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RIO DB JANEIRO. >—ANNOIL-N. ?2A.S8IGNA.TURAS

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POR A.NH0POB KOVB MKZKBPOB SKIS MKZK8POB TBKS MKZBS

MITHBBOHT-

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20800018J00012800078000

Todas as assignaturas sao pagas adiantadas. O assignante¦ ' nao tem direito bb folhas anteriores ao dia

da sua inscripçílo.

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DOMINGO 14 DE MARÇO DE 1875

ASSIGNATURÂSPBOVINOIAS

POBPOB

ANNOSBIS MEZES.

2-tfOOO14*000

• ft ;' -r ¦

Toda» as assignaturas sao pagas adiantadas. O assignantenão tem direito ia folhas anteriores ao dia

da sua ínscripçao. ,

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Orgao ciecHcado aos interesses do riJ*ff:j;-j ií-.-j ¦ ;,?¦..«¦ ir. n . ¦ ; .;/. (di *í!' :Commercio, Lavoura^ e Ind n.Rtr i ?»;

PEOPEIEDADE D35 GOfES DE OLIVEIRA Sz> O.

LIBERDADE PLENA DE ENÜNOIAÇÃO DO PENSAMENTO OOMDO 8EÜ AUTOR.

RESPONSABILIDADE EEPE0T1TA OOMPLBTA wiBSXJTBLA.X-.tuAI>-?! WREAL E EFFE0T1VA)

% X-XJ-TTAÜOS PABTIDOÍ3 POLTI-ÍCIOSI n^FRTA GRATUITA DAS SUAS 00LÜWNAS A TODAS AS INTELLIGENOUS QUE QDIZEREM 00LLAB0RAR

0PPERTA QRATUUA UA5 o ^ ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

TELEGRAMASAGENCIA AMERICANA

Santos, 1» de Março

A.'S 7 HORAS E 52 MINUTOS DA TARDE

Venderam-so 2,000 saccos de algodão,entre-4gTO0e 40800. ¦

Sahiram o Avia e a barca allemã Arrocanem lastro para Hamburgo ; o vapor mglezWarrior, com 19,254 saccaa de cate.

Entrou do Porto o patacho portuguezMaria José, com vários gêneros.

Pauta.—Café 5$180, algodão 4jJ800.

AGENCIA HAVAS-RMTERpolíticos

Pariz, 1« de MarçoDE MANHÃ.

Os novos ministros assistiram hontemá sessão da assembléa nacional de ver-

8aOministro do interior, Mr. Buffet, de-

clarou officialmente na tribuna a marcha

política que pretende seguir o novo go-v6rno

Declarou que sua política sempre seapoiaria nos princípios verdadeiramenteconservadores e acerescentou desapegar-sede todo e qualquer interesse de partido,tendo unicamente por alvo a boa admmis-tração dos negócios do paiz, sem ter ran-cor' de nenbum dos partidos que foramanteriormente seus adversários.

Esta declaração foi bem recebida_pelaCâmara e produzio muito boa impressão na

imprensa o sobre a opinião publica.

Rio, 1.3 de Março

Cotações offlciaes

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio.—Londres a 26 7/8 d a 90 d/v, porlgOOO bancário.

Apólices. — Geraes de 6% a 1:027$ e

1:028$ cada uma.Gêneros.—Assucar mascavo de Campos,

em saccos a 197 rs. por kilog.; dito bran-

co de Pernambuco a 251 rs. por kilog.

Fretes.— Estados-Unidoa, Norte, 25/ e

58/o ; 27/6e õ»/»'; dito, Sul, 32/6 e 5%, Lisboa

á ordem 45/ e 5%.O presidente, J. P. de S. Mei>-elles.

O secretario, Alfredo de Barros.

Ldgar americano «Hattie V. Kesley»,New-York:barris com banha para o trapiche Freitas, e paradespacho kerozene e madeira.

Barca franceza «Humboldt», Marseille : telhasdepachadas, ladrilhos e inflammaveis e vinhospara o trapiche Ferreira. f„ii,aBp

Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas etijolos para despacho sobre água, vinhos pai a otrapiche Freitas. V .' , .

Patacho americano «Lincoln», de Setúbal . sai.baldêa para o brigue nacional «Victoría».

Barca franceza « Normandie ». }iavi;e ; c»"

mento para despacho e para o trapiche Dainiao.Barca ingleza «Santa Ursula», New-Yoik. ma-

deira, kerosene para despacho e para o trapiche

Escuna ingleza «Cicerone», Tarragona : vinhospara despacho sobre água. . :„«„„,

Biigue inglez «Hannibal», New-York: inflam-maveis para despacho sobrf. água.

Barca americana «Three Brothers», Ne^-voik.gêneros para despacho sobre água.

Patacho nacional «Iraipe». Villa de Santa Ci uz .telhas e tijollos despachados. .,^..i.,c-

Vapor francez «Mcndoza», Bordeaux e escalas,gêneros para a Alfândega.

Brigue americano «Katahdin», Brunswick . ma-deira.

DO PEIXECatalan», de

Bayona, f» de Março.

A Gazeta Official carlista annuncia queD Carlos tenciona convocar brevementesuas cortes, sendo estas formadas pelos re-

Jreaentantèe da Navarra, das provínciasvasconças e de todo o paiz oecupado pelassuas tropas.

Vienna, 1S de MarçoÁ TARDE

O Imperador da Áustria acaba de decidir

que fará uma viagem á Veneza no próximom

A soturno o Rei Victor Emmanuel se

achará em Veneza na mesma epocha. parareceber pessoalmente o Imperador Fran-

cisco José.

Excepto o Banco Allemão que saca

sobre Londres a 26 7/8, os demais bancos

abriram transacções a 26 3/4.

A esses dois algarismos bancários e ao

de 27 d. papel particular houve pequenosnegócios.

Sobre Hamburgo sacou-se a 441 rs., porR. M.

Venderam-se pequenos lotes de apolicas

g«raes de 6 % de l:026g a 1:030$, a di-

nheiro.Em metaes e acções nada constou.

Fretou-se um navio para New-Orleans,

café, 32/6.As transacções realizadas hoje em café

foram as seguintes:Durante a semana venderam-se 79,000

saccas.As cotações que seguem tem referencia

ás transacções u.ltiu-amente realizadas;

mas a procura tem esmorecido, e o mer-

cado fecha frouxo, e os valores estão

sustentados:Por arroha

Nominal8S700 a 9$000 - 592 a 6128#200 a 8g400 — 558 a 5917gí500 a 7j?800 - 51-7 a 53178200 a 78400 — 490 a 503i.f.nnr. nZrrnn IOQ .. A Al

mal

Por kilo

Lavadosuperior1." boa1.» ordináriaRegular2." boa2." ordinária.

PAUTA SEMANAL DE 15 A 20 DO CORRENTE

NO ANCORADOUBO DA PRAIA

Patacho hespanhol «VoluntárioMontevidéo: idem. ..

Patacho allemão «Anna», da Enseada : idem.Barca nacional «Victoría». de Paysandú- idera.Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayre*.

' Patacho hespanhol «Maria Eliza», Buenos-Ay-

reB'arcl hêspanhola «José Amell», Buenos-Ayres -.

^Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo:

Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenos Ay-^Patacho

allemão «Margaritha». de Fray Bcnlo :'

Brigue nacional «Setta». de Paysandú .idem.Barca nacional «Conceição», de Montevidéo.

Bngue portuguez «Novo Paquete», Montevidéoidem.

GBNKBOS A GRANEL JÁ DESPACHADO?.

Galera ingleza «Frederick».de Liverpool: carvão

Galera portugueza «Emilia Augusta»., de Lis-boa : sal, ancoradouro da carga (Saúde).

Barca ingleza «Elizabeth», de Suansea : carvão(Ilha das Enxadas). .„.„,,., . ,.,i

Barca allemã «Impenuse», de Setúbal, sai

Barca russa «Amphitrite». de Liverpool: car-vão (Ilha das Enxadas). r-u-diiT-

Galera americana «Tranquebar». de Carum.carvão (Ilha das Enxadas). „Q,.w5n

Galera ingleza «Glad.stone». de CardiB • caiVdOÍdGat.a

ingleza «Western Bell», de Greenock;carvão (Gamboa). „'.*_. ,,„ Npw.

Barca ingleza «Sarah Chambers». de NewCastlèfcarvão para o Gaz do RiodeJane.ro (PraiaFormoza)

Barca norue

—No vap. americ. South America,, C Pfhul& Watter 500 saccas de café , no valorde 14:970$; A. Wagner 1,000 saccas dedito, no valor de 29:940g000.

New-Orleans—Barca ingleza Ha.ewooA,' PhippsIrmãos& C, 4,000 saccas de cate,no valor de 119:7608000. D .

Liverpool — No vap. ing. Tycho Bra/ie,P S. Nicolson & C. 200 saccas de cate,no valor de 5:988$; Raffael Irmãos,1,722 saccas dedito,no valor de 51:55bsoSU.

BoRDEAnx.—No vap. fran. Niger, A. Lehe-ricv & C, 12 saccas de café, no valor de.4408120. _ ,

Estados-Unidos —No orig. ing. UockyGleen, J. Bradshaw & C, 7,500 saccas decafé, no valor de 224:550$000.

Lisboa á ordem-No lúg. ing. Ipse Ipsws,Fiorita & Tavolara, 5,199 saccas de cate,no valor de 155:658$060.

Rio da Prata—No vap. fran. Menãosi,Phipps Irmãos &C 341 saccas de café .novalor de 10:209$540 ; A. M. Siqueira &Irmãos, 126 vol. de fumo, no valor de4:795$960, 70 saccas de café, no valor de2:0958800 e 11 caixas de doce no valor de6888000; J. M. Frias feHi.jos, 193, saccasde café, no valor de 5:7788420

Embarques de café12 DO correnteNO DIA

J. Bradshaw & C. (Estados-TJnidos)Kern & C. (Europa) •_•S. M. Kinnell & C. (Estados-Uni-dos)

Al. Wagner (Antuérpia)E. Waeny & C. (idem)Hamann & C. (Hamburgo)Alex. Fry & C. (idem)Diversos (Differentes portos)

Saccas3,5841,824

1,775601)600478365134

Desde o9.360

dia l.o T7.900

MOVIMENTO DO PORTODIA 13

—4 ds., pat. Monte Alegre, 150 tons., m.Francisco Nunes da Silva equip. 8: c.assucar e madeira a Leão Irmão & C. ;passag.-. Manoel Francisco Martins.

Santos—17 hs., paq. a vap. Santa Maria,364 tons., comm. Luiz da Silva Cunha,equip. 30: c. vários gêneros a Com-panhia de Navegação Paulista; passags.:Bento José Ferreira, Severino de Al-meida Pires, Dr. Joaquim Xavier de Oh-veira Pimentel, Sebastião Leite, D. Ma-ria dasDores, H. Senes e 1 filha, D. AnnaCatharina Meira, D. Maria do Nasci-mento, Antônio de Souza Oliveira, suamulher e 1 filha; José Bento de PaulaSouza, Joaquim Augusto dos Santos, Dr.Gatto de Moraes, João Guilherme daCosta Atruiar, Antônio Joaquim Ribeirode Carvalho, Joaquim Correia de MelloJúnior, capitão Antônio Carlos da SilvaTelles. Francisco de Tolfido Camargo,Paschoal Gomes, José Custodio Vellozo.Bernardino José Peixoto Guimarães, Manoel de Oliveira Monteiro, Joaquim JoséBastos, Antônio de Araújo Almeida, Joa-quim de Barros Penteado, GertrudesMaria Augusta Gomide, Gertrudes An-tunes Leite, Francisco de Albuquerque,Luiz Matheus Maylascky, T)r. Luiz Ma-noel de Albuquerque Galvão, Frei Joa-quim de S. Carlos Oliveira e seu criado;Manoel de Souza, D. Marianna F. dosSantos, Joaquim C. da Silva, Antônio dosSantos, Alfredo Schmidt, José F. daSilva, José G. de Figueiredo, Joaquim_G.de Figueiredo, Francisco P. de Almeida,Albino P. de Castro, Júlio P. da Silva; 2

policiaes; hesponhoes Antônio B. Ro-driguez, Rafael Fernandes, Francisco O.Paço; francez Carlos G. Júlio; dma-marquezes Adam Didrik, Bulon ; o suissoA. Nogueret; italianos Felice Santan-gelo, Carme Santangelo, Giuseppe CG. Santangelo, Tardanho Saverio, Di-crec Patruce, Mártinelli Ferdihando; o

portuguez José R. Caldeira e 1 escravo ;Gaudencio de Mattos, Miguel Gonçalves,João da Fonte, José A. Pereira, JoséGomes, Joaquim S. Gomes e 4 escravosa entregar.

mentos indispensáveis ao estudo e á apre-

ciação dos negócios administrativos.E praz-nos reconhecer que nesse empe-

nho tem ido mais longe e tem produzidomais do que todos os seus antecessores.

E' verdade que tem tido para isso mais

tempo, mais autoridade, mais meios e tam-

bem maie vontade.Apezar disso, ainda no anno da graça de

1875 não sabe o governo, nem sabe o paiz,a quanto se eleva o com puto dos impostos

provinciaes e municipaes que pesam sobre

o povo.O illustrado Sr. ministro da fazenda deu

a razão disso no seu ultimo relatório : e

foi esta :« A dificuldade está principalmente na

parte relativa aos impostos municipaes..arespeito dos quaes nem mesmo as proviuci 75

podem fornecer dados exactos : tal é o defei-tuoso systema das legislações provinciaisnesta parte.

« Da maior parte das leis do orçamentomunicipal n&oconsti areceitiorç%da,es.n.r-recadadasó pôde ser reconhecida pelos res-

peotivos balanços, que,conforme dizem os

próprios relatórios das presidências de pro-vincias, as câmaras municipaes não temsido solicitas em remetter ás ass«mblé»sprovinciaes, não obstante as multas a queas sujeita o art. 5.° da lei de 31 de Outubrode 1831.»

6^200 a 6$500 - 428 a 4425$200 a 5$800 — 354 a 394

iuense «Agat».

«Pacifi.:

de Lisboa : sal

COMMERCIAES

Londres, iS de Março

Café do Rio good channel floating 74

sim oor 112 libs. ..Caie de Santos good channel floating

81 6 d por 112 libs.Mercado de café calmo e preços sem ai-

teX5°h Consolidados inglezes hoje 93 1/8.

5»/0 Brazileiro empréstimo de ltno,

^oftanede particulares continuam a des-

contar a 3 1/2 •/„ taxa official do Banco de

1UNoamrercado de assucar de hoje astrsçs-

acçOes foram quasi nullas..saó nominaes.

Carne secca—Aguard. canna

cach.Arroz pil&do...

260 rs. o kilo (subio 20 rs.)167 rs. o litro (desceu 21 rs)146 rs. o » ( » 21 rs.)166 rs. o kilo ( » 34 rs.)

Rendas, publicas

alfândega

Rendimento do dia 1 a 12do dia 13 .

1.476:263$617230:181&700

SommaRECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 12.do dia 13....

1.706:445j?317

267:793$20327:54yjü941

(PS2SÍ JKSSo?>-iflo » arribada: deposito(ÜGalera !n^ezaS)«Vermont», de Cardiff: carvãc

(1,G£a?u!saad«VeSla». de New-Castle : carvãopara o Gaz do Rio de Janeiro (Praia tormoza)

Barca ingleza «City of Otawa» de Cardill: cai-vão (Ilha das Enxadas).

Barca ingleza «Maggiemadeira (Ilha dos Ratos).

Barca in-leza «W. A. Fainsworth»Brigue norueguense «Eduard». Cadi^: sal. (Sau-

'1CL'üsar americano «ThomazD. Harrison», Bruns-

wick" madeira (Prainha).PEDIRAM VISITA

Barca ingleza «Daniel Rankin», do New Castle.Galera americana «Laurence», de Antuérpia (ar-

queação).

Savanuah :

Buenos-

e as cotações

JLlverpool, IS de Marçoa' tarde

Mercado de assacar. Jjoje calmo e preços8eMerlcaToÇde

nlgodão,hoje eajmo e preços8eForIm

vendidos hoje, 12.000.fardos de

algodT de todas as procedências, inelu-

sive 1,900 do Brazil. „ ftf)nDurante a «emana, venderam-se tô 000

fardos de algodão, dos quacs 18.0OU larüob

da America do Sul; no mesmo períododeVembScaram 112,000 tardos de algodão

de todns as procedências, sendo 1^.000

fardos do Brazil. .\« actuaes existências de algodão em

notsa praça constam de 730,000 fardos,sendo 53,0*00 fardos do Brazil.

Sommamesa provincial

Rendimento dodialal2.do dia 13-••

Somma........

295:343$144

83:877864132:8468567

116:7248208

EXP0RTAÇno

Movimento13

eiud» aguardentedo corrente

TRAPICHE Oi ORDEM

Pipas'Barr. Gari'.

Existiam no dia 12 3,354

Não houve entrada hqnjeffn :

Sahiram hontem:Pipas Barris

18 12

54 83

Para consumo.» província..., exportação.

Existência.

20

3.334

2

52 83

Variz, 1« de MarçoA TARDE

Cambio sobre Londres hoje fr. 25 201/2.

por5' rente françnise 103 franca. 250

1» de Março

Gêneros entradosDB FERBO D. PEDRO II

Havre,A' TARDE

Mercado de e&fó muito calmo e cotaçõescom tendência para «ma baixa^ m frs

Café do Rio good oardioary hoje,

por 50 kils.

2467,922

70,601

PELA ESTRADA

No dia II do corrente

Café 395'^7^ kilogs.FumoToucinhoDiversos

No dia 12CaféFumo..Toucinho ....... r •. Queijos "DiversosAguardente

POR CAEOTAGEM

249,529 kilogs.3,589 »3,906 »1,853 »

29,734 »3 pipas

Marseille, IS de Março

Café do Rio first ordinary fr. 90

50 kils. ,Assucar de Pernnmbuco

kils.

por

fr. 26, por 50

No dia 12 de Março

Antuérpia, I» de Marçoa' tarde

n marcado de café de hoje apresentou

bastante animação « os preços estão firmes

Café de Santos gooí ordinary boje 49

cents. por libra.

Aguardente: 1.50 pipas.—Assucar :saccos.-Café : 37,560 kU.-Faruiha: 1,117

Baccos.-Feijão: 14 saccos.—Madeira -

dúzias.—Ripas : 400 dúzias.

42378

IMPORTAÇÃOManifestos

PATACHO

200

-DE

Berlim, 1« de Marçoa' tarde

Cambio sobre Londres, hoje 205.60.

Hamburgo, í» de Março

a' tarde

Mercado de café muito calmo, cotações

com tendência para uma »a^a- —Café do Rio real ordinário hoje, 11 por

fr!Caefó' de Santos good average hoje. SC

por franco,

New-¥ork,tSde Março

a' tarde¦'« .- „„™ íntVTniflcantes as transacções

Continuam ínsn^- café e as cotaç0es

^e noniSt0; Z% 4« Biafair cargoes

^C^To^Cgíod cargoes M cents por

1ÍbIlgodão,niddling uppland 16 1/4^

por libra. interior em todos'Entraram hoje do mter ^^

os. portos dos listadoa-umui-o o.

do algodão, ; ,,,:,.. ,Preço do ouro, hoje lio'•!/*•Cambio sobre Londres i.tiz. ¦ ¦

f

AMERICANO—ABBIE C. TITCOMB —

P^ EICHM0KD

Farinha de trigo : 4,012 barrigas .

meias a J. M. Wright & C.

PATACHO AMERICANO-MARY CELESTi RICHMOND

Farinha de trigo: 2,828 barricas e 170

meias a Phipps irmãos & C.

BARCA INGLEZA-IMPERADJQE—DE BALTIMORE

Farinha de trigo: 3,400 barricas e 20.Qmeias a Hern Hayn & C.

PARCA SUECA—ALPHA.'—DB CADIZ

Sal: 230 lasfcros a F- Schmidt.

BARCA NACIONAL-CLAUDIA—PE TUYÚ

Carne secca : 5,000 quintaes. -Couros :

56, aMiranda Azevedo & C.

Efftoarcacòes desnacltadasdia 13 de Março

Baltimore.— Barca amer. Cricket.de 412tons , consiprs. Phipps Irmãos & O. : ma-infestou 7.200 saccas de cate

Rio d^ Prata- Paq. franc. Mendoza, de1 594 tons., consig. o ag.-iite da Compa-nhia des Messágeries Maritimes: nãofechou o manifesto.

Pqrto Alegre— Pat. nac. ü/ora^erfi //, de219 tons-, consiga'. Carneiros & Irmãos :manifestou variou gêneros,

—pelo Rio (}rande-^Brig. nac. Portuense,do 210 tons., consig. F. F. dn OliveiraGuimarães; manifestou vários gêneros.

Paranaguá — Barca llSsp. ejáfnQoza, de158 tons., consig. Joté Romaguera: rn-exporta 200 sacüos de farinha e lastro.

Itajahy—Pat. nia.'Villa Mo-\ de 217 tons.,consig. A. José de Lima Júnior: mani-festou vários gêneros.jq }3 _o vapor francez Poitou, despa-

chado no dia 27 do mez passado para Mar-selha, seguio com a mesma carga com queentrou. ¦ - , .„„..„

O vapor francez Sivadavta, despachadono dia 25 do mez passado para o Havre,manifestou 1,641 saccas de café

n vinor francez Vill* de Rio de Janei-oj !!i,„,ir, no dia 27 do mez passado

p^S^-càias, manifestou 8,802

saccas de café. .' O vapor francez Niger, despachado no

dia 24 do mez passado para o Rio da

Prata, manifestou 200 saccas de café, 47caixas 70 rolos de. fumo ; re-exporta 1,500barricas de farinha de trigo.

O vapor francez Belgrano, despachado nodia 25 do mez passado para o Rio da Prata,manifestou 110 caixas defumo. 150 saccasde farinha de mandioca, 50 ditas de as.su-car, 90 terços de herva matise , gênerosestrangeiros, 73 saccos de feijão, 50 ditosde arroz. , ,

O vapor francez La Fran.ee, despachadono dia 27 do mez passado para Marselha,manifestou7.500 saccas de café. Re-exporta25 caixas de óleo de amêndoa, 581 courosseccos. _ ,.:.. . ,

O vapor inglez Ãepler, despachado nodia 2 do corrente para o Rio da Prata, ma-nifestou 49 caixas de fumo.

0 yapor inglez Olbers, desp-chado nodia 3 do corrente para Liverpool. mani-festou 1,721 saccas de café, 210 couros.

O vapor inglez Maskélyne, despachadono dia 2 do corrente para o Rio da Prata,manifestou 19 saccas de café

O vapor inglez Memnon, despachado nodia 25 do mez passado seguio com parteda carga com que entrou.

SAHIDAS NO

New-York—Pat. am»r. JohiifNeteh Júnior,321 tons., m. A.

"W. Nanselew, equip.7: c. café.

Hampton Roads— Barca ingl. Mune ò*m-mcll. 491 tons., m. J. C. Wood, equip.9 : c. café.

Baltimore— Pat. amer. Water Witch, iAltons., m. Henris Low, equip. 7 : c. cate.

Londres e escalas—Vap. ing. Conde d'Eu,de861 tons., comm. BernardoB. Turme.r.equip. 34: c.café; passags.: o portuguezguez Manoel L. de Oliveira ; hespanhóesDomingiiez Perez. José Rodrigues Alva-res. e mais 91 passageiros em transito.

S Thomaz — Barca ing. Emma, de 472tons., m. John Carl, equip. 9: em lavtro

de pedra.Pernambuco—Pat. americ Jolianna,

tons., m. C. B. Ei-ood, equip. 9lastro de pedra. _

Pesca—Vap. Pescador, 64 tons.,m. JoãoPedro Martins de Castilho, equip. 9 : emlastro de água e carvão.

—Cuter Ahundanoia, 68 tons., m. Bernar-do Augusto de Carvalho, equip. 4 : emlastro de água.

ENTRADAS NO DIA 13

Bordeaux e escalas-21 ds. (3 d. da Bahia)paq. franc. a vap. Mendoza, comm- G-Gran : passags.: Januário Ferreira dePanfAnna, Raymundo Pedroza . MariaApollinaria do Canno,Paulo Dias Lobato,Maximiliano Alexandre de San*--'*-Joaquim Pereira do '«.niàn imo»in t

513: em

Vapores esperadosPara' (nacional), dos portos do Norte, hoje,Don-ati (inglez). du Liverpool, por I isboa e

Bahia, hoje. .Humboldt (inglez), de Londres, por Antuérpia

e Havre, a todo o momento.Hippahchüs (inglez;. de Liverpool. por Lisboa e

Bahia, até 14 do corrente.Júlio Diniz (portuguez). do Porto, por Lisboa,

Pernambuco e Bahia, até 16 do corrente,Ferdinand Vax Taclen (inglez), do Rio da Pia-

ta. a todo momento. :' . ,. ,aTvcuo-Brahb (inglez), do Rio da Prata, até 16

do corrente. „ .South America (americano), de New-lorK e

escalas, até 20 do corrente.Niger (francez;, do Rio da Prata, até 14 do coi-rente . .,

Minho ("inglez;. de Southamptom e escalas ate18 do corrente- ,¦''•'„¦„

CotopAxi inglez), de Liverpool e escalas até l&decorrente. .„ ., , ...

Acoxcagua (inglez).do Pacifico por Montevidéo,até 22 dócorrenta.

Joaquim Pereira ue :xguiàr, Icrnacio Jde Souza Leone, Barão de Aracagy,monsenhor Joaquim Pinto de Campos,Dr. Manoel Clemenftne, Carneiro da Cu-nna.JDr. ^avquinio Brazilio .S. Amarante,Dr, >tano.el A. Cavalcante de Albuquer-que, Francisco do Rego Barros, A. LuizP. da Silva, sqa mulher, 2 filhos; Alfredode Aqujno Fonseca, Amaro Barreto Fi-lho. Ferreira Franco deSa, FelixMaury,Carlos Bittencourt, José G. de Albuquer-qqe, Çhateaubriand Bandeira de Mello,Amancie da Costa Maracajú, J. de Albu-querque, T Jacintho de .Gouvèa, Joa-quim Pires Pereira, desembargador Ma-uõel Joaquim Bahia, sua mulher e 1 fi-lho ; Dr. Henrique Jorge Rehello e suamulher, A. de Souza Vasconcellos. JoãoAntônio de Góes Tourinho, FranciscoFerreira Fontes, A. M. Telles de Araújo,Messias de Seimia, Manoel J. de MelloCastro, D. Cândida Vidigal Sol, con-selheiro João M Pereira da Silva, JoséAllione. José Vieira de Almeida, Joa-quim Macedo. Agu'aí, Quintino Soa-res Pinto ; francezes Jeanne Philippe,jeanhè Cambon, Joseph Moreau e suamulher, Cláudio Cochet. Cazenave Eu-gene Aignau, Jules Louis Rey; portu-guezes Francisco José Machado, Manoelde Castro, Antônio dos Santos Gomes;italianos Vincenzo Storino e 3 filhos,Vicente Aliano; inglez Paolo Miguel ;hespanh(5''s JoséMoredo Villar, DoloresAgajo, Miguel Harra, Rafael Pascoal,Felix Maury, Joanna Aldava; africa-nos Pedro, Maria do Carmo, Rita da Con-ceicão, Damazio João. Ferraz, Manoel,Guilherme Cunha, Catão, Damião, Ben-to, e 10 escravos a. entregar.-

Trieste — 8,6 ds.', brig. ing. Sarah Smith,192 tons., m. Walter, equip. 7: c. farinhaa Gross, Kohler & C. ¦

Portland (Oregon) —76 ds.,barc. ing. Li-mari, 600 tons., m. Frederico Gregory,equip. 14: c. farinha a John Moore & Ç,

Marselha, por Gibraltar — 88 ds., (55 ds.de Gibraltar),, poL austr. Tole, 281 tons.,m.. C Balloh, equip. 9; c. tijollos a L.Lartigue.

New-Castle — 84ds., pat. dinam. Nordby,289 tons., m. S. N. Mortensen, equip. 8 :c. carvão á ordem. _

Cette-t^-53 ds., escuna sueca Niard, 2ovtons., m. L. Stranne, equip. 7: c. vinhoe gêneros á ordem.

Vaporet* a salii»-

Dovati (inglez), para Santos^ logo que chegue;Humboldt (inglez). para^ o Rio d» Prat^, lqgQ

que chegue. . . „¦' , ,„,.„1 Hipbarcuus (inglez), para o Rsoda Prata, logoque chegue.

fi fi VTA f *™ *.„az (nacional) . para Santos . hoje, ás 10

joras.Tyciio-Buaiie (inglez) , para Liverpool, An-

tuerpia, Southampton, Lisboa e Bahia, logo queCÍlGirU(3.

Bezerra de Menezes (nacional), pára Macahé.amanhã, ás 4 horas.

Presidente (nacional), para Itapemirim e es-calas, uo dia 10 ás 7 horas. ¦ - .

America Cnacional), para Santos, amanha.âs \3 horas.. •',-. - ,

MemnOiV (inglez). para New-York, no dia 20 docorrente.

Niger (francez;, para Bordeaux, por Lisboa eDakar. no dia 16, ás 3 horas. #*

CamOes (nacional;, para os portos do Sul.nodia 17 ao mejo dia

MIxho (inglez), para o Rio da Prata logo que.cheguo, ,. ,

Cotopaxi (inglez;, para o Pacifico por Monte-vidéo. logo que chegue,

Acoxcagua (inglez;. para Liverpool por Uor-deaux e Lisboa, logo que chegue, _

Gerente (nacional) para Macahé, S, João üaBarra, Canpos e S, Fidelis. no dia 10 ás 4 horas,

Ceres (nacional;, para S. João da Barra, nodia lâ ás 2 horas.

Do que fica exposto conclue-se que no

nosso paiz, regido por um governo consti-

tucional representativo, estamos sujeitos a

tres categorias de contribuições:Impostos directos.

' Imposto indirectos.Impostos anonymos.As câmaras municipaes não cumprem o

seu dever deixando de apresentar orça-

mentes regulares.As assembléas provinciaes não cumprem

o seu approvando taes orçamentos irre-

guiar es.Os presidentes das províncias nao cum-

prem cora o seu sanecionando taes leis

viciosas.O governo geral não cumpre com o seu

tolerando que os seus delegados consintam

em taes irregularidades e com ellas e porellas administrem as províncias.

O regimen não pôde ser mais perfeito!A regra é que ninguém cumpre com o

seu d^ver,E para completar o quadro, por todas

essas irregularidades, projecta-se a sombra

da representação nacional como uma appa-

ratosa e dispendiosa inutilidade !

mister princípios. A proporcionalidade eum principio, a progressão exagerada não

passa de um odioso arbítrio.

« Convém reüectir que por maiores quesejam as emprezas publicas realizadas acusta das exageradas contribuições queasphyxiem a produecão, não compensam asegurança e tranquillidade da lavoura na-cional e podem ser a causa da sua própriaruina. »

Como se vê, a grande questão, como

n<5s a classificamos, vai merecendo da par-te de muitos a attenção que as câmaras o

os partidos lhe não ligam.E ainda bem que nesse empenlio de

honra parece não faltar-nos a boa vontade

do governo.Resumindo e englobando as opiniões

que se manifestam sobre tão grave assum-

pto, acreditamos prestar um serviço ao

paiz, sobretudo agora que se reúne o par-lamento e em sessão extraordinária.

Seria doloroso que em face de tantos

árduos problemas, víssemos escoar-se mais

uma sessão legislativa de seis mezes, con-

sumida em discursos de quatro horas

sobre a falia do throno, sobre theologia.

sobre assumptos de política abstracta ou

outros ainda menos importantes e em

todo o caso menos práticos. vHa muitos annos que infelizmente a tri-

buna do parlamento está reduzida a uma

espécie de almofariz aonde se pisam e re-

pisam todos os annos as mesmas questõese as mesmas pessoas.

A obstinação no segui mento dessa errada

linha de condueta pôde arrastar o paiz -.

limites não previstos. E' tempo de reflecíir

INTERIOR

SenadoSESSÃO EXTRAORDINÁRIA

3.» SESSÃO PREPARATÓRIA

Presidência do Sr. Visconde de JaguaryA's 11 horas da manbã fez-se a chama-

da, e acharam-se presentes o.s seguintesSrs. senadores: Visconde de Jaguary. Al-meida e Albuquerque, Barros Bnrreto,Dias de Carvalho, Leitão da Cunha, Vis-conde d-" Abaetò, Visconde de Nitherohy,Godoy e Cândido Mendes.

O Sr. presidente abrio a sessão.Leu-se a acta da s ssão anteçedeiúe, e,

não havendo quem sobre ella, íizesseoiiser-vacões, deu-se por ap.pçovrtd'.',.

Õ Sr. l.° secr-etario participou que osSrs. I}u.qu.é de Çu^Vas e Barão de MaroVincammuníear»"n estarpvomptos para. bs tra-balhr^ _çic*u 0 Senado inteiraüo.

Sr. secretario ien

Que es irnpoatos +*

que ellep

o seguinte

0 GLOBO

m crescido, sabe-se;

/Oao cobrados, é certo; quo são

gastos, épatente.E no emtanto a si;uação geral das forças

econômicas do Império, a dos serviços in-

dispensáveis e a situação especial das pro-

vincias, não pode ser mais infeliz, mais at-

terradora.Sem escolas, sem estradas, sem pontes,

sem obras publicas, emfim, que concorram

para o melhoramento das povoações e para

o progresso e bem-estar das populações —

arrastam as províncias uma existência pe-

nosa, difficil, augustiada. cheia de amar-

guras e queixas, trabalhada por uma crise

que cada vez" assume um caracter mais

sério, e vendo crescer todos os annos o déficit

dos seus orçamentos, ao passo que o seu

credito se extingue e a sua divida eleva-se

ás proporções da insolvabilidadell

ao

A harca portugueza Bistori, despachadano dia 5 do corrente, para o Porto por Lis-boa manifestou: para o Porto 40 saceas.4 barricas, .17 1/2 ditas de café, 27 barricas 10 1/2 ditas de farinha de mandioca.9 pipas, 1 barril, 1 décimo, 34 caixas deaguardente. 2 barricas, 10 1/2 ditas de as-sScar, 363 couros, 120 pranchoeside vi-nhatico, 55 ditos de óleo, 12 ditos, 3bcoucoeiras" de cedro, ft cquçoeiras 12toros, 1 pranchão de jacaranda 3,787chifres, gêneros estrangeiros /20 kilo-erammas, limas velhas para lastro. Re-Sxporta 237 couros de boi; .para LisboaH3 saccas, 6-barricas, 8 1/2 de café, IQfardos de algodão, 20 barricas de farinhade mandioca e 22 couçoeiras de cedro "

O vapor inglez Neva, despachado no dia4 do corrente para o Rio da Prata, mani-f »stou 740 caixas de fumo. 400 libras decafé 50 barricas de dito moido, 10 barricas

de cigarros, gêneros estrangeiros 20 caixas

de maizena:-;O vapor allemão Argentino

no dia 4 do corrente paraescalas, manifestou 8,664 saccas de cate

O vapor inglez Mondego, despachado no

dia 9 do corrente para Southampton, ma-

•Jt': fi

ft .remambuco 1» de Março

Catabio sobre Londres hoje.Bancário 283/4 d.particular 27 d.

M'C. jBaliiá t J8 deMâírÇ©

Cambio BobrP Londres boje.n„,.f;„„l<,r 9Tt i/4 e 27 d.Particular 27 L/i

E «JíftjrcaÇòe4* eso descarga

ATRACADAS A ALPANDÇQA

Barca franceza «DeuxEulalies», Havre : diyer-sos gêneros e batatas para o trapiche Maxwell.

A TRAPICHESBrigue americano «Mary Celeste», Rochemond:

vapor, farinha de írigo /Dtí IníWou 4^722 saccas de café.Patacho sueco «Soplua Aroalja», Bajtiwore: (Pe- | nitestou *. ¦»

dra do Sal) farinha de trigo : ¦Barca allemã «Brazileira», Richmond : (Pedra

do Sal) farinha de trigo e gêneros para a Alfan-

Barca portugueza «Ceres», Porto: (Saúde) di-versos gêneros e pedras mármore para o trapiche

ktfgar'" alemão ^Peuguin», Richmond : (Bastos)foBarhca#»S&».s.e çAlfciQn», í^vçrpool : di:VeiSa&tano-r^mam Cobb», Richmond:rimBPdb Sal) íwinha de trigo.(P*arca ingleza «Voluna», Valparauo: Vapor, fa-

ri.íteí inííeza «Imperador». Baltimore ; Vapor.

'TafcnotfeapoMbbie C.Titcomb.. Rich-mond; Vapor, farjáha <jLç tf igp.

j NQ AKOOBADOÜBO DA DMSO.^^AGalera ingleza «South Aroefica», ^.P^V

gêneros para o trapiche Ferreira, para O rrfluas4!,despâcl}Q sobre água.

despachadoHamburgo e

Portland (Oregon)—78 ds.. lugar inglezReindeer,283tons.,m. W. Welkie,equip.9 : c. farinha á ordem.

Rosário —21 ds.. pat. ing. Northern Star,315 tons., m. C. R. Anderson. equip. 8:e. carne a Carlos Pfuhl & C.; passags.:a mulher e 1 filho do mestre.

Pqrto—45 ds., barca russa ida, 250 tons.,m. E. G. Brintz, equip. 10: c. vinho e

gêneros a Pinto & Queiroz.Montevidéo por Santos — 5 ds., (1 d. de

Santos) vap. ing. Memnon, 799 tons.,comm. Lijons, equip. 38: em lastro de

pedra a Norton Megaw & Youle.^"—28 ds., pat: argentino Annita, 155 tons.,

m. A. E. Caijado, equip. 8: c. carne aJosé Maria Frias. ~

Rio-Grande — 11 ds., pat. Conceição, i iltons., m. Fernando Martins de Castro,equip. 10: c. feijão a Carneiro & Irmãos;passags.; o portuguez Mathias GonçalvesSerra e 1 escrava a entregar.

Rio-Grande—9ds., pat Palhero, 173 tons.,m. TitoJob, equip. 9: c. carne a MirandaAzevedo & C.

Rio de S. João—1 d., hiat. União dos TresMorros, 46 tons., m. Francisco José Pas-coal. equip. 5: c. café a Antônio JoséDuarte &C; passag.: Virgílio'Rei-eir^ daÈoüseca: ' ' i; : • ,

Laguna.-15 ds., pat. 5. Pedro, 9p tons-,m. Carlos José Prates, equip. 7: c. ian-nha a Galdino José de Bessa; passags:

mulher, 2

A grande questãoO inquérito sohre o estado da lavoura.—Digressão

sobre impostos.—Ausência de administração, —O Brazil espera que ninguém cumpra o seu de-ver._Opinião sobre a exageração do imposto.—E' tempo de reflectir.

Foi sem duvida um bom serviço prestadoao paiz o inquérito a que se mandou pro-oeder sobre o estado da lavoura.

E é com abundância de coração que lou-

vamos ao governo essa útil iniciativa, da

qual esperamos que algum resultado se

colherá^O trabalho é incompleto, as informações

deficientes, mas apezar disso fornecem base

para um estudo serio e conscienciòso.

E'impossível, porém, que á leitura dessas

mesmas informações não sobreviesse ao es-

pirito do governo a mesma impressão do-

lorosa que. amargurou o nosso.

Si carecêssemos de mais uma prova do

abandono em que os partidos governamen-

taes tem deixado a administração do paiz e

o desamparo em que ficaram os mais vi-

taes interesses da nação - ahi a teríamos

nessas mesmas informações offlciaes colli-

gidas por. ordem do governo imperial.

Podem ter sido (e nós não o contesta-

mos) muito generosos os programmas dos

partidos e dos ministérios que se têm

suecedido no governo do Estado; podem

ter sido muito louváveis e patrióticos os

esforços por elles empregados para attin-

girem ao glorioso ideal que se propuzeram;o resultado do seu trabalho

« Ha exageração ! O quadro está carre-

gado ! Temos sem duvida muitas necessi-

dades a satisfazer; mas são prosperas as

condições do Estado e o Império é feliz 1 »

E' isto o que naturalmente nos dirão

hoje os nossos illustrados collegas redacto-

res da Nação, que possuem sobre nós,

entre outras muitas vantagens, a de terem

no seu horizonte a perspectiva da feliei-

dade em que acreditam estar o paiz en-

golphado. xAté certo ponto, a nós mesmos, nos

consola a segurança que encontram os

distinetos collegas na prosperidade da

nossa pátria e na gloria do seu futuro; por-

que os seus reconhecidos talentos, habili-

tando-os a profundar melhor estes as-

sumptos, dão-lhes o caracter de autoridade

e devem inspirar-nos confiança.

Infclizmante os dados offlciaes e osfactos

patentes .roubam-nos a tranquillidade, a

consolação e a confiança.

O mesmoEXPEDIENTE

Officios de diversos presidentes de pro-vincia, enviando collecções de leis das res-

pectivàs assembléas:P « Das Alagoas, de 27 de Agosto de 1874.« De Santa Catharina, de 3 de Novena-

bro do mesmo anno.« Do Pará, de 10 do mesmo mez e anno.« De Sergipe, de. 14, idem, idem« Do Rio Grande do Norte., de lide De-

zemhro, idem. ,.„,.., .,« Da Parahyba, de 24, idem, idem. ¦_

« Do Maranhão, de 16 de Janeiro de 187o.« Da Bahia, de 9 de Fevereiro do mesmo

anno. . ,-,.-, •,« Do Rio de Janeiro, de 24, idem, idem.

— A' Comrnissão de Assembléis Provin-ciaes. .

Officios de diversos presidentes de pro-vincia, remettondo relatórios que exhioi-ram , • . ,0^.

« Do Piauhy, do 25 de Agosto de 1874.« Do Rio de Janeiro, de 14 de Setembro

do mesmo anno.« De Mato Grosso, de 26 idem, idem.« Do Rio Grande do Norte, de 29 ae

Outubro, idem.« Do Maranhão,

idem. , ^ ,« De Goyaz, de 22 de Dezembro, laem.« Do Rio Grande do Sul, de 26 de Ja-

neiro de 1875.« Do Ceará, de 27 do mesmo mez e

anno- ¦> ^,. , i-« Da Parahyba, de 26 de Fevereiro.

idem.—Ao Archivo.Oficio do 1." vice-presidente da provra-

cia do Piauhy, de 27 de Novembro de 1874,

NOTICIAS DO NORTEO Mendoza, entrado hontem da Europa

com escalas por Pernambuco e]Bahia, foi,portador de noticias do norte do Império,

que passamos a referir.

Pernambuco.— Datas até 8 do e:>r-rente.

No dia 1.° installou-;e a assembléa pro-vincial, lendo o Sr. presidente da provínciao seu relatório.

Depois deste acto, procedeu-se á eleiçãoda mesa, que ficou assim composta :

Presidente, o Sr. Dr Aguiar ; vice-presi-dente, o Sr. Dr. Porteira; l.o secretario, oSr. Dr. Oliveira de Andrade ; 2." secretario,o Sr. Dr. Felippe Figucròa.

As repartições fiscaes abaixo menciona-dos renderam no mez de Fevereiro :Alfandeca 691:592$578No mesmo mez de. 1874. ... 897:466^486Consulado 166:402$848No mesmo mez de 1874 149:639^384Recebedòria 46:432^518No mesmo mez de 1874 60:229g816Capatazia 12:561^328:No mesmo mez de 1874 17:8563076-

Noticias da YilU do Cabo dão grande*mortalidade originada pelas variolas, febres*

perniciosas, pneumonias e outras grave»infermidades.

Entre as victimas figurava o major Vir-

gino Bourbon da Silva, proprietário do en-

genho SacamMi, cidadão dotado de qua^ií-dades que o faziam credor da estinua econsideração de seus conterrâneos.

Lê-se no Jornal do Recife de 5. do cor-rente:

« Nora companhi i de vapores. — Trata-sede organizar em Portugal uma nova linhade vapores para o Brazil, cuja sede seráem Lisboa, e o serviço afazer entre aquellapraça e as de Pernambuco, Ceará e Ma-ranhão.

« E' um dos principaes incotporadores daemp-eza o Sr. Antônio Pereira da Motta,.que ha pouco esteve nesta, cidade, e seguio-para as províncias do artrte a estabeleceras agencias e promover a subscripção paraas acções da companhia, que se podem con-siderar quasi todas tomadas, á vista daí.cceitação. «íue n idéa tem tido.

« NoCoiirá foi immediatameate tomadoo numero para alli reservado e do Mara-nhão solicitaram maior numero.

« Cada aeção é do valor de cem mil r^lg,« São agentes da nova empreza nesta

província os Srs, Sirva Guimarães & C,em cujo escriptoriò existe o projeyto dosestatutos o estfxo promptos a dar qualquerinformação a este respeito as; pessoas ,quo desejarem inscrever-so como sub-scriptores. »

O vapor Pará, entrado no Recife em 7 docorrente, trouxe as seguintes noticias^ queextractamos do Jornal do Recife.

de 26 de Novembro.

— mashoje patente!

E elle não pôde ser mais deplorável

está

Despachos de exportação np «lis»13 de Março

TTavre — Na gal. franc. Mathilde, C. Rou-liha. 700 saccas de café, no valor de

HaSbÍSIo - Na esc. .11. Anna, C. Pfulh &

Wáttej-, 3Q3. saccas de café, no valor de.

Es9tados?Únidos -Nóbrig. amer. Lincoln,J Bradshaw te C. 4,500 saccas de café,no valor de 134:7300000.

New-York—Na bare.' ing. W. A. Farne-morth P. J. Mathmann & C., 2,000 saccasde café, no valor de 59:880^000, ,-No vap. ing. Memnon, J.F. Ortige & C.,112 saccas de café, no valor de 3:3o3g280,

José Joaquim Nunes, suafilhos e I escrava a entregar comuvre.

Itajahy—5 ds.,

1 cria

pat. Paquete de Itajahy,•a.

J.M.^Trii}o valor ç

>ht & C, 5,000 ditas de dito,

161 tons., m. José Jqaquim. <k , ,.í*ò'rto Alegre, equip. 8: c. madeira-a Li-berato & Irmão. ,

Victoría—5 ds. pat. Nossa Senhora daPenha, 164 tons., m. Francisco PiQW 9.9Oliveira Júnior, equip. 9: c. Vários ge-neros a Faria Cunha & C., passags.:Fr^hSisco. PÀnto de Oliveira, José Kjeradós Passos; Miguel Augusto, Menqel deAguiarÍ José Piritp Nefto'.

CambÓs-t32 hs. vapor de' reboque Ajuãan-te, m. Guilherme Matheus, equip. 10 :trazendo a reboque a barca 4.a, perten-centea Companhia Ferry, passags: Cae-lano Marques Corrêa, Joaquim José dosSantos, José de Lima,Manoel Rodrigues,sua mulher e 2 filhos, Lina Alves Cor-deiro; o portuguez José Rodrigues Ju-nior.

l ......

A vida dos povos não se avalia por curtos

períodos. Mas 53 annos de existência poli-

tica, de organização constitucional, nõ seio

de um povo humilde, resignado," ^cien^e,como o;nos$oYa/aççiq do governo^ única

vivaz, potente e aotiva. devera já ter pro-

duzido resultados mais apreciáveis do que

aquelles que contemplamos. j 0Alem de que, é preciso não esquecel-o,o

governo, isto é, o Estado, tem expirado |imposto tanto quantq era p^qssiveY; mais do

quà' era razoável, acima e em desproporção

com todos os serviços que lho têm propor-

cionado.

S em honra do nosso povo devemos dizer

que nenhum outro é nesse ass^mpto, mais

dócil, meig' wm^fc|||í ||g |f gg^'

dadq. .. -

Ô contribuinte, entre nós,é 'maravilhoso.

Digamol-o em seu elogio, e em recom-

pensa dá sua docilidade ; porque não tem

E' incontestável que a crise econômica

vai crescendo e tomando fôrmas diffe-

rentes.A vida torna-se cada vez mais cara; á

industria faltam capitães; á lavoura faltam

capitães, estradas, braços e instrucção pro-

fissional; ao commercio falta credito e cir-

culacão monetária na proporção das neces-

sidades por elle sentidas; a todo o p&iz,

finalmente, faltam elementos de actividade

fecunda, visto que as nossas forças pro-

duetivas debilitam-se e muitas fontes de

riqueza e bem-estar estão a ponto de estan-

car em.O imposto pesa sobre a produecão.E' o que pensam todos ; é o que dizem

todos os administradores e commissôes

ouvidas sobre o estado da lavoura; é o

que attesta, na sua excellente obra O, com-

mereiante, um alto funecionario do faz.enda,

o Sr. Bernardino J,osé Borges, digno e

i^usvrado mapec-tor- da alfândega da Bahia.

Quça.mal-o, porque o seu voto é autori-

zado e mereceu menção especial por partedo Sr. Barão de Çotegipe.

Eis o que diz esse funecionario \ .-.•&;.:•

« No geral a produecão nacional acha-se•je onerada d,» W°ft. elevado imposto de

participando que assumira a administraçãoda província.—O mesmo de-tino.

Dous officios do Sr. senador Barão deÇotegipe, de 30 de Setembro de, 1874, en-viando tres representações: ai.» da Ca-mara Municipal da cidade de Nazareth, dn

província da Bahia, pedindo a decretaçãoda eleição directa; a 2.a e 3.» dos habi-tahtes \la cidade da Januaria. da provínciade Minas Geraes, em favor da projectadaprovíncia do Rio S. Francisco—A' Com-missão de Constituição. .

O Sr. presidente disse que ia omciar-seao governo, pelo Ministério do Império,participando-lhe que ha numero suffloientede. Srs. senadores para abrir-se a Assem-bléa Geral, e arim de saber-se o dia, hora elu'»ar em que. S. M. o Imperador se dignaráreceber a ileputação do Senado, que tem de

pedir respeitosamente, ao mesmo AugustoSenhor a designação do dia e hora para amissa do Espirito Santo na Capella Impe-rial, eda hora e lugar para a sessão impe-rial da abertura extraordinária da Assem-bléa Geral; e ia também offiçiav-se á Câmarados Srs. Deputados, communioando-seigualmente que ha numero sufficient- desenadores para funco.onar.

Em seguida foram sorteados para a ditadeputacão: os Srs. Visconde de Inhomerim,Barão de Maroim, Fernandes da Cunha,Barão da Laguna, Sinimbú, Cândido M<J?rdes e Visconde do Rio Grande.

O Sr. presidente, çopyidou os Srs. sena-dores para se reunirem no dia 15 ú. mesmahora, ou, amanhã, si houver CüJ»rnunicaçaode que S,. M. 0 Impevador receberá a de-putaçã.o neste dia.

Levantou-se a sessão ao meio-dia.

Asnazonas. — Datas até 1.8 do mez

passado.A presidência da província contratara

com o proprietário da typographia do Com-merciodo Amazonas a reimpressão das leis eregulamentos provinciaes, desde a instai-lação da província, em 1852até 1868, por4:700$.

Foi adiada para 29 do corrente o aberturada assembléa legislativa provincial.

Havia sido exonerado, a seu pedido, de

director creral da instrucção publica o ca-

pitão Henrique Barbosa de Arriorim, o no-meado para substituil-o o bacharel Ernesto

Rodrigues Vieira.A câmara municipal fora transferida

para o prédio próprio, da rua Brazileira,onde antigamente funecionou a agoncia dacompanhia do Amazonas.

O capitão Henrique Barboza de Amorimfora nomeado procurador <j& câmara r»u-nicipal.

O vapor Tcamiaba^ chegado a Manáos na

uoite de 15, de Loreto e escalas, foi porta-dor das seguintes noticias :

« Eatá terminada a revolução que, emMoquejuá,promovera o ex-ministro Pierolacontra o governo da republica,elle e seus adeptos parade derrotados p.*las _xando no campo do combate o general Se-

gura e muitos dos seus.« Em Iquitos, o grego Manoel Páchí

apresentar.i-se ao sub-preieito com uma.ee

fugindoa Bolívia, depois

forças legaes, dei-

Srs, DeputadosEM 13 DE

Câmara dos5a SESSÃO PREPARATÓRIA,

MARÇO DE 1875

Presidencii do Sr. conselheiro Corrêa

compare-

hoje .....sabida.

"jããQ % tanto o imposto em si, mas

'ó excesso delH, que offende a produecão,quando concorrem circumstancias que otornam imupportvvel.

« Si'as leis fiscaes devem respeitar, co-.mo afdrmam Os entendidos, a$. finçes? $?Qrduetivas; oim.poato 9,ão,dIe'v.e «rtTO. pólo"capital nem, fâjfâmÊm, & ,. ..

4 Alle? da|ustiç,í(Ér(dlscorre Jacob) exigecomo çftftdipo de toda a collecta—sua in-

dispensável necessidade, utilidade de seuèmpregoí,;"â proporção, e que á privaçãocausada pelo imposto não sueceda o 6«»jqueelle pôde produzir. Na derrama dos impôs.-tos devo, portanto, haver igualdade,-..

«Yai nisso o intéife^ae da, jus.fcijça, paraque-'quei^a^ f^n.àamç'niiada>r ^ nlP. Ifi--

yantem. '

li6erda,de.^S8e-Q \iíftoutra além deBta. i ¦,. . .: ;. J^ .. --: c i

Ao actual ministério fe|#pr anV.^

(esforço^ conse^r, ao,

^^ oj^j^a

^ara.0UtS; em uma palavn, m\

A's 11 horas, feita a chamada,ceram 20 Srs. deputados.

Leu-se e approvou-se a acta da sessãoantecedente e o expediente.

O Sr. presidente convidou os ters. depu-tados presentes ã comparecerem amanhã,e levantou a sessão, ao, meio-dia.

Têm comparecida ou declaram acharem-se promptos os seguintes senhores:

Corrêa, Martinho de Freitas, Ferreira deAguiar, Oliveira Borges, Barão da Villa daBarra, Araripe, Rodrigo Silva. CuAha_Fi-gueiredo Júnior, Deiró, Moraes Rega.. Car-dozo .lunior. Costa Pereça, Henriques,"Wilkens de Mattos., (ptom^s do Amaral, Es-cragnolle 'Çaunày, 3oãO' Manoel. Paranhos,Teixeira, daRocháj Caminha. Cunha Leitão,,íJoséCalmon, Gusmão Lobo, Carneiro daCunha, Portella, Fausto de Aguiar, DiogQVelho Pinto Lima, Luiz Carlos, Bandejade Mello, Isidro Borges, Corrêa de OMvei-ra,Leandro Bezerra, Martinho Campos, Arau-jo Lima, Theodoro da Silvia. Menezes Pra-do, Souza Leão, Duarte de Azevedo, Hélio-doro Silva, HaUanda

•Çav.alcan.là, Pinto deCampqs, Ba,rã° d.* -kraçagy;, Rebello Balnae Mah,oelj Clem,en.1íi.nq -. •« *6

Acham,-se maia ná corte, promptos paraos-|rabjalÍ\os parlamentares, os Srg.: t

¦ Paula Fonseca, À.ügelo do*Amaral, JoséI de" Alencar, j^uqüe" Estrada Teixeira, Pi-

diila de 200$ da Ia serie, 4a estampa, assi-¦ínada por Luiz José da Silva, declarando-qii^ era. ella falsa e de sua fábrica^ em cujaindustria seapplicava.

«Sendo enviido o denunciante ao juizd-^ Ia entrnncia. declarou o mesmo e quoeram seus sócios os cowimerciantes JoãoGonçalves Ferreira Bastos, Emilio An-tonio Pires e D„ José Garcia, os douaprimeiros postuguezes e o ultimo hespa.-nhol, e quo os denunciava por terom faltadoao compromisso que com elle fizeram, de

íforneceir-lhe a quantia de 5:000$ para acompra de papel, tintas, etc, de que ne-cessitava para continuar essa tão lucrativaindustria.

« O commerciante brazileiro Alfredo-Bastos, que examinou a referida cedularnão a supp&e falsa, por ser muito seme-lhante á=s verdadeiras; pelo que se crè alliique. a denuncia do grego não é mais do que:

!umá yinganca de perseguições que tem»soffrido dos ditos coi:nmerciantes seus cre-dores. Pachi, Bastos e Garcia acham-sepresos, os dous últimos sob fiança, e foiexpedido mandado de prisão contra Pires:por estar ausente do lugar.

« Em Tocantins, constava, por uma cartarecebida de Moco.i, no Içú, que o granadinoJoão Felippe Miuhoz e outros seus compa-triotas. arrancaram e lançaram ao rio omarco que ultimamente fora encravado emum tronco de arvore, pela comrnissão de:limites brazileiro-pcruana, deixando gra-vada na casca de uma outra próxima aclugar a seguinte inscripção: Vila Ia. Co-

« Em Fonte-Bôa, havia chegado do Aua-tiparaná, o vaporzinho Juruá-puca, de pro-priedade do Sr. Manoel V. de Siqueira Ju-nior, com a desagradável noticia de quetovaríola principiava a desenvolver-se no rioJapurá».

Noticia o Amazonas:« Informaxa-nos que em dias de Janeiro

ultima, no quarteirão do Carreiro, um indiomura de nome Jorge, assassinou o se>i

! companheiro de nome Lourenço com sois-facadas!

« Diz-sa que não é o primeiro as?asgi-nata <^tto Jorge cqrmnetfce-, e a policr i deveproee^er com todo o rigor contr/d seme-lhante assassino e recolhel-o á cs.dôa paranão trazer em sobresalto os pacíficos mora-dores daquelle quarteirão. »

Ls-se no Commercio do Amazonas:

« Antes de hontem (2J. pelas 11 horas damanhã,o imperial marinheiro Manoel Poei-ra entrando embriagad» no estabeleci-mento commercial do portuguez José AlvesRedondo, começou a msultar e ameaçar odono do estabelecimento a ponto deste.mandar pedir á guarda da thesourana duas:

praças em seu, auxilio* . .,,«*Não sendo, porem, attendido, maquiou:

dar parte ao Sc. Dr. chefe de - paliei», e

quando chegou o subdelegado do districto^--\i- -ai a t-A ^ ~>Aa - mn a1 CheiroGtmr-ÍS?Ses Ferreira ViannavB.i*ten-h^encontrou ferido o imperial marinheiro,

^Wel-escriptoT),|ÇQi'xccotrim, rc «uição

da^^victima de seu. ouio, que, reto»ts tanto ; para utp_ Braulio. |iauda-se

uo interior de sua cas*., vio-neAo todçi 5ã\

-.--«:••.*;-^- ¦.-.-=

PíP

âu .•«!»&,ií^ÍS^©f" olro# Pomlngo 1& ae !Ma*»<?o <le> 1875 '^ -oraai^. >*V - j'i '; 4iÍ ;WVÍ 'J>ií ' tVilikfcftU* AVi v«j

ahi obrigado a defender a sua pessoa dasaggressões que|lhe eram feitas, e tomounessa occasiâo um pão e com elle ferira oseu aggressor.

« Dos ferimentos, procedeu-se ao respe-ctivo corpo de delicto.

« —No dia Io, estando um foguista do va-por inglez Amazonas um pouco embriagado,embarcou ein uma montaria, é remandocom uma adüéla dé barrica, para se apro-ximar de terra, cahio-lhe o bonnét n'aguae querendo apanhal-o, perdeu o equilíbrioe cahio no rio, morrendo asphyxiado.

« De bordo dos vapores Juruá e Ycamiabapartiram escaleres em soccorro do infeliz,mas nada conseguiram, por não ter omesmo apparecido ásuperficie d'agua e. serbastante fundo o lugar em que cahio. »

a — Foi marcada a ultima dominga deAbril para ter lugar a eleição de vereadorese juizes de paz daparochia" da Conceição.

« — Uma carta de Jumas, rio Madeira,annuncia que em a noite de 18 de Janeiro foiRaymundo Nonato do Rosário assassinadocom ura tiro no barracão de Manoel JoséLopes Barroso, ignorando-se quem seja oautor do crime.

« — Em a noite de 18 do mesmo mez ma-nifestou-se um incêndio em uns quartos co-bertos de palha de propriedade da viuva deJoão Antônio Braz de Campos, que ficaramreduzidos a cinzas.

« Parece que este successo envoíveum crime...«. — No dia 30 do passado morreu em

Manâos" Joaquim José de Lemos, que con-tava 109 annos de idade.

„ a recebedoria provincial arrecadoudurante o mez de Janeiro 18:452#699, sendopara a província 14:438g506 e para a Com-panhia do Amazonas 3:014j?193. »

Pará.—Datas até 21 do mez ultimo.

No dia 15, ao meio dia, instailou-se a as

sembléa provincial, sob a presidência do

Sr. João Lourenço Paes de Souza. O Sr.

presidente da província compareceu cinco

minutos depois do meio dia, é na fôrma

por que dispõe o acto addicional, leu o

seu relatório', que foi breve, e tem como

complemento o com que lhe passou a ad-

ministraçáo o Sr. Pedro Vicente de Aze-

vedo.« No nouco que disse, porém, accres-

'centa o Dia, to de Belém, revelou-se oSr Benevides continuador da política deeconomia aqui inaugurada pelo br. CunJiaJúnior e seguida com rigoroso escrúpulopelo Sr. Vicente de Azevedo. »

Procedeu-se no dia seguinte á eleição de

vice-presidente, em substituição do folie-

cido Dr. Lobato, sahindo eleito o Sr. Ro-

que, com 20 votos.boi eleito deputado, na vaga deixada

peLo fallecimento do Dr. Julião H. Corrêa

de Miranda, o tenente-coronel Antônio Ma-

>el Corrêa de Miranda, por 235 votos.do cargo de

% ¦

87 votos

87 »86 »3r> »

83 »79 »

-tt . íh87 »

91 »

90 »

92 »90 »88 »

notDeixou no dia 13 o exercício c

director do arsenal de guerra, de que foi

exonerado, o major Frederico Cavalcante

de Albuquerque.Entrou para substituil-o o tenente-coro-

n«I do estado-maior de 2.a classe Antônio

Clemente dos Santos, nomeado director

interino por portaria do mez de Janeiro.

Foi nomeado o major graduado de inían-

tarian. Il João Gonçalves de Moura, para

commandar interinamente a fortaleza de

Macapá, em substituição do tenente reior-¦mudo do exercito Pedro üomes de Oliveira,

• me deu parte de doente.Por causa da questão do fechamento de

portas da igreja de Santo Antônio foi o

Rov padre José Henriques Felix da Cruz

Dacia pronunciado pelo Dr. juiz de di-

reito da 2.a vara como incurso no art. Jb

¦do Código Criminal.No dia 8. á tarde, regressou da sua com-

missão á villa de Cintra o Sr. Dr. Samuel

Uchoa, chefe de policia da província, tra-

zendo a bordo do vapor Aruan, que o con-

duzio áquella localidade, os autores do

assassinato alli perpetrado na pessoa do

«ubdito hespanhol João Gil Branco, sendo

mandante Manoel dos Santos Botelho e

mandatário Daniel Pedro Urbano. Intor-

maram que o primeiro é pessoa importante

da villa de Cintra, e que ambos, sendo in-

terrogados, confessaram o crime, declaran-

do o mandatário que tinha morto um ho-

mem máo, desgraçado, tratante e infame,

contra o qual por vezes fizera varias em-

boscadas para tirar-lhe a vida, o que so

poderá conseguir na occasiâo em que con-

sumou o seu notando desígnio.Daniel Urbano, satisfeito, como se mos-

ln, pelo attentado que praticou, não faz

raysterio em dizer que o assassinado era

homem de tão péssimas qualidades, quesua própria família não podia prosperaremquanto elle vivesse ; que, portanto, lhe

parece ter praticado um acto louvável,

pondo termo ;i sua existência.Confirma-se a noticia de não ter fatie-

ciolo o líev. padre vigário João Thomaz de

\quino Corrêa, que foi acidentalmente

ferido, quando o malvado desfechou a arma

homicida no infeliz Blanco, achando-se

dle, o padre vigário, livre de perigo e res

iabelecido dos ferimentos que recebera.

Os assassinos acham-se, pois, mi capital

e recolhidos á prisão.Ü commandante superior interino da

guarda nacional dos municípios de Chaves.•Soure e Monsarás levara ao conhecimento

da presidência da província que o capitão

do corpo permanente Constando Antônio

da Silva, actualmente em serviço policialno termo de Soure, recrutou e conserva em

cárcere privado o cidadão Luiz Francisco

de Souza Gonçalves, que além de ser com-

merciaute iambm é sargento quartel-mestre do batalhão n. 37 daquelle muni-

" O

"capitão Marcellino Nery, proprietã-

rio do órgão popular a Tribuna, foi condem-

nado cm um processo crime de injurias

pelo Sr. Dr. juiz de direito criminal, José

Quintino de Castro Leão, a quatro mezes

Je prisão.Com as formalidades prescriptas na lei,

foi no dia 1.° do passado inaugurada a ca-

mara municipal de Souzel, creada em vir-

tude da lei provincial n. 811 de 14 de

Abril de 1874.O jurv de Chaves, que devia julgar os

assassinos do Jurupary, não chegou a

constituir-se por falta de numero suffici-

«nte de juizes de facto, e o juiz de direito•da comarca, Dr. Bezerra Montenegro, mui--tuuem 300tf cada um dos jurados.

No dia 20 deu-se á sepultura no cerni-

terio de Nossa Senhora da Soledade da ca-

pitai ao cadáver do Dr. Manoel Botelho

Carneiro de Mattos Guerra, medico do

corpo de saúde.No mez de Janeiro tinham-se feito no

td.miterioda capitai 113 inhumações.

T^ranhão.—Datas até 28 do passado

No rflia 22 o Sr. Dr. desembargador Oiym-

nio Gomes de Castro passou a administra-

cão da província ao Sr. conselheiro José

Pereira da. Oraça. ¦_ _Fm vista dhsío a presidência ua Relação

passou ao S?; .d^mbargador A. F. de

Sríllcs.Correu com

Foram lidos e approvados o relatório d adirectoria e parecer da commissão fiscal.

Havendo dous directores com igual an-tiguidade e tendo de sahir um da directoria»a sorte designou o Sr. João Cancio PereiraPrazeres.

Procedeu-se á eleição, dando o resultadoseguinte :

DirectorJoaquim Marques Rodrigues...

SupplentesLuiz Manoel FernandesAntônio José Almeida Júnior..João Tavares da SilvaNarcizo José TeixeiraJosé da Cunha Santos Júnior..Domingos Ennes Pereira

Assembléa geralPresidente-r-João Cancio PereiraPrazeres

Io secretario—José Joaquim deCastro —.•

2o dito—Alexandre F. da VeigaLima

Commissão fiscalJosé Moreira da SilvaManoel José da SilvaJoão Rodrigues Saraiva

« Não são muito satisfactorias , diz oDiário do Maranhão, as noticias que nosvem da Comarca de Vianna.

« Da interessante carta do nosso illus-trado correspondente daquella localidadepublicamos á parte o que abaixo se segue,como de maior interesse, reservando o maispara o numero seguinte :

« Rebellião de índios.—Appareceu aquium boato de que os tyinbiras haviam ata-cado uma das aldeias do Pindaré, fugindo odestacamento para Monção, o que fez ocommandante de cá, capitão P. Pinto,partir logo com seis praças para alli, fi-cando nós aqui apenas com a.indispensa-vel e pequenina guarda para a cadeia.Veio depois um ofício do subdelegado deMonção pedindo força de cá para acudir asaldeias!...

. « E' Vianna uma cidade já bastante po-pulosa, e depois de Caxias,' parece-nos sera collectoria de mais rendimento do inte-rior, e além destas sublevações de Índiosque de quando ent vez apparecem, estamosameaçados constantemente de. uma invasãode quilombolas, e insurreição dos escra-vos, como já se deu em Junho de 1867; noentretanto, seu destacamento compoe-sede meia dúzia de pinguados soldados docorpo de policia,, que mal dão para a guar-da da cadeia e quartel, sem que possa dis-pensar ao menos uma patrulha á noite. Osquilombolas vivem a corso na comarca,e mgrupos armados, atravessando em plenodia pelo pateo das fazendas, como jáse tem dado por mais de uma vez, dei-xando o terror por onde passam, vistocomo os fazeudéiros, não podendo re-primir, respeitam seus próprios escravos,que vivem altaneiros, e o governo da pro-vincia, onde sempre se grita contra a cen-trali-aeão da corte , vai por seu turnocentralisando a província na capital, semse importar com o bem e mal estar do in-terior, salvo si trata-se de eleições, porqueentão os soldados formigam por toda parteem prol da santa cruzada. Nem se diga quevemos phantasmas nesse constante amea-car de quilombolas, não. Em 18(57. quemsalvou Vianna e as famílias de horríveisdesgraças, foi principalmente a energia edisposição do tenente João P. Serejo, reu-nindo meia dúzia de amigos valentes ededicados do Maracassumé, indo atacal-osna fazenda Santa Barbara, da qual setinham apoderado, mettendo nos troncose surrando o administrador e feitor. Foiainda a energia e popularidade de que go-zava o então tenente-coronel Manoel Jus-tino Maia, e os esforços de alguns seusamigo?, e foi ainda a'conservação do eu,que°cada um empregou por si, salvo osque puderam fugir para a capital.

« Foi isto que .salvou Vianna, e não osesforços e a força do governo, que costumasempre pôr as trancas depois .da casa rou-bada, mas aqui estamos mesmo sem essastrancas. Não sabemos ao certo o que sedeu pelas' colônias, o que lhe diremos paraa seguinte. »

A' 1 hora da tarde dé 14 do passado nas

proximidades da Ilha do Medo, morreu as-

phyxiado por submersáo o indivíduo LuizAntônio. Este infeliz horas antes sahirá da

praia do Desterro, em uma canoa,com JoãoFrancisco, calafate, para pescarem, e leva-ram comsigo algumas pessoas, moradorasnas circumvizinhanças do Boqueirão, edepois as deixaram alli. Luiz Antônio foidesarmar a vela,e ao tirar a espicha, o mar

que estava agitado, bate do lado contrarioda canoa, e é nelle precipitado, e logo des-

carnavalregularidade o' '-,! ~

¦ •(,' •

deste anno. ;,.-,... .- „Os mascaras não appareceram em grande

numero, mas reinou sempre ordem.

1 -varíola apparecià em diversas locah-

fferal do Baneo Commercial, comparecendo

se 92 votos.

degrande

apparece.Pouco drpois é visto pelo seu compa-

nheiro, e este, não ebstante achar-se só naeanija, corre em seu soccorro e já perto doinfeliz o vio desapparecer para sempre.

Falleceu na capital o Sr. desembargadorBasilio Quaresma Torreão.

Piauliy. — Datas até 9 do passado.Lê-se na Imprensa:a A câmara, municipal desta capital,

composta em sua. maioria de conservado-res, reunio-se em sessão, sob a presidênciado Sr. capitão José Felix Alves Pacheco,nodia 22 do corrente mez, e pelo Sr. vereadorManoel da Paz foi lida a seguinte indi-Ciwão:

« penhores. — Está na consciência,todos nús e do paiz inteiro umaquestão, de cujo bom resultado depende afelicidade de nossa pátria.

k Essa questão, senhores, é a reformaeleitoral de que tanto carecemos. O pro-prio governo já reconheceu estanecessi-dado," e apresentou ás câmaras o seu pro-jeeto. A reforma, porém, segundo o pensa-"m -nto nacional, manifestado de longa datae todos os dias. só poderá attingir ao fimdesejado, si for feita pelo systema da elei-cão directa.—o que é impossível, antes deum retoque na nossa constituição. E' mui-to provável que na próxima sessão das ca-maias, este !;•• gocio seja longamente dis-cutido, e quem sabe? realizado talvez.

oE' provável também que outras corpo-rações de todo o merecimento se dirijam aoeoípo legislativo, indicando-lhe o melhoralvitre a tomar. Entretanto, para que nãopareça que sumos estranhos ou indifferen-tes a° tão importante assuinpto, eu indicoque esta câmara municipal dirija uma re-picntacão ao parlamento nacional, no sen-tido dê pedir-lhe ou indicar quü con lirapoderes á seguinte legislatura para retocara nossa lei fundamental, na parte relativa,afim de que se possa obter a reforma nosentido almejado.

« Posta a votos, votaram a favor os Srs. :Paz, Martins Teixeira, Porapeo, Braga eSanCAnna, e contra os Srs. João Maga-Ihães e Laurindo.

* Foi approvada, sendo ainda, por indi-cação do Sr. vereador Paz, assentado que acâmara ss dirija aos Exms. Srs. Barão deCotegipe & deputado Paulino José Soaresde Souza, no sentido de apresentarem ásrespectivas camaraa as suas represeu-taçOes. »

Ceará.—Datas até 1° do corrente.Tinham cabido abundantes chuvas tanto

na capital como em diversos pontos dointerior.

Desenvolveram-se febres de máo caracterem São Matheus.

« Lê-se no Cearense:« Tem assignado representações para

serem levadas á assembléa geral legisla-tiva, pedindo a reforma da. lei eleitoral nosentido da eleição directa, o. directorio dopartido liberal nest;t capital, a câmara daImperatriz, e muitas pessoas gradas da fre-guezia de Meeejana, Lavras, Ieó, Crato eImperatriz. Figuram nessas representaçõesnomes distinetos, assim pertencentes aopartido liberal, como ao partido con9er-vador.

« Em quasi todas as freguezias da pro-vincia se estão assignando petições nomesmo sentido para serem enviadas antesde 15 de.Março. .-.;..-.

« Tem deixado de haver julgamento noTribunal da Relação por achar-se doente oSr. desembargador Amorim Filgueiras,presidente interino.

« Communicam-nos da Imperatriz o se-guinte :

« No dia 7deste, na Assumpção,np «itiodo nosso amigo capitão José Furtado Bar-bosa cahio uma faisca electrica em umaeab: ca de serra denominada—Pico—, pro-duzindo immediatamente um incêndio nasmacambiras; e durou ess.í fogo das trêshoras e meia da tarde até 6, sendo ao prin-cipiò com grande intensidade e laba-reda.

'« Foi um brinquedo da natuíéía - telIZ"

, As folhas dão,.noticia demuitos attepiardos contra a segurança individual, entre os

quaes os sèguinteê assassinatos i.. -;,«./

$LNo lugar í.Nova Olinda do termo de As--sare, Tiburcio Ribeiro de Carvalho e outEÔsassassinaram, .barbaramente, ao infeli? ífl^rnoel-Leite, que acudir a em so^arjmfrde Ma-noel Domingos, que era "espancado

poraquelles malfeitores.

No lugar Riacho do Meio, Quixadá,Ignacio Rodrigues da Silva, assassinou aRaulin^ Grangeiro, pondo-se logo em fug%.

Na cadeia da capital falleceu o senten-ciado José Faustino da Silva, e na dolcó-ohomicida Antônio José Joaquim Pereira.

No arraial foi encontrado roubando, noestabelecimento commercial do capitlfoJoão Gualberto, Francisco Izabel.'

No dia 25, ás 2 horas da ma~dnígad'àyfalleceu na, capital P xnajqr. reformado daantiga guarda nacional. AniP-ni0 .BjaBarmin.OBezerra de Menezes, ;victima de. uma con-gestão celebrai, a que sobreviveu poucasnoras...-.->... - ,,. oj,^ j»n .iV.bot ;>;:p o'- fAtxes \

Contava 70annos,.de idade,,egozavadeconsideração no lugar. . . .-?>.-;; . .';

Era político militante, nag fileiras libe-raes, -pelos q.uaes foi eleito juiz depaz da'parochia, e aproveitado diversas, vezes paraexercer cargos policiaes eoecupar postosna guarda nacional. .... [r . ,, ^.fh.r..-.-•,>;

Era ourives, e muito dedicado ao trabe.-lho. t« ': •'! '

Victima de uma congestão cçrebral, fal-1leceu no dia 11, em seu sitio, distante umalégua da capital, João Gomes Brazil, pai do:major do corpo de policia Prudente Go-mes Brazil. ' '* ' •. '.., "lr\''K.'^-^„

Membro importante do partido liberal,o finado durante o tempo que viveu' énvól-vido nas lutas políticas, exerceu diversoscargos importantes de nomeação do gover-no e eleição popular ; porém havia algunsannos que, por cansado, se tinha recolhidoao silencio, vivendo do cultivo de séusitio, onde morreu cercado da veneraçãode crescida família e de numerososamigos.

Na villa deCanindé finou-se naavançadaidade de 72 annos o major José BarbosaCordeiro, um dos fazendeiros abastadosdaquelle termo. ... ,>-j-,;., ---.v»

Falleceu na mesma villa. o.Dr, Este-vão Firmino Pinheiro, juiz municipal deum dos termos da província de Minas-Geraes. .. *•:.,* .

« O Dr. Pinheiro, diz o Cearense, vieraaqui procurar allivio aos seus soffrimentosdo pulmão, porém o mal já sé achava Vás-tante adiantado, tornando-se improficuostodos os recursos empregados para de-bellal-o. Era moço ainda. »

Rio grande do Morte.—Datas até5 do corrente. , ,. - ., .-,,,<. ..>-,-

Foi exonerado, por acto de 20. do mezpassado, o bacharel Cândido Alvas da No-brega.do cargo de promotor publico da,co-marca do Assú, e nomeado para p substirtuir o bacharel Antônio Saboia de SáLeitãO. . ¦,....,,:¦: • o

Pelo delegado de. policia da> cidade idaImperatriz, capitão Focio Joaquim, do RegoBarros, foi capturado, no dia 24de Janeiropassado, o criminoso Raymundo NonatoBezerra, vulgo. Raymundo. Cravo, pronun-ciado no art. 205 do codipo penal. ( . ¦;

Em Larangeiras, povoação da cidade deS. José de Mipibú, João c Ignacio, escravosdo coronel Miguel Ribeiro Dantas, dirigi-ram-se á casa de uma «mulher cÔm quemvivia amasiado Sebastião, escravo de Frán-cisco Xavier de Macedo, e ahi, travando-seluta entre elles por causa de uma outramulher, que alli se achava, suecedeu que ouscravo João recebesse uma facada porSebastião, resultando um grave ferimento.

O delegado de policia capturou o crimi-noso, e procedeu aos competentes aíftbscorpo de delicto e inquérito policial.

De Mossoró escreveram o seguinte áòConservador:

« Tem cahido abundantes chuvas néstácidade de Mossoró e suas circumyizinhan-ças. Noticias vindas do centro fazem acre-ditar que o inverno é geral. Tudo por orapromette boa colheita.

; «"Passamento. —-No*sabbado"dèu'á'alma aojCreador^^ètima de antigos ^padeçihientos,p.majpíÁeejétariO èeral do commandojsu-perior da

'g%af;da;nacional,;^üo rn^u-nicipio

do Recife, FipminoíJosé de ,ÓÍiyeir.át wr,; « Fez-lhe ás honras militaíési uma forcado 9.° batalhão de infantariade linha. »

Bahia. ¦ Datas ãté 10. ,:¦.^âÜTínhas havido iim*:^^à;dé' incêndio fiio*dia 7 do corrente, as 4 horas da madrugada»em uma casa desoecupada, pertencente aJçsjè Dias- Monteiro, sita na estrada daBarra.

Já era conhecida na Bahia a nova lei dorecrutamento, ie^ publicává-se nos jornaesde maior circulação. -

Tendo apenas recebido as folhas de 10,porque as anteriores vêm no.., Pará, quedeve entrar hoje, nada mais encontramosde interesse geral.

' -' '

« Ante-hontem (20. um acontecimentosinistro veio encher-nos dp pezar, ,. ...„

« Uma pobre íámilia habitava uma cási-nha velha, e deteriorada no lugar chamadoGóes a 4 léguas desta cidade.

« Ao amanhecer daquelle dia, .arruinadade todo a mal segura habita'ção, com oconstante chover da noite desabou sooreos seus moradores. Ficaram mortas umamocinha de 14 annos e uma menina de. 6.e a dona da casa mortalmente contundida.

« No mesmo dia á tardinha foram sepül-tados no cemitério publico desta cidade oscadáveres das victimas de tão penoso de-sastre. »

ti - -iii> .Ti M.'.Paraliyfoa.—Datas até 6 do corrente.A folha official publicou as seguintes no-

ticias t .,:-.,.i(ru Promotores públicos — Foram nomea-

dos promotores públicos das novas cornar--cas de Cajazeiras, Alagôa do Monteiro eAlagòa Grande, por portaria de 12 do pas-sado, da primeira o bacharel Getúlio Áu-gusto de Carvalho Serrano, da segundao bacharel Gemeniano da Costa Barbosa, oda terceira o bacharel José Maria Ferreirada Silva.

«—Presos.— No dia 15, pela manhã, che-garam nesta capititl trinta e tantos re-crutas. vindos de Campinas, sendo vintee tantos capturados pela força éxpedicip-naria que seguio á comarca de Alagoâ doMonteiro. • •$

« EntFe elles apenas conta-se um casadoe dous pronunciados pelo Dr. chefe de. po-licia como cabeças dos movimentos sedi-ciosos. Rozendó* de tal, filho do (tenente-cçronel Euphrasio de Arruda Câmara, .nacomarca do Ingá, e João Vieira da Silva,vulgo João C.arga d'Água, na de Campinas,sendo este preso na comarca do Teixeira

t< Pronunciados.—'Chegaram no dia 16,

pela manhã, nesta capital, devidamõniees-coitados, o vigário de Campina-Grande,

padre Calixtó Ferreira da Nobrega e An-tonio Martins de Souza, ambos pronuncia-dos pelo Dr. chefe de policia como prin-cipae» cabeças dos movimentos sediciososoceorridos naquella cidade, os quaes seacham recolhidos ao quartel de linha destacidade.» ¦

'• -'Foi recolhido aoquartel do destacamento

da guarda nacional da capital, por se achar

pronunciado no art. III do código criuii-nai, o tenente Manoel Maria Bvajvner, qüeespontaneamente se apresentou ao Dr. chefede policia.

Em Pernambuco havia noticias da pro-vincia das Alagoas até 4, dizendo o Diáriode Pernambuco, que nos jornaes nada seencontra digno de menção.

Lê-se mais no Diário ile Pernambucode 8:

« Assembléa geral.—A bordo do vaporPará vieram do norte, eom destino ádqrtedo Império, dous senadores.' os Srs'J'Barãode Mamangnapé e Luiz A. Vieira e Silyá(,-.e doze deputados, ps Srs. Àgesiláo'Qsorlo,Maia. Gomes dé Castro, Barão dé.Pèrialvà,Campos de Medeiros. Alves dé"Carvalho,Fernandes Vieira, Paulino Nogueira, .'JEJ.Graça, Pinto Pessoa fe Elias de Albu-querque. " , .« De Pernambuco vão nesse vapor osSrs. deputados Clémentiho, Alcoforado èMello Rego.. ; -• -'-^ '¦¦- ':

« — Conferência.—Occupouhóríteqí a°1;i*irbuna o Sr. acadêmico José Gbmestoimbrav,;que por mais dé úmà hot&^jêitòèú^èi fà^tenção do auditório com a conclusão daconferência, qiie em • outro'domingo encè-^tara. O orador foi victoriado, -ãA':

« Tem a palavra no próximo domingo.

NOTICIAS DO SULPelo v^ffiàr Santa Maria^. éntradohóntem

de Santos, reçéhenros as seguintes, noticiasde Sí Paulo, sendo as datas da capital até12%dp corrente. .;.,.; r ...;rr .t' ;'.

:Òs alurnaos-mestres da Escola Normai dacapitaT furídàrám uma- associaeãb;quô tempor fini a,união é instrufição dos profes-sores públicos de: primeiras lettras e doscandidatos a essa elásáe: .l .:¦:.¦¦. Tinhia corrido na çása da camarada pri-imeira loteria da província, concedida para.a' igreja' de Nossa' Sênhdfá do Carmo déMpgy-mirim;o Éxm. Sr ..presidente ássis-tio aoaetQf que foi presidido pelo Dr. chefede -policial' -_* '•;

Por decreto de 7 foi sançcionada .pelopresidente a lei provincial abolindo o im-posto de 4 o/o que ò alerodão pagava' quandoexportado.,, ,. . .¦ ;; . K:.

Fallecera o capitão Leoaardo Severo doEspirito Santo, collector das rendas pro-vinciaes. . .: • •;-: v

Lê-se no Correio Paulistano :.«Navegação da Pamjiyba.,—Nò diá 2 do

corrente foi,ella'inaugurada np. porto da-quelle rio na cidade, de Pindamonhángabapor urna barca a jemos (chalana) de,,pro-pxiejdade .dos Srs; Reis .&. Tàmei.rões, quepretendem estabblecel-a desde a mesmacidade até; o porto da Cachoeira, ,

«Mede a referi.da; barca 16,50 de cumpri-mento 3,96 de largura, 0,44 de deslocaçãod'agua. ou. calado quando, carregada,..

« Sua-lptação é ae 18.tonèladas.metricas..«: Consta-nos que na cidade de Tuubaté

se organiza também uma. associação paralevar a navegação dò mesmo rio po portodo Tremembé á Pindamonhángaba. »

Fallecera em Campinas o Dr. Jorge. Gui-lherme Henrique Krug.

Segundo a Gazeta de Campinas, a varíolafazia estragos, que deveriam despertar oscuidados das autoridades. . ,

Lê-se no Constitucional: :a;...« Cisa.fatal.—Si há.prédio qúe..mereça

esta funebjra desig.nãgãQ., é çpm tpd.a a. jus-tiça o sobrado situado no canto do...Íargo doTheatro, desta cidade, onde funeciona ohotel das Quatro Nações. ;- «H

« Ainda^ na noite de 7 do corrente, ás 9horas, um novo drama de saiígue veio con-firmar a crença de que aqüéllá cásáéver-dadeirámehte malsinadã.

a E' conhecido em Campinas-jíov sob--adodo Yillaça, foi este que o construio^ .é foitambém este o primeiro-que o bâptisoucom p se^ sangue, pa.hindo assassinadoalta nôire ã machadinhá dos ággrè.sspreg.

« Posteriormente, diversos mascaras teri-taram contra a existência do desventuradoadvogado Dr. Rernardino José de Campos,que aili residia com sua família; e tantasvezes tentaram, e com. tanto canibalismo,que lograram ai fim o nefando intento: oinfeliz Dr. Bernardino, morador dáqúellácasa fatal, foi assassinado; \ ..

« Conta também ella, entre suas lugubrestradições, p suicidip de üm hospede do ho-tel, que se precipitou das janellas do so-brado á calçada. :.,-_

« Algumas escravas de diversos senho-res alli deram fim a seus dias, no poço doquintal. '"'•'« Agora repetem-se, também alli, essasscenas dé sangue e morte, passando-se; ofacto, segundo informações que nos furamfornecidas, pelo modo,,seguinte:

«Antônio Guimarães, Antônio Bueno daSilva e Agostinho da ttocha Camarg.i; emais outros, foram cear ao hotel, dirigidopelos Srs. Joaquim Tavares Santiago e seucunhado Victgríhp de taj ; apresentada aconta das despezas, acháramos freguezesexagerada, e da rua começaram a insultaros iocandeiros ; não contentes,porém, ar-maram-se melhor e voltaram a pretextode jogar bilhar ; porém tão perversamenteintencionados que, ap subir, apagaram olampeão da escada ; entrando, começarama provocar Victorino, qúe, no empenho deos repellir; não conheceu o fim sinistroque traziam os assassinos, friamente cal-culado ; aproveitaram-se estes da sorprezade Victorino, e atiraram se spbreolle.a fa-cadas; àcode Sántiapo, e recebeu uma fa-cada também, mas tão certeira que bastouparadeital-o instantaneamente morto!

« No dia seguinte (8) Victorino expiravados feriinpnros.reeebidps!., .....

« Felizmente, aos esforços combinadosdo Dr. juiz municipal, e do Sr. delegadode policia, em exercício, Luiz H. Pupo deMoraes, que compareceram immediata-mente, conseguip-se a prisão dós três jámencionados, procedendo as autoridadesem segredo de justiça,.por constar que hamais indiyiduos complicados.

« Cábé aqui render homenagem sinceraao Sr. delegado em exercício pelo modoprompto ,e dedicado.com que,, se houve,já ha ápprehensãò dos culpados, já nabusca dada na casa. já no solicito empenhoque tem desenvolvido pelo desuggravo dajustiça e da sociedade.

« Dous cadáveres, portanto, conta poragora áquella ensangüentada tragédia,promovida e buscada tão -.friamente, ás 9horas da noite, em cidade tão populosacomo esta," e ém úm hotel sempre concor-rido! t;*i • . . .. •i1 ..

..« ,Ainda faltam indiyidiios, que se diz,complicados no tumulto.

« A policia prosègue cpm toda a activi-dade e solicitude. »

Em Santos fallecera o Sr. José CarneiroBastos^, sócio da firma C. Bastos &C.

mente não houve nenhuma victima íní- o. Sr Dr. Antom^.^Souza Pmto; o qualmentar, mesmo porque deu-se isto muito I acertara sobre a these.—O chibato, o con-distante da habitação.» -#• \fissioH&$> e o púlpito. ; -;

;

cc Acceita a aposta, Malta forneceu o licor,que foi inçontinénte bebido; mas dahi apouco, cahio Velloso embriagado e com osdentes cerrados.:fe» Levado .para: a casa de seus parentes,ísuecumbio poucas horas depois* .j& « O subdelegado tomou conhecimento dofacto. »;> ;Nb.4ia';ll do passado fallecera, na cidadede Caldas a Sra. Dr Guilhermina de BarrouDias, esposa do Sr. major Custodio JoséDias.

Na cidade do Páraizo fora assassinado oportuguez Antônio Moreira, feitor da fa-zenda. do Sr. Antônio José Lopes Ribeiro,por alguns escravos.

Espírito-aSanto.—O Ope-ariodoPro-gresso de Itapemirim diz que naquelle mu-nicipio nota-se grande desenvolvimento.Só-alli existein-lô^ma&MnaS a vapor. •

Kio de «Janeiro. — Lê-se no Correiode Cantagdllo dé 11 dò corrente': - :°•-; aBOO«fTUOUt 1 T-.'.-;. "., ..-. ; . Ovarei sí)« Onça pin.tfida,^ ~~ No lugar denominadoSaZi.wo^pentencente ao, municipio dp Nova-Fripur^Qa-um pobçe, lavrador passou pelaterrível dôr de encontrar uma sua filhinha,de 9para0,10 annos, em parte, devoradapor um animal feroz. ,,, ..;,>:, •.

:,««..,O infeliz,tinha, pehi. manhã, cedo,:ido;paia,,(seu;trabalho, algum tanto..distantede sua casa, e como:á;liora costumada nãovisse chegar sua filhinha ^com o. .almoço,dirigio-se para sua habitação; ao saliir áestrada observou no chão .algum sangue,;epresentindo uma desgraça,;-ficou d<'svaira-do e correu. Chegando - á casa, perguntouá mulher pela filha, e esta disse-lhe que hámuito pila havia ido.Íevar-lh,e o almoço, Oinfeliz arma-se de uma espingarda e correao lugar, era que vira sangue ;: «.» aepmpa-nhando orasto do mesmo.em uma capoeira,encontra a.metade do corpo de sua des-graçadá filha, pois os braços, e o peito ti-nham-sido devorados.pela fera;. • -/m7:í.,, « Depois de contemplar este triste espec-taculo, não tendo encontrado o monstro,que lhe havia arrebatado sua querida filhi-nha, voltou á casa.

« No dia seguinte," esse infeliz pai, con-vidando alguns vizinhos, foram em buscada fera, mas debálde á procuraram.

« Dous dias depois o Sr. João de Deus,vizinho do infeliz pai, avistou ao longe afera conduzindo em suas.garras um porco ;pédio o concurso de seus vizinhos e,,ajúrdado por estes e por seus filhos, sahiram ácaça no dia seguinte, acompanhados dé umgrande numero de cães. Foram tão felizesque puderam encontrar o monstro., que sófoi abatido ao undecimo tiro depois te termorto dous cães, que mais de perto o per-seguiam.

« o animal media uma extensão de 8palnios, fora a cauda, e era macho, seucorpo era coberto de pequenas malhaspretas e amarellas.

« E?se- monstro não estava só, poucosdias depois fora vista a femêa, a quem tra-tavam: de daricaça. ." :. :'':.':

« São actualmente raros, em nossas mat-tas. animaes tão grandes, e que devem serexterminados? pois, quando famintos, nãorespeitam ente algum. »

Diz o Me. cantil de Petropolis, de 10 docorrente, que tendo alli apparecido ultima-méute febres de máo earacter, têm sido osdoentes soecorridos pela caridade particu-lar. ' ''

Relativamente, a isto escreve essa folha oseguinte: • ¦^-•-í "¦•• =¦¦ ¦¦¦¦• ü'

' « Serviços médicos..—Odistincto Sr. Vis-conde ..de. Silva, .não" só .se tem j)res-tádo á.socçorrer gratuitamente aos doentespobres qué procuram os seus serviços me-dicos', como, nos consta", tér "pago medica-mentps e fornecido ineios de dietas, a muitosdesses infelizes.

a Estes actos de caridade, que tambémsão praticados por alguns médicos da lo-cálidade,. sobre-sahem naquelle que, dei-xando muitasvezrs os commpdo.s.da.ppu-lençia, vai exercera medicina unicamentepara ^oceorrer a humanidade desyalida. i>

Ao darmos esta noticia, lamentamos queo contemporâneo não declinasse tambémos nomes dos outros médicos daquellacidade, que, como o Sr. Visconde, praticamactos merecedores de applauso.

Lê-'> Ê.na mesma folha :« Júbewlio. — Sexta-feira da semana

passada, ás 7 hr.ras da noite, manifestou-se um inceudio na fabrica de tecidos daRhenania,o qual foi logo extineto pelos1empregados da mesma fabrica.

« Compareceram immediatamente ao lu-gar diversas autoridades, o commandantee praças do destacamento, a lvimba de in-cendips da. câmara municipal e diversaspessoas, d

Lê-se no Provinciano da Parahyba doSul'.' dé hòntem ,. _-•

«AferidOr.—Foi nomeado aferidor pelacâmara: municipal deste termo o professorpublico;desta cidade Manoel José da SilvaGuanabara, cujo cargo já foi pelo mesmodesempenhada em 1874.

Worte ''dfe S. Paváló. --- O Século deGüaratihguetá, de 7 do corrente, noticiaque ho dia 23 do passado fora áccommet"tidoáfa!safé e espancado, ás 9 horas dánoite, na rua do Duque de Caxias, o pro-prietarip do mesmo jornal, o Sr. AntônioGálvão Cuba, sem que a policia tenhadado um'só passo para a punição do atten-tado.

Lê-se no Lorenense. dé 7 do corrente :« Desastre e morte — No dia 2 deste mez

Manoel Júlio, acPmpnnhado de seu irmão,foram em uma canoa fazer a sua costumadapescaria no Rio Parahyba: porém, quandose achavam em trabalhos, faltou-lhe oequilíbrio, sendo o resultado â sua .quedano;dito rio e a morte instantânea. .-. f

..ti Todos. ;os recursos empregados pelo

irmão do;ín'feliz pescador foram '-baldadosa O falleeido dpixa numerosa família, o

a sua pobre e velha mãi, que vivia dosminguados recursos dè um filho dédjcadóe reconhecido, todos na orphandade e emuma miséria assustadora.: . , í( (-

. (t — Fer.ímento.Tr$$o dia 1.9-do corrente foi,gravemente ferido Francisco de Barros, nolugar da barrado rio Embáú, municípioda yilla do Cruzeiro,:sendo os autores detão barbar.o. espancamento dous trabalha-dores dá Estrada pé Ferro D. Pedro II. »

. Minas..—0 Dwrio de Mpi'i^r^§ Ouro,Prçto, de..A9 do corrente, diz que no djajSsahirá dalli, com destino a esta corte, o, pre-,sidente da..grovincia, p SV. desembargadorFreitas ^enriques, que vem tomar assentona câmara, dps .depn.çados.

Lê-se na mesma ífolha:'» Effeitos do álcool. — Communicam-nüs

dá' cidádeTde Itabirá, em 27 do próximopassado mez; o,seguintec r:í- pnlqaiit^ití

«No dáa.24dp corrente deu-se nesta ci-.dade o seguinte fácto: José Fêcnndo ^el-loso, moço robusto, de 20 annos dé^ídàaé,'porém muito ãmantat^^r-pingaív-apostoucom. Joaquim Rodrigues Malta de beber,deuma só vé? uma garrafa de licOr, ou perderlg si o n*6 conseguisse,

rrn hrVóíicias dst. £uropa

Pelo paquete francez Mendoz'. entradohòntem, tivemos datas da Europa até 23do passado.

Na Iuglaterra, a confere ucia anti-escra-vagistá adiara os seus trabalhos para o dia17 de Fevereiro, sob a presidência do Sr.Sturge. Antes desse adiamento.exprimira odesejo de que o protocolo dp Congressode Vienna e o da. Conferência de Veronaem 1S22, relativos áo trafico dos negros,sejam reiterados diplomaticamente e assi-gnados por todas as potências

O orçamento do Ministério da Guerrapára o anno corrente, que estava estimadoem 14.677:700 libras esterlinas, em razãode receitas extraordinárias ficará reduzidoa 13.488:200 libras esterlinas. O acci éscimoorçado é de 192.400 libras sobre o annoanterior. O éffectivp militar da Grã-Breta-nha é de 129.2S1 homens.

A Gamara dos Communs annullára aeleição.dp deputado John Mitehell, antigochefe feniano, eleito por Tipperary na Ir-landa, quando se acha refugiado fora do

paiz, depois de condemnado pela parte quetomou na conspiração irlandeza de 1848.

O doutor Kenealy. que se tornou conhe-

çido como advogado no procesFo Tichborne,fora eleito deputado por Stoke-iobrê Trent.

Espalhara-se o boato de que o Sr. Glads-tone preparava, depois de, retirado da vida

publica, uma refutação' da Yidà de Jesus

por Strauss. Desmentindo o boato, diz oDaily Telegraph que o antigo ministro ia

publicar por aquelles dias, com o tituloYa.tiçanismo, uma resposta ás brochurasdo doutor Newmaun e do Sr. Manning.

Da Aliemaníia sabia-se estar enfermo oimperador, que, pelas noticias telegraphi-

ças, vimos que peiorára.,A fé^co.mpeára nti páiuãra dos deputados

a primeira discussão do projecto dé lei re-láf i vo á administração dos bens das igrejascatholicas.- ... ,, .. ,.,.'. . . .-,

O ministro dos cultos defendera calo-rosamente o projeçtp que, na sua opinião,é perfeitamente constitucipnaLe baseia-:seno art. lê da Constituição. Para provar até

que ppntóa lei em discussão é necessária,o ministro allegou, na fé dos administra-dores *dos>bens episcopaes da;.diocese deGijesen, qüe são hoje agentes do Estado,

qije durante apnps houvera nessa diocesesubtfacc^es dé- que as autoridades epis-copaes tínharrí .inteii-i> confteclrneptp. ';

O ministro leu um relatório,.; 4»s agentesdooovevna e demo.-ou-se ein demonstrar anecessidade de pôrasçommunidades ca-tholicas a, coberto das malversações opera-das porihãoa estrangeiras:1- '"'iH' ¦n',^

A pedido dp ^r. Windliorst, o ministrocitou, com autorização da câmara, os no-mes dbs éçclèsiasticòs .comp^omettidosqjje,. por delicadeza, declarou eílè, quizeracala'r/

A discussão devia continuar,,e-O,gabi-nete nessa parte contava com grande apoio.

As ultimas pastoraes dos liispos | alie-mães eram muito mais moderadas na fôrmado que anteriormente foram.

À: 10 promulgara-se a lei do casamentoCfvil. '"'V^fel'

Ó Mercúrio Westphaliano de Münster ptf--blicára a encyclica do Papa dirigida aosbispos da Prússia; nella condemna S. San-tidade as leis ecclesiasticas e excommungáos sacerdotes nomeados pelo governo paraas vigararias vagas.

Ao passo que os jornaes allemães, taescomo a Gazeta de Colônia e a Gazeta deFrancfort acham verosimil a correspon-dencia trocada entre Mazzini e Bismarck; éreçentemente_publiçada pela Epgcha, folhaitaliana, a Gazeta da Àllemanha do Nortedesmènte-lhea autnenticidade, e á Yotks-zeitung acha que o -desmentido da folhaofficiosã é que deve ser tido apenas ,çmconta de subtileza que a ninguém illude.

Ao mesmo tempo, asseveram as folhasitalianas, II popolo romano, Nazione Gazzettade Itatia, Gazzettadi*Milano, que esses, dorcumentòs já se acham impressos em livros

publicados em Milão em 1872.A Epocha limita-se a declarar que tem os

originaes dos documentos.Eis como um correspondente do Çom-

mercio do Porto refere-se á essa questão:« Nos últimos dias tem-se.fallado de uma

carta que Mazzini dirigio a Bismark; em1867, para chamar a attenção sobre os pe-rigos de uma alliança franco-italiana, queo grande agitador considerava como certa,e sobre os meios de estorval-a: elle pediaá Prússia armas e dinheiro. Apezar de que;um despacho de Berlim diz que Bismarknunca se correspondeu com. Mazzini, aindanão é certo que a carta não existisse; umjornal diz que ella era concebida nos se-guinfes termos : '•;'»¦

« Creio na unidade da Àllemanha. e dese-jo-a como a da minha pátria: aborreço oimpério e a supremacia que a França, qu&rter sobre.a Europa, Cuido também que umcrime iria manchar a nossa bandeira^ -si aiItália e a França se aluassem contra aPrússia, a cujas victorias devemos o Vene-to. Intacta agora a nossa independênciareciproca, penso que se poderia concluiruma alliança, que eu dominaria estratégicaentre o governo prussiano e nosso partidode aeeão contra o inimigo comraum.Ògo-vernò* prussiano teria de enviar-nos ummiíhão,assim como duas mil firmas de agu-lha. Dou a minha palavra de que me nãoserviria deste dinheiro e destas arma-; sinãopara destruir toda a possibilidade de alli-anca entre a Itália e o Império, e para lan-car por terra o nosso ixovernoy si elle pérsia-tisse na alliança. Nesta ultima hypothese,o governo qüe lhe suecedesse poderia con-tar com uma alliança germáno-italianaoffensiva e defensiva. A collisão entre aItália e a França seria, inevitável, porquetodo o movimento italiano visaria a Roma.

« E' evidente-que o apoio material; quese oede ao governo prussiano deveria serdado. ao menos em parte, anteriormenteá realisação dos. projectos bonapartistascontra a Àllemanha. Devemos preparar oterreno para. a acçãp, que, emfirn, seriasempre suínciente" para de per si, operar^uma diversão eminentemente favorável áPrússia.

«-Quinhentos mil francos deverão serimmediatamente pagos. Quanto ás ar-mas, si as condições forem acçeitas, eu in-dicarei o modo de as fazer ch,egar até aqui.

« Creio" que-para-a Àllemanha e para aEuropa é de-importância combater, o bona-partismo ; e cuido que na Itália pôde estar oponto de apoio para o levantar-dos escudos.Convém, pois, qu¦'¦ nos seja dado o apoiopedido.. •.....;

« Lugano,.,17 de. Novembro de 1867.—Giuseppe Mazziui»

« O -conde de , Usedom respondeu dousdias depois que havia enviado a nota aquem tinha direito,a ejla; e que em suaopinião, cumpriasguardar outro momento,por lhe não parecer propicio o actual.

« Só por intermédio do ministro pleni-potenciario da.Prus.sia_em Fio: euça chegoua Mazzini a resposta da chahcêllaria prus-siana. Era do teor segui Qte :

« O governo de Beilin receia que real-mente não exista aeçordo entre o governodo rei e o imperador dos rraocezes, ác-côrdo que estaria em contradicção com oque o rei da Prússia tem direito de espé-rar de Sua Máirestade Italiana : o governonão possue prova deste accordo ; è.*tima-ria muito havel'-a; e si a tivesse, resolveriatratar imrncdintamnte coin. aquelles quesão os únicos que hoje podem tazer op-posição á política das Tulhérias.

« Õ autor da nota é.interessado em procurar essa prova e ministrar todos os es-clarecimentos necessários é accessorios aoofneial prussiano, com quem se acha emrelação em Turin. Feito isto haverá entre-vista direebi pára intelligencia commum.

« Afim dé facilitar o caminho ao autorda nota, levamos ao seu conhecimento queos generaes Cialdini e Durando disseramhaver lido os despachos trocados entre ogoverno do rei e o imperador, nos quaes oprimeiro se obrigava a não ir á Roma.Estes despachos foram os preliminares deintelligencia. entre a Itália e a França con-tra a Prússia. »

« Trazidas as relações a este ponto, ecomo nenhuma das

"partes queria arris-

car-se jnuito em face da outra, propôz-se aMazzini encontrar-se com o Conde de Use-dom, ou com mandatário de plena con-fiança. Milão foi o rendez-vous indicado.

.«Mazzini respondeu de- Lugano a 28 deNovembro, dando-se por prompto para è.ssjconversação. Affirma que é pensamentopersistente do imperador a guerra contraa Prússia, e que o governo italiano' se obri-gára a tomar parte nella. Advoga ainda aalliança da Itália revolucionaria e da Alie-manha ; e reclama o ,apoio pedido.

«Entretanto, ò Conde de .Usedom passoupela cidade de Roma, na qual o cardealAntonelli parece ter-lhé dado. provas, dóaccordo entre o governo, francez e o gabi-nete Ratazzi. Voltou á Flbrença, deu partedisto aos amigos de Mazzini, e foi pára aSuissa. Por .esse tempo Usedom deixou aembaixada deFlorança á reenuisição.do gpverno italiano.junto dp.gabinete de Bériim,Por causa disto, só em Setembro de .1868um personagem prussiano reatou aquellasrelações; e a 16 Mazzini escreveu uma lon-ga carta, em que.se lia: ,

. •. :.a Está decidida pelo.imperade.r a guerra

contra a Prússia. O governo, prussiano estácego si não vê isto. A AHemanha só pó.d.eencontrar na Itália a neutralidade ou uminimigo. Si julga tqr nella .um alliado, nàoconhece.o reinem ps ministros, nem o ele-mento omcial. Re.ceioso da o.pijnião publica.,o g-.iverno italiano principiará por ser neü-trai : que a França lhe dê Roma, e tel-o'-hapor alliado. Nesse dia, a nação, engodadapela. posse de Rpma consént rá que o go-verno faça p que quizer. Peio contrario, ppartido nacional italiano offerece á Alie-manha alliança positiva : marchará contraRoma, conhecedor de todas ascon-sequen-cias deste, movimento ; a alliança com aÀllemanha seria o seguinte passo inevi-tavel. .,. .., ;.,.; .' . p« ignoro [Vi ps estadistas italianos con-tam cpm;este apoio sem o estipularem, jul-gando talvez.que o partido nacional deveráaproveitar a occasiâo em que as.forças fran-cezas estejam occupadag no RhenQ*

« De accordo,;.,rnas haveria uma diffe-rença. E' provável qüe, principiada a guer-ra, o partido naoippal cumprisse, indepen-*dentemente de qualquer apoio, os.seus:dé-veres para com a Itália; masas dimédlda-des cresceriam, a luta prplongar-sg-hia, osvictoriosòs ficariam fracos'é a marcha sobreRoma adiada e decidida somente segundoa opportunidáde pára á Itália : emquantoque, havendo alliança,' a marcha sobreRoma seguiria immediatamente a victoria;anterior. Ora, essa márçBa' é o único factoimportante para.a Prússia ; e, dá rapidez,com que'èBa se der depende á sua"innüen-cia sobre á guerra!. ?>

'-

Quem sabe que em 1866 o Sr.. Bismarck,por occasiâo da guerra com a Áustria, tra"tou com Kossuth de revolucionar a Hun-gria, como ficou patente das-notas de Use-dom, publicadas pelo general LaMarmora,é facilmente levado a-V-crer na áuthentici-dade destas novas revelações, qqe,vSÍ s^opfflciosamente, desmentidas, _são-no vRP?amor da boa intelligencia que hoje reinaen.tr^e Bprlim.e Roma,-.- :i,-...7-: :.,.r.I(r/.;, Na Itália, discutiao senado o novp.qtidigQcriminal.. $rátandp-se dor arjigo relativo ápena. de,;mprte, ps&s.MusiP e Chiépi.fal-laram em favor da abolição desta pena.

, Na. .câmara dos deputados terra^n^ra adiscussão do príÇamento do Ministério doInterior.

ÉciÇrànça, os novos projectos dos Srs.'WaddingfcW e Vautrain abriram o cami-nho á novas negociações entre;/ós vários

grubjõs daÍAssembléa Nacionàl.0tttros pro-jectps surgiram, taes como os dos Srs. Ce-zaníàe^Tallon, Delacòur eClap^er^;.,.;* 0.._£.-í'^ bonapartistas, movendo-se áo^grado^do seu interesse, que é nada organizar, fo-ram os que determinaram a queda da leido senado em seu conjuneto. Primeiro yo-tavam com á esquerda e depois com aextrema direita.

Esse mesmo proceder parece ter postode sobre-aviso os demais partidos, e foiassim que depois da votação que inutilisou

quanto se. havia rfeito, .apparèoeu nova^ e-ínais conciliadora disposição para. algumacous.a fazer no intuito de: ^ar^ni^gpy.eiaio-ao paiz. Quer dò lado esquerdo da assem-bléa, quer dp direifcb^ ajjproximavam-seagora com menos desconfiança. .. .;

Achayam-se as cpusas neste pé, quandoa 18 b ministro Chaband La Tour commu-nicou á Comm'i'ssào' dos5 Tnntá que o presi-idente da Republica desistira da escolha desenadores, para- assim facilitar o.acçôrdo.í

Declarou o ministro qüe p gqyern^ spi}-bera que nessa man.hã.,haviam..combinado!nas seguintes bases os delegados dertreágrupos impprtantes dá, câmara, p centrodireito, o centro esquerdo e a reunião La-vergne-Wallon:. [«o r, rcnxírosm?)'! :'»b.-òn.}. «,0 numero totaldos senadores sgria de30Ó. Cada departamento ^elegeria...%,, I^a-,veria augménto pára òâ departamentos:mais populosos. Isto daria em resultado220 .senadores. ;Ficariam,;.pois, ,80/ por no-mear. Estes, seriam, eleitos pela assembléae seriam inamoViveis. Em Compensação res-tituiriam ao presidente, da Republica o di-reito de nomear os conselheiros de Estado.»'

Sob essas bases constituiá-se a maioriaque o presidenta desejava ver organizadano seio da assembléa, para chamar regular-mente o novo gabinete.

Pelas ultimas noticias telegraphl.cás vi-mos confirmado esse almejo, que ao passo:que desgostara aos monarchicos extrema-dos, era saudado pela maioria da imprensatanto françeza, cpmo ingleza e austríaca,como o único caminho de salvação para aFrança.

A 16 fora absolvido"o Sr. Paulo de Cas-ságnae no processo Wimpffen, e este cPn-demnado nas custas.

O conselho de Estado fora de opinião quese não devia deferir" o requerimento dopríncipe Napòléâb. que pretendia Ser rein-tegrado no posto de general de divisão.

A 1 de Junho deste anno deve reunir-seemS. Petersbürgo o quarto congresso tele-graphico, durante quarenta dias. Já foramconvidados os vinte e quatro Estados queadheriram á idéa daquella. reunião.

Um telegramma de Shangre, do dia, 16,diz que, a. coroação do novo imperador daChina devia realizar-se no dia 25,. Das demaiíj. nações da Europa carecem asnoticias de interesse. , . •¦ •¦¦

Sabia-se que o inverno era rigorosíssimonos EstadpsrUnidos : em. conseqüência, dpgelo não se ppdiu nayegar.no Rio Potomac,nem_na bahia Ç.hesapeafcô. u,m«a bimiaA

10 DE MARÇO DE 187Õ

Supremo Tribunal de JustiçaExpèdiekie. Portaria, do Ministério da

justiça pedindo a lista dos juizes de direitomais antigos para escolher dous desembar-gadores.

Orficio daDireetPfhVdòs Negócios da Jus-tiça, incluindo a.certidãp> dó .exercício dojuiz de direito Dr. Antônio. José de Amo-rim na comarca de Cangaretama.

. Orficio" do presidente da Relação da Corte,declarando ter concedido 15 dias de licençaao desembargador José Antônio de Maga-lhães Castro. - ;- Offlciòs- do presidente" da província deMinas Geraes, em o qual nomeou o Dr. JoséTheotonio Pacheco para o cargo de pro-motor publico da comarca do Rio Lam-bary; um outro communicando que o Dr.Alfredo Alves Matheus entrou no exercíciodo cargo de promotor publico da comarcade Barbacena ; outro, communicando que.o juiz de direito Dr. Anonio Carlos Mon-teiro de Moura assumio a jurisdicção nacomarca do Rio Santo Antônio. * .-'¦:

Officio do Dr. Francisco, José CardozoGuimarães, participando ter entrado noexercício do cargo de chefe de policia daprovíncia de Minas Geraes.

Certidão de exercício do desembargadorManoel Tertuliano Thomaz Henriques naRelação de Ouro-Preto, para onde fora re-movido por decreto de lb de Maio do annopassado. . '.'.

" Expos'içSes:V&\o Sr. Valdetaro2^196; peloSr. Messias de Leão 2,192 e 8,641; pelo SrSimões 8,645 : pelo Sr. Mariani 2,194 ; peloSr. Costa Pinto 8,644; pelo Sr. Figueira deMello 8.646.

JULGAMENTOSRevistas eiveis. N. 8,614: Bahia. RR. José

Sezinando Leite e sua mulher. RR. o enen-te-coronel Thomaz Cardozo Vüln-Nova eoutros. Foi negada a revista:

N. 8,621. Porco-Alefrre. R. Antônio LuizRidrigúesda Costa RR. Antônio Joaquimda Silva Camboim eiJoaquim José da Ro-cha. Não.conheceram da revista. '.1n"1

N,. 8,629. , Santos. _R João Feliciano dosSmtos Goyaba. RR..MafcéliinaFerreira dpSilva e seus filhos, viuva e herdeiros dòfinado Joaquim Hilário da Silva. Foi negada. .-

DISTRIBUIÇÕESRevistas eiveis N. 8,655. Valença. R

Vicente JoséLope$. RR. Dr João Bâptistade Araújo Lopes e outros. Ao Sr. Villares

N. 8.656. Cidade, de .Baependy. R.Ma-noel. Francisco da. Silva Freitas, - por si ecomo tutor de seus filhos; RR. José PedroGomes de Castro e outros. Ao Sr. Valde-taro.

N. 8,65T'C^rté.'R:"á'Tãze"ndá"Nacional.RR. João Martins- Cornelio: dos Santos eoutros. Ao Sr. Albuquerque^'

N. 8,658. »"ôrte, Commeçcial. R. o admi-nistrador da massa fallida de Bâptista &Gonçalves. R. João Lelly. Ao Sr. CostaPinto. -,...v .^T . „.;

N. 8,659. S. João do Príncipe. RR. Joa-quina José de Souza Breves, e sua mulher.RR. Joaquim José Gonçalves de Morapg psua mulh.er..-Ap Sr. Coito;,-.>,. v l;i. ;Ai -:

Revistas cm»i»s..;.N.;2,199. Nrtherohy. R.Hortencio Pere.s. de. Sant'Anua. .R. CarlosBernardino de Mouca. Ao Sr. Coito'

N.2.200. Cidade dó Rio Grande. R. Ajus-tiça/ R. JoaquimDomingues Pereira, AoSr. Figueira de MeLo. -, , mítirN. 2.201. Bahia R, Estevão pereira deSouza Cunha. R. a justiça. Ao Sr. PereiraMontéfr-pi' • *" -í.osuã .*:

Processo de i responsabilidade i>8íí-. 167Denunciante,.Dr. Mignel. Gomes de. Fi-gueiredo, ex-juiz. municipal do térrpo deMãnáos Denunciado; O Dr. DomingosMonteiro Peixoto, presidente daprovinoiado Am,azonas.Ap._Sri Costa Pinto.

Passagens,. Ao"SfT Albuquerque, 2,1968,616; Ao Sr Villares 2,192. 2.193, §,m\8,641; Ao Sr. Messias de Leão. 8:645 • ÁoSr. Simões 2,194; Ao Sr. Coito 8,644'; AoSr. Pereira Monteiro 8,646; Ao Sr. CostaPinto 8,642; Ao Sr. Ch^c^ftrrò8,6,33..,

Cavsns,v.oiri.dia.. N;, 26Qi. ao Sr,;..Válde-taro- N- 8,6;26, ao Sr, Mariani. N. 8,636, aoSr. Veiga, N. 3,1S9;bo Sr: Pereira Monteiro.

..Ficou sobre a mesa para ser approvada anova lista da revisão de-, antiguida4e.f<ío8desembargadores e juizes de direitoi".man-dando-se tirar copia para ísi&remettidaaòMinistério d^Jusçiça1.' ••• • r--.

Juízo daProvedOríaESCRIVÃO Q SK,BUQUE-ESTRADAV/,-..;..

Nótifiençõesv N.- Anná; Izabel- dás SantosFonseca. Não pód,e, ser ainda j$lga'dj£ áconta porqúé fálíàmps documentos' èxièi"dos np.despaph^.^.]^l:Úmlbfi!^ifl.aèphstá^áPereira BârbÒzá, oÇojiâirã ò: «sorivão ias, cè.r-tidõ,es,çem OiôriginaLpaia supprír^a omissãoqüé' parece ter havido. .¦ "'{j y,'^.n,:..."Ni DoinTng'0á,; Jo^ê"'de-. SòuaaiitJíiúff nóide

r rcGont.aã.-.TljíFTScnciseo' Garcia de AzeredoCoutinho, testamenteiro da finada Rita Ca-rolma Ribeiro de Freitas. Cumpre que otestamenteiro-declare porquê* riãõ' foi áva-liado,- -nem • entregue -o regado deixado aGregorio Francisco de Almeida. ' f (

T. Gustavo José Alberto, de Feliciano-ífetto de A.zeredo.-; Ainda nãp p.pde. ser,jul-sgada a conta porque faltam documentos.

¦:tr<3;ii ;;íD C. Primeira vara eivei

ESCRIVÃO O SR. LEITEEspecialisação. de hypotheca. S. César Fa-

rani. Indeferida a petição.i Zibellos. A. Antônio* Alves Meira. R. aIrmandade de N. S. da Lapa dos Merca-dores. Recebida a contrariedade.prosiga-se.—A. José Joaquim Carneiro. R. DomingosFrancisco da Cunha. Idem.

A. José .da Silva Nunes. RR. Alegria di C.Iífdeféridaial petição" dos = íébs.-i- A. JoãoMonteiro de Queiroz. R. Elesbão José Tei--xeira^Cauipos e. sua mulher. Dê-se valor ácausa.

Execuçãp. EE. Pereira dos.Santqs.&. Bra-ga. EÈ,í?into <5trMeHq>-Dè-sJ8 v^Ior áícausa.

Partilha amigável.—SS. Joaquim José daCosta Franco e outros herdeiros do finadoManoel da Costa Franco. Julgada por sen-tênça. .,,' i i )\-h

' t -^ £. i Vf sf ;ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

LibeltosrÁí Mánbei Frarlòisfep Fraga. R.Bento Pereira Fernandes dp Carmo. Rece-bida a" tréplica, pôiihá-se ém'proVa. — A.Jpaquina RQsaMariavda Conceição. RR.ÁntoóíoDomingues de Souza esuamulher.Vista ás. fpartes, . .. /, .,, j 0 áiàicsfi}^.:;A«;Thpreza Rosa de;01ive^rarpassos.in-vèntariaütoídosbéns de seu casal.<RV:ÀunaAmalià.da,Cunha. Rejeitiados ps embargos.

Âcção de obra .nova. A. Manoel Duartede Ayellar. R.; Carlos-Martins) de Barros.Recebidos os artigos nunciativos.

Seqüestras. A. o coronel Albino José deSiqueira. R. a viuva Leontine Blanchard.PaSse-se mandado de seqüestro e precatóriade venia para a Recebedoria. — A. JosephGoumbach. -RV,á> viuva -Leontine Blan-chard..Rejeitados os embargos de 3o pre-judicadó:

Execuções E -:Jpsé Pereira Lima. E. aMordomia da Casa Imperial. Cumpra-se oaecordâo7 — EE. Nettó, Irmão & C. EE.Mftrceíliáo Caldeira e outros. Cumpra-se oaccordão e dé-se novo andamento á causa.

' Libêllo^K. Bernardino da Soúzá Peixoto.R: «Manoel Joaquim de Macedo Campoa.Julgado o libf lio provado somente paracondemnar o réo a pagar a importância dosaldo da conta de fl.

'

ser julgada a_conta emquanto não, í&r Seitaâ inscrípçSo n^othecar^ rpiativà: a'; qüi-tação. —N, Francisco Martins Pinheiro"Intime-seaotestamenteiropara apresentarquita;ãp dos. hftrdeiros, ¦? ,...„,. „. ..,, fisMi jDr. íJtoáo, Affonso Lima í^eg^eira, ^ul-gadas as contas^exon^ç^dQoteál^çfteBiieJro.

Terceira vara jeiyljf "S

ESCRIVÃO O SR. FRANÇAAcçÕés de liberdade, A. Margarida porséü curador.' ,R! José Mariahrjò de Azevedo

Coutinho. Rejeitada a excépção.-^A'. Rpsá,pòií seil curador. R. Antoniá Duque daRosa. Julgado o.arbitramento.-

Zibellos. A. Leopoldo Augusto de Afíbn-seca. R. Tristão Martiniano de Alencar, porseu curador. Condemnado o réo. — A. JoséMaria d° Spuza. R. José Rodrigues Ma-chado e José Ferreira de Carvalho. Jul-gada procedente a razão embargante> ...

Execução. E. Victor Guefin. E..PhilipineArnaiid e Claire Arnaud. Recebidos os. em-bargos. ,,. , - ., •;-.' -.;- ta$W(;{

. Hono arios de advogados. A. Dr.-.AntonioAugusto César de Azevedo. R. Jesuina deMoura Malta da Silva Costa. Prosiga-senos termos da execução.

Autos despachados pelo Dr. juiz substi-tuto.

Acção de liberdade.- A.ICari.lade, por seucurador. R. Maria Benedicta Villares. Pro-ve.o DrJMiguel Vieira Ferreira a sua qua-lidá'dé de testamenteiro.' ta : huíi

Execução.—TL. Francisco Jósó:GonçalvesAgra; E.Pr. José Manoel Duarte Luna esua mulher. Recebida, prosiga-se.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO, .j '!*;.'

Execuções. E. João Bâptista Barrozo. E.João Pereira Ribeiro. "Julgado

por senten-ca o lançamento, —E. Francisco Alves Tor-res. EE. Joaquim Borges da Silva Madeirae Manoel Jpsç|de. Sá. Prosiga-se nos termosda execução. " ' *'

Autos despachados pelo Dr. juiz substi-tutO. : :..r ',\ ;"U '

.Execução. E.,Francisco Bàzifíb.:<3|á^M.oijtá,testamenteiro e invehtáriánté .do'fliní.dp Marnoel José dos Passos; E\ Frahcíscb; JoséFerreira dos Passos." Áo Dr. juiz de direito.

Seqüestro. A. O Banco Rural e Hypòthe-caiuo. RR: Jpsé AntòniP Passos e sua mu-lher. Recebidos os embargos!

Acção summaria. A. Antônio de AraújoBraga. R. José Coelho da Costa. Ao'Sr.juiz de direito.

its.t s;o< t< ¦ ^. ¦¦-.:.>. ¦¦-"rra-iPl CiHQuarto DLstricto CriniitaaS

JUIZ O SR. DR. JAPI ASSU", ESCRIVÃO 'O SR.

F. MACEDO

Quebra de termo;. A. a justiça. R. Tho-maz Ferreira de Aquiüo. Condemnado oréo a 3 mezes deiGnsa de Correccão.

lMBfto[jO|0i|)Epliemérida historiba do Brasil—14 dé março. - Em 18:31, durante anoite, brazileiros e portüguezebem torriVel

cònflicto batem-se na rua da Quitanda eem-outras dá cidade do Rio-dclláneifãí > :Manifestaram-se os prelúdios de'uma rp-volução imminenteV O.iíii tnainanêi(morcú».D. Pedro I tinha chegado de Minas Ge-

raes a 11 de Outubro. .;-.:¦/". pp-aotíiidOs brazileiros em sua quasi:unanimidadeliberaes em Opposiçãov mostraram-se ih-differentes; os; pórtuguezes festejaram achegada do Imperador.Na noite de 12, arderam fegueiras, e bri-lharam illuminações nas ruas da Quitanda,do Rosário e outras, cujas casas erao quasitodas portuguezas.do-.cbmmercio.Grupos de brazileiros foram altercar comos festejadorésio nome do imperador foiincluído nas nltercações : trocaram-s^in-

sultos ; mas não houVe Pffensas-máteriães.Na noite de 13, grupos ainda mais nu-,merosos de brazileiros exaltados, estudan-

tes e mancebos ardentes .atacaram e des-truiram as fogueiras e illumiríáções : mas.tiveram de retirar-ae ,e de fugir sobre vivametralha de garrafas e de pedras, tro-cando-se também um ou outro tiro depistola. ¦:: ¦.• .'ííí, ,:.;-:; r.bn' im-í- :v-c-.•A 14 de-Marçoios-brazileiros, em-consi-deravel numero, reuniram-se demárihanoCampo de SanfAnna (praça daAcclamacão)em attitude ameaçadora ; nias o juiz de pazda parochia cOhséguio fázel-os retirar,ompçpme.tten.do-seia reclamar dogowepnoprovidencias' qae satisfizessem o resenti-mentp nacional,..;iti:.:,cr ;.-r. ,H-ií;t.'

E até então nem um soldado, nem umaautoridade policial, para impedir Ps con-flictos.A' noite .aggravar.am-se-os,factos. -Os brazileiros réuniram-se ém gruposhostis, e os portugy.ezcs,animadospela suavictona da véspera, sahiram também emaggraBsãQ,: e,foram apedrejar,além 4e(ou-trás, -a casa,de Evaristo Ferreirá'da.Veiga

deputado , liberai ,;?0. redaci or'! da atirara',na rua da Quitanda; ahi, na; por7ta, en-oontraram-se as phalangés inimigas : abrazileira já trazia- a dirrgil-^a alguns offi-ciaes militares.; travou-^e furioso combate,que terminou, emüm, pela intervenção datorça policial, esendo„presos três officiaesbrasileiros e alguns pàizanos.As npítés de? 13 >e" .14 de-Marca.íicaraaidesignadas na historia com o nome denoites das ga rra fadas.O que mais espanta nessas noitrsfataese o crime da indifferenca do governo. E, nota-se bem,, no dia 15 de Março im-mediatamente depois dás noites ãás*qar-rafadas, D, Pedro I.ia fazer entrada solem-ne na capital do,ImperioTÍü..

Era çegueirá-ou fatalidade ?:".. 'Epliemeritía histórica uni ver-sal. — 14 de março.—Festa do-.Kurímentre os judeus. Esta festa celèbra-se enicammemoração do diá^em que Esther sal-vou os.judeu? que i?m .morrer. por: ordemde Aman. A palavra Purirn. signíSca sortese dá-se esse nomei <á" festa em razào dassortes de que se fas menção no livro deEsther..'-ín* *í. i%iasiMay^] •.,..,. .... ,^752., -íMorte1 do • papá'^achàirias,(santo)

^fSS*^1 naÇSo> "''sucessor., de .Greiçorio IIl'1590 Batalha de Ivry^.ganh/i-pQr-HpnEi^que -IV,^rei. de FrançvásíoecasKia^Liffacommandadas pelo Duque de Mayenne- u^Ifi^i Morte .deiDpmát, juriãconsultotrancez, cujos escnptos (têm ainda hoieautoridade, v. ¦: s . .' ,,.,^ n55. Execução dò almirante inglez JolmByng, condemnado á morte pofrum" tri^bunal.militar: põrí se, haver deixado, baterp,elo almirante fjfancezrLa' Galissannière^

1770. Mortejio abbade Trublet, litteràtofrancez, de quem se âTssé"qüP : Compilava,compilava, x^ompiHva.. r.í;i,.:....; t, .,. j^1803. Morte de Klopstócü:, celufei-e/ poetaal\emSô. r-çUja s9iT'ft&j '•"..".'. . :,.f v -i

1823. Morte do general': frsáicea Duangu-nez. refugiado em Loudresr <e assalariaüapelos inglezes,

PI^JT*». <|a «çamnai^lifi ,do Vara-gUay.—CCÜMÁNDO

' Èíií" CHEEBÍ ~ÔO' SR. DU-que de caxias, -i-114 de Ãfanço,..de 1868. —Solemnisou.-se, do" modo, prescripto ne»

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ordem do dia n. 199, o anniversario nata-licio de S. M. a Imperatriz. - |¦]¦

O inimigo também salvou ao nascer epôr do sol, por ser este dia, segundo con-stou, o do anniversario da subida de Lopesao poder. Ao meio dia vieram todos os ofl-ciaes do 3." corpo de exercito comprimen-tar e congratular-so com S. Ex. o Sr. ge-neral em chefe pelo motivo que este diacommemora aos brazileiros.

O major do estado-maior de artilhariaAvres Antônio de Moraes Ancora apresen-tou o seguinte parecer, de que fôrà há diasencarregado por S. F.x., relativamente ásespingardas Roberfs:

u lllm. e Fxm. Sr —Para dar uni purê-cer profissional, posto que

"succihto', sobre'a espingarda Roberfs* e assim cumprir oque me. foi determinado.pòr S. Ex. o Sr.Marquez, marechal e commandante emchefe, julgo dever encarar essa arma de-baixo de tres pontos de vista: fabricação,mecanismo para o carregamento pela eu-latra o cartuxame.

« Neste intento, pois, começarei pordizer que a arma daquelle systema, quefoi submettida ao meu exame, carece demuitos predicados para poder ser çonside-rada de primeira qualidade, tanto em re-lncSo á matéria prima, como á mão d'obra;e para que chegue á tal convicção, bastadesmontal-a completamente e examinarcom attenção as diversas peças de que ellase compõe.

« Facilmente se reconhecerá a pouca re-sistencia que offerece a madeira de que éfeita a coronha, e a imperfeição du muitaspecas metallicas, aliás de- summa impor-taricia para uma arma de guerra.

« Quanto ao segundo ponto, sou de opi-nião que o mecanismo de que se trata é defácil maneio e dos mais engenhosos quetenho visto; porém não o considero nocaso de satisfazer a todas as condiçõesrequeridas pelas machinas de guerra; pois,além de apresentar defeitos capitães, emreferencia á solidez exigida para o trabalhopropriamente mecânico, muito deve sofirercom a presença dos phenomenos Wiysicoso chimicos, sém duvida inevitáveis emmuitas circumstancias que oceorrem, jános combates, depois de algumas horas delogo, já no serviço dos postos avançados,

Arsenal de Ülarinlia-Du jantesemana finda foram vistoriados e julgadosem estado de poder navegar os seguintes;vapores: Ceará. Arinos , Angrense, BentoMartins, Paulista, Emiliana, Camões, Goy-taeas, Carioca, America e Concórdia.

Rio das i.arangeiras. — Vemoscom prazer que, graças á iniciativa do Sr.presidente da Junta de Hygiene, trata-se'de limpar este rio, transformado em valiamortífera ha muito ; tempo. Julgamos,porém, dever lembrar, a; circumstancia aque já nos referimos na nossa primeira no-ticia. Sem desobstruir-se a boca do rio,mandando levantar as lages que formam aantiga repreza e que ainda hoje impedem olivre esgoto das águas, todo o trabalho seráperdido.; porque dentro de pouco tempo asarôas e a lama accumuladas não poderão serarrastadas pela correnteza.

Viagem exeellente — O vapor Men-dosa da companhia franceza das MessigenesMaritimes, depois de fazer ultimamentemelhoramentos em seu machinisrao, reco-mecou sua viagem de Bordeaux para o Riode Janeiro no dia 10; de Fevereiro ultimopelas 6 horas da tarde Com dous dias emeio atravessou as 740 milhas que separamBordeaux de Lisboa. Partindo de Lisboa a23, ás 6 horas da tarde, chegou aDakar r»odia Io dé Marco, gastando cinco dias e meiopara fazer 1.545 miihas. De Dakar a Per-nambuco 1,749 milhas, gastando seis dias.Chegado a este ultimo porto a 7, não pôdesahir- por ser domingo, e foi obrigado aconservar-se até o ia 8,ás6horas da tarde.Chegou á Bahia ás 8 horas, do dia 10. deonde seguio á tardinha para o Rio Ent-ouneste ultimo porto a 13pela manhã. Assim,toda a viagem regulou termo médio -12

milhas por hora, o que poucos vaporesalcançam.

Faculdade de Medicina do Riode Janeiro.—Devem ser examinadosamanhã os alumnos do R 2o, 3" e 5o annos,abaixo mencionados :

1» anno medico.—Ã's 11 horas da manhã,Tito de Sá Macedo Carvalho.

2° anno medico —Ao meio-dia, Francisco

O livro dò Sr.. Theotonio Meirelies é umbom serviço prestado á instrucçâo —

Serviço .não menor* acabai de prestaro Sr. João Fernandes Valdez como seu Na-viSsinio Dieciondrio Inglez Português, edi-tado pelai caga Garnier e nitidamente im-

presso em rPariz..,. »n t -~;> «tfifcw ££*,«£Este diecionario, mais completo que o

de Vieira,- e de mais fácil consulta que o

de Lacerda, únicos':que possuíamos, veio

preencher..uma lacuna..;:... ~ . •.>.-¦ r ^rwgAcreditamos que será recebido com

acceitação,á que tem incontestável direito.

De calho em galho é uma collecçSo decontos. interesBantes.por^SilFio GftfWtftwn*.;

O autor possue estylo fácil e elegante, e

o seu livrinho será lido com verdadeirodeleite. . j -,

Com o titulo Traducções..e-.origitiaes,publicou o Sr. Dr. J. A. de.OliveiraJsilvauma formosa colleceao de poesias, cuja lei-•tura faz-noR lamentar? que>0\poeta sehou-ivesse quasi retirado tf a arena littérana.

o Sr, Dr- Mello Pit»da,,deu também; é,estampa uma versão livre da opérà cômicade H. Meilhac e.L. Haléyy Os ba,/didos, queprima pela nitidez dá edição.

O traduetor promette-nos para breve aversão de outras operas-comicas : PertcHa,Ftôr do Chá, Belty Helena.

Brinde.—Os alumnos da Escola Mili-tar. como prova de" estima e considerarão,offBrecei-am uma rica v-nem de Orhciai daRosa- no seu comimnhcir.o e ex-c llega o

o largo da Carioca um carro fúnebre,quando um bond, que vinha; abalroou-ode tal modo, que fez-lhe saltar uma dasrodíLs '

Dahi resultou que por mais de tresquar-tos de hora consèryou-se o carro fúnebrealli cabido, impedindo p transito, ja de siembaraçado pelos concertos que estãozendo na calçada'.. w r<. ,,.

fa-

dia de grande calor, ou de copiosa* ignacio de Carvalho Sampaio e hranciscodeehuva, sem

'fallar dos nocivos effeito"s da

constante humidade atinospherica, que,como todos sabem, nestes paizes muitoprejudica o armamento portátil em uso„o nosso exercito, por isso que se torna

preciso limpal-o" com freqüência, e nemtodos os nossos soldados possuem a neces-saria aptidão para fazel-0 convenientemen-te. Ora. si isto acontece com as armasque hoje empregamos, e que incontestável-mente são mais sólidas e muito mais sim

pies do que as de Roberfs. o que nãosuece-ílerá com estas em igualdade de circumstan-cias? Bastaum ligeiro exame no obturador,no percursor e na pequena porém impor-tante peça, cuja funeção é sacar a cápsulaou cartucho de cobre," depois de cada tiro.

para se reconhecer, que a espingarda Ro-berfs não pôde com vantagem substituir a

que presentemente empregamos, nem éainda a arma de carregamento pela cuia-tra. que ha tanto tempo se busca comoúnico meio para se obter, pelo perfeito for-c-amento doprojectil, o máximo alcance e

Viecisão no tiro, além de grande celeridadesio carregamento. ., ... ,

« A' experiência já nos tem mostrado0ue as armas que se carregam pela cuia-tra até hbje conhecidas entre nos, naodevem .ser"adoptadas para a infantaria,quer pela /iifnculdade que apresentam osrespectivos'mecanismos, no tocante ao seuanseio e conservação, quer pela. promptidãocom que se desarranjam e deixam de func-cionar' regularmente, depois de, certo nu-mero de tiros; podendo issq acarretar oo-rave inconveniente do soldado marcharpara o combate sem a menor confiança na«tia arma, o que, na minha fraca opinião,é de summa importância para o bom êxitode qualquer empreza.

« Quanto ao cartuchame. que se empreganas armas do svstema'Roberfs, nada tem*te peculiar, pois é õ" mesmo adoptado porSpnieerV Flobert, ReevesK Cox. e outrosmuitos, que pretendem ter descoberto aarrua do carregamento pela culatra, comtodas as condições de urhn. perfeita machinade e-uerra. Padece portanto essa muniçãodo mesmo inconveniente, que ,--.nata ein.

todas as armassimilares. cuja éxtracçao docartucho metallico deve ser feitu ^utomati-camentr- : isto é, depois decertf num ro üetiros, o extractor não tem fprça_.:_.j!:cmnteõárásacnr o cartucho.geralmente >abncado

de cobre roseta, cuja mallenbilida.de iaz com

que a sua adhercncia ás paredes do cano daarma seja considerável.

« Além do inconvenienteapontar, e é inherente . _)!,servado pouca regularidade e perteiçao

capitão Enmcis-o de, Paula Argoll» >. :

Salão do colírio S>. í»edro II.—Reabrio-sehontein.e tica e.,, exposição, atédomingo 25 do'corrente. " novo >-aIsio rtv-

quelle estabelecimento.

Asylo de Heninos :ííesV:i!i«í—B^iapprovado o regulamente deste ns

por decreto n. 5.849de9 cU .h,iu i.opassado . trata da oi-ganizrvrã.mspeccão nuiiuro e attr,bii-çOpregados ; do "ri-.gimen escolar, disciplinare econômico. E' acompanhado da tabeliãexplicativa do vestuário e inaisobj-ctos ne-cessados aos asylados.

do

4VS.

ylo,do a no

¦ nsino,do« em-

Paula Moreira Mourao3o anno medico.—A'* 10 horas, Mario

Nunes Galvão e Francisco Carlos de Maga-lhães Gomes.

50 ,,W)j0_Ao meio-dia , Joaquim Rodrí-gues LyradaSilva e Francisco Carneiro deCampos.

N. B. Os Srs. alumnos do 2° anno me-dicodevem comparecer, ás 9 horas dama-nhã, para tirar ponto pratico, os do 0°anno á mesma hora, para o mesmo fim,e os do 3°, ás 9 1/2, para tirar ponto de ana-tomia geral.

— O interno de clinica externa FranciscoCorbiniano de Arantes Franco é alumno do4" anno e não do 5o, como se publicou.

iEscola Polyteelinstósa.—O resulta-do dos exames de generalidades das pri-meiras cadeiras do3° e4° annos daextmctaEscola Central foi o seguinte :

3.e anuo. — Foi inhabilitado o únicoalumno que se apresentou a exame.

4 o onno. — Habilitado Feliciano Men-des de Mesquita Barros. Houve quatroinhabiíitados e um deixou de comparecer.

Resultado dos exames de. annlytica : Ap-provados plenamente, Francisco Carlos daSilva Cabrita, Antônio Alexandre Pereira,Arthur César de' Andrade e Carlos Her-mann Ludolpho Rohe. .

Resultado dos examos de physica: Ap-provados plenamente, Wencesláo AlvesLeite de Oliveira Bello. Antônio Cândido deAzevedo Smh-é, Antônio Olyntho de Al-meida Gomes e Sabino F.loy Alvim Pessoa.

Companhia de Mavesaçáo Van-

lista.—Tendo o Sr. commendador ter-nàmio Augusto da Rocha resignado o car-ffo de director desta companhia, por ter deausentar-sf, foi chamado para substituil-o,na conformidade do art. 29 dos estatutos, oSr. commendador Boaventura GonçalvesRoque.

r\jO aia is CIO (jiaieaie, icuuj.uui-

ssemblea geral 49 accionistas destacão, representando 3.445 acções,

Lu;ztratar

An to-defi-

que aeaho desvstemu, tem-se

o as armascartuchame que acompanhouRoberfs; o que é mais uma raza--, p ;>

serem adnptadas, ~ded)

. Pelo Ministériodespacho os se-

-., acinptauHs, »<•" pena de ticarcompromettido o corpo que com ellas en-traremacção. «?„•!.„«,

Abstenho-me de mencionar, os etleitosballisticos da espingarda Roberfs porquenada tem de extraordinário; são;os mesmoque apresentam todas as armas que s.

carregam pela culatra, quando empregadas a sangue frio e com todo o cuidado

« Não sou mais minucioso, e nao entro

errt maior demonstração, por me parecersumViente o quanto fica dito. Concluo, por-tanto assegurando que nutro a convicção™

r,i,'p íant-õ o svstema Roberfs. en.no o de

tnevcer não convém ser adoptado para a

nossa infantaria, pois é de esperar, quequalquer delleS produza o funesto resul-tado obtido pelas armas de agulha, como erade prever, e eu o disse mais de uma ve£

<« E' esta a minha opinião; porém, de bom

erado. a submetto .aos mais competentes.T),.us guarde a V. Ex.-Acampamento em

Tuvu-cuè. 14 de Março de Wtô.-lllm r-

Fxin Sr brigadeiro João de Souza da Fon-seca Cosia, chefe do estado-maior.— Ayres

Antônio de Moraes An com, major. »1

Familia Imperial.—E' hoje- o diaanniversario de S. M. a Imperatriz do Brazii.

Aos nossos collegás da Nação, pedimosnossas, reproduzir as

hontem saudaram esta

Requeriiinentos. -da Agricultura tiveramtrui ti tes '

Proprietários e moradores á ladeira doFaria.—No presente exercício não é pos-sivel.

• Companhia Rio de Janeiro Utj im-

provements.—Sim quanto ao parecer dacommissão, nao quanto ao da aecçao doConselho de Estado.

¦ .Proprietários, e moradores as ruas daConciliação, Prazeres e travessa do mesmonome, nó RiotComprido.—Adiado por em-

quanto, até que o manancial da Cariocacomporte novas derivações.

Re},-

o >r conselheiroregulamento discipli-

comolicença parapalavras com quevirtuosa senhora :

« As singulares virtudes da Ausrustalm-peratriz dó Brazil não fazem somente o

encanto desse puríssimo lar doméstico em.que o paiz admira um verdadeiro molde üafamilia christã. .

«As virtudes dospnr.c.pes fazem com

insta razão o orgulho dos povos j« \s queexornam o coração da Augusta

Impe-atriz do Brazil são um patrimôniosaacigWiL &

Jgpo^a de S M. o I mpera-dor ti paiz se habituou a contemplar umanatureza privilegiada, que a.Provn.lenciasej-vio-se ornamentar dos mais peregrinos^lotes da mãi de familia.

a O dia de amanhã e, pois, pelo melhor

dos títulos, um dia de gala nacional. »

Iteècpção no Paço.—Hoje,. 14 do

corWe iez, dia de grande gala, Sua Ma-

ulaniento disciplinar paraj exército em t4'ass5»«> iSe paz.—

¦ om o decreto n. 5.884, hontem publicadono Diário Qffirivl, deuJunqueira a lumnar para o e:s reito em tempo de paz."F esse r- ii-fiíi mento. .ara com o qual oSr ministr.- da gu-rra presta meritorio ser-<-ife'ó á cb-is- inititar, íVuctad -s trabalhos,.laborados pela cumuii-sàu ue exame aaPegíslaçno do exercito, que funccionou eml,>or>, sob a presidência de S. A. o Sr.Conde d'Eu. . _

O relatório dessa commissão discutia at-rmns pontos importante-, e entre elles o

que se referia á conveniência de. ser postoo regulamento em vigor pelo Poder Execu-tivo concluindo pela affirmativa, visto naoconsignar o trabalho doutrina nova, masunicamente consolidar disposições que jáexistiam. _

Do mesmo voto foram o Conselho de Es-tado e o Supremo Conselho Militar, a cujo

parecer a matéria fora submettida.Um dos grandes melhoramentos que o

novo regulamento consagra é a aboliçãodo castigo corporal.

Bastava essa disposição por si so parahonrar o nome do ministro referendano,«i além disso, não encerrasse o regula-mento o mérito de coordenar a legislaçãopenal militar, de modo a acabar comaconfusão em qiw sempr- andavam castigoe pena, crime e falta ; disciplinar.

Associação Econômica Anxi-Sist". — No

'dia 3 do corrente, reuniram-

se em asseassociação, reprfsob a presidência do Sr. Dr.nio da Silva Nunes, para senitivãmente da respectiva dissdieao eliquidação. Discutida a questão pelos brs.conselheiro Miranda Rego. Dr MansoSayão e Elias dos Santos e resolvendo-seque se aceitasse o voto escnpto dos ac-cionistas que, por moléstia, ausência ououtro justo impedimento, não puderamcomparecer, procedeu-se á chamada econtacern dos votos; dando o seguinteresultado :- 103 accionistas, representando5 483 accões, opinaram pela dissolução eliquidação, devendo esta • ser feita pelaactual directoria. Abstiveram-se de votardous dos accionistas presentes, com 12oaccões. Votaram contra,sete,representando435 accões. Não compareceram, nem inan-daranTdeclaracão alguma devoto 64 accio-nistas. representantes de 1.316 acções.

Sendo de 7,359 o numero total das acçõesemittidas, foi a dissolução du associaçãoresolvida, como exigem os estatutos, poruniformidade de accionistas representandomais de dous terços do capital realizado.—Vai. portanto, o estabelecimento entrar emliquidação.

tome».-O resultado dbs exames dehontem na-Iustruccão Primaria e Secun-daria do município da corte, foi o seguinte:

latim. — Compareceram 5. Approvadoplenamente, Bernardo Ribeiro de Freitas

; unior. Reprovados 3. Rctirou-;se 1.

Histoia.—Compareceram 3. Approvado,Júlio César.Berengi.-r de Bittencourt.. Re-

provado 1. Retirou-sé 1. s ...v., «.,.-< . ¦

IaspecíoE-ia ÍSeral da. I.n-t»*»Creai> fi"rin>aria « Secundaria <íomunicípio da. eòk-lv.—Ewmrs prepa-,rotorios pa a a Escola Polyteçhuica.gunda-feira, 15 dv Março , correntechamados a exames os alumnos seguintes:

Em philosophia..—.Lucrecio: AugustoMarques Ribeiro, Miguel Antônio LopesPecegueiro Antônio Machado da FiançaRibeiro Feliciano Mendes de MesquitaBarros, Luiz -Teixeira Bittencourt.-J-aymeArthur dlvahv. Manoel Gonçalves Barrozo,Manoel Athanazio da Fonseca Barros Pan-taleão José da Costa e Souza.

Em historiai— Albino Pereira da RochaParanhos, Francisco Ferreira Pontes, Al-fredo Coelho Barreto,. Caetano César deCampos, Jorge Desmarais, Affonso Henri-que de Oliveira Duarte, Oscar RicardoHeinzéiman, Henrique Maurício Leão deFrontim , Raymundo José Ferreira v.-.lieJúnior, Francisco Martins Ferreira, Do-mingos José Ferreira Valle, Joaquim PiresMachado Porteihi Júnior, J^ãu AntônioTaya.es e Ràul*Pedro D; umm.oncl Cabrita.

EmTatim.— Jóaquidi Antônio .lá CunhaJúnior, José Carlos Torres Cotrim, LuizAffonso Braga. Ricardo Henrique da SilvaValle; Luiz Maifiabo dc-'Mora«^ AlbinoPinto de Carvalho. Júlio Pe ^-e í;> de Frei-tas-. Gustavo Adoluho Rf.w.-rbtorih, Ju-lio NogueiraTorres.

Os aluninós devem comparecer nas con-dições 00 art. 8.° du regulamento de 1 deDe"zembro de 1874.

llaisummembroda quadrilha.—Antehontem foi pelo Dr. 1.°- "delegado

preso William H. Busch. nórteramerieano,chegado dos Estados-Unidos émj um'naviomercante, que em vez de passaporte traziauma porção de chaves de trincos e outraslimadas.".- - v L - LV +-

Este indivíduo que se ausentou ha tem-pos deste Império, foi leconhecido comouni dos filiados á quadrilha de- que é chefeo celebre Estanisláo Zenerikouskv.

_ • j/i :¦ H í\ i i) \Ê\ Ü j J)Romeu, edição eorrecta 7- í10-*"

témj ápreseritdu-se ao 3o delegado Maria-daConceição queixando-se de que era perse-guidaincessantemente por Joaquim de Gar-valho Alvim, com quem convivera, mas a

quem deixara -quando se vira farta de atu-ral-o. '"";

Joaquim, que não se pôde habituar aviver sooómo uma palmeira, no, meio dodeserto, que não se resigna a condição dejovem Lilio abandonado, quer à viva força

que a ingrata Maria da Conceição volte aoaprisco e reatecom elle o-fio em má.horainterrompido para elle mais bello romancede-amor.. ¦ • ' <- *''«'• -<": * r"'? r; '

Maria da Conceição, que de romantismosnão entende patavina;-tanto anais que Car-valho só a solicita aos sabbados, quandorecebe • a féria, « vai primeiro á tavernaembeber a alma nas mirificas e consolado-ras emanações da garrafa, obstina-se em• tesprezar ás retractações do ex-amante erecusar seus ardentes protestos.

O que faz, nesta hypothese, o desven-turado? >•¦¦¦» . - - »•

Dá largas á paixão^ in lamma-se. gra-dualmente, passa do id.yllio á -tragédia dacaba pordescompor Maria, insultal-a ofinalmente espancal-a.

Será sina das Marias da Cotceiçõo ?A autoridade tomou conhecimento desse

negocio e chamou á contas o briguentoRomeu.

Bernardo Monteiro, -17- ànôos, solteiro ;Gaspar José da Cunha, 37 annos, casado ;Manoel;daClâfa,20ánnòs;- Victorino Fer-,reira, 42 annos, casado; AntônioBernardinoParedes, SO annoSj solteiro, Luiz Antônio

de «Brito Mendonça. 20annos.—Febre ama-relUu-¦--'" n. t. i>. -i ...¦¦•¦ ~ti cá.i» •.:•: -¦ •.--¦i Manoel José Siqueira* 45 annos, solteiro,portngúéz. Maria'Rita, 38> annos, solteira,brazileira.—Feoré perniciosav ^-:-SM *;¦OrmindaV 'filha d •: • < Joaõpiim :MarquesATbrantes;i7 annos, fluminense.—Febre, r.:-mittente bilio a. • -"-•.r Joaquim Primo Brilhaiite»30annos, Fran-ciscOiÈaposo Ta,var.es,35 annçs, casado, por-tuguezes.,; Deolínda.da ;Sãlvaj, 17 annos, sol-teira,Ernesto,;Dlho do finado José AntopioBranco, 2 annos ; numinenses.—Tnbercu-los pulmonares.

*Guilherme ingênuo, filho de' Thereza,

13 1/2 iriezès; José. filho de José Ortiz daSilva, 11/2 anno; fluminenses.— Tubercu-los mezentèrieos:; *. Ü Ijíl :

Christiaho Joaquim Abreu, 50 annos,solfeirp.t-flu.rainense.—Sqpticemiaav.) f,.. .Adelia,.filh"a,,de José Ferreira. Ramos.,7dias, fluminense;,.yictorina, filha do.firnado DpmingqSi limões, 6 dias.—Tétanodos recém-nascidos.,-;, itorüj '-¦ <*i ¦¦-,

.. Um,feto, filho de João Baptista de Frei-tas. Amaral;; um. dito„ filho de MariaJosé.daÇilYa^fluniinensp. ... -. 4, ^,-i;-, .

Valentim., exposto da Santa Çasav..38dia>a.'—Gastro-enterite,., c,.-^„ . .. ,h,... ;-,

Henfique, preto, 24 annos.—DiarrhéaMaria, filha de Cecília da Silva, 2 horas.

—Inviabilidade. ,:-..,..-.. »..-l'<.- -rAntônio José de Gpuvèa. .86 ,annps,. pa-

sado, brazileiro.—Amollecimento cerebral.Alfredo,""filho de Antônio José Moreira,

19 dias, fluminense. —Varíola.Ricardo José de Figueiredo. 51 annos,

viuvo., fluminense—Estreitamento do ori-ficio auriculo-pulmonar.

Pyita, africana livre, 70 annos, viuva —Pneumonia.'..... ¦. .:.

: Sepultaram-se mais 7.escravos que fal-leceram.de; lesão do, cora ção 2; febre per-niciosa 2, tuberculos mezcnteiicos 1, .tu-hércules; pulmonere.s 1 .-.e.-i.l de febre ,ty-phoide. , .... ^ ,:. . . í>t> , .'

No numero dos 49 sepultados nos cerni-terios públicos estão comprehendidos 22cadáveres de pessoas indigentes á quem sedeu caixão," condncção e sepultura graus.

mas vezes ide chegar ao seu complete des-envolvimento; Em: uma das observações

-apontadas por Kõnig, em que as lavagensfrias haviam.sido renovadas de quarto em

quarto de hora, as manchas exanthemato-sas desappareceram., sem deixar signaes.Um mui pequeno número transformaram-se em vsesiculasi v. : sétjo fWfOJ1

Ósbanhos quentes-devem operar ^a va-riola como as fomentacSes .n'umá tempe-ratura elevada nas moléstias cirúrgicas ;acceleram o período de suppuração, assimcomo a.dessecação e.des.çamaçSo> No fimda tereeira semana e ap mais tardar no co-méçp ,da quarta, a pelle tem recuperadoseu*aspecto liso. Só se encontra o vestígiodá.descáinação na palma das mSos e naplanta dos pés. . ,-..,-.

I Q,periòf!o.dfii suppuração é quasi sqp-primido, pélo"methodo do-,Dr. Konig, porque apenas as pústulas tem adquirido, seudesenvolvimento, o...seu diâmetro dimiuuena ppnta,forma-se uma pequena cròsta queem breve invade toda a pústula.

Não se encontram nem. sobre o rosto,nem sobre o peito aquellas espessas lami-nas amarellas que existem nas variolastratada^ pelos methodós antigos. Emfim.não se reproduzem aquellas perdas de sub-staneiá que deixam vestígios indeléveis.

¦Segundo o Dr. Konig, as lavagens friasfazem contrahir os capillarés da pelle, aevaporação leva uma parte do calor e. a«sima ínflammação e a suppuração acham-sediminuídas. ,

Emfim, graças a seumethodo,.combinadocorn uma ventilação conveniente, os peri-gos da infecção

"estão cm parte removi-

dos.As lavagens continuas tiram aos princi-

pios contagiosos sua volatilidade, o tem :vvantagem de- desinfectar sem cessar assuperfícies mórbidas qué geram estes prin-cipios.

Em resumo, o Dr., Konig attribue a seumethodo as seguintes vantagens : diminúea febre, attenúa a gravidade dos sympto-mas, minora a extensão da irrupção, inan-tem as superficies mórbidas em um nsseioconstante, põe ao abrigo das difformidadescausadas pelas cicatrizes, abrevia a dura-cão da moléstia, e emfim garante contra

-Se-rei-ao

Fonte dé a^aaa EiiSneraB.—Na fa-zenda cios Bagres, município da BarraMansa, da qual é proprietário ophim Fróes,descobriram os Srs.Bansley e pharmãerutic" Luizuma fonte de águalvse reconhecer:) m

Sr. Iíel-Dr. Jorgeda Silva

mineral, qus pela ana-encerrar bi-carbonato

eestade « Imperador receberá no paçoá

taliciode^ua Magestade a Imperatriz

Parlamento.-No paquete Uèndozé

chegaram™ ontem do norte os seguintes

deputados : conselheiro Pereira da Silva,

Souza Leão, Hollanda- Cavalcanti monse-nhor Pinto'de Campos, Barão de Araçagy,desembargador Rebello.Dr_Tarc11.m10 Ama-

rantè, desembargador Bahia e Manoel Cie-

anHa!n?ortanto. na corte 55 deputada :

sem èontar com os Srs. conselheiros Pau-

lino de Souza e F. Belisano, que nos consta

acharem-se, o primeiro em Nova-Fnbnrgoe o seo-undoemPMar de Hespanha. os quaessão

"esperados hoje. Pode-se -pois consi-

derar presentes 57 deputados, faltandoapenas 5 para que possa haver sessãoamanhã são esperado, ^^^.^deputados

.1« S Paulo -e o Pará. que está a chegar

forte, consta que conduz um grandenumero de membros das duas câmaras.

Ttambem provável que hoje e «manta

<m«íruem alguns deputadosde Minffc. •

Per conseguinte é de- esperar, que so--unda-feira.lõ do eorrente, effectue-sea

Sbert-ra da assombléa geral em sessão ex-

íraordiiCíria. *

Ministério da ApricuUura -Por

noSSàa dp 13 .do corrente foram nomça-ínf Carlos Araui»f Ledo Jíevese Sebastião

íes deT aíudantes do engenheiro fiscal

governoí%nto á companhia City Improve,

""'^outra de:,igiual <tòta foi'proroga^K

mez, cbm..v.encípie»to. na lormalicekca,.conce.dida a J.^s^Oilbert

Patiueie Arinas.—Chegou hontemeste vapor á Santa Catharina; e deveriater partido para o Rio Grande do Sul pou-cas horas depois.

Exposição de Bellas-Artes. -r

Hontem, ás 10 horas.com assistência de Sb.MM. Imperiaes, abrio-se a exposição daAcademia de Bellas-Artes.

Depois que SS. MM. se retiraram, foramas salas visitadas por crescido concursode povo. ,

Apezar de haverem sido expostas algumasobras de arte.dignas de muito louvor, a ex-

posição em geral está pobre e coutnstadora.Mais de espaço e em outra secção destada

nTdndp1 á"l hora da tarde, ás pessoas que o folha escreveremos detidamente sobre és-

forem comprirDentar pelo anniversano na- t(, assumpto, para nós sempre digno de

decai, de. soda e de f-rró. chloruretos so-luveis. ácido siliciò e outros saes, pro-prios da água. superabundando o bi-carbonato de ferro, de ond(i concluem queha de ser aproveitada com grande vanta-gem nas moléstias em oue é prescripto otratamento pelos ferruginosos.

•Jairy da corte.—Compareceu' o rébGeorge' Thompson, natural dos Estados-Fnidos, casado. 36 annos, cozinheiro debordo do navio Neylte, analphabeto; aceu-sado de ter, no dia 28 de Outubro do annopassado, ferido gravemente no rosto aGeorge Kide, commandante do dito navio,sendo preso em flagrante.

Foi defendido peloFreire e absolvido.

. Ficaram dispensados os Srs. conselheiroManoel Pacheco da Silva, Luiz José Goh-calves Fontes e Alfredo de Barros Cavai-cante de Albuquerque

Amanhã será julgado o réo Luiz JoaquimAlves, por crime de otfensas physicas leves.

Rlào viVer.—Assignou termo de bemviver, na freguezia da Glória, por ser dadoao vicio da embriaguez, Francisco JoséRangel.

Sr. Dr. Piesciliano

Testamentos. — 'Falleceu. ante-hon-tem, ás 2 horas da tarde.no morro doNheco. D. Floriana Plácida- Dias Torres,catholica, apostólica, romana, natural deS. Paulo, filha legitima de Felix Antôniode Godov e de D. Joanna Maria do Espi-fito Santo, já fallecidos, casada com Anto-nio Ferreira Dias Torres.de cujo consórcionão houve filhos.

Nomeou seus testamenteiros , em pri-meiro lugar a seu marido, e em segundoa Jeronymo Moreira da Rocha Brito, sendoseufuneral e suifragios por sua alma feitosá vontade uo primeiro.

Declarou que, por abreviatura, assigna-va-se Flor.', e com este nome está niatri-culado na Recebedórht do Rio de Janeiroseu escravo de nome Jaciiitho; e ter leitomuitas transaecões.

• Instituiose.u uuico-e universal herdeiro,;a seu marido, depoi* de feitas todas asdespezas necessárias com a testamentaria..

¦ Marcou o prazo d - 2 annos para contado.tf-stamento feito em Io do conente mezc anno.apresentad' por-José Teixeira <iaSilva, e aberto ant—hontem" ás 6 1/2 horasda tarde pelo Dr. Juiz da Provedoria. emsua residenc::>. temporária- á rua do Dc-s'emharcr:'dor I/.idro. ¦ ¦'' - . . -¦• -_

— Falleceu no dia lFdo corrente, as-9horas da manhã, na Tijuca (Bòa-Vista) í>.Maria Ainalia de Souza -Azevedo, eathoiica,apostólica, -brnana. nascida e baptisada nomuniciido dè Nova Friluirgo, comarca deCantagJdlo,. filha legitima, de José de SouzaBrandíío e de. D Josey.-h* Maria da Silva, jafállec-iilos, viuva de Lucianu José Coelhode Magalhães e :eas->da:em segundas nu-

pcias com Acácio Américo Corrêa de Azevedo." - •¦ ¦ ¦ - ¦ -' ' •' ' "

Declarou que .por morte do seu 1" marido.fez inventario e deu partilha ás suas-filhasMarcilianna de Souza Brandão, casada comLuiz de Souza Brandão, e Anná de SouzaMagalhães, fallecid-i antes de seu maridono estado de solteira ; e que do 2" matri-monio existem as seguintes filhas: MariaAmalia Corrêa de Azevedo e Virgínia. Cor-rêa de Azevedo. .', "I v; . ¦?¦'

Instituio suas únicas e universaes her-deiras.das duas partes de_aaus bens .as. suastres fihas Marcilianna, Maria e Virgínia.

Nomt.au seu único-testementeiro _a seu.marido Acacio, á voutade do qual será feitoseu enterro e suffragios por sua alma, semostentação, ao que prefere as esmolas aospobres ou necessitados.

Declarou mais ser casada em seguudasnupeias, por escriptura antenupcial, la-vrada pelo escrivão. Santos, de Cantagallp ;e que institue. herdeiro dos remanescentesde sua torça a seu marido, que por suacordial amjzade cumprirá os pedidos quelhe fez.

O tesíameritM foi feito cm 11 de Feve-feiro d'- 1875. apresentado por AntônioCornelio fios Santos e aberto hontem ás11 e 1/2 'l" mau!,apelo Dr juiz da s-r-ove-doiiana sala dos despacho--.

— Fallei , u em Pomurai. nb dialSde.Fe-vereiro dV<'es**rttate anno. B'-nto JojiqüiiriLanhoso, ' •cat-hidico. -M>'-stolico, rõmãno.nascido e ba^tisado na In guezia de SantMaria de Mouro, concelho daPovôa de Lã-nhozo, no -eino d» Portugal, filho logi-timo de Antônio Joaquim da Conceição ede D. Mari-.i da Conceição, solteiro c sem.filhos.

Nomeou seus testamenteiros em 1.° lu-gar a João Antônio Leite, em 2.° José .Toa-quim de Araújo Vieira c em 3 ° a Antônio( aetano Pereira, sendo seu funeral c suffra-gios por sua alma, feito á vontade do l.°

Declarou ser estabelecido com negociode fe/.endas á-rna dos Ourives n. 58, desociedade com João José Corrêa, cuja so-ciedade gyra sob a firma de Corrêa & La-niiozo,, f-onforme o contrato registrado noTribunal do CJonimer.cio, e que seu testa-menteiro deverá regular a liquidação deseus negócios e da sociedade, conforme oreferido contrato. -

Seu testamenteiro mandará celebrar 10missas por sua alma, 10 pela de sua irmãAlbina e 10 pela de seu avô João.

Deixou os seguintes legados: a. seu 1"testamenteiro 1:000$; a seu irmão e cai-xeii-o, José Joaquim da Conceição Lauho-so, 500JJ, que lhe será entregue pelo testamenteiro quando entender; a seu 3o testa-menteiro 500j?000.

Instituio herdeiros universaes de seusbens a seus pais, depois de cumpridas asreferidas disposiçõe:.

Marcou o prazo de 1 anno, para contado testamento feito em 18 de. Fevereiro de1S74. apresenta. 10 pelo l.P testamenteiro,e aberto hontem. a 1/2 hora da tarde, nasala das audiências pelo Dr. juiz da Pro-vedoria.

Santa Casa da Misericórdia -Omovimento do Hospital da Santa Casa daMesericordia e enfermarias anriexas foi oseguinte:

v dia 12

N ACIONA EF

Livres íSsiracii.

Existiam ..lintr.a-am..

i Sahiram...Falleceram.Existçm...

Masc.

4291014

428

Fem.226

22

Matíç.

393

Feia

101

Totai

7041611

òs perigos do contagio.Tem sido empregado tanto nos indi-

viduos rachiticos, escrofulosos e alcoólicoscomo nos outros, e nunca tem sido se-guido pela morte.

O Dr. Winternitz, que tem tratado umgrande numero- de variolosos, tirou muitobons resultados dos meios hydrothera-picos.

.Pensa entretanto que experiências ultç-riores seriam utilissimas para julgar defi-nitivameute este methodo.

(Extrahido da correspondência medica daBo/iemia, n. 12, 1874.;

à26 40

ESTRANGEIRAS

11 705

Livres issrrrivçi

Mas... !'ein. Muae. i'Vin. Ttíuil

600 41 56 3 70058 59- 3L '• 3312 13

615 38 55 3 71 i

Fxistjám.. . .Entrãf.Rin.. .Sahii-am".':'.".Falleceram.Existem ....

Observações.— Moléstias dos fallecidos:14 de febre-ainarella, 2 de tuberculos pul-monares, e 1 de septicemia. '•"¦ -

SB» PEHiLEsta;belecá|mento hydrotliera.-

pico de fSüva fTrilíurgro.—Os. dirc;-

ctores lembram aos doentes que precisaremdá hydrothcfapia, qhe o tempo mnis irfficaz

para esse tratamento é de Março a Setem-

bro-, nem os doentes -devem recear do frio-

porque"é elle indispensável para p bom

resultado das curas do certas enfermidades.

: Tlaesouiro Nacional.— Paga-se nos

dias 15, 17 e 19, a to ias as pessoas que por

qualquer motivo deixaram de >eeebc.r seus

resnectivos vencimentos.

Pagamentos de contas nb dia 15

Paga-sé no dia 15 do corrente, as contas

dos seguintes Srs :

Franklim Alvares. Felix Francisco Ne-

gri, João Antônio Brea & C, Hyppolito

José Pinto & C, Luqufit. Rocha. & C.

Capariea & Costa, Dr. Augusto Francisco

Maria Glaziou, J. B. de Brito, Custo-

dio Martins. B«rboz'a, vallé*& Vieitns.

Lon.baerts & Filho, Ernesto G. Pos-

sollo,. Wilhelm Rotermund , Companhia

Espiiíto Santo e pampos, Joaquim Xá-

vier Cordeiro, AntÕTii «; João Chrisostomn.

comp&nhia Estrada de Macahé e Cain

pòs, Antônio Alves Moreira do Couto, José

Machado Coelho. Faria & Teixeira, Salva-

dor Valle, João Francisco Cahejo, Fonseca

Machado & Irmão, José Tgnacio da Silva,

viuva Abrantes, Manoel José Martins Ju-

nior, Raymundo Nu-ies Azarar, Cindido

Cardozo Callado, Nuno Alves da Silva, Lima

Silva & C, Custodio Coelho Brandão, co-

brádor da Santa Casa da Misericórdia,Francisco Soares de Castro. Manoel de

Sousa Pinheiro. Macedo Serra &C. Gomes

Brandão & C J. Gaulmin. Manoel de Car-

valho Monteiro Guimarães & C. Maylor &

C., Francisco Cândido da Costa, ManoelDias da. Cruz, Cunha Pacheco, E. P. Wilson

& C.

Slalas.—Pelo paquete francez Mendoza,

o Correio Geral expedirá.hoje,malas para o

Rio da Prata, recebendo cartas ordinária-

até á 1 hora da tarde.

Mr. Empis mostra-a importância que re-sultariu fazendo-se uma investigação parasaber quaes os symptomas que a doente,supposta ter introduzido a epidemia nohospital, tinha apresentado antes de suaentrada.

Insiste sobre'a necessidade absoluta deconservar as janellas abertas e ter assimuma ventilação constante, e sobre a oppor-tunidade de"separar quanto antes as doeii-tes atacadas das outras paridas. Indicatambém a obrigação de velar com cuidadopara que estes serviços sejam sempre ma>.-tidos em um rigoroso -asseio.

.Mr,Chauffard,queha seis annos dirige oserviço das amas de leite e daaparidas emNeckêr, tem observado quanto o continuocontacto de duas esp- cif-s de doentes.e •»

nocivo ; apezar das condições de hygieneobservadas naquelle serviço, é forçoso f¦•-chal-o quatro ou cinco vezes no anno.Mr., Chauffárd attribue esta mortalidadeexcepcional á presença das amas de leitoque entram no hospital o mais das vez-ispor causa de suppurações mais ou..menosprolongadas. Pede poi°s que pura o future.nos hospitaes. o serviço das amas de P fteseja completamente separado do serviçodas paridas.

com a.mesma candura, é em sua mesa sen-tavam-se homens de todas as classes so-ciaes e a todos acolhia com doce affabili-dade.

Sem a minima ostentação, procurandosempre o retiro, oceultando sempre o bem

que fazia, modesto em extremo, foi elle de

poderoso aírimo a grande numero de fa-milias pobres, para as quaes aquelle nobrecoração estava sempre aberto.

Muitas são as famílias desventuradas porelle sqecorridas, as quaes choram a perdade tão bemfazejo cidadão.

Juiz de fora. ouvidor, desembargador,deputado, ministro, mestre, do Imperador,senador, conselheiro de Estado, gentil-ho-mem da Imperial Câmara, presidente do

Instituto Histórico, seropfe o mesmo tio-

mem chão, simples, afTavel, carinhoso, po-lido e de um grande coração.

Quantas saudades não desperta este

nome— Marquez de Sapucahy; o primeiroentre os nossos conselheiros, um dos mais

abalisados e experimentados estadistas.Apezar de sua avançada idade era sem-

pre b primeiro no Senado, no Concelho de

Estado, no Instituto, no Paço, nas festaslitterarias e em todos os actos offlciaes da

casa do ImperadorTinha tempo para tudo, e raro era o dia

em que não lavrasse varias consultas paraas duas secretarias, d > Império è da Agri-cultura.

Como secretario do Conselho de Estado,abi estão os livros das actas das reuniões,onde por seu próprio punho escrevia todosos pareceres, com a mais esmerada lettra.

Dotado de uma imaginação ardente, pro-duzio várias poesias que estão sendo collec-cionadas pelos seus admiradores; de fervo-

roso estudo pelas lettras pátrias deixouvários trabalhos que serão publicadosmais tarde.

Durante quasi trinta annos presidio oInstituto Histórico e Geographico Brazi-leiro, a primeira sociedade de lettras daAmerica do Sul; quantos serviços abi pres-tou com a vontaue mais pura e desinte-ressada!

O Brazil perdeu, portanto, uma de suas

maiores notabilidades, o Instituto a suacolumna monumental e o Imperador umverdadeiro e dedicado amigo.

R. S.

dão, honrado e intelligente; todos lhe tn-butam sincera estima. . , , , ..,,..¦.-. > ,¦ ¦-••;--'¦';

Protector e amigo,de seus. subordinados,distríbue justiça igual tanto em relaçãoao empregado de categoria superior, comoao operário ou qualquer individup.estranho.

,Nãp;,é raro encontrar-se-o, trabalhandoconjunetamente com o operário, mas.semcónstrangel-o nem privai -o de sua liber-dade. o • •••• •><' ¦¦•¦ ¦'¦ ' '• >- '¦ is-'?*¦''¦-¦¦'

Assim procedendo, Henrique Baptistaconta com o operario,como o operário contaque tem seguro o trabalho sob a garantiada probidade de seu chefe.

Como se vê, esse mimo, representado noretrato que lhe vão offorecer, .u.ão éob-a deuma ou . outra vontade poderosa, . em quese impõe o constrangimento de. subordina-dos ; esse mimo é a expressão sincera deuma classe deoperarios pobres, mas nobresque sabem acatar ocaracter.de sou chefe.Este mimo honra tanto aos que o offerecemcomo aquelle que o recebe. uit*.

Associando-nos aos sentimentos desse-soperarius. v.mos também dar, com estaslinhas, uma tênue prova de nosso apreçoe gratidão.

Rio, 11 de Março de 1875.D. C. N. B.

«Sn» HIEiá-íhestrc desérh-

«9 retrato, dò 'capitão de fragfàtà

BHiv-ii&i-iifiíae Aüíosaâo Siaptãsta

TrataBnento . das febres .intet--naítteiiies pela iojeeção hypoder-luica de quinina.— O Dr. FredericoLente (de New-York) estabelece que, hadous annos, tem se esforçado para venceralgumas difficuldades que*se encontram naapplicação pratica deste modo de. trata-mento ê certificar o valor dos relatórios an-toriormente publicados.

, Parece que o Dr. Chassaud (de Smyrna).foi o primeiro .èxperimontador que, tun 1861ou 1862, tentou o emprego hypodermico daquinina Além de que os relatórios sobreeste assumpto foram pouco numerosos, ecom-evidencia.; no emprego, tem-se muipouca confiança quanto á sua qualidadeinnocente o sua efficacidade.

O Dr. Chassaud, entretanto, relatava queem cento < cincoenta casos só vio umarecahida depois de tres mezes, fazendo emgeral uma só injecção, e outros casos sãocitados pelo Dr. Lente.

Entre os acçidèntes que podem sobrevirsão : uma inflammação de um caracter cir-cumscri|ito, abeessos, escaras e ató o te-tauo, e alguns" destes accidenfes set-.imapre-ientarlo na pratica do Dr. l.íurto,qunJido 1 ra novel neste methodo, que jexperimentava erm soluções de coiuposi- ;çiio-variacht.- - —•

Faz a revista das differentes soluções queteve sido propostas e faz notar que algumassão totalmente impraticáveis. Após nu-merosas investigações, adopiou a seguinteformula:

Bisulfato de quinina 3 g,00Ácido sr.lphurico diluido... (5,00Água de fonte 30,00Ácido phenico 0,30

a aerua em uma ca-

^m—agre——»»5-j.janir;«!~'^'1^g^~f~gjf'l^ilg?

¦ntOU se uma iuuauimrte< u .exxu^ ^ d ^ p^ Uft importnnte ma-ido braço, quecedeu lenfomentea china (io ^ t

lQ de prestar.

tri%laJnllíf^J ^'SSrtSlSS como presfou , os serviços que todos

do

Porpor um

.da Estrada de Ferro de D. Pedro 11.^ ,j

attenção e eBtudo.

Asylo da Infância Desvalida.—Hoje as 5 horas da tarde,deve inaugurar-se,na' presença de S. M. o Imperador « do Srministro do Império, o Asylo da InfânciaDesvalida. em Villa Izàbel, de que e, dire-ctoroSr. Dr. Rufino Augusto de Almeida.

Vapor «America. -—Hoje, ao meio-dia, deve fazer uma viagem de experiênciao vapor nacional America, mandado con-struir pela Companhia de Navegação Pau-lista, e ultimamente chegado ao nosso

porto.1

'• ' iij; I

Um-eza dos rios.—Consta-no* queo Sr. Barão do Lavradio, julgando justa areflexão que hontem fizemos, determinouqqe se principiasse a desobstruir o rio dasLarangeiras, 800 ou 900 metros áfiimn do

ponto j anteriormente designado para co-meeo do serviço.

Em nome dós habitantes daquelle popu-íòso arrabalde, louvamos o honrado Sr.presidente, da commissão, por. attenderuma reclamação da imprensa, fundada nojnteresse geral; não se considerando, porisso, exautorado, como se suppõem muitascdebrididtis de oceasião, que desprezam oalvitre útil e persistem no erro, mera-mente porque se-tem a otttfidmdesi^gerir-lhes a idéa. tora do circulo das confiden-cias, .. : ,--r.,.

4Q'ér. Theotonio Mei-10a f. sob p titulo Re-

Imprudência. —O italiano Paschoal,de menor idade, pretendendo conter umcavallo, que hontem, ás 7 horas da noite,d'sparava pela praça do General Oz rio.ficou gravemente ferido pelos couc< s querecebeu na cabeça. Recolheram-o ao Hos-pitai da Misericórdia.

Ferimentos. — Ante-hontem foramapresentados ao Dr. 3" delegado os indi-viduos de nome Antônio Francisco Ca-pella e Pedro Francisco Coelho, que emuma desordem que tiveram se haviamferido, reciprocamente, servindo-se o pri-meiro de ama faca e o segundo deumpáo.

IVo que dão os brinquedos —

Um menino,que não sabia como divertir-se,porque estava só e jsto pela regra de quedous meninos são dous demônios.entendeuque devia saltar -nó estribo, dé um tyond queseguia pela rua do Saeeo do Alteres. \A\

, O conduetor, que fiscálisa as passagens,ordenou ao menino que descesse; é esjtefel-o tão desastradamente, que cahio sobrea calcada jnstamente no momento..env quepassava a carroça, n. l,734,..;râSultand:oque estaopisasssè, de modo a fracturar-lhea perna esquerda. ...tF-n-am presos, tanto o conductoi: da

carroça, como o cocheiro do bond. . . _.,Devia tamb«m ser preso o pai d menino.

. Corpo Militar de Policia daCôrté.—Dia 13. ¦— O commandante daforça estacionada árua Dous de Dezembrorecebeu naquella estação, afim de seremapresentados ao subdelegado da fregueziadaGloria, o indivíduo Christia 11 o BenjamimJosé Dias e uma preta, cujo nome não de-clarou, ambos por embriaguez, esta remet-tida pela referida autoridade e aqueile conduzido pelapatrulhaque rondou differi ntesruas da dita freguezia antes de ihéia-noité.

Mfeteoroloigãa. -—-No Imperial Obser-vatorio .Astronômico fizeram-se no dia 13as seguintes observações:

. de A ¦

16.7817,8618.39njõõ

Céo, serras, montes e horizonte nubladosem'cuthüiüs e nimtius. Afagem brànd» deNO ás 7 e ás 10; SE fraco á 1 e ás 4 horasda tarde. Chuva de 30"^' hontem á tardee á noite passada.

{ores Th- Ccnt. Th- Falir- fiar. a O. PsyO mm

7—M. 22.Õ 71.60 752,694.0—M. 23,2 73,7(5 754,0681—T. 25,0 77,00 753,8844—T. 23,5 74,30 . 755,003

Epidemia de febre pm»rperaí— Mr. Desíardih-Beaumetz annunci:i queacaba de ser obrigado a fechar o serviçodos partos no hospital da Piedade, po.i;causa de uma epidemia de febre puer-pe-ral que se declarou naqu.elle serviço de^deo dia 15 de Setembro. Es.tà epidemia pa-fece ter sido trazida por uma.parida, jadoente quando entrou. _

Cinco mulheres su-cumbiram e todasoccupavám camas vizinhas da primeiradoente. Entretanto todas, as çrescripçõesde hygieriè'fixadas pelos Srs. Em pis e Lo-rain tinham sido observadas. Tinha-s; tidoo cuidado particular, logo que uma mulherestava accommettida, de transportal-aparaoutra sala. Demais, nenhuma criança temestado .doente, e não tem sido licito con-statar fora destes cin-o casos, algqm pqtrosymptoma de epidemia,

B»ublicaçôesí;;-Dílles acaba de" publu

Boiids do áardim."--;Do rno--o por--que ê feito p seryiço dos bonds "da BotanicalGa den Raüvoay Ôonípany, ach'a-sé á pqpu-laeão desta capitai, que em massa transitapòr nossas ruas; sempre exposta ás imprn-dencias dos coêheiros dessa compànMa, o

mesmo que dizer-se.que os tr^ns-

nocUrté.—Entraram hontem dè semana

-no Paço ímperialps Srs.: eumarista,Condede fíSift? veado?,. Visconde, de Taman-

dare-guarda-roupa, Leopoldo Augusto da

SmarlLima; medícç, Dr.José Ribeiro de

Souza Fontes. ...?t-^. ".^ -".)...

H^snilal dá ITp^yfSMÍInomeada medico adjunto do^gKgLJJ BlslIlua 4Urtlllu „Misericórdia _J3r. Dr. Frandseo ^^Wantoap fundo.<ie Araújo Góes. / *

smos. Wsmi^s^^^^láfi^^Si^^ti. | SS| ^0ondemestos

romana e grega

se acha Doa e ucu c.oFa« uc ^x.ueei-, euui» eòrrem a todo. o momento o pefigode historia e geographia, desti- de vêr-sepisados ou e-magadqs pelos ponds.a.-. iiiMu.i , o r __-;„j;í!_ -v, -„„t«vfil a disoosicao com que esses

Como obra de instf üecão off-jrece-a o autojaps alumnos do Licèo* de Artes e Officiosdesta corte.

Fora para desejar que a adoptas.sern nasaulas rdV'. ensino primário, snf substitui-cão á muita obra espúria, inçada ae-gaHicismos quanto á fôrma, e de parvoices

gurna rüa-^e^tíiíia,- e muito -transitada,como é, por W mpict- MB Gpncalvep Dias,onde mais.seriííflaiuuiá âõs cpeheirosjofrenesi de correr.

Ainda hontem, deu-se um factq com umdesses bohds, para o qual chamamos a at-Êenção do Sr. fiscal da companhia.

Eis o caso

NEÇRO!Knles ramcnlo.-Sepultasse hòjè M

c- miterio de S. Francisco Xavier, ás 10horas da manhã, a Sra. D HvnriquetaCaldas, sahindo o enterro da ladeira doBarrozo n. 13.

FaUçciníentOM.^-rSepultaram-se hosdifferentes cemitérios desta capital:

,No dia 12.=Maria Doiores, filha de Lu-cia Bombelli.õ anúos e 4 mezes, argentina;Anatole Mary, 34 annos, solteiro, rrançez ;Minote Maria, 22ánnòs', solteiro, italiano ;John Apdersqn, 30 annqs, solteiro, sueco;João Mánaghan, 35 annos, casado,' inglez 5Joseph "vVeitt.e,. 23 ^nnps. solteiro., Bo-beit'jÇouíl,'2S annos, casado,^Jphri. Rp-bensõh, 23 annos, solteiro, inglezçs; Jpho.Caeper, 20 annos, solteiro, ..americano;Francisco;.Soletiuo, 34 ánnbs, Pédrò: Alves,26 ánhos, Maiioel Rpn,..37 ániiqs, spltpi-ros", José Nogueira, 28 àímus, ,h'e.ap,»\nhiòtes;Manoel José. Pereira; 41'' a'npbs ™-°™-cavado;

1Cercadèlô horas da manhft atravessava Antônio José Peixoto, 24 annos, solteiro ;

Tratamento tia xag:ua fria. — 0 methodo preconpelo D. Konig, medico no estaheleeimentohydro-.therapica de Sternbprg. consiste emlayagens de lagu.a.;- fria,< .refloysdá: ,de horaem hora, e até com mais freqüência quan-do a febre é intensa. . • ',.

[ ,í .Nos primeiros dias dá enfermidade e até

no "período da formação das pústulas, aágua deve estar na

'temperatura de 10gráos. Mais tarde, é necessário que a tem-peratura dos banhos seja levada a28 gráos.

Fora daa lavagens prescriptas em todasas horas, o Dr. Kõnig recommenda banhosde 28 gráos, que renova duas ou tres vezespor dia. durante quinze ou vinte minutos.Prescreve aléhi disto .p.axá, uso internouma bebida aciduladáj,' um laxante, quandoa indicação o exige, e logo que a'febre temdesapparecido. uma comida substancial.

Eis aqui, segundo o autor, as vantagensque resultam deste methodo i ¦ •.• i—

Diminuição da febre e dós symptomasque a ella se prendem direetamente, taesComo: -

Cephalalgia,;lassiqãQ $o* membros, do-ros nos musçaV^3 o-lombos, calor na pellee CQiniehSeã',i. O Dr. Künig tem igualmente observadoque sob. a influencia :dt> seu m--thodq,,pssymptomas gástricos diminuem considera-velmeofe^ ,

',.-."-. >.j. 1; ¦-;-¦:• ^

As lavagens, irias, produzem principal-mer^té* effeltos notáveis sobre a fôrma dairrupção- Qemprego dos. meios %ntinphlo-gisticôs attéhua com effejto considerável*mente o ímpeto variolòsbe impeâe^ÒalgUT

POe-se a quinina epsula de porcelana sobre uma alampad,á de Jálcool; aquecc-se até á ebullição e aceres-centa-se o ácido sulphurico remeclicndocom uma espátula de pão ; filtra-se em umavazilba e ajunta-se o'acido phenico. Estasolução dá 0, 30 por 4, 0.

O Dr. Lente pode recommendar esta ao-=lução com toda a confiança,porque ejnpre-gou-a mais de cento e cincoenta vezes, fa-zendo de cada vez duas injecções semalguma agitação saria. Só n'um único casoapresentou se uma inflammação cellulardiffusaapplicaçcaso exceptional observou-se a anesthesíada parte, seguida de uma gangrena seccan'uma pequ na massa do tecido cellular.

A injecção deve ser feita sem hesitar, e omelhor momento é aquelle em que se esperao paroxysmo. ou durante o ataque,.

INos casos benignos, 10 ou 12 céntigram-mas devem ser injectados; porém, noscasos rebeldes, a dó,se. deve ser elevada até30 centigrampins.

Em uma epidemia séria, é necessário re-pettr a dose de quatorze em quatorze dias",ou cada vinte dias, em alguns casos emtodos os seis dias, e dè tempos em temposcada dousldias ou m.esmp em cada dia.

Muitas vezes os doentes sentem um eu-torpecimento. de cabeça, que dura algumasvezes, por varias .semanas, talvez pelo íáctodo ácido phenico. E' importante empreguvuma agulha de. ouro e não uma, sgutuasimplesmente dourada;, e. "confiai ázeita.rfreqüentemente o pistào, porque aquellasolução secca e q rè&v

Este methodo pattceiia particulavmenteapplieavol naquelles casos tateies da enffir-midade chamada febre pernicioso, ou febreçongestivel, nos quaes ha pcuea ou nen-huma 1 eaceão, e em que o paciente suceum-be n'um collapsja análogo a.o dò cholera,porque nem o estômago nem o instestinorecto absorvem medicamentos, ainda mes-

co.nserval-os e tivessem

Acha-se exposto,na galeria do Sr. Mon-cada. o retrato a o'eo desse digno officialde nossa Marinha de Guerra,mandado exe-cutar pelos operários dasofficinas do La-boratorio Pyrotechnico, para lhj^ser offe-recido, como signal de estima e conside-ração.

D quantos.mimos tem o homem lançadomão para testemunhar sua gratidão aquellesde seus superiores quç sabem cumprir comseus deveres, e tomam a peito o interessede seus subordinados, nenhum, por certo,melhor traduzirá o nobre sentimento degratidão como o que sentem esses operáriosdo Laboratório da Marinha, porque estemimo, com que manifestam seu reconheci-jn.ento, é a expressão da vontade unanimee espontânea de todos.

. O Sr. Henrique Baptista bem o merece u.Capitão de fragata da Armada Imperial,

çlieé iucontestiivelmenttí UJtia das gloriasde nossa marinha; i_triljgencia robusta,probidade invejave.'. e modesto, como sabeser um homem de virtudes, é por isso poucoconhecido fóra da repartição a que per-tence.

Um dos muitos faetos importa: tes davida militar deste brioso ofíb-ial, vamos,ontretanto,destacar, porque o publico deveter bem em lembrança e, por isso, ver na-quelle retrato um militar austero, o brazi- j nesse dia asle.ro cheio de civismo.

;Na quadra difficil em que se vio o paizem luta edm o Pa.raguay, o capitão de fia-^ata Baptista achava-se em comimissuô naEuropa. .. J

-.Estremecido pelo seu paiz, conhecendo

a deficiência da nossa esquadra, envidaesforços junto de nosso ministro, luta comembaraços de toda a sorte, até conseguirtrazer-nos o nosso primeiro encouraçado, aeorveta Brazil, que se achava em Toulon,retida por ordem do governo francez.

Vencida esta difficulda.de., o;!tra se lheantoliia, qual a falta absoluta ú« gente paraguavneeer o navio.

Henrique. Baptista cont:ataV comi <vHn-tftgens para o Estado, o pessoa'! techiiico, e"iiwaja elle próprio meia duzía. de indi-viduc-s -ie ¦¦ :i. ia- nacionalidades, que pude\Trrccmi;rm';'^tmto^ÍTrs^ibcnrtrinad,cre má7 e",deixando immediatamente o porto deToulon, dirige-se para o Brazil-.

As fadigas e sacrifícios desta viagem, emuma eorveta eneouraçada, guarnécida pormeia dúzia de homens sem moral nem dis-eipliná, podem muito bem ser avaliadosmesmo pelos mais estranhos á vida domar;—mas Henrique Baptista, qno.comadmirável coragem tudo esquece, menos apátria em perigo, prosegúe na sua teme-rasa empreza.

Sabe-se que durante* a viagem não bus-eou s. u beliche para descancar ; e, quandoprecisava afastar-se do passadiço, abi dei-xava sua Exma. Sra., que com elle parti-lhou das incommodos e perigos dessa via-gem, confiando-lhe a guarda daquelle im-portante navio.

A digna consorte desse esforçado officialé comparte nas glorias de nossa esquadra.

Chega e:uüm, Henrique Baptista a nonsoporto ; não quer descanço, não quer para-bens ; quer que consintám que elle mesmo

arióla pela mo que podessem coi,do precomsadu tempo para faael-o; nos casos em que

o vomito continua ou quando um vivosoffrimento ou qualquer outra indisposi-ção é um symptoma predominante; nas fe-6r.es quotidianas,, quando, o .paroxysmo seprolonga bastante para deixar pouco tempoá acção dos. remédios pelos bròhchios e ointestino recto; aos doentes que não po-dem supportar a quinina por causa dossymptomas cerebraes, e aos infelizes quetèm de attender á barata. O Dr. Lente

prestou , os serviços que toclossabem.

De quantos encouraçados nos vieram daEuropa, a eorveta Brazil é um dos melho-res e que mais barato ficou ao Estado.

A Henrique Baptista se devem estasvantagens.

De volta do Prata, elle não acha, bas-tante a prova de patriotismo, e dedicaçãoque ácába.de dar, apesar de doente, e tam-bem sua Exma. senhora, lembra e toma asi a commissão de montar no Cerrito umlaboratório pyrotechnico, para fornecerda.Ui mesmo munições da fogo á esquadra,o que fez nas melhores condições e comgrande proveito.

Nos gloriosos combates de nossa esqua-dra% Baptista tem incontestavelmei^te umaparto, muito importante.

Si outros faetos anteriores já não tives-sem illustrado a vida militar desse lum-rado brazileiro, os que vimos de citar bas-tariam para recommendal-o á gFatidão dopaiz.

Lo.n°"o seria enumerar os serviços que ocapitão de fragata Baptista. tem* prestadoao paiz, já commandando navios, já em dif-ferentes commissões de conflaüça na Eu-ropa.

Releva citar ainda um outrq facto quemuito ennobrece o caracter deste brazi-leiro. Era capitão-tenente, e achava-se naEuropa completando seus estudos de arti-lharia, pyrotechnia e outros; percebia, osoldo de sua patente, mas este era insuffi-ciente para custear suas despezas...Nessa escassez de meios resolve-se a en-

trar como simples aprendiz em uma dasfundições de Liege !..". Mais tarde, porém,um incidente,que muito o honra, veio pri-vai-o desse exercício em que elle tirava dduplo proveis» de aprendei o ganhar: é des-coberta sua posição àa capitão-tenente tta

ZJ isMisp-i-Hta

O nobso impagável padrebestou pela carreira do abuso,' qü'!_"(çansàjdó; acredita o publico tão nescú), q-.nr,mudoe quedo, sem tugir, nem nnigir íanèeio-nará com o silencio todos o ? rnpreJlQQgiyeis

procoderes.Se algum infeliz filho dp/peccado vem dos-

fiar pela imprensa essa iirfei!:nin-iv(d teiadeabusos com que diarihmehte, insulta a leie ao bom senso, eis o u,«.-so padre-mestre•a csmollar assignaturas a S'-n favor, |>araque as beatas o canonisem mesmo st-m otrabalho do morrer.

O padr.e-mestre abusar, oh ! que heresia!O filho legitimo do Syllabus e da ínfullibi-lidade iiuincliar-se de.faltas como um outromortal, é invençfío de pedreiro livre.

Quando se articula faetos esgueira-se, erecolhe-se vergonhosamente ao silencio;mas reincide nos abusos para ostentar po-derio ; além disso, o padre-mestre, emboraseus cheiros dè santidade, é tentado algu-mas vezes (valha a verdade.) pelo demônio,da vaidade; ver um padre seu nome em let-tra redonda não é honra, que caiba erasorte a qualquer Mariél de Bom.

Saber-se fóra do übá que o padre-mestreexiste, é gloria que é preciso legar aos des-cendentes!

Para tão sagrado fim, qocòn.tróu-sp irn-prensa grátis, sublime achado! São honrasque só tem o padré-méstre : no a propósitoestá o segredo Ha força do nosso reverendo,

Na therd,>i.-:-. do padre-mest.e a excom-muiihão düb iiíaçdns é de tal sorte commu-nicativa, que se faz extensiva a uma infelizescrava, moribunda, que nenhuma culpatem de pertencer aMáçón?

Postas ao lado as sug^ostõés da vaidadedo padre-mestre, uma pergunta, &I tanto élicito a um desgraçado peccador :

Porquerazaoa30.de Outub;o de 1874recusou eTle » canfossãr in extreviü a Ma-rianna, escrava do alteres Noniiuato Lou-renço Pinto?

A bypolhe.se é prevista no Lorraga ouS. Ligo-rio? Isso mata a fé, padre-mestre»e tostes tão pouco caridoso, que em casa deJosélgnacio.em um auditório immonso vosgabastes de haver de propósito recusado ossacramentos á essa enferma, qu.. morreriasem eiles e por culpa vossa, si não fossasoecorrida pelo padre Nicolão !

Antonia, preta, a 23 de Novembro, é se-pultada sem enterro, porque saborcaveis

delicias de CJbá, que nãr. évossa parochia, meu padre-mestre I

A 13 de Dezembro Antônio Joaquim éesfaqueado mortalmente-.; a espiral- pedecolissão, onde estáveis, llevm. ? AntônioJoaquim morreria sem confissão, si provi-d< ncialmente não fosse acudido pelo bene-mérito padre Vicente ! A tal hora estáveisbem ãnclio em Ubá !...

O cemitério publico jaz em desoladorabandono; os cadaver..-s são arrancadospelos cães e porcos; os ossos arrastadospor esses animaes pelas ruas attestam ozelo do reverendo.

_ O povo vê; sua sensibilidade se confrangediante de um espectaculo tão escanaalosa-mente triste; mas o padre mestre zurze aMaçonaria, porque de miaimis non curaiprelor.

Um passo da Sagrada Paixão está doportas escancaradas no meio dá rua eserve de abrigo de porcos e cabritos e paracousas mais hediondas ; o padre mestrenada vê, nada enxerga ; mas desculpa-seem consciência, porque a maçonaria absor-ve.-lhe todos os sentidos!

O padre-mestre tão aífastado anda dospreceitos do Divino Mestre, que reza oBreviario passeando pela rua,, e dessa ma-neira paia fazer effeito é que s^ encòm-mèndá a Deus.

O padre-mestre decididamente foiceu, avocação; a roupeta de jesuíta não llieassenta mal; mas não lhe vai bem o cajadode pastor; os gaiatos (por patdscp.dà:ja sosabe) dizem que Lobo não pode ser pastorde ovelhas: outros mais maliciosos, vêm.no padre-mestre urn instruído. . ;

P. &'.— A propósito: a excummu_nãôtambém é commiinicativa ao dinheiro dosMaçoás ?

M. DE M... .AS.

(Contínua).

Operações «Ia «Casa. áfe SauVié«ie S. Sebastião

O Dr. Pedro Affonso Franco, cirurgiãoda casa de saúde de S. S^bastiãor no dia 2dò córrent'- praticou em uni doente de3a classe a operação da urethrotomiá in-terna, i xigida por estreitamentos fibrososde toda a porção vecta do canal o. fistulaaourinarias.

Não houve accideute algum. O doentoestá curado, podendo introduzir hoje asonda^n. 24, da fieira de Charrière.

O mesmo cirurgião, no mesmo dia, pra-ticou em um doente de 3a classe a dilata-ção de uui abeesso ingu.inal.

O doente está bom.

O mesmo cirurgião praticou no mesmodia a dilataçâo de um vasto e profundoabeesso da região axillar,,em uma doenti-nha que está hoje perfeitamente boa.

refere um numero considerável de casos I armada brazileira, até então oceulta sob o jmostrando seus resultados benéficos. (ThePraçtiUonner, Julho de 1814, segundo .0Nem-Yorh Medicai Journal;, Ma^eo de 1874).

Slçwcteaea: def§apueahy

A provincia de Minas en,3,uta-se com

justa razão pela irreparável perda de um

cidadão prestimosò, dé um filho tão illustre

e dè um estadista tão constfmraaeío.Sabárá. tem poderosos motivos de chorar

tãOjabâiisado e venerando .ancião, que dei-xou um vácuo impreenchivei «o coração

de seus amigos.Despido, das vaidades humanas, o Mar-

quez recebia em sua easa ò rico e o pobre

O mesmo cirurgião, no dia 6 do eoTren-te, em um doente de primeira classe, pra-ticou á excisão dé fistulas sacro-perineaesantigas, que tinham persistido, apezar deoperações anteriores. As operação, correubem, e o doente está quasi completamenterestabelecido.

; O mesmo cirurgião, no dia 12 do cor-rente, em um doente de 3.» classe, pra-tieou a operação da phimosis, empregandoo processo de*Richut. O doente vai bem.

mais rigoroso ineognito. Convidado pelochefe daquelle estabelecimento a deixaresse lugar, incompatível "com

sua posição,tornou-se desde então objeeto de admira-ção e respeito. naqueUes iugares. . ^ -

E' actualmcnte. director de artilharia, doLaboratório da Marinha.e membro ue dif-ferentes. oonimissões.

Quem entra naquelle importante esta-belecimento", sente logo que elle está sobuma intelligeuíe administração.

Possue. assim a marinha brazileira, de-vido ao esforço de Henrique Baptista, umestabelecimento de pyi-otiíchnia montadoá semelhança uqs melhores da Europa enas condições de poder satisfazer de mo-mente» a qualquer exigência ' de nossa es-quadra.

Não é neste estabelecimento que^Hehri-que Baptista conquistou ó coração, de seussubordinados; em toda a Marinha ninguém Ajudaram as operações o directür dá casalevanta contra elle a mais, pequena queixa; Dr carneiro Leão e os internos A. Gree-todos vêm nelle o militar austero e brio- J nnal$rh e F. Campello. .I so, o cavalhew delicado e polido, o cida-1

O Dr. pires Ferreira, oculista das casasde saúde, de S. Sebastião, praticou., nodM-12 do còr.reníe,' em ,.um dóénte de..3.aclasse a operação de um pterygÍQ,direitointerno empregando o processo dePagehs-techer. O doente vai bem. :

.,- ^i<'Z:-.>.v:

£^^4 Ni¦i imii|iii_^ ¦¦ ¦¦¦ i ii gggggg ' gBSBB

e^ç-* •?<*»** O QX^OESO- — IFUo de Janeiro, Domingo 14 de Março dte» l»y&

A [bellezaA belleza feminina consiste em grande

parte na elegância e graça de seus cabellos.O cabello ralo, áspero ê secco, é inteira-mente incompatível com a formosura, e e odever de cada mulher que deseja attrahir,ou captivar a admiração do sexo opposto,desformosear os seus cabellos tanto quantolhe seja possível; si sua fronte se acha des-guarnecida e despojada, a gloria da mulheresvae-se como as folhas no Outono, todosos seus outros attractivos perdem oseu en-canto. „ ...

Evitai, pois, tão dolorosa quão tristeconseqüência mediante o uso desta pode-rosa preparação vegetal, o Tônico OrientalT>ara o cabellô. Tem sido posta á prova naAmerica do Sul, e faz muito tempo queella se tem tornado em Cuba, México e naAmerica Central, um artigo favorito e m-dispensável do Toucador. «endo especial-mente adaptado para os climas calhdos,conserva o cabello macio, flexível, lustroso,hasto e livre de caspa, e o renova quandopor acaso apparecem symptomas de ueca-dencia. ^ - ** * *

AO PUBLICOJARDIM BOTÂNICO

o Hotel Americain

«lei^oo de fanccionar, por teráproprietária do prédio oude elleseachava estabelecido, a »>eu»coní«ec?da Sra. O. Manuela Uip-neto, considerado sem valo»- oí ««trato de arrendamento, «ueItavia celebrado com SilvestrejFrançoií».

Esuua^» Imperial

CARNE VERDE

Boletim10 quartos, 3.» qualidade25

Toupeiras.

AlOSllPOiáSC

Ministério da Agricnlturá, Com-mercio e Obras PublicasDIRECTORIA. DAS OBRAS PUBLICAS

Propostas para a construcc&o áo prolonga-mento da Estrada de Ferro da Bahia,

Pelo presente se faz publico que a Directo-ria das Obras Publicas do Ministério daAgricultura, recebe propostas até o dia 15de Abril do corrente anno, para construc-cão das obras de preparação do leito, es-tacões e officiuas e fornecimento do materialfixo e rodaute, destinados ao prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia, desdeMagoinhas até a Casa Nova, á.margem doRio S. Vrancisco, sob as seguintes condi-ções:

1.As propostas comprehenderão separa-

damente:1.° As obras de preparação do leito, as-

sentamento da via permanente, construc-cões de estações e officinas e collocaçao dalinha telegrâphica. .

2.° O fornecimento do material üxo erondante.

II.

As obras deproparação do leito, assenta-mento da via permanente, construcçao de.ístaeões e officinas e collocaçao da linhatelegrâphica, consttnáo do seguinte :

1.° Serviço* preliminares, taes corno re-ctiiicação êlocação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc.

2.° Movimento de terras, para uma largu-ra de4m,6 de plata-iorma; inclusive aber-fcura de vallas e trabalhos nas estações.

'Á.a Coustruc«ão da alvenaria das pontese pontilhões e dos boeiros.

4.° Preparação da calçada de lastro, for-necimento de dormentes e assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço. .

5 ° Construccão de edifícios para esta-cões de Ia, 2a e*3a classes, e para officinas,,;í<-.DQ»itos de carros e casas para guar-das, etc.

IIIdo

Companhia Locomotorar\ão se tendo lioje reunido nu-

mero suíMeiente para a. ussem-biéa sjeral extraordinária quetem de discutir e approvar o pro-iecto de reüo.-ina <áe J3£»íatulos,novamente convido os Srs. aceso-mistas para reunirem-se no dia16 do corrente, ao meio-dia, nosalão do edifício da CompaaSsaaCòmmercio e Lavoura, no üargo"Vinte eOiío cSe Setembro n. 1. E«ara «ue os Srs. aeeiomstas es-leiam presentes do tjue a respeito«liLnõem os aetuaes Estatutos,transcrevo o art. 41: «As deli-a»eraeões para augnaento do ca-vital tía Companhia, Biftuidaçaodelia ou para a destituição tiosdirectores ou do serenie, elcaçaoateste e reforma" dos Estatutos,deverão reunir maioria abso-Jnta dos votos correspondentesás aecões emãttiílas, e nas assem-bléa^ especialmente convocadasnara taes fins não serão admitaJlos votos 5>or procuração.»

Rio de Janei.ro, 8 de Março de18*5 — Barão <&? Paqneta, pre-sidente.

Escola de Humanidades & Scien-cias Pliarmaceuticas

De ordem do Illm. Sr. director faço pu-blico que, do dia lõ do corrente em diante,se acharão abertas as aulas do curso dehumanidades desta escola; continuando,todavia, abertas até o dia 20 as matrículasde latim, philosophia, gecgraphia e bis-

Secretaria da Escola, em 14 de Março de1875.—O secretario, Herculano Montenegro.

O material üxo e rodante constaraâT°ÍTtr3iíhos de ferro de Ia qualidade,calas de junecão.parafusos porcas e gram-uos agulhas ou chaves de desvios, girado-res tanques alimentadores e apparclhosll"t.oap0Se7rpontühões de ferro complc-t0|'.o

Postes de ferro para o telegrapho,isoladores e apparelhos.

4.o Locomotivas, carros das três classesde passageiros e wagões de carga, iastio,soecorro, freios, etc.

IV

As propostas terão por base os estudosdefinitivos para a bitola de um metro, cou-tratados pelo Governo e axecutados peloengenheiro Antônio Maria de Oliveira Bu-lhões. . ,Esses estudos poderão ser examinadosaté o dia lõ de Abril próximo, na i)i-rectoriadas Obras Publicas deste Minis-terio ; onde serão igualmente distribuídosexemplares contendo o máximo das um-dades de preços.

V

As obras serão executadas por series depreços ; servindo de base os indicados nosestiidüs acima mencionados.

VI

Os trabalhos poderão ser contratadospor secçõos de 20 a 100 kilometros ou paratoda a extensão da estrada.

Não serão recebidas , .ropestas para ex-tensão menor de 2u kiiümetros.

VIIOs contratos serão acompanhados de

especificações (caLievs d.es charges) fome-*.idas pelo°Goverii'.\ para cada natureza detrabalho que se tenha de executar, ou dematerMíixoe rodante que deva ser tor-uecido; e què &*«o por W » meU^re-condições ae execm?."0 e a melhor <luah-dade da matéria prima.

VIIIAs propostas, além das reducções que

indicarem sobre cada uma das unidades depreços, deverão fixar os prazos para co-meçox e conclusão das obras, e para o for-necimento do material.

IXOs proponentes deverão provar que se

acham quites com a fazenda nacional eem condições de contratar.

Cada proponente deverá apresentar co-nhecimento de um deposito de 20:000$ emtítulos da divida publica ou em dinheiro,feito no Thesóúro nacional. No caso de re-tirada da sua propost» . depois destaacceita, ou. de recusa da assignatura docontrato, depois deste ajustado, perderáo mesmo proponente o deposito em bene-ficio dos cofres públicos

O deposito, sendo feito em dinheiro, ven-.erá o juro de 6 % até a celebração doontrato ou a sua restituição!

XIAs propostas para construccão de obras,

ou para fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdivididasou reunidas, conforme parecer mais con-veniente ao Governo, e de accôrdo cem osproponentes; em todo o caso, porém, ospagamentos annuaes resultantes de todosos contratos não poderão exceder de trêsmil contos de réis.

Poderão todavia as mesmas propostascomprcheudei-obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia; comtanto que oexcedente seja pago, sem novo opus parao Tbesouro, com as consignações dos annosseguintes ou com outras, si o Poder Legis-tativo assim determinar.

XII.Celebrado qualquer contrato de obras

ou fornecimento, fará o contratante umdeposito, que não excederá de 10 por 1,000do respectivo valor, para garantia da suaexecução, além da deducção não superior a1Ò%,° retidos em cada pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material, durante o pe-riodo que no mesmo contrato fôr estipu-lado.

XIII.

BANCO COM3IERCÍAJL DÒ RIOBE JANEIRO

RUA. PRIMEIRO DB MARÇO N. 48

De ordem do conselho dire-ctor convido aos senhores aecio-nistas. que aceitaram as aecõesda ».a serie, a realisarem, atéo dia 15 do corrente, a ».»pres-tação de IO % ou »0$ por acção,de conformidade com o annun-cio de ?. de Novembro próximopassado.

Secretaria do Banco Commer-ciai do Rio de Janeiro, » deMarço de 1895.— E. BE P. May-rink, Secretario do Banco.

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*É**«EHfl*i

I>E

Imperial Companhia de SeguroMutuo Contra Fogo

A. directoria desta companhiarecebe propostas, até ãs duashoras da tarde de 16 do cor-rente, para a reedilicação doprédio ã praia Formosa n. !5<S3,placa. As propostas s rão én-liadas, em carta fechada, aoescriptorio da companhia, eabertas em presença dos Srs.proponentes, ao meio-dia de 1?do corrente. . m

Rio de Janeiro, 13 de Março jde lStS. — Isidro Borges Mon-Iteiro.—M. J. de Macedo Campos. I

MuÂilüiülli

ARRÉM1TACÕESNo dia 16 do corrente, em praça do juiz

de orphãos da 2a Vara, á rua da Constitui-ção n. 48, será arrematado o prédio da ruado Príncipe dos Cajueiros n. T7, hoje, 163(placa),pertencente ao inventario da finadaD.c Flora Blandina de Houdain, avaliadoem 7:500g; a avaliação pôde ser vista nocartório do escrivão interino Fernandes daSilva. ('

LEILÕES

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As obras e todo o material serão inspec-cionados por uma commissão do Governo,composta de um engenheiro em chefe edos á.'udantes que forem necessários; osquaes terão, quanto á execução dos pro^-iectos axiprovados e acceitos, as mesmas at-tribuicões e poderes conferidos aos enge-nheiros da estrada de ferro D. Pedro ILalém dos que constarem das instrucçõefespeciaes que ao merno Governo parececonveniente expedir.

XIV

Ao engenheiro A, M. de Oliveira Bu-lhões caberá, na fôrma do seu contrato paraos estudos do prolongamento da estrada deferro da Bahia (art. 21 do decreto n. 5,097de 28 de Setembro de 1872), a preferencianara a construccão das obras, em igualdadede condições, em concurrencia com os de-mais proponentes. - .

Directoria das Obras Publicas do Mmis-tono da Agricultura, em 13 de Fevereirodr 1875.— M- Buarçue de Macedo.

COMPANHIAFERRO CARRIL FLUMINENSE

A directoria desta companhiaroga aos Srs. accionistas, quemandem pagar, no banco Rural& Hypothecario, desta data ateo dia 30 do corrente mez, a 5aentrada de suas aecões, no valorde IO °/0 ou »Og por uma.

Previne-se aos Srs. aecionis-tas, que devem apresentar noacto do pagamento, ao Sr. the-soureiro do banco, as cautelasexistentes em seu poder paranellas se passar o recibo.

Rio de Janeiro, IO de Marçode 1895.—Br. Bandeira de Gou-vèa, director gerente.

Confraria de Mossa Senhora dasDores da Candelária

Opportunamente serã annun-ciado o dia em (gue se deve effe-etuar a primeira regata desteanno.

Em conformidade com o art. 6odo Regulamanto de Regatas,são admittãdas as embarcaçõesassim tripoladas :

Governadas e tripoladas poramadores sócios do club;

Governadas por sócios e tripo-la-íias por amadores estranhosao club «

Governadas por sócios e tripo-ladas por profissionaes ;

Governadas e tripoladas poramadores estranhos ao club ;

Governadas e tripoladas porprofissionaes ;

&»as marinhas de guerra na-cional e estrangeira.

A directoria roga aos Srs.ama-dores a graça especial de avisa-rem, desde jà, quaes as embar-cações que pretendem fazer to-mar parte na corrida, afim depoder tomar deliberações.

Secretaria , 13 de Março de1895.—Silva Taylor, secretario.

FAZENDASSEXTA-FEIRA 19 DO CORRENTE

A'S 11 HORAS

SILViV BliAGApür ordem de diversas casas importadoras,

venderá em leilão, em seu armazém, á

115 Rua da Quitanda 115um variado sortimento de fazendas ingle-zas, francezas, allemãs e suissas, de linho,lã, seda e algodão.

Também fazendas com avaria, que serãovendidas por conta do seguro.

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' ;commandante GROÜ , da linha circular, sahirá p«r

MONTEVIDÉO 1 BüENOS-AYRÍfiShoje 14 do corrente, ás 3 horas da tarde.Ü?

Septenario de Nossa Senhoradas Bòres da Cs*sadelaria

De ordem do irmão Juiz e Mesa, faço pu-blico que o Septenario da Santíssima Vir-trem das Dores começa na sexta-feira 1'*?do corrente, ás 1 horas da tarde, com asoiemnidade do costume, acompanhadode musica dirigida pelo professor Kaphael.Convido portanto a todos os nossos irmãose devotos a comparecerem a estes actosreligiosos.

O irmão thesoumr.c achar-se-na naigreja para roceber as entradas, annuaes,esmolas e oííertas.

Consistorio da Confraria de Nossa be-nhora das Dores da Candelária, 9 de Marçode 1875.— 0 escrivão, Augusto Gomes Fer-reira.

De ordem do irmão juiz, e mesa, façopublico que na sexta-feira 19 do corrente,terá lugar nesta matriz, com grande es-plendor, a festividade de Nossa Senhoradas DÔres do seguinte modo :—A's 11 horasuma excellente orchestra executará a fa-rnosa ouvertura clássica Bohemiana, se-s-uindo-se-lhe uma das mais brilhantesmissas do repertório do maestro Raphael,desempenhada por numeroso coro e solistasde reconhecido mérito, inclusive a eximiacantora Sra. Dolores Vega. Ao Evangelhosubirá ao púlpito p Rvd. Sr. conego Figuei-redo de Andrade, e nesse acto a Exma.Sra. D. Maria das Dores Guimarães execu-tara, por devoção á Nossa Senhora, um dosmelhores trechos do Stibat Mater, de Ros-sini. Ao offertorio grande coro religioso domaestro Pacini. A's 1 1/2 horas da noite,

(sermão pejo Rvd. Sr. conego Xavier Pi-nheiro, finalizandq com a execução do ce-lebre Te-Deuvii de Montano.

— Na Sexta Feira da Paixão, 26 do cor-rente, ás 8 horas da noite, haverá sermão4e lasrrimas, sendo orador o Revm. Sr.monge benedietinQ- pregador imperial, freiJoaquim da Purificação Araújo.

— No Sabbado de Alleluia, 27, ás 1 horasda noite, 0 acto da coroação da SantíssimaVirgem, com solemne e grande Te-Deum,e sermão, sendo orador o Exm. Sr. padreJoão Manoel de Carvalho.

Convido, portanto, a todos os nossos ir-mãos e devotos a comparecerem a estesactos religiosos. *¦ ,

Consistorio da confraria deN. b. das l),o-ifes, 13 de Março de 1875. — O escrivão,i Augusto Gomes Ferreira.

Secretaria da Policia2." Secção.—Pela Secretaria da Policia da

Corte se faz publico, para conhecimento dequem convier que se acham detidos os es-cravos Amaro, de José Marques Moreira, eOlympio.doDr. .-. ntonio Barboza da Cunha,ailm de serem reclamados.

Secretaria da Policia da Corte, em 12 deMarco de 1875.—F. J. de Lima.

MOVEISi

O PAQUETET

icommandante de SOMER, da linha directa, sahirá para

IMPORTANTE 110DB

tooando somente ©na Dakarno dia 16 do corrente, ás 3 horas da tarde.

Para fretes passagens e mais informações, trata-se na agencia, ou para cargasomente, com o SPr ülWid, corretor da companhia, na rua do Visconde de Itabo-rahy n. 3 L° andar. ¦

Recebe carga no trapiché da Ordem.

Banque Brasilienne - Française,em liquidação

Augusto Leliéricy e José Ma-chado Coelno, encarregados pe-los liquidantes do Banque Bré-silieune-Frauçaise, em Pariz, daliquidação do mesmo estabele-cimento nesta Corte, commani-caiu aos Srs. accionistas, resi-dentes no Rio de Janeiro, queno escriptorio da liquidação, árua de S. Pedro n. 3», sobrado,se distribuirá, das 41 boras damanhã ás « da tarde, do dia S 3do corrente em diante, o segun-do rateio <*v tf» francos por ac-ção, em tituf os pagaveis á vistasíü sede do mesmo Banco, emfi»a.riz, rua Taitbout n. 54.

Os Srs. accionistas, querendo,poderão receber no dito escri-ptorio o equivalente dos ditostítulos ao csinibio de 361, á vis-ta, taxa que vigorava no dia emque se fixou este pagamento, econsta do certificado da Juntados Corretores, que será apre-sentado.

W. B. — E' indispensável que osSrs. iiccionisía» apresentem os

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Reeebe carga pelo trapiché Mauá no dia15, para o que trata-se com Daniel.

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conseqüência de fazer lioje ia.sua experiência, transfere a suasahida para o dia 16 do cor-rente.

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Cyrillo Pessoa ensina portuguez, fran-cez,' geographia, historia, mathematicas,gramínatica philpspphica, cosmographia ecâmbios. Acceita ahlamos nos collegios oucasas particulares. Pode ser encontrado árua 4§ {jampadoza n. 28.

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31 MM QVITA1IDA"...34ANTIGO N. 40

ITAPEMIRIMNarciso da Costa Pinto, protesta contra

Qualquer transaecão que Q P1'- JoaquimAntunes da Motta faça com seüã íWF«e8j|emquanto nao lhe satisíizer seu debito,visto que tem sido o mesmo Pinto, quemjhe fcèm fornecido todos os meios paraa aeqttisicfo .dqs inesmós haveres.

_^p-"*núrim, 9 áê ?íarç,9 de 18T5.- NarrIta^.. »-/*/«; *

ciso da Casta x *—.

TRADUCÇÕES E ORíGINaESPQESUS E0R

% A, DE OLIVEIRA SILVA

Versão dps trechos mais importantes dekamartine, Byròn, Thdipas Mqore, Dai^te,Bchakspeart. e vários outros poetas frajb *

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9 RUA »OS OURIVES *

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ESCRAVO FüGfflOAcaba de _ta#^^êíMS^SÊA^P| passaao, da Barra do Pirahv, onde estava

npí>sn n» um mo-» « í.; *»-¦ -, ^_ t jchegar uma

partida de cha

cado

.-, v.- ^u.iia. uu t-iraiiv, onue esravapreso ha um mez, e já foi encontrado paraos lados da Conservatória, em companhiade um outro, o escravo Casimiro, de côrpreta, um pouco tocada á f ula, de 22 annos,

rutos fumo oi- «st^ra regular, cheio do corpo, sem barba,ruros, lumo pi ^e bons deotes, physionomia alegre e intellllgente, falia macio, olhos vivos, orelhaspequenas e pés grandes, um pouco tortospara dentro: este escravo uertenee ar.

cigar-

ros, .vindos di-

rectamente de

Havana, e ven-

5_ dem-se porconta do fa-

bricante, por__% preços modi-

cos, no depo-

sjÇo especial

l11 RUA DA CONSTITUIÇÃO

' PADARIA HtóPÀWHOtA ^ii

* •-. :- v— escravo pertence, aoabaixo assignadb, e foi em Julho'próximo,passado comprado na corte ao Sr. Mourana rua de S. Pedro* h. 114, fabrica de. Cha-peos, ttsndo chegado' de S. FirAelis. ondefoi escravo do Dr. Antônio Manoel Peixotode bouza; grati fica-se generosamente aquem o atiprelirader e Içvar ao squ senhor,na fazenda do Sobradinho,' ra^nicipio deia. 4o?e do Barreir,a, provi.o,cía dè S.' Paulo—Dr. Joaquim Siloe. \o €tojm,es'dos Reièi. (-

0 POEMA; BAIMPJffiSíImprimio-se este poema he.roíeo em ^ypo elevado e C«fiu» togrande, consagrado «s pa*ovih>cias do Brazil ; est» â disposiçãodo publico na loia de livi òs uos

^rs. AsfosísoSio Guimarães & O*¦ TUft Af* Q^èrsci Ca»^aía*^,*v^««,

Typ.dQ^CH.OBO-íu- do80uriveSB. S*

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