, pois parte de um motivo real de uso da Língua e se

constitui em um importante objeto educacional, porque você assumirá o papel

de coautor no processo de (re)textualização e deixará de ser mero expectador,

passando a participar, refletir e entender os verdadeiros motivos de aprender

ou melhorar as suas habilidades de ler e escrever, a partir de que começa a

compreender a importância desse gênero na sociedade. Talvez você nunca

tenha dado o valor merecido para a entrevista, entretanto ela pode fazer com

que você perceba que a produção textual vai muito além da sala de aula. Pode

lhe mostrar como é bom e importante escrever para um público real e envolver

uma situação real de uso. Reunimos aqui textos mais significativos para você,

para que se sinta à vontade em ouvir, ler, falar e produzir seu texto, de forma a

perceber a importância que ele tem em nossa sociedade.

5 ObjetivosdestaUnidadeDidática

Promover atividades de leitura e produção de textos do gênero

entrevista;

promover atividades com o objetivo de refletir sobre as características

linguísticas, composicionais e temáticas presentes no gênero entrevista;

aprender a organização interna da entrevista, ou seja, as diferentes

partes que compõem sua estrutura;

compreender a orientação externa do gênero na realidade a partir da

observação de suas condições de produção e das relações dialógicas;

promover o trabalho de revisão e reescrita textual de entrevistas,

considerando ainda, a importância da (re)textualização.

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O TRABALHO DE LEITURA E RECONHECIMENTO DO GÊNERO ENTREVISTA.

Caro aluno; vamos iniciar nossos trabalhos!!

Atividade 1

A Entrevista é um dos gêneros mais importantes na nossa sociedade,

porque somos bombardeados desde pequenos com perguntas sobre a nossa

vida. Quando assistimos a televisão, lemos revistas, Internet e até quando

realizamos perguntas pelo whatsapp com nossos amigos, lá está ela. O que

nos atrai nesse gênero é o fato de podermos conhecer um pouco sobre nossos

ídolos, pessoas famosas e outras nem tanto, mas que pode nos informar ou

expressar opiniões sobre algo de que gostamos ou nos interessa. No processo

de uma Entrevista existe o entrevistador, o entrevistado e o editor, focados num

ponto em comum, que é o de apresentar para o meio social algum assunto

relevante para alguém.

Para iniciar nossa conversa quero saber se vocês conhecem esse tipo

de texto. Para isso vamos conversar um pouco sobre o assunto.

a) Vocês sabem o que é uma entrevista?

b) Quem já leu ou viu uma entrevista?

c) Em que suporte (revista, jornal, site...) foi encontrada?

d) Que entrevistadores vocês conhecem?

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e) Sobre quais assuntos essas entrevistas tratavam?

f) Estas entrevistas eram sérias ou engraçadas?

A partir de agora, vamos entender o que significa a palavra entrevista,

seus objetivos e suas classificações:

De acordo com o dicionário CEGALLA (p.354), entrevista é um

substantivo feminino que significa: 1. conjunto das perguntas feitas por um

jornalista e das declarações dadas por um entrevistado: O repórter fez uma

entrevista com o governador.2. matéria resultante dessa coleta: A rede de tevê

levou ao ar uma entrevista bombástica. 3. conversa para obtenção de

esclarecimentos, opiniões, avaliações etc. A seleção de candidatos ao

emprego constava de uma prova escrita e uma entrevista. 4. conversa

previamente combinada: Marquei, para as duas horas, a entrevista com o

diretor.

Devemos lembrar que esse gênero textual geralmente não aparece

sozinho na revista, no jornal ou em qualquer que seja o veículo/suporte que é

publicado. Por isso, precisamos também atentar para as relações que mantém

com os outros textos e para o porquê de sua importância em dado contexto ou

situação. Nem sempre as Entrevistas tratam de assuntos ou expressam

opiniões sobre fatos importantes. Elas também podem tratar de coisas fúteis,

com temas definidos ou não. Assim, olhamos para os discursos que a

Entrevista recupera e para os discursos que reforça.

Os principais objetivos da Entrevista são:

a) coleta de dados;

b) apuração de fatos;

c) determinação das opiniões sobre “os fatos”;

d) determinação de sentimentos;

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e) descoberta de planos de ação;

f) comportamento atual ou do passado;

g) motivos conscientes para opiniões, sentimentos e condutas.

As finalidades sociais da Entrevista

Caro aluno, a Entrevista é uma técnica de coleta de dados que permite

às partes envolvidas serem bastante flexíveis, pois há de se observar seu nível

de estruturação, ou seja, como todas as partes se relacionam. Existem aquelas

cujas perguntas são mais bem estruturadas, elaboradas e exigem do

entrevistado respostas pensadas. Há também aquelas que as perguntas

acontecem de forma espontânea, podendo-se usar, muitas vezes, uma

linguagem popular, dependendo, claro, quem é o entrevistado, sua idade,

forma de falar, sua profissão, o meio social em que vive, etc.

Uma Entrevista pode ser realizada individual ou coletivamente. É

importante que vocês lembrem que em uma Entrevista as perguntas são

cruciais porque precisam ser bem elaboradas e pensadas de acordo com os

objetivos que ela envolve.

O gênero discursivo Entrevista pode ser classificado como:

a) Informal – é um tipo de Entrevista que tem como motivo a coleta de

dados. O que se pretende com ela é entender de forma geral do

problema do entrevistado e também saber de alguns aspectos da

vida dele. A linguagem é informal, próxima da oralidade. As

entrevistas informais podem ocorrer na área da saúde, por exemplo.

b) Focalizada – também é uma Entrevista livre, entretanto, trabalha

com um tema específico. Não existe aqui uma ordem de perguntas,

mas tópicos e a partir deles a Entrevista se construirá. O respondente

deve tomar muito cuidado para que o tema abordado não se perca,

pois quando o entrevistado emite opiniões, pode sem querer, mudar

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o assunto. Se acaso isso acontecer, o entrevistador deve retomar o

tema para que o foco não mude. A entrevista focalizada pode ser

realizada quando alguém vai relatar sobre um acidente ou um filme,

por exemplo.

c) Por pautas – é uma entrevista bem elaborada, em que há uma

relação de pontos de interesse. As pautas (principais assuntos)

devem ser ordenadas, com poucas perguntas, em que o respondente

fala livremente.

d) Estruturada – esse tipo de Entrevista se aplica a partir de perguntas

fixas como um questionário ou formulário. Sua ordem e escrita não

mudam, sendo as mesmas para todos os entrevistados. As questões

são rápidas e apresentadas por escrito. Essa Entrevista possibilita o

levantamento quantitativo de dados e não exige tanta preparação por

parte dos entrevistadores, tendo também um custo baixo.

e) Face a face e por telefone – as Entrevistas realizadas face a face

são as mais tradicionais, embora hoje se considere as realizadas por

telefone.

f) Individuais ou em grupo – pode ser realizada com um único

indivíduo ou com um grupo de pessoas, como é o caso de uma

banda de rock. É utilizada para entender um problema, levantar ou

até para se investigar um tema com mais profundidade.

g) Não dirigida – dependerá muito da perspicácia do entrevistador, da

sua habilidade sobre o entrevistado, pois ele conduz a entrevista de

forma a obter as respostas que deseja.

h) De painel – poderá ser feita a uma ou mais pessoas. É uma

sequência de perguntas realizadas e depois há uma retomada delas

para analisar se o entrevistado responde a mesma coisa ou muda de

conversa. Seu principal objetivo é descobrir a verdade, avaliar se há

mudança de opinião. É usada num júri, interrogatório, na escola...

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Atividade 2

Para que compreendam o valor desse gênero na sociedade, é

importante que vocês, alunos, possam ler Entrevistas reais, de seu interesse,

refletindo sobre o tema abordado, sobre os objetivos, sobre o local de

publicação, sobre a linguagem (percebendo que ali se efetiva um processo de

coautoria que responde às características do veículo, mas que não se presta a

apagar a voz do entrevistado), sobre como o gênero é construído, sua forma,

sobre os motivos de alguém entrevistar outro alguém.

Assim sendo, para que vocês sintam-se motivados com o gênero

discursivo em estudo, vamos assistir a 15 minutos da entrevista que Mc Guimê

concedeu ao Programa Eliana em 19/04/2015, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=122bXZk2U4M

Vamos interagir um pouco...

a) Antes de começar a entrevista, Eliana faz uma breve apresentação para

o público sobre o artista. O que ela diz sobre ele? Por que ela faz isso?

b) Que local foi combinado para iniciar a entrevista? Por que escolheram

este lugar?

c) Vocês conheciam Mc Guimê?

d) Sabem o que é ser um Mc? Expliquem.

e) O que vocês não sabiam dele e descobriram a partir da entrevista

concedida ao Programa Eliana?

f) O que vocês querem ser quando ficarem mais velhos?

g) Para que você consiga realizar seu sonho o que é preciso fazer?

h) Também deseja ser rico e famoso ou ser uma pessoa anônima, simples

e humilde? Comente.

i) Vocês acham que ser famoso tem consequências? Quais?

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j) Observaram a linguagem empregada por Mc Guimê? Ela está correta?

Será que ele deveria falar de outra forma com Eliana?

k) Vocês conseguiram entender a linguagem de Mc Guimê? Costumam

falar dessa mesma forma? Com qual frequência? Tem alguma palavra

que ele empregou e que vocês também costumam falar?

l) Eliana usa uma linguagem própria para se dirigir ao entrevistado ou ela

fala de uma forma mais culta? Por que ela faz isso?

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA – Você sabia?

A Língua é viva e por ser viva está em constante mudança e transformação. A Língua falada é mais usada do que a escrita, porque o ser humano a adquire naturalmente e não precisa de treinamento especial. Uma criança pode falar e compreender uma Língua sem nunca ter ido à escola. Um adulto sem nenhum grau de instrução pode falar de forma diferente dos mais instruídos, mas que será compreendida do mesmo jeito. Por exemplo: uma idosa pode dizer a uma criança “Fio, pega a bassora atrais da porta!” e nem por isso ela deixará de ser compreendida.

A variação linguística, portanto, significa que as línguas mudam no tempo, nos espaços geográficos e também de acordo com a situação em que o falante se encontra.

Já os mais jovens são menos conservadores que os mais velhos e isso refletirá na sua maneira de falar. A gíria, por exemplo é uma forma de mostrar a identidade jovem, a atualidade e ela pode mudar conforme o tempo.

As pessoas que têm acesso à escola, pertencem a um grupo privilegiado, pois usam mais a forma padrão (culta) do português do que aquelas menos escolarizadas, as quais usam a forma coloquial.

Porém, devemos respeitar todas as formas associadas a grupos sociais e as diferentes situações, pois nenhuma é melhor do que a outra, embora algumas possam ser mais adequadas a certas situações sociais que outras. É o caso de uma entrevista de emprego que o falante deve interagir de

forma coerente com o que é exigido peloentrevistador (Baseado na

obra de COSTA, 1996, p.1).

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Atividade 3

A ENTREVISTA ESCRITA INFORMAL

TEXTO 1

Entrevista com Luan Santana: ele é o cara!

Foi em uma segunda-feira que encontramos Luan Santana. Super bem-humorado, o gato chegou de

óculos de sol, calça jeans e camiseta. Fez questão de cumprimentar (com beijinho e tudo! \o/) nossa (...)

A entrevista completa está disponível em:

http://todateen.com.br/gatos-meus-idolos/entrevista-com-luan-santana-ele-e-o-cara/

Sugestão de atividade: Pode-se fazer uma leitura dramatizada do texto.

INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL

Antes de iniciar as atividades é necessário que se enumere as perguntas da entrevista com Luan Santana.

1- Na entrevista com o ídolo sertanejo Luan Santana aparece o seguinte “emoticon” \o/, muito utilizado atualmente nas redes sociais e que quer transmitir um estado psicológico ou emotivo de quem os emprega. O que essa ilustração facial significa? Explique-a.

2- A apresentação é a parte da entrevista em que o entrevistador expõe alguns fatos relevantes sobre a pessoa em evidência. Ela situa o leitor sobre o dia da entrevista, como Luan Santana estava vestido, sua educação e atribui a ele algumas características que o descrevem denominada de adjetivo.

ADJETIVO: É A CLASSE DE PALAVRA QUE QUALIFICA OU

CARACTERIZA UM SUBSTANTIVO.

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Responda: quais adjetivos a revista Todateen usou para caracterizar Luan Santana na apresentação? Ela o fez de modo positivo ou negativo?

3- O que quer dizer a sigla “TDB” que Luan Santana usou para responder a 1ª questão? Caso não saiba escreva uma possibilidade para ela.

4- O texto traz aspectos da oralidade para a escrita por se tratar de um famoso artista jovem. Volte ao texto, identifique e escreva cinco marcas da oralidade (fala) de Luan Santana.

5- Na segunda questão da entrevista, aparece um substantivo próprio. Identifique-o e explique quando ele é usado.

6- Observe que a revista Todateen pergunta para Luan Santana se ele já viveu uma “paixão meteoro” na questão 8. Ao fazer isso ela mantém o diálogo com ele sobre o título de sua música que é muito importante. Você sabe o que significa viver uma paixão meteoro? E você? Já vivenciou uma experiência como essa? Justifique.

7- A entrevistadora também pergunta se Luan Santana “se envolveu com alguém que partiu seu coração”, ele confirma. E você? Já partiu o coração de alguém? Como se sentiu? Como você imagina que a outra pessoa tenha se sentido? Faria novamente? Escreva.

8- Você já usou o Twitter? Sabe o que é? Por que o Twitter é importante para o artista? Explique.

9- Na questão número 10 “Suas fãs o defendem com unhas e dentes. O que você faz

para manter o contato com elas?”aparece o pronome pessoal do caso reto “elas”. A

que elemento essa palavra retoma? Por que a revista optou por usar essa palavra

referencial?

10- Luan Santana repete os pronomes elas e eu nos seguintes enunciados: “(...) elas lutam... elas próprias” e “Eu acho que estou conseguindo. Eu tenho Twitter, eu uso

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muito a internet (...)”. Repetições comuns na entrevista informal, entretanto, na formal isso não ocorre. Volte ao texto e informe como esses enunciados poderiam ser reescritos a fim de evitar a repetição?

11- Quem é o público da revista Todateen? A que público a entrevista com Luan Santana é destinada?

12- Na última questão, a entrevistadora utiliza a palavra “facul”. O que a entrevistadora quis dizer quando a empregou? Foi de uso proposital ou ela errou ao falar? Por quê?

13- A entrevista realizada com Luan Santana aborda um único tema (assunto), só sobre seu trabalho, por exemplo? Explique.

14- A partir da leitura da entrevista é possível refletir sobre como é a vida e o comportamento do artista? O que você inferiu sobre como a vida dele é?

RECURSO LINGUÍSTICO DISCURSIVO: LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL

A linguagem formal também recebe o nome de registro formal. Usamos quando não

conhecemos muito bem a pessoa com a qual estamos nos comunicando ou quando essa

pessoa está num grau de instrução superior ao nosso. Também utilizamos esse tipo

de linguagem em situações mais formais, em determinados lugares e diante de

pessoas específicas. Por exemplo: empregamos quando vamos conversar com o

prefeito, um religioso, estamos numa entrevista de emprego...

A linguagem informal também recebe o nome de registro informal. Usamos quando

conhecemos a pessoa com a qual estamos nos dirigindo ou em situações

descontraídas, porque não nos preocupamos com as regras gramaticais, usamos

palavras simples, gírias, palavrões, gestos, palavras abreviadas como: cê, né, tô...

e em conversas, em mensagens no celular etc.

Devemos lembrar que falamos e escrevemos de acordo com os nossos interlocutores

e a situação em que estamos definirá que tipo linguagem vamos utilizar.

Fonte autoral.

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REFLETINDO A ORTOGRAFIA:

USO DOS PORQUÊS

Por que: Em frases interrogativas (diretas e indiretas) Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações) Por que ele faltou à aula? (interrogativa direta) Digam-me por que ele faltou à aula. (interrogativa indireta)

Por quê: No final de frases Ele faltou à aula por quê?

Porque: Em frases afirmativas e em respostas Faltei à aula porque choveu.

Porquê: Como substantivo Eu sei o porquê da sua ausência na aula ontem. Fonte Autoral.

S ES S ÃO O U S E ÇÃO ?

Seção ou secção:s.f. 1. ação de selecionar; corte. 2. parte de um todo; segmento. 3. divisão ou subdivisão de obra, tratado, estudo, jornal. 4. divisões ou subdivisões de uma repartição pública ou de um estabelecimento qualquer. 5. subdivisões de uma loja comercial. (P.773)

Ex. Cada seção deste material de estudo foi elaborada com carinho.

Exemplo autoral.

Sessão:s.f. 1. espaço de tempo que dura a reunião de um corpo deliberativo, consultivo como um congresso, uma junta etc. Vereadores conversam após a sessão de votação do projeto. 2. Espaço de tempo durante o qual se realiza um trabalho ou parte dele: As sessões de musculação vão ser na academia. 3. Nos teatros e cinemas, duração dos espetáculos: segunda sessão do cinema. (P. 781)

CEGALLA, 2005, p. 773 / 781.

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15- Volte ao texto e identifique qual dos porquês Luan Santana usou. Retire três exemplos e explique com suas palavras quando é empregado.

16- Na apresentação foi usada a palavra sessão ou seção? Explique seu uso de acordo com a entrevista.

17- Volte à entrevista e procure onde foi empregada a palavra Mal ou Mau. Retire o exemplo do texto e explique seu emprego.

MAL O U MA U ?

Mal: s.m. 1. maldade:Dizem que ele trazia o mal dentro de si.2. desgraça; infelicidade; sofrimento: Precisava abrir os olhos dele para o mal que causou.3. problema; dificuldade: O seu mal é não querer entender as coisas.4. imperfeição; desacerto; erro: O casamento não é um mal.5.moléstia, doença: Uma erva que cura todos os males.Adv.6. de modo incorreto; erradamente: Ele aplica mal seus recursos.7. insatisfatoriamente: Vocês servem mal, mas a comida é ótima!8. dificilmente; a custo: Eu mal conseguia conter as lágrimas.9. escassamente; pouco: Muita coisa de que eu mal suspeitava contribuiu para me condenar.10. grosseiramente; rudemente: Ele tratava mal os empregados.11. desagradavelmente: A ferida cheirava mal.12. em situação difícil: Assim você me deixa mal diante de meus amigos. (p. 554) Mau:s.m.1. indivíduo de índole ruim; malvado: Os maus nem sempre são castigados como merecem.Adj.2. malvado; maldoso: Ele era um homem mau, desumano.3. desonesto: Os comerciantes querem eliminar os maus pagadores.4. inferior; imprestável: produto de má qualidade.5. inconveniente; inoportuno; inadequado: Você teve uma má ideia de pescar em lugar proibido.6. imperfeito; ruim: Quando a mãe tem carência de cálcio, o filho terá má dentição.7. que causa prejuízo; lesivo: Esse realmente é um mau negócio. 8. difícil: Passamos por maus momentos na época do racionamento.(p. 569)

CEGALLA, 2005, p.554 / 569.

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TEXTO 2

25 DE ABRIL DE 2010

ENTREVISTA “PAPO ADOLESCENTE” Postado por 1°Hawaii - Colégio Catarinense 2010 às 20:02:00 Marcadores: Entrevista, Papo Adolescente

Bom, Aqui está nossa Primeira entrevista com uma adolescente, e a escolhida

desse mês foi a MORGANA Souza Rodrigues DE 15

anos DO 2°H DO Colégio Catarinense.

(…)

A entrevista completa está disponível em:

http://primeirohcc.blogspot.com.br/2010/04/entrevista-papo-adolescente.html

Exercício: Nesse momento, vocês produzirão dez perguntas para um colega que

responderá com apenas uma palavra.

Exemplo:

01- Palavra que te deixa alegre. 02- Palavra que lhe faz mal e quer distância. 03- Palavra que define sua mãe. 04- ...

INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO TEXTUAL

1. Volte ao texto e releia a apresentação da entrevista. Agora responda: por que a entrevistadora inicia com a pergunta “O que é a adolescência para você?”

2. Explique quando começa a fase de adolescência e quando ela termina. Caso não saiba, pergunte ao professor de ciências.

3. Pelas respostas apresentadas, podemos dizer que elas condizem com o que os adolescentes sentem? O que é sentir pressão?

4. Há na entrevista alguma pergunta que não foi apropriada para um adolescente? Se houver, qual?

5. Na apresentação, aparece a foto da entrevistada. Ela é importante? Justifique.

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6. A linguagem empregada pela entrevistada Morgana foi formal ou informal? Justifique.

7. Pela forma de falar das respostas apresentadas por Morgana levante hipótese: você acredita que as perguntas tenham sido realizadas no momento da entrevista ou ela as recebeu anteriormente? Explique.

8. Na questão 4, a entrevistadora pergunta sobre os amigos de Morgana. Ela responde dizendo que tem poucos, mas que são os melhores. E você? Concorda com ela? Quem são seus amigos? Escreva o nome de pelo menos cinco deles e atribua a cada um uma característica, ou seja, um adjetivo.

9. O que a entrevistadora quis dizer quando usou o “emoticon” ;P? Onde podemos usar esse tipo de recurso? Dê outros exemplos desses símbolos.

10. Pelas respostas concedidas podemos inferir que se trata de uma adolescente madura ou rebelde? Explique.

11. Em uma entrevista gravada, sabemos quem pergunta e quem responde pela voz que ouvimos. E na entrevista escrita, como sabemos diferenciar a voz do entrevistador e do entrevistado? Explique.

12. Para você é importante que crianças e adolescentes convivam com seus avós? Comente.

13. O vestibular é uma prova que os jovens realizam quando escolhem sua profissão e querem estudá-la. Você quer continuar estudando? Já escolheu a profissão que quer seguir? Por quê?

14. Qual é o seu sonho? Como pretende realizá-lo?

15. Na resposta da questão 12 (da entrevista) aparecem os seguintes verbos: estudar e conversar que pertencem a 1ª conjugação (terminação AR). Cite mais cinco verbos que pertençam a 1ª conjugação.

16. Amanhã é uma circunstância de tempo, quer dizer que indica tempo, logo damos o nome de advérbio. Cite mais três advérbios de tempo.’

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TEXTO 3

A ENTREVISTA FORMAL TEMÁTICA

São Paulo, quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Entrevista Especialista americana explica como os pais podem ajudar seus filhos a superar esse transtorno

(...)

A entrevista completa está disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1201200608.htm

Entendendo a Entrevista Formal

01- Volte à entrevista em estudo e responda:

a) Quem é o entrevistador?

b) Quem é o entrevistado? Que informações nos são fornecidas sobre essa pessoa? Onde estão localizadas essas informações na entrevista?

c) Qual é o assunto/tema abordado na entrevista?

d) Há alguma gíria no texto? Que tipo de linguagem foi utilizada? Justifique com um trecho.

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REPORTAGEM

A reportagem é um texto jornalístico que informa fatos de interesse público. Ela nos

apresenta diferentes versões de um mesmo acontecimento para informar, orientar e

contribuir com a formação da opinião do leitor. Emprega linguagem objetiva e clara,

acessível a todos os públicos, assim pode variar de linguagem formal ou informal. Para se

produzir uma boa reportagem é importante que o repórter procure saber todas as versões

de um fato, para que a verdade seja apurada e comprovada.

PARA ENTENDER UM POUCO ESSE GÊNERO TEXTUAL, VAMOS

ASSISTIR A REPORTAGEM SOBRE BULLYING E PERSEGUIÇÃO

APRESENTADA NO GLOBO REPÓRTER.

Veja a reportagem completa disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=M6EQh7WeVHI

Conversando sobre a reportagem

Vamos conversar um pouquinho sobre o que vocês viram na reportagem. 01- Qual é o tema abordado na reportagem? 02- Como a repórter comprovou a verdade na reportagem em estudo? 03- Com quem ela conversa inicialmente para saber mais sobre o assunto? Qual a profissão deles e o que eles dizem? 04- Depois das vítimas, ela entrevista os pais. Como eles se sentem? 05- Em seguida ela conversa com um advogado. O que ele diz a respeito do problema? 06- Por que ela conversa com o ator Mateus Solano? Qual a mensagem dele para a criança?

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07- A reportagem cita uma maneira que a escola encontrou de combater o bullying. O que ela fez?

08- Na sua escola ou classe ocorre bullying? O que é feito para combatê-lo?

NOTÍCIA

A notícia é um gênero textual jornalístico que se inicia com a informação principal. O

objetivo de uma notícia é trazer informações rápidas, claras e precisas para o leitor. Ela

não pode ser mentirosa, por isso dentro dela são usadas entrevistas com testemunhos do

fato, fotos ou até filmagens.O primeiro parágrafo é denominado lead. Nele estão expostas

informações que chamam a atenção do leitor. No lead podemos responder geralmente às

questões: o quê? Quem? Quando? Onde? Por quê? Como?

29/10/2014 14h49 - Atualizado em 29/10/2014 15h03

GAROTO DE 10 ANOS SOFRE BULLYING E É

AGREDIDO NA ESCOLA POR USAR ÓCULOS CRIANÇA FOI INTERNADA POR TRÊS DIAS APÓS SOFRER DESMAIOS E

CONVULSÕES.

MÃE DO GAROTO REGISTROU BOLETIM DE OCORRÊNCIA E AGUARDA

AUDIÊNCIA.

(…)

A notícia completa está disponível em:

http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/10/garoto-de-10-anos-sofre-bullying-e-e-agredido-na-

escola-por-usar-oculos.html

Analisando a notícia

01- De acordo com a notícia em estudo responda às questões propostas no lead.

a) O quê (aconteceu)? b) Com quem (aconteceu)? c) Quando (aconteceu)? d) Onde (aconteceu)? e) Como (aconteceu)? f) Por quê (aconteceu)?

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02- Identifique no texto as vozes das pessoas que o jornalista entrevistou ao fazer a notícia, comprovando a sua veracidade.

ENTREVISTA

A entrevista tem a finalidade de trazer para o leitor a informação. É a interação entre os locutores: entrevistador e entrevistado, este último relata suas experiências e conhecimentos sobre um assunto a partir das perguntas elaboradas pelo primeiro.

Apresentamos a seguir uma entrevista informal, especializada no tema.

Bullying

Postadopor Gabs at 10:39 PM

Pois é meninas, chegamos a nossa reportagem principal: Bullying Fizemos entrevistas com duas

meninas, uma que sofreu e outra que praticou bullying, para mostrarmos os dois lados

dasituação. Antes de mais nada vamos ver o que significa bullying: (...)

A entrevista completa está disponível em:

http://blablablaecia.blogspot.com.br/2009/03/pois-e-meninas-chegamos-nossa.html

Interpretação e compreensão textual

01- Logo no início do texto encontramos um vocativo, ou seja, um chamamento que é separado por vírgula. Identifique-o e escreva dois outros vocativos para substituir esse termo. 02- Quem é o público-alvo dessa entrevista? Como você comprova sua resposta?

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03- A linguagem utilizada nesta entrevista é formal ou informal? Explique. 04- A pessoa que faz a entrevista, embora utilize uma linguagem padrão, usa na 4ª pergunta uma gíria. Por que ela faz isso? 05- Retome a 5ª questão e observe palavra “conseqüência” e na 8ª questão “freqüente”. Elas estão grafadas com trema ( ¨ ). Elas estão corretas? Justifique. 06- A partir da resposta dada na questão 5 responda: quem sofre bullying carrega traumas em sua vida? Explique. 07- Pense na expressão ‘ficar a fim’. Por que ela está entre aspas? Qual é o seu sentido de acordo com o texto? 08- Retire da pergunta 3 (2ª parte da entrevista) duas palavras próprias da oralidade e que foram escritas na entrevista porque a responsiva falou. 10 Pesquise a palavra “clichê” no dicionário. Ela foi usada de maneira adequada na resposta 8? Explique.

11- Retome a questão 7 da segunda parte e perceba a diferença do mas e

mais dentro do texto. Analise se o seu uso e em seguida escreva um breve

comentário sobre isso.

Agora apresentamos uma entrevista formal sob o ponto de vista de um

especialista no tema, concedida à revista Veja.

Refletindo a ortografia

MAS: é uma conjunção adversativa, transmite a ideia de oposição. Pode ser substituído por contudo, todavia, entretanto.

Estava cansada, mas precisava estudar.

MAIS: é um advérbio de intensidade, indica quantidade.

Quero mais sorvete.

Fonte Autoral.

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Quando feito de apelidos e piadinhas, o bullying pode até parecer uma brincadeira. Mas suas conseqüências não são. Segundo a pesquisadora CleoFante, ex-presidente do (...)

A entrevista completa está disponível em:

http://veja.abril.com.br/especiais_online/bullying/ping.shtml

Volte ao texto e responda:

01- Quem é o entrevistador? E o entrevistado? Que informações nos são

fornecidas sobre ele? Essa pessoa conhece o assunto a ser tratado? Isso é

importante numa entrevista? Justifique.

02- Na entrevista lida, observamos a imagem da pessoa entrevistada. Por que

a foto é importante?

03- Que tipo de linguagem foi empregada tanto pelo entrevistador quanto para

o entrevistado? Explique.

04- Você teve dificuldade em reconhecer a voz do entrevistador e do

entrevistado na entrevista? Por quê?

05- Você acha que a pessoa que responde à entrevista recebeu as perguntas

antes para estudá-las ou respondeu no momento em que a entrevista foi

realizada? Comente.

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PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E PRODUÇÃO DO GÊNERO ENTREVISTA.

Objetivos:

Aprender a organização interna da entrevista, ou seja, as diferentes

partes que compõem sua estrutura;

planejar uma entrevista de acordo com os interlocutores e o suporte em

que circularão;

realizarumaentrevista;

transcrever a entrevista gravada para a escrita de forma a manter a fala

do entrevistado, respeitando-se as condições de produção do texto.

Nessa etapa, vocês serão desafiados a planejar, executar e produzir

uma entrevista. O primeiro passo é pensar em alguém que tem algo a dizer

para a nossa sociedade. Pode ser um parente, um amigo, alguém famoso ou

não. Vocês, caros alunos, pensarão na profissão, na vida pessoal e na forma

como essa pessoa se comunica com outras pessoas, pois é a partir desta

análise que suas perguntas se nortearão.

Agora, em duplas, vocês decidirão quem irão entrevistar. A partir daí

deverão escrever uma apresentação da pessoa (quem é ela, quantos anos

tem, o que faz...) e planejar 10 (dez) perguntas as quais consideram

importantes e relevantes na vida desta pessoa. Poderão ser questões

relacionadas a um tema específico ou não.

Ao término da elaboração e revisão, vocês poderão trocar as perguntas

com outras duplas para que se faça uma segunda correção das mesmas,

porém, não deverão copiá-las. Ao terminar a análise, devolvam-nas para que a

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dupla possa fazer a revisão. Com as perguntas em mãos a professora

juntamente com a dupla se concentrará na reescrita e melhoria delas, a partir

de apontamentos e observações necessárias.

O segundo passo da dupla é marcar um encontro com o entrevistado e

confirmar com ele a concessão da entrevista. Se ele preferir, vocês poderão

mandar as questões escritas para que ele as estude e saiba o que lhes dizer.

Caso não haja necessidade, poderão portanto, marcar a data em que será

realizada.

Com data e lugar marcados e munidos de gravador, a dupla fará a

entrevista em áudio, lembrando que deverá ocorrer num ambiente tranquilo e

calmo, onde tenha pouco barulho para que se ouça com perfeição tudo que

irão conversar. Posteriormente fará a transcrição das informações para a

modalidade escrita, de forma literal como foram ditas, para manter a fala do

entrevistado.

É importante que a imagem do entrevistador faça parte da entrevista,

assim levarão também uma máquina fotográfica ou celular para fotografar a

pessoa e colocar junto a sua entrevista uma fotografia da mesma.

Com a entrevista gravada, vocês a transcreverão para modalidade

escrita e deverão lê-la, revisá-la e reescrevê-la antes de entregá-la.

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REVISÃO E REESCRITA NA (RE)TEXTUALIZAÇÃO DO GÊNERO ENTREVISTA.

Objetivo:

promover o trabalho de revisão e reescrita textual de entrevistas;

apresentar suas produções à comunidade escolar;

produzir um livro de entrevistas.

Agora, caros alunos, com a entrevista transcrita da linguagem oral para

a escrita, e a partir da primeira correção realizada por vocês, deverão fazer

nova revisão. Primeiramente trocarão as entrevistas entre as duplas, fazendo

um rodízio, para que haja uma segunda revisão. Para tanto, receberão uma

planilha a qual deverão observar se a entrevista dos colegas atendeu aos

objetivos do gênero proposto na sua estrutura e nos aspectos linguísticos. A

nova dupla deverá fazer apontamentos ao final da entrevista se observar que

algum ponto não está de acordo. Ao término, devolverão as entrevistas e a

dupla fará uma reflexão sobre os problemas apresentados.

Ao reescrever a partir desta segunda revisão, a professora lerá as

produções individualmente e tecerá comentários sobre as entrevistas para as

duplas em particular. Em seguida, entregará as produções e nelas deverão

constar apontamentos para que vocês possam rever e refletir sobre os erros

cometidos para só então iniciar a reescrita da última versão.

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Assim que as produções forem revisadas e estiverem devidamente

reescritas, vocês as mostrarão ao entrevistado para que ele esteja de acordo

com tudo o que foi escrito. Em seguida, vocês apresentarão suas produções

textuais à comunidade escolar através de uma exposição cultural realizada no

próprio colégio e finalmente terão seus textos incorporados a um livro que será

integrado ao acervo da biblioteca escolar, cumprindo, assim, o objetivo

principal do projeto que é assumir a leitura e escrita como parte de uma

produção dialógica e discursiva na sociedade.

PLANILHA PARA REVISÃO E REESCRITA DO GÊNERO ENTREVISTA

Quanto à estrutura do gênero

1- Há imagem da pessoa entrevistada?

2- Na apresentação, ficamos conhecendo um pouco sobre a pessoa entrevistada?

3- Há adjetivos que a descrevem?

4- A linguagem empregada nas perguntas foi formal ou informal? Foi a melhor

escolha? Por quê?

5- Mantiveram a linguagem do entrevistado de forma fiel?

6- Quem é o público-alvo da entrevista?

7- A voz do entrevistador e do entrevistado foram percebidas na entrevista escrita?

8- Definiram um tema?

9- As perguntas e respostas têm coerência entre si?

Atenção aos aspectos linguísticos do gênero

1- Há erros de ortografia?

2- De acentuação?

3- Os sinais de pontuação foram empregados corretamente?

4- Há concordância entre as palavras?

5- Há repetição de palavras ou ideias?

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