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    CRABES ? EAU DOUCE , . ' : ; r •

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    PAR i-

    LîE MARY J. RATHBUN.

    La région orientale de l'Afriq Aby et le Mozambique, est de

    plus grande richesse en Crabes d'eau douce et d'une plus grande variété

    qu'aucune autre partie du monde.

    On y trouvé pi de pt des douze genres et des Potamonidœ

    connus dans l'hémisphère oriental.

    La partie septentrionale de cette région participe largement aux caractères de

    faune égyptienne; dans la partie centrale nous trouvons non seulement un

    grand nombre d'espèces de Potamon, mais les Deckeniinœ qui sont anormaux ;

    et, dans le voisinage du lac Tanganyika, les espèces de Platythelphusa [Limnothel-

    phusa) qui sont particuliers à cette région.

    Aux vingt-cinq espèces (et sous-espèces) précédemment connues, la Collec-

    tion de M. de Rothschild ajoute deux espèces qui appartiennent à des sections

    différentes du sous-genre Potamonautes.

    GENRE POTAMON. \

    POTAMON (GEOTHELPHUSA) EMINI HilgendorL

    p. Emini M. Rathbun, Nouv. Arch. Mus. Hist. nat., VI, pL XVIÏl, fig. 9, i g o i ; — Vil, p. 209, 1905.

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    ETHIOPIE. Makanissa et Kounhi. I-

    POTAMON (POTAMONAUTES) RODOLPHIANUS Mary Rathbun

    (PI. G', %. 1-3, etfig. 1 dans ie texte.)

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    P. rodolphianus M. Rathbun, 1909, Bull. Mus. Hist. nat., p. 10 1

    (^. — La carapace (PL G ,̂ fig. 1) a une longueur égale à un peu plus des trois quarts de sa largeur; pour la plus grande part, elle est aplatie en arrière de la crête

    M""" MAlïï J . RATHBUN.

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  • 36 VOYAGE DE M. MAURICE DE ROTHSCHILD.

    post-frontale ; région frontale s'arrondissant fortement en bas ; région post-orbitaire concave.

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    Surface couverte de granulations microscopiques qui tendent à disparaître sur la partie médiane postérieure. Les plus gros granules se trouvent immédiatement en arrière de la crête post-frontale, le long de la suture cervicale et le long des bourrelets latéraux fortement obliques. Le bourrelet postérieur est le plus long et le plus fort. Points nombreux et de taille variable.

    Le sillon qui sépare la région mésogastrique des régions cardiaque et branchiale est très profond. Région cardiaque séparée de la région intestinale par une dépression de chaque côté du milieu. Une aire parfaitement bien définie à l'angle interne de la région branchiale ; de cette aire naît un sillon transverse qui divise le reste de la région bran-chiale en deux parties.

    La partie étroite de la région mésogastrique est bien définie et légèrement en forme de toit; mais la partie large est très indistinctement séparée des aires proto-gastriques.

    La crête post-frontale (PL Ĝ , fig. 2) s'incline en arrière en une ligne presque droite allant de la ligne médiane au bord ; elle est divisée au milieu par une profonde et étroite fissure médiane qui, de la région mésogastrique, se continue vers le bas jusqu'au milieu de la surface frontale.

    La crête est moniliforme sur le bord antérieur, et, vue de front, chacune de ses moi-tiés est légèrement arquée.

    n n'y a pas de dent à la jonction de la crête avec le bord latéral; ce dernier, fine-ment denticulé, se prolonge sur la face supérieure et se termine en avant du niveau

    de la suture gastro-cardiaque,

    ŷ̂ *"̂ \û Bord du front (PI. G'', fig. 3) mince, crénelé, légèrement bilobé. Bord supérieur de l'orbite transverse, faiblement sinué, crénelé; dent externe sub-rectangulaire. Bord inférieur moniliforme. L'œil remplit l'orbite.

    Surface inférieure de la carapace pauvrement granuleuse, ses trois sous-régions indiquées par des lignes de granules.

    La pince droite est absente, n'ayant pas été reproduite après la I

    Potamon rodolphianus

    M. Rathbun, dernière mue. niaxillipède externe, La piuce gauche est de taille moyenne, sa face externe traversée

    '̂ par de courtes lignes de granules; face inférieure du bras bordée de granules, avec une épine peu éloignée du milieu du bord supérieur. L'épine du carpe est acuminée et accompagnée d'une petite épine en arrière. Les doigts sont horizon-taux, profondément sillonnés, et étroitement écartés dans leur moitié basilaire.

    Les doigts des pattes ambulatoires sont très aplatis.

  • « • •

    CRABES D'EAU DOUCE. 37

    Dimensions, —Type (le plus grand spécimen) : longueur de la carapace, 9 mm.; largeur de la carapace, i t mm. 5; distance entre les angles externes des orbites, 8 mm. 5 ; largeur du front en dessous, 3 mm. 8.

    Dans le plus petit spécimen, les pinces sont égales, comme d'ordinaire chez les indi-vidus très jeunes.

    AFRIQUE 0

    c? ( types)

    Au sud du lac R o d o l p h e , e n t r e le c h e m i n de fer et

    Cette espèce a p p a r t i e n t au g r o u p e du sous-genre Potamonautes d a n s l eque l le b o r d

    la té ra l est peu a r q u é et ne por te pas de d e n t , excepté celle de l ' ang le ex te rne des

    orbi tes ; la crête pos t - f ronta le est avancée au mi l i eu au de là de la l i gne pos té r i eu re de

    l 'orbi te .

    El le est su r tou t voisine du Potamon (^Potamonautes^ Sidneyi Rathbun^^^ dans l eque l la

    ca rapace est p lu s co rd i fo rme , la crête post-frontale p lus p rè s de l ' o rb i t e , le bo rd l a t é r a l

    con t inué p lus loin en a r r i è r e .

    Dans le Potamon (^Potamonautes) margaritarius ^^\ les bo rds l a t é raux sont p r o f o n d é m e n t

    incisés ; dans le Potamon (^Potamonautes) anchietœ (Gapello)^^^, la crê te pos t - f ronta le est

    beaucoup p lus t r a n s v e r s e ; le Potamon (^Potamonautes) perlatus'^^^ a le front p lus l a r g e ,

    t and is q u e , d a n s le Potamon (^Potamonautes) Regnieri^^\ la. c rê te post-frontale s ' app roche

    beaucoup p lus p rès des orb i tes .

    POTAMON (POTAMONAUTES) ROTHSGHILDI Mary Rathbun.

    (PI. G\ %. 4-9, etjîg. 2 dans le texte. )

    P. Rothschildi M. Rathbun, 1909, Bull. Mus. Hist. nat., p. 3.

    d. — T a i l l e m o y e n n e . L a r g e u r é g a l a n t u n e f o i s e t d e m i e l a l o n g u e u r ( P I . G ' \ f i g . k ) .

    C a r a p a c e a r q u é e d ' u n c ô t é à l ' a u t r e , l e t i e r s a n t é r i e u r f o r t e m e n t d é f l é c h i . S u r f a c e m i -

    c r o s c o p i q u e m e n t g r a n u l e u s e , m a r q u é e d e p e t i t s p o i n t s p l a c é s i r r é g u l i è r e m e n t e t d e fins

    s i l l o n s c o u r t s .

    M o i t i é a n t é r i e u r e d e l a s u t u r e c e r v i c a l e l a r g e , p e u p r o f o n d e e t m a l d é f i n i e , s e t e r m i -

    n a n t à q u e l q u e d i s t a n c e e n a r r i è r e d e l a c r ê t e p o s t - f r o n t a l e . P a r t i e m é d i a n e d e l a s u t u r e ,

    ( '' Nom. Arch. Mus. Hist. nat. (4) , VI,pi. XIV, fig. 5 , (*' Nouv.Arch.Mus. Hist. nat.(h), VI, pi. XIV, %. 4, i g o / i ; VII, p. i65 , fig. du texte 38, 1906. 190/1; VII, p. i 63 , 1906.

    "^ Op. cit. (/i),VI,pl. XIV,fig. 10. ( =•) Op. cit. (4), VI, pi. XIV, fig. 3 , 1904; VII, (3) Jorn. Se. Lisboa,ïll, p. iSa, pi. II, fig. 11, 1870. p. 168, fig. du texte 4o, 1906.

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  • X

    38 VOYAGE DE M. MAURICE DE ROTHSCHILD.

    ou bord postérieur de la région mésogastrique, profonde. La large partie postérieure de la région mésogastrique n'est pas très distinctement séparée du reste de la région gastrique ; partie antérieure très étroite, mais s'élargissant un peu avant la pointe, c'est-à-dire en forme de toit.

    La région cardiaque est bien définie antérieurement, mais se confond postérieure-ment avec la région intestinale. La partie externe de la face supérieure de la région branchiale est traversée dans toute sa longueur par de fines lignes obliques de gra-nules. La région est divisée en deux parties subégales par un sillon se dirigeant en dehors et en arrière jusqu'à moitié de sa longueur. Une petite aire se voit aussi en dehors de l'angle interne de la région branchiale. En avant des bases des deux dernières pattes et en avant aussi de la carène marginale ordinaire de la carapace, il y a un bourrelet plus large, subparallèle au bord (PI. G ,̂ fig. 5

    La surface en avant de la crête post-frontale est beaucoup plus basse qu'en arrière de celle-ci. La crête elle-même est plus avancée à ses extrémités externes, mais seule-ment légèrement plus qu'au milieu; elle est divisée par une large et profonde entaille médiane et un sinus qui se prolonge au delà de l'extrémité de la région mésogastrique, mais n'atteint pas le bord du front. La crête est arquée en avant dans son tiers médian et, au delà de celui-ci, se dirige en dehors et en avant, suivant une ligne légèrement

    sinueuse. Elle forme un angle obtus avec le bord externe de la région branchiale qui est élégamment arqué, pourvu de très fines denticula-tions obtuses et, dépassant en arrière la plus large partie de la carapace, s'unit à une des lignes granuleuses obliques de la surface supérieure.

    Le bord du front (PL G ,̂ fig. 6 ) et le bord supérieur des orbites forment une ligne saillante crénelée. Bord inférieur du front égal à un quart de la largeur de la carapace, bilobé vu de face ou en dessous, arrondi pour gagner le bord latéral du front. Le bord supérieur de l'or-bite est sinueux, dirigé en dehors et en avant; il se termine par une dent aiguë à l'angle externe de l'orbite. Vu de côté, le bord externe de cette dent est courbé fortement vers le bas.

    maxillipède externe, Bord inférieur de l'orbite marqué par des granules pisiformes,

    diminuant vers le dehors. La suture qui, de la dépression suborbi-taire conduit en dessous à la région ptérygostomienne, est très large.

    La forme des maxillipèdes externes {Fig. a) se comprend très bien d'après la figure. Le sillon de l'ischium est très faible et près du milieu de l'article.

    V

    Ghélipèdes très inégaux, le droit étant le plus grand. La surface externe, le bord supérieur et la partie proximale de la face interne du bras sont traversés par de courtes lignes granuleuses; bord externe granuleux, bord interne armé d'un petit nombre de tubercules et, près de l'extrémité distale, d'une courte et robuste épine.

    2 Potamon Rothschildi

    M. Rathbun,

    X 3.

    X - '

  • CRABES D'EAU DOUCE. 39

    Carpe large, sa surface exposée partiellement ornée de courtes lignes granuleuses; à l'angle interne est une épine conique aiguë, et une épine semblable, plus petite, se voit en dessous; le bord, en arrière de cette épine, porte une rangée de granules. Grande main massive, région palmaire plus haute que sa longueur supérieure, sa surface cou-verte d'une réticulation de fins sillons et de granules; la région palmaire s'élargit dis-talement, son bord supérieur est presque droit, son bord inférieur convexe; les bords sont épais et non marqués par une ligne distincte, quoique sur la moitié proximale du bord supérieur se trouve un petit nombre de courles rangées de granules (PL G ,̂ fig. 7).

    Doigts subcylindriques, arqués, largement béants, marqués de lignes longitudinales de points. Bords préhensiles armés de dents obtuses irrégulières.

    La description ci-dessus s'applique aussi à la pince gauche (PL G'̂ , fig. 8), qui toute-fois est beaucoup plus petite, sa partie palmaire proportionnellement plus étroite, les doigts étant plus horizontaux.

    Pattes ambulatoires de taille moyenne, articles du méropodite denticulés sur les bords, les articles suivants épineux.

    Dimensions. — Longueur de la carapace, 28 mm.; largeur de la carapace, 4i mm.; distance entre les angles externes des orbites, ab mm. 4; largeur du front en dessous,* 10 mm. 7 ; longueur extrême du propodite du grand chélipède, ^0 mm. ; hauteur maxi-mum du même, 17 mm. 7; longueur du dactyle de la plus grande pince, 2/1 mm. 6.

    AFRIQUE ORIENTALE,ANGLAISE. 1 çf à sec ( t y p e ) .

    C e t t e e s p è c e , c o m m e l a p r é c é d e n t e , n ' a p a s d e d e n t l a t é r a l e e n a r r i è r e d e l a d e n t

    o r b i t a i r e , m a i s le b o r d l a t é r a l e s t f o r t e m e n t a r q u é e t l a c r ê t e p o s t - f r o n t a l e n ' e s t p a s

    a v a n c é e a u m i l i e u a u s s i l o i n q u e l a l i g n e d e s o r b i t e s .

    E l l e e s t v o i s i n e d u Potamon (^Potamonautes) ambiguus'^^^; m a i s , d a n s c e l u i - c i , l a c r ê t e

    p o s t - f r o n t a l e es t p l u s a v a n c é e a u m i l i e u e t s ' i nc l ine a s s e z r é g u l i è r e m e n t e n a r r i è r e a u x

    e x t r é m i t é s ; le s i l l o n d e l ' i s c h i u m d e s m a x i l l i p è d e s e x t e r n e s e s t p l u s p r o f o n d , l e s c h é l i -

    p è d e s s o n t p l u s é g a u x , l e s d o i g t s d e l a p l u s g r a n d e p i n c e p l u s h o r i z o n t a u x e t l é g è r e m e n t

    b â i l l a n t s , l e s i x i è m e s o m i t e d e l ' a b d o m e n e s t p l u s a l l o n g é ( P L G^, fig. 9 ) .

    '̂̂ Nouv. Arch. Mus. Hist. nat. (4) , VI, pi. XIV, fig. 7, 190/1; — VII, p. 171, fig. du texte i a , igoS.

  • PLANCHE C 3

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    ^^c:du£- — — "

  • PLANCHE G\

    FiG. 1. Potamon rodolphianus Rathbun.

    FiG. 2, Potamon rodolphianus Rathbun; partie antérieure de la carapai

    FiG. 3. Potamon rodolphianus Rathbun; front, vu par devant.

    FiG. à. Potamon Rothschildi Rathbun.

    FJG. 5. Potamon Rothschildi Rathbun; partie antérieure de la carapace

    FiG. 6. Potamon Rothschildi Rathbun; front, vu par devant.

    FTG. 7. Potamon Rothschildi Rathbun; pince droite.

    FiG. 8. Potamon Rothschildi Rathbun; pince gauche.

    FiG. 9, Potamon Rotlischildi Rathbun : abdomen.

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  • e du Baron M.de PuOthschild PL.C3

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    Crabes d'eau douce

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