In: level Gulf Coliforvio oreo a Symposium...

In: Neoteclonics ond rea level vorioiions in the Gulf of Coliforvio oreo a Symposium Hermosillo, Son., April 21-23, 1984). Mol ico Cruz, b.. Celis-Gutiérrez, 5. Guerrero-Garcia, f &-Ortlieb, L. (eds.), Univ. Nol: Autón. México, Inst. Geologio, México, D. F.

SINTESIS CRONOESTRATIGRAFICA SOBRE EL NEOGEN0 Y EL CUATERNARIO MARINO DE LA CUENCA DE SANTA ROSALIA, BAJA CALIFORNIA SUR, -

MEXI CO

ORTLIEB, Luc

COLLETTA, Bernard

ORSTOM ( I n s t i t u t Français de Recherche Sc ien t i f ique pour l e Développement en Coopération) , 24, r u e Bayard 75008 P a r i s , FRANCE.

I n s t i t u t Français du P é t r o l e , 1-4, avenue de Bois-Préau, BP 311 92506 Rueil-Malmaison, FRANCE.

ABSTRACT

The Neogene and Quaternary s t r a t ig raphy of t h e Santa Rosa- I 1 bas in , i n i t i a l l y s tud ied by Wilson and co l l abora to r s , more than 30 yea r s ago, i s b r i e f l y reconsidered. Lateral cor re la - t i o n s with t h e b e t t e r known L a t e Cenozoic formations of t h e Imperial Valley, and a f e w r ecen t pa leonto logica l determina- t i o n s i n t h e bas in i t s e l f , l ead us t o conclude t h a t t h e Boleo Formation might be Late Miocene, t h e Glor ia Formation Early and Middle Pl iocene, and t h e I n f i e r n o Formation L a t e Pl iocene (?) - Ear ly P le i s tocene .

Emphasis i s pu t on t h e chronology of t h e P le i s tocene m a r i - ne terraces. A t e n t a t i v e c o r r e l a t i o n with the V28-238 i s o t o p i c curve i s proposed. According t o t h i s i n t e r p r e t a t i o n the l a s t main i n t e r g l a c i a l high sea l e v e l s ( i s o t o p i c s t ages 5 , 7, 9, 11, 13, 15 and 19) of t h e Late and Middle P le i s tocene would have been r e g i s t e r e d as d i s c r e t e terraces along the coas t of Santa Rosal ia Basin. T4e Santa Rosal ia Formation, def ined by Wilson, is considered as- a ( la te ) Early P le i s tocene marine terrace de- p o s i t (about l M.y. ? ) .

RESUMEN

La e s t r a t i g r a f i a neogena y cua te rna r i a de l a cuenca de Santa Rosal ia que había s i d o es tudiada por Wilson y colaboradores hace m a s de 30 años, es ta cuestionada. Correlaciones laterales con formaciones d e l Cenozoico Tardio en e l V a l l e Impe- r i a l , y algunas determinaciones paleontológicas r e c i e n t e s obtenidas en l a cuenca m i s m a nos l l evan a cons iderar que l a For- macion Boleo pudiera ser d e l Mioceno Tardío, l a Formación G l o - '

24 2

O r t l i e b & C o l l e t t a

r i a d e l Pl ioceno TempranoyMedio, y l a Formación I n f i e r n o d e l Pl ioceno Tardio ( ? ) - Ple is toceno Temprano.

p l e i s tocén icas . Proponemos una co r re l ac ión h i p o t é t i c a con l a curva i s o t b p i c a V28-238. Según esta i n t e r p r e t a c i ó n l a s d i s t i n - t a s t e r r a z a s observadas en l a zona costera de l a cuenca de San- t a Rosal ia corresponderían a los ep isodios de a l t o n i v e l marino de l o s per iodos i n t e r g l a c i a l e s d e l P l e i s toceno Medio y Tardio ( e s t ad ios i so tóp icos 5 , 7 , 9 , 11, 13, 15 y 19) . Se. i n t e r p r e t a que l a Formación Santa Rosalia, de f in ida p r Wilson, es también un depós i to de t e r r a z a marina cuya edad sería d e l f i n a l d e l P le i s toceno Temprano (cerca de 1. N.a.).

Se da e 'nfasis en l a cronología de las t e r r a z a s marinas

INTRODUCCION

La cuenca neogena de Santa Rosal ia e s t h , l o c a l i z a d a en l a zona c e n t r a l de l a c o s t a o r i e n t a l de l a peninsula de B a j a Ca- l i f o r n i a . Esta r eg i& esta l imi t ada a l n o r t e y a l noroes te por los e d i f i c i o s volcánicos p l io-cua tenar ios de l a Reforma y de l a s T r e s Vírgenes, y a l o e s t e y e l su roes t e por l a Sierra Santa Lucia. L a cuenca se ab re ampliamente hac ia e l G o l f o de Cal i for - n i a (Fig. 1) .

y mineros desde hace un s i g l o , ya que f u é durante muchos aiïos, uno de l o s p r inc ipa le s cen t ros de producción de cobre d e l mun- do (Mina d e l Boleo). A l mapear con gran d e t a l l e l a reg ión d e Santa Rosa l ia , Wilson (1948) y colaboradores (Wilson & Veytia , 1949 : Wilson & Rocha Moreno, 1955, 1957) lograron que esta area fuese uno de lugares de l a peninsula de Baja C a l i f o r n i a mejor es tudiados. Estos au to res descr ib ie ron , de manera prec i -

La reg ión de Santa Rosal ia ha a t r a i d o numerosos geólogos

. 243 O r t l i e b & C o l l e t t a

sa; l a l i t o e s t r a t i g r a f i a de l a cuenca y proporcionaron una in - t e rp re t ac ión de s u evolución sedimentar ia y t ec tón ica .

geolÓgicos tocando d ive r sas d i s c i p l i n a s , pero enfocados todos a l tema genera l de l a geodinámica. E s t a cuenca ofrece una opor- tunidad Única de e s t u d i a r l a h i s t o r i a de s u s deformaciones en r e l a c i ó n con l a ape r tu ra d e l Golfo de Ca l i fo rn ia . La acumula- c ion de una serie sedimentar ia importante desde e l f i n a l de l Ilioceno, l a emersión de l a cuenca en e l Cuaternar io , y l a for- nación subsequente de barrancas en los sedimentos neogenos, fa- c i l i t a r o n un e s tud io , por métodos microtect6nicos, de los reg i - !.ienes de deformaciones d e l margen de l Golfo de C a l i f o r n i a (Col le t ta & Angelier , 1981, 1983 : Angel ie re t al., 1981 : C o l l e t t a , 1981 ; Angelier & C o l l e t t a , 1983). Por otra p a r t e , l a nencionada emersión cua te rna r i a de l a cuenca se ha manifestado por un r e g i s t r o excepcional de una serie de t e r r a z a s marinas 4 e i s t o c e n i c a s recientemente es tudiadas ( O r t l i e b , 1978, 1978a, 197933, 1980, 1981a, 1981b : O r t l i e b & Malpica, 1978 : Demant & Ort l i eb , 1979, 1981). E s t a s t e r r a z a s marinas son las m a s numerosas y mejor de f in idas que se puedan observar en toda l a costc

Figura 1

t b c i c o ) . mondd (Mioceno). l e s , d e l Neogeno y d e l Cuaternario. Tres Vírgenes (P l io-cua ternar io) . tema de l a Reforma (Pl io-cua ternar io) .

.- Localizacion de l a cuenca de Santa Rosalía en e l

2.- Rocas volcánicas y vo lcanoclds t icas d e l Grupo CO- Ultimamente esta reg ión h a susc i t ado una serie de e s tud ios . nores te de Baja Ca l i fo rn ia Sur. 1.- Basamento b a t o l f t i c o (Cre-

3 . - Rocas sedimentar ias , marinas y cont inenta- ,!+.- Complejo volcánico de 5.- Roças volcánicas d e l sis-

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d e l Golfo de Ca l i fo rn ia . Finalmente, va r ios volcanólogos y pe- t rógrafos se dedicaron a l e s tud io de los macizos volcanicos p l io-cua ternar ios de La Reforma y de l a s Tres Virgenes y d e l s u b s t r a t o volcánico de l a cuenca (Schmidt, 1975 ; Schmidtet aZ. 1977; Demant, 1981 , 1984 ; Sawlan, 1981a , 1981b, 1982 ; Sawlan & Smith, 1983a , 1 9 8 3 b ) . Cabe mencionar que los fenómenos volc6- nicos jugaron un papel crucial en las mineral iz5ciones en manganeso y cobre d e l á r ea , a s1 como en l a evolucion sedimentar ia y en los movimientos v e r t i c a l e s de l a cuenca (Fre iberg , 1 9 7 9 , 1981 , 1 9 8 3 ) .

nación de un marco cronológico es importante. Por l a t a n t o , parece l l t i l recordar l o s p r inc ipa le s da tos paleontoldgicos y cronológicos d isponib les a l a fecha para cada una de las unidades sedimentar ias de esta cuenca. Tomando en cuent.a algunos nuevos da tos cronológicos (fechas radiométr ic?s y da tos de na- noplancton) y ciertas cor re lac iones e s t r a t i g r a f i c a s l a t e r a l e s , aparece que l a s i n t e rp re t ac iones c ronoes t r a t ig rá f i cas efectuadas hace m a s de t r e i n t e años por Wilson merecerían ser rev isa- das.

Para cada uno de e s t o s temas de inves t igac ión l a determi-

MARCO ESTRATIGRAFICO DE LA CUENCA

Las m a s an t iguas rocas de l a cyenca de Santa Rosal ia son monzonitas cua rc i f e ra s de edad c r e t a c i c a ( 9 1 , 2 5 2 , l M.a., Schmidt, 1 9 7 5 ) , contemporaneas d e l b a t o l i t o de Baja Ca l i fo rn ia Norte. E s t a unidad a f l o r a solamente en l a p a r t e a l t a d e l Arroyo de Las Palmas y en e l cen t ro de l a ca ldera de l a Reforma.

rocas volcánicas (basa l to s y andes i t a s predominantes) y cont i - nenta les (conglomerados, a ren iscas y t o b a s ) , que corresponden a l Grupo (o Formacion) Comond6. Es ta potente serie volcanica y - volcanoclás t ica fué deformada y erosionada an tes d e l depós i to de los sedimentos, esencialmente marinos, de l a cuenca de Santa Rosalia. La secuencia sedimentar ia ha s ido d iv id ida por Wilson (1948) en cua t ro formaciones separadas por discordancias . Es tas formaciones fueron nombradas, de l a mSs an t igua a l a más re- c i e n t e : Boleo, Glor ia , I n f i e r n o y Santa Rosal ía . Wilson (1948) a t r ibuy6 a estas formaciones edades r e spec t ivas d e l Pl ioceno Temprano, Plioceno Medio, Plioceno Tardio y P le i s toceno (Tem- prano) . Mas abajo reconsideraremos e s t a s i n t e rp re t ac iones cro- noes t r a t ig rá f i cas . La columna e s t r a t i g r á f i c a de l a rea se t e r m i - na con depós i tos de terrazas marinas, t e r r a z a s a l u v i a l e s , y di- versos sedimenfos cont inenta les cua ternar ios . Las rocas volcanicas d e l complejo de La Reforma se dividen en dos series p r inc ipa le s : una serie pre-caldera , caracter izada. por i n t rus iones bgs icas , derrames de lavas , erupciones submari-

Sobre este basamento s e acumularon m a s de m i l metros de

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Ort l i eb & C o l l e t t a

nas (Plioceno) , y derrames b a s s l i t c o s y andes i t icos subaereos (P le i s toceno Temprano); y l a serie de l a ca ldera (P le i s toceno Medio), formada por ign imbr i tas y andes i tas localmente cubier- t a s por domos r i o l i t i c o s y derrames b a s á l t i c o s (Demant, 1981 , 1 9 8 4 ) . L a s ign imbr i tas deposi tadas en una amplia p a r t e d e l margen noroccidental de l a cuenca loca l izada a l e s t e d e l T r e s V i r - genes, fueron emit idas durante l a f a s e explosiva de l a forma- ción de l a ca ldera ; e s t o s productos volcánicos no e s t a n relacionados con e l v o l c h de Tres Vírgenes, como l o pensaban W i l - son (1948) ( s u “Formacion Tres Vfrgenes”) y var ios au tores despues de él (Schmidt, 1975 ; Fre iberg , 1983; etc.. .).

En l a región de T r e s Vírgenes, l a secuencia de rocas vol- cánicas puede d i v i d i r s e e n tres unidades p r inc ipa le s : andesi- t a s de l a S i e r r a Santa Lucia (Grupo Comondd, Mioceno), basa l to s de Esperanza (Mioceno Tardio ? ) , y finalmente basa l to s y daci- t a s de l o s es t ra tovolcanes cua ternar ios T r e s Virgenes y E l Azufre (Sawlan, 1 9 8 1 ) . E l Tres Vírgenes es e l Único volcán de l a peninsula que haya ten ido ac t iv idad e n tiempos h i s t ó r i c o s (Mooser & Reyes, 1961 ; Ives , 1962 ; Demant, 1 9 7 5 ) .

Desde un punto de v i s t a e s t r u c t u r a l , l a cuenca de Santa a o s a l i a ha r e g i s t r a d o l a s p r inc ipa le s f a ses de l a evolución t ec tón ica d e l noroeste de México, durante e l Neogeno y e l Cua- t e r n a r i o ( C o l l e t t a , 1981, ; C o l l e t t a et a l . 1981 ; Angelier et a l . , 1 9 8 1 ) . Durante e l Mioceno, v a r i a s f a l l a s normales NW-SE cor ta- ron e l s u b s t r a t o volcánico (Grupo Comondu) de l a cuenca, pro- vocando una fragmentaci6n e n bloques : este episodio de exten- s ion NE-SW corresponde a l i n i c i o d e l s is tema de ”Basih & Range” en e l suroes te de Estados Unidos, y a l a i n s t a l a c i o n de un Pro- to-golfo de Ca l i fo rn ia (Karig & Jensky, 1 9 7 2 ) . Posteriormente, cerca de l l i m i t e Mioceno-Plioceno, aparecio un régimen compre- s ivo casi N-S, marcado por desl izamientos dex t r a l e s y por una reac t ivac ión de f a l l a s normales an te r io re s ; e s t a f a se e s t a li- gada con e l p r i n c i p i o de l a ac t iv idad transformante d e l Golfo de Ca l i fo rn ia . Desde entonces, en e l P l io-cua ternar io , los movimientos des l i zan te s y extensivos coexis ten en l a región ; l a s f a l l a s mas r e c i e n t e s de l a cuenca de Santa Rosal ia , que a fec tan los te r renos pl iocénicos y p l e i s tocén icos , son de dos t i p o s , normales y d e s l i z a n t e s , o bien de t i p o mixto.

Aunque las tres formaciones sedimentar ias neogenas de l a cuenca de Santa Rosalia hayan s ido separadas por f a ses de emer- s ión , y que e s t én l igeramente discordantes una sobre l a o t r a , parece que durante e l depósi to de é s t a s no se reg i s t r a ron movimientos v e r t i c a l e s importantes. En p a r t i c u l a r , e s de notarse que después d e l depós i to de, l a Formación Boleo, l a s l í n e a s de cos t a marcando e l avance. maximo de l mar contemporaneo d e l depó- s i t o de las Formaciones Glor ia , In f i e rno y Santa Rosal ia son muy cercanas (Fig. 2 ) . Sin embargo, e s t a permanencia de los li- m i t e s de l a cuenca sedimentar ia , has t a e l dep6si to de l a Forma- ci6n Santa Rosall/a, no puede i n t e r p r e t a r s e , de una manera pre- c i s a en terminos de movimientos v e r t i c a l e s , has t a que se conoz- ca exactamente l a edad de l o s dep6si tos y l a posición d e l n i v e l

24 6


F i u r a 2.- Local izacidn de l a s l i n e a s de cos t a correspondiendo h x i m o avance d e l mar durante l a sedimentacidn de las formaciones Boleo, Gloria , I n f i e r n o y Santa Rosalfa (modificado se- guh Wilson, 1948). Secci6n topogrdfica esquematizada, subpara-

' l e l a a estas an t iguas l í n e a s de cos t a , mostrando un ladeo gene- r a l de l a cuenca hac ia e l s u r e s t e , ocur r ido despues de l a For-

.maciÓn Santa Rosalfa.

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marino en cada época d e l Pl ioceno y d e l P le i s toceno Temprano.

emersión genera l izada de l a cuenca y de l a reg ión de La Refor- m a , ha sido mani f ies ta . Afloramientos de l a F o r m a c i 6 Santa Ro-.- sa l ia se observan actualmente a a l t u r a s var iando de + 170 a =I-

340 m, de t a l forma que cons t i tuyen los depós i tos cua te rna r ios marinos m a s elevados de l a reg ión de1,Golfo de Ca l i fo rn ia . C0rr.o l o i n d i c a una serie de t e r r a z a s marinas, regularmente escalona- das en l a zona costera, este levantamiento del area no f u e drástico, s i n o que ha s i d o m a s b i en progresivo, posiblemente con t a z a s var iando en e l t r anscu r so d e l tiempo (Or t l i eb , 1981b) E s t o s movimientos verticales e s t a n relacionados esencialmente con l a h i s t o r i a volcano-tectónica de l a ca lde ra de La Reforma (Demant & O r t l i e b , 1981 ; Demant, 1981, 1984).

En cambio, desde e l f i n a l del P le i s toceno Temprano, una

LA FORMACION (O GRUPO) COMONDU

L a Formación Comondh ha s i d o de f in ida por H e i m ( 1 9 2 2 ) en e l a r royo Comondd, aproximadamente 150 km a l SSW de Santa Rosa- l i a en e l lado occ iden ta l de l a peninsula . E e a l (1948) atribuyo' este nombre de Formaci6n Comondd a l conjunto de rocas volcáni- cas y volcanoclás t icas an tep l ioc6nicas que a f l o r a n en todo e l no res t e d e l t e r r i t o r i o de B a j a Ca l i fo rn ia Sur. E s t a formación está compuesta de derrames, diques y s i l ls de composición ba- sál t ica y a n d e s i t i c a , tobas , conglomerados, brechas volcánicas , y de a ren i scas tobaceas y l á p i l l i s . Como es sabido desde hace más de un s i g l o (Gabb, 18691, los cent ros de emisión de este material volcánico es taban loca l izados sobre e l m6rgen o r i e n t a l de B a j a C a l i f o r n i a Sur.

En l a m i t a d occ iden ta l de B a j a Ca l i fo rn ia Sur , l a Forma- c ión Comondb descansa, cuando menos en p a r t e , sobre los " Y e 1 l c ; - Beds" de Darton (1921) , nombrados poster iormente Formación Isi- d r o ( H e i m , 1922 ; B e a l , 1948) ; l a fauna marina de esta 6 l t i m a formación se a t r ibuyd a l Mioceno Temprano o Medio (Her t l e in fi Jordan, 1927 ; Loel Carey, 1932 ; Durham in Weaver, 1 9 4 4 ) . B e a l (1948) r e p o r t a que en varias loca l idades (una de e l l a s su-- puestamente s i t u a d a cerca de Santa Rosa l í a ) , se observa un pa- saje gradual e n t r e l a c i m a de, l a Formación I s i d r o , de f a c i e s con t inen ta l , y l a base de l a Formaci611 Comondd. Poster iormente en dos e s t u d i o s reg iona les en l a p a r t e occidental de B a j a C a l i - f o r n i a Sur , Mina (1957) y Car r i l l o I s o l b i (19761, nombran como Formaci6n San Ignac io l a p a r t e s u p e r i o r de l a Formación I s i d r o . Por l a t a n t o esta Formaci6n San Ignac io , c o n s t i t u i d a de a ren i s - cas y l u t i t a s localmente marinas y f o s i l i f e r a s , seria a n t e r i o r a l a Formación Comondb. La fauna marina de l a Formación San Ignac io es repor tada como de edad Mioceno Medio (Mina, 1956, 1957; C a r r i l l o I s o l b i , 1976). Entonces, l a Formación Comondd pe r t enece r i a a l Mioceno Tardio, y t a l vez se i n i c i ó a l f i n a l de l Mioceno Medio.

248 2 4 9

O r t l i e b & C o l l e t t a O r t l i e b & C o l l e t t a

S in embargo, debe no ta r se que l a Formación Comondd, t a l como l a definiÓ H e i m en 1922, e s t aba formada h i c a m e n t e de a re- . niscas tobaceas con in t e rca l ac iones de basa l to s . La ex tens i6n de Beal (1948) a todas l a s rocas t e r c i a r i a s volcánicas y con t i - nen ta l e s d e l Sur de l a peninsula fue probablemente abusiva. E- fectivamente M c F a l l (1968), quien e s tud io l a Formación Comondh en l a región de Bahia Concepción, mostró que este conjunto vol- cánico y volcano-sedimentario cons t i t uye en r ea l idad un grupo compuesto de seis formaciones d i s t i n t a s b ien ind iv idua l i zadas : - Formación S a l t o : 300 m de a ren i scas y tobas. - Formación Pelones : 1800 m de conglomerados, tobas y b a s a l t o s - Formación Minitas : 0-150 m de conglomerados. - Formación P i l a r e s : 90 m de b a s a l t o s escor iaceos . - Formaci6n Horni l las : 150 m de conglomerados tobaceos. - Formación Ricason : 1500 m de conglomerados, tobas y b a s a l t o s

A s i se observa que l a base de l a secuencia, l a Formación S a l t o , fechada d e l Oligoceno supe r io r (28.12 0.9 M.a.), no t i e - ne equiva len te en l a secc ión t i p o de Comondd. Las fechas rad io- n é t r i c a s obtenidas sobre rocas perteneciendó a l Grupo ComondG var ian d e l Oligoceno a l Plioceno Temprano ( G a s t i l e t aZ . , 1979).

En conclusiÓn, puede cons iderarse que e x i s t e n v a r i a s fo r - maciones ba jo e l nombre de "Formacibn Comond6", por l o que se- r i a necesar io d e f i n i r nuevas unidades. Sea l o que f u e r e , l a s rocas a t r i b u i b l e s a l Grupo Comondu en e l a rea de Santa Rosa l ia , son principalmente andes i t a s , b a s a l t o s , a r en i scas , conglomera- %

dos y tobas. La edad p r e c i s a de cada unidad, dent ro d e l Mioceno (y d e i Oligoceno Tardio ?) queda por ser determinada (Sawlan

y colaboradores, en preparación) .

r

LA FORMACION BOLE0

La formaci& que debe s u nombre a l d i s t r i t o minero cupri- f e r o d e l Boleo fue de f in ida por Wilson ( 1 9 4 8 ) . E s e l mas a n t i - guo de l o s t r e s conjuntos sedimentarios de l a cuenca de Santa Rosa l ia , y e s l a formación que presenta l a m a s grande var iedad de f a c i e s en e l area. Los e s tud ios de t a l l ados correspondientes a e s t a formacion, han s i d o j u s t i f i c a d o s por e x i s t i r un i n t e r e s económico (mineralizaciones de cobre y de manganeso explotadas en los Gltimos t r e s cuar tos de s i g l o ) .

La Formacion Boleo, cuyo espesor v a r í a de 50 a 250 m , est5 compuesta de cua t ro unidades l i t o e s t r a t i g r h f i c a s p r i n c i p a l e s , desde l a base a l a cima : un conglomerado con t inen ta l con depo- s i t o s de t a l u d , un hor izonte de c a l i z a o encostramiento ca lca- reo, l e n t e s de yeso, y sobre e s t a s unidades, una a l t e r n a n c i a ( re la t ivamente poten te) de tobas volcánicas y de conglomerados o a ren i scas .

La capa de c a l i z a , de co lo r marrón, que contiene una f r ac - c ión notab le de elementos de or igen h idro termal , as i como oxi- dos de f i e r r o y de manganeso, tambien inc luye moldes de conchas

marinas no determinables. Una de l a s c a r a c t e r i s t i c a s de e s t e nor izonte es que e s t é depositado a l a manera de un enconstra- miento submarino sobre una pa leo topograf ia con pendientes a veces muy inc l inadas . Es te depós i to :iene ca rac t e re s comparables a los de l a s c o s t r a s feryomanganeslferas submarinas l i gadas a cent ros de expansión oceanica (Toth, 1980; Chorowicz & Lyber i s , 1 9 8 4 ) .

Las capas de yeso de l a Formación Boleo, cuyo espesor puede a lcanzar los 80 m, se observan en l a región de Santa ROSalíJ. y en l a I s l a San Marcos. D o s h i p ó t e s i s han s i d o propuestas so- b re e l o r igen de esos yesos ; segun Touwaide (19301, e s t o s pu- d ie ron haber s i d o formados en un medio submarino, ba jo l a i n - f l uenc ia de fenomenos h idro termales ; Wilson (1948) , pensaba que los yesos r e s u l t a r o n d e l a i s lamiento y de l a evaporación de l a - gunas marinas. Un a n á l i s i s i so tóp ico d e l azuf re (d34S = +22,82 y + 21.35) y d e l oxigeno ( g l 8 0 = + 13.75 y + 1 2 . 0 ) de dos muestras de yesos colectados en e l a rea de Sanea Rosa l ia , permite e s t a b l e c e r que e s t a segunda i n t e r p r e t a c i ó n e s l a c o r r e c t a ( P i e r r e , comunicacion e s c r i t a , 1981).

La Formación Boleo es claramente p o s t e r i o r a l Grupo Comon- d6. Una importante f a s e de f a l l amien to y una f u e r t e e ros ión han afec tado e l Grupo ComondÚ antes d e l depós i to de l a Formaci& Boleo.

Las faunas marinas de l a c a l i z a b a s a l de l a Formación Bo- l e o no son i d e n t i f i c a b l e s (Wilson y Veytia, 1949; Wilson & Ro- cha Moreno, 1955, 1957). Algunas espec ies de pectens y o s t r e a s contenidas en l a s capas arenosas suprayac ien tes a l a c a l i z a , dent ro de l a misma formacion, l l eva ron a Vokes (in Wilson & Rocha Moreno, 1955) a a t r i b u i r l e s una edad d e l Plioceno Tempra- no y a equiparar e s t a fauna, con l a de l a Formación Imper ia l (Hanna, 1926 ; Woodring, 1931) d e l s u r de Ca l i fo rn ia . Anterior- mente, a p r inc ip ios d e l s i g l o , Arnold (1906) y Aguilera (19071, habían ya propuesto una co r re l ac ión e n t r e algunos depós i tos de l a región de Santa Rosalía y l a Formación Imper ia l . Durham (1950) y Durham y Al l i son (1960) tambien sugerian una co r re l a - c ión c r o n o e s t r a t i g r á f i c a , por una p a r t e , e n t r e l a Formación Bo- l e o y l a Formacidn San Marcos de l a regi6n c e n t r a l d e l Golfo de C a l i f o r n i a , y por o t r a p a r t e l a Formación Imperial . E s admitido generalmente, que l a Formación Imperial es d e l Plioceno (Durham, 1954; A l l i son , 1964 ; Stump & Stump, 1972; Lucchita, 1972; I n g l e , 1974), aunque anteriormente Durham (in Weaver e t al , 1 9 4 4 ) l a haya considerado d e l f i n a l d e l Mioceno.

En l a regi6n de Loreto, a unos c i en kilometros a l s u r de Santa Rosalia, una espesa s e r i e m a r i n a (Formacion Lore to ) , i n i - cialmente considerada como p l iocénica (Beal, 1948), cont iene , cuando menos en s u base , una microfauna que podr ía per tenecer a l Mioceno Tardío (Minch, 1 9 7 9 ) . Además, en algunas loca l ida - des , los sedimentos de l a Formaci6n Loreto e s t a n in t rus ionados por diques de andes i t a que proporcionaron una fecha de 6 , 7 M . a . ( G a s t i l e t d. , 1 9 7 9 ) . S i l a e x i s t e n c i a d e l mar d a t a d e l Mioce- no Tardío en l a cos t a o r i e n t a l de Baja C a l i f o r n i a Sur, b i en po-

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d r i a cons iderarse que l a Formación Boleo ha empezado a deposi- t a r s e en esta misma Bpoca.

En conclusión, l a edad de l a Formación Boleo no se conoce con p r e c i s i h porque s u macrofauna, en m a l e s t ado de conserva- ción, no ha permitido de te rminar la . Su base se coloca posiblemente en e l Mioceno Tardio, y s u cima, cerca del l i m i t e Plioce- no-Mioceno, o en e l Pl ioceno Temprano.

25 1


LA FORMACION GLORIA

L a Formaci611 Glor ia f u e de f in ida por Wilson (1948) y debe s u nombre a l a Cañada de l a Glor ia , s i t u a d a a 7 km a l NW de Santa Rosalía. Applegate y Espinoza (1981) propusieron que s u nombre fuese Formación "Cañada de l a Gloria". E s t a formacibn, teniendo un promedio de 60 m de espesor , esta c o n s t i t u i d a de arenas marinas localmente muy f o s i l i f e r a s , que pasan lateral- mente hac ia e l S W , a conglomerados l i t o r a l e s y d e l t á i c o s , y luego con t inen ta l e s .

En l a mayor p a r t e de l a cuenca, l a base de l a formacion es d iscordante sobre l a Formaci6n Boleo (o sobre e l Grupo Comondu en algunas areas). S in embargo esta d iscordancia t i ende a desa- parecer hac ia e l NW, y en p a r t i c u l a r en l a desembocadura ac- t u a l de l o s arroyos Boleo y Soledad (Wilson & Rocha Moreno, 1955).

La fauna marina, mas abundante que l a de l a Formaci& Bo- leo, e s t a compuesta esencialmente por pec tens , o s t r e a s y equi- nodermos. Segun Vokes (in Wilson & Rocha Moreno, 1955) y Durham (1950), v a r i a s espec ies de pectens y una e spec ie de o s t r e a , son c a r a c t e r i s t i c a s d e l Plioceno Medio. Vokes (op. cit. ) propone una co r re l ac i6n e n t r e esta fauna y l a de l a Formacith San D i e - go ( D a l l , 1898; Her t l e in & Grant, 1944) que a f l o r a en l a fron- tera e n t r e C a l i f o r n i a y B a j a Ca l i fo rn ia . La fauna de e s t a u l t i - m a f o r m a c i h , que fue es tudiada en e l a r e a de San Diego por H e r t l e i n y Grant (1944) , ha s i d o i n t e r p r e t a d a como del Pl ioceno Medio; s i n embargo, despues de l a incorporación del Calabriano de I t a l i a dent ro d e l Cuaternar io (por dec i s ion d e l Congreso GeoMgico In t e rnac iona l de 1948), algunos au tores se pregunta- ron s i l a Formaci6n San Diego no c o n s t i t u i r i a , cuando menos en p a r t e , l a base del P le i s toceno (Valentine y Rowland, 1970; Rowland, 1968, 1972; Durham et aZ., 1954; Valentine, 1961,etc.I. Por o t r a p a r t e , Durham y Al l i son (1960), consideraron como contemporaneas de l a Formaci6n Glor ia , l a Formaci6n Carmen (de- f i n i d a en l a region c e n t r a l del Golfo de C a l i f o r n i a ) , y l a For- macion Pa lm Spring ( l a c u a l descansa en cont inuidad de sedimen- t ac i6n sobre l a Formaci6n Imper ia l , a l SE de C a l i f o r n i a ) . La Formacidn Palm Spring (Woodring, 1931) que f u e a t r i b u i d a , ya sea a l Pl ioceno (Weaver et aZ., 1944), o a l P le i s toceno Tempra- no (Downs & Woodard, 1961; Woodard, 19741, en r e a l i d a d abarca gran p a r t e d e l Pl ioceno (desde 4. M . a . ) y de l P le i s toceno Tem- prano (has t a cerca de 0.9 M.a .1 , segun e s tud ios paleomagngti-

cos apoyados por una fecha de h u e l l a de f i s i ó n (Opdyke et al., 1977; Johnson et al., 1983).

Algunas Ceterminaciones pa leonto lógicas r e c i e n t e s de nanofauna y de r e s t o s de t iburones , proporcionaron nuevos da tos c r o n o e s t r a t i g r s f i c o s sobre l a Formaci6n Gloria. Un e s tud io de l a nanofauna de seis muestras co lec tadas en v a r i a s l oca l idades , mapeadas por Wilson (1948) como pe r t enec ien te s a l a Formación Glor ia y a l a c i m a de l a Formaci6n Boleo, fue r ea l i zado por C. Muller en 1980. Todas las muestras proporcionaron nanofaunas semejantes y correspondiendo a l a zona NN 12, o s e a a l limite Mioceno-Plioceno (5.6 - 4.4 M . a . 1 . Es to implica que l a Forma- ci& Glor ia sea, por l o menos en p a r t e , de edad Plioceno Tem- prano. Por o t r a p a r t e , Applegate (1978) y Applegate y Espinoza- Arrubarrena (1981), a t r ibuyeron una edad Plioceno Medio a l a fauna de t iburones que muestrearon en l a loma de l Tirabuzon, a 5 km a l n o r t e de Santa Rosalia.

En resumen, l a Formaci611 Glor ia parece haberse i n i c i a d o a l f i n a l d e l Mioceno o en l a base m i s m a de l Pl ioceno (segun l a nanofauna) , y se ha prolongado h a s t a e l Plioceno Medio (segun varias determinaciones pa leonto lógicas de macrofauna y segun algunas co r re l ac iones e s t r a t i g r á f i c a s laterales) .

FORMACION INFIERNO

La t e r c e r a formación sedimentaria d e , l a cuenca de Santa Ro- sal ia fu6 denominada " In f i e rno" , por Wilson (1948). L a secuencia l i t o l b g i c a , e l espesor y l a d i s t r i b u c i d n de f a c i e s de e s t a formaci'on son comparables a l o s de l a Formaci'on Gloria. La For- macidn I n f i e r n o esta compuesta esencialmente de arenas marinas f o s i l i f e r a s , pasando la te ra lmente hac ia e l S W , y hac i a a r r i b a , a un conglomerado con t inen ta l . A proximidad d e l conjunto volcá- n ico de l a Reforma se encuentran capas i n t e r e s t r a t i f i c a d a s de tobas y de fragmentos de pornez (Demant 1981). De una manera ge- n e r a l , e l espesor de l a formacion aumenta de l NW (25 m aproximadamente) a l SE (110 m approximadamente) . Es ta formacibn, e s t r a t i g r s f i c a m e n t e m a s elevada que las dos a n t e r i o r e s , ha sido erosionada m a s fac i lmente , por l o que r a r a s veces p re sen ta s u espesor o r i g i n a l .

En algunas loca l idades se observa una l i g e r a d iscordancia angular e n t r e l a s Formaciones Glor ia e In f i e rno .

De las tres unidades p r i n c i p a l e s que forman l a cuenca de Santa Rosa l ia , l a Formación I n f i e r n o es l a mas f o s i l i f e r a . A l i g u a l que en l a Formaci6n Glor ia , predominan l o s pectens y las os t r eas . Segun las in t e rp re t ac iones pa leonto lógicas (pectens) de Vokes (in Wilson & Rocha Moreno, 1955) y de Durham (19501, e s t a formación es d e l Plioceno Tardío. Durham y Al l i son (19601, propusieron una co r re l ac idn c r o n o e s t r a t i g r á f i c a e n t r e l a s tres Formaciones : I n f i e r n o , Marquer y Borrego. La Formacion Marquer, de f in ida por Durham (1950) y Anderson (1950) , corresponde a l

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ultimo de l o s tres periodos ca rac t e r i za rdo e l "Plioceno" Karino de l a reg ión c e n t r a l d e l Golfo de Ca l i fo rn ia . L a Formacidn Bor- rego, suprayaciendo a l a Formación Palm Spr inghabia s i d o a t r i - buida por Tarbe t y Holman (1944) y Dibblee (19541, a l Plioceno Tardio. Siendo mas r e c i e n t e que l a formación Palm Spring e s t a Formación Borrego es d e l P le i s toceno Temprano (y/o Medio) (Wagoner, 1 9 7 7 ) .

La Formación In f i e rno , considerada originalmente como d e l Plioceno Tardio, podr ia , según algunas co r re l ac iones paleonto- l dg icas , abarcar tambien e l P le i s toceno Temprano.

!

LA FORMACION SANTA ROSALIA

La formaci611 m a s r e c i e n t e , d i s t i ngu ida y de f in ida por Wilson (1948) , se llama Formacidn Santa Rosalia. Debido a las C a r a c t e r í s t i c a s l i t o e s t r a t i g r á f i c a s de e s t o s depós i tos , que son d e l t i p o de l a s t e r r a z a s marinas, se ha sugerido (Or t l i eb , 1981) que e s t e conjunto sedimentario no fuese c a l i f i c a d o de formación. S in embargo, en este a r t i c u l o se conserva e l nombre de "FormaciÓn Santa Rosalia" como t a l .

L a Formación Santa Rosalía está c o n s t i t u i d a de arenas y conglomerados f o s i l i f e r o s , poco consolidados, de f a c i e s l i t o r a a pasando la te ra lmente a brechas y conglomerados con t inen ta l e s r Su espesor e s d e l orden de algunos metros (15 m máximo). Can respec to a l a s formaciones anteriormente mencionadas, l a Eauna de e s t a formación s e caracteriza por un buen grado de.Ebfiserva- ciÓn de l a conchas y por l a presenc ia de una cierta, .TïVersidad de gasterópodos y pelecipodos de ambiente litora!, jwilson, 1948; O r t l i e b & Malpica, 1978).

Los dep6s i tos a t r ibu idos a esta formac' 15% cbrresponden, muy

que cua lquiera de l a s o t r a s formaciones sedimentarias de l a cuenca (Boleo, Glor ia e I n f i e r n o ) . S in embargo, a d i f e r e n c i a de l o s depós i tos de t e r r a z a s marinas de l a reg idn , se observa que l a Formación Santa Rosalía t i e n e una gran extensión l a t e r a l , comparable a l a de l a s t r e s formaciones a n t e r i o r e s ( f i g . 2).

En genera l , l a Formaci611 Santa Rosa l ia descansa en d iscor - dancia e ros iona l sobre l a Formaci611 In f i e rno , y por l o t a n t o e s claramente p o s t e r i o r a e s t a . En l a p a r t e norocc identa l de l a cuenca, los depos i tos de l a Formación Santa Rosalia e s t a n cu- b i e r t o s por algunos metros de tobas p a n t e l e r i t i c a s l i g a d a s a l a gran erupción ign imbr i t i ca d e l complejo volcánico de l a Reforma (Or t l i eb & Malpica Cruz , 1978; Demant & O r t l i e b , 1979, 1981; Demant, 1981). En l a mayor p a r t e de l a cuenca de Santa Rosa l ia , e s t a formación, e s t a erosionada, o s i no c u b i e r t a por un delga- do manto de coluviones qua ternar ios . En l a zona c o s t e r a , va- r i a s t e r r a z a s marinas p l e i s tocén icas (P. Temprano, P. Medio y P. Tardio) co r t an los depos i tos de l a FormaciBn Santa Rosalía.

l imi t ada a l P le i s toceno Temprano. En funcion de l a i n t e r p r e t a -

probablemente, a una t ransgres ión marina, 3 e duración mas c o r t a

La pos ic ión e s t r a t i g r 6 f i c a de l a Formación Santa Rosa l ía es


ciÓn cronológica de l a s t e r r a z a s marinas de l a región (ver ca- p i t u l o s i g u i e n t e ) , l a edad de los r e s t o s marinos de l a llamada Formación Santa Rosa l ía , podrian ser de cerca de 1 M.a. ( O r t l i e b , 1981b, 1 9 8 2 ) .

LAS TERRAZAS MARINAS PLEISTOCENICAS

La e x i s t e n c i a de &Trazas marinas p l e i s tocén icas en e l a rea de Santa Rosa l ia habka s i d o señalada por Wilson ( 1 9 4 8 ) , y Wilson y Rocha Morefio (1955). Estos au tores descr ib ie ron una t e r r a z a a l t a , e n t r e + 80 y + 100 m (donde fue i n s t a l a d a l a p i s - t a de a t e r r i z a j e ) , y una t e r r a z a b a j a , e n t r e + 20 y + 40 m (llamada "Mësa Francia" a l no r t e d e l Arroyo Providencia, y "Me- s a Mexico" a l s u r d e l mismo a r royo) , sobre l a cua l fue cons t ru i - da una":parte de l a ciudad de Santa Rosalia. Un e s tud io d e t a l l a - do de l a s t e r r a z a s marinas de l a cuenca de9Santa Rosalía y de l a b l a d e r a s s e p t e n t r i o n a l y o r i e n t a l d e l macizo de l a Reforma, muestra que no son dos, s i n o a l menos nueve, o posiblemente d i ez , l a s t e r r a z a s que s e han r e g i s t r a d o en e s t a p a r t e de l a c o s t a de Baja Ca l i fo rn ia (Demant & O r t l i e b , 1979 , 1981; O r t l i e b 1981b, 1982). Brevemente se desc r ib i r an t r e s secuencias de t e r - razas marinas, en e l n o r t e y en e l s u r de l a cuenca, y en Santa Rosalia m i s m a ; a p a r t i r de e s t o s da tos s e r a pos ib le proponer una i n t e r p r e t a c i ó n c r o n o e s t r a t i g r á f i c a de las t e r r a z a s marinas d e l area.

La secuencia de Santa Maria

Al n o r t e de l a Cale ta Santa Maria, o sea a l s u r e s t e d e l conjunto volcánico de La Reforma y e n l a o r i l l a s e p t e n t r i o n a l de l a cuenca sedimentaria de Santa Rosa l ía , se observa una se- r ie de s i e t e terrazas en escalón, b i en marcadas en e l p a i s a j e (Fig.3) . Las t e r r a z a s son plataformas l i t o r a l e s que fueron l a - bradas sobre un s u b s t r a t 0 de derrames basd l t i cos (p l iocénicos y p l e i s t o c é n i c o s ) .

La t e r r a z a menos elevada, de gran ex tens ión , cons t i t uye l a misma Punta Santa María. La l i n e a de c o s t a contemporanea a l a formacidn de dicha terraza, e s t a a + 13 m sobre e l n i v e l medio d e l mar a c t u a l . Es ta plataforma de abrasión l i t o r a l e s t a cu- b i e r t a parcialmente por arenas y cantos marinos poco consolidados, con fauna f 6 s i l b i en conservada. La segunda t e r r a z a e s t a l oca l i zada a unos quin ien tos metros a l n o r t e de l a punta, a + 25 m de a l t u r a , y es localmente muy f o s i l i f e r a . La t e r c e r a t e r r a z a b i en marcada e s t a ubicada a + 4 0 m, y c o n s i s t e en una s u p e r f i c i e de abras ión amplia sobre l a cua l s e han conservado bloques y cantos redondeados, levemente cementados por un c a l i - che blanco. Las tres t e r r a z a s s i g u i e n t e s presentan l i n e a s de cos t a a a l t u r a s de + 62 , + 110 y + 138 m, l a mas amplia de es- t a s tres terrazas siendo l a de + 110 m. La u l t ima, y mas a l t a

Figura 3 . - Secu,encias de t e r r a z a s marinas p l e i s tocén icas en l a Caleta Santa Mar.ía y a l su r de Santa Rosalía. Se mencionan l a s a l t u r a s , s o b r e e l n i v e l d e l mar a c t u a l (en metros), de las lí- neas de costa mas elevadas correspondiente a cada t e r r a z a na r i - na. c i a s , ver Tabla I y e l t ex to .

Para l a s correlaciones l a t e r a l e s en t r e e s t a s dos secuen-

254

Or t l i eb & Col le t ta

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t e r r a z a de l a secuencia, co inc ide con l a s u p e r f i c i e de un der- r a m e b a s á l t i c o , a cerca de + 170 m. Estos b a s a l t o s , in f raya- c i e n t e s a l a ult ima t e r r a z a , son probablemente de edad P l e i s t o - ceno Temprano y pertenecen a l a d l t ima f a s e de l a ac t iv idad volcánica d e l complejo de l a Reforma (Demant, 1981). Tomando en cuenta que l a s grandes erupciones ign imbr i t i ca s que marcaron e l p r i n c i p i o de l a h i s t o r i a de l a ca lde ra , son p o s t e r i o r e s a l a Formaci6n Santa Rosa l ia , l a t e r r a z a de + 170 m debe haber s i d o labrada algun tiempo despues de l a t r ansg res i6n marina de l a Formación Santa Rosalia.

La secuencia de Santa Rosalia -- En l a p a r t e meridional de l a ciudad de Santa Rosalia se

d is t inguen v a r i a s t e r r a z a s marinas ( f i g . 3 ) . Un depós i to l i t o - r a l , de pequeña extensión l a t e r a l , es v i s i b l e a + 1 2 m en e l c a n t i l cos t e ro inmediatamente a l n o r t e d e l h o t e l E l Morro. Las Mesas Francia y Mexico, o por l o menos l a s p a r t e s mas b a j a s (has t a + 25 m) de e s t a s mesas, cons t i tuyen l a segunda t e r r a z a marina de e s t a secuencia ; unos dep6s i tos marinos asociados a esta t e r r a z a , con fauna b ien conservada, forman e l s u b s t r a t 0 d e l e d i f i c i o de o f i c i n a s de l a Compañia Minera de Santa Rosa- l i a . La p a r t e mas a l t a de l a s mesas, sobre las cuales e s t a cons- t r u i d a l a ciudad corresponde a una t e r r a z a d i s t i n t a cuya l i n e a de c o s t a , t i e n e una a l t u r a de + 4 0 m. Ligeramente abajo de l a cancha de f u t b o l próxima a l a p i s t a de a t e r r i z a j e , a f l o r a n de- pós i to s l i t o r a l e s de conglomerados y a ren i scas muy f o s i l í f e r a s ; l a an t igua l i n e a de c o s t a correspondiente a e s t o s depos i tos se observa a + 86 m de a l t u r a . La l i n e a de cos t a s i g u i e n t e , l i ga - da a l a amplia y notable terraza d e l aeropuerto, esta a + 1OOm. T re in t a metros m a s a r r i b a de l a p a r t e meridional de l a p i s t a se observa o t r a t e r r a z a marina con escasos sedimentos de t i p o li- t o r a l . La t e r r a z a mas a l t a de l a secuencia, a + 190 m, l a cons- t i t u y e l a llamada Mesa A l t a (Wilson, 1948) donde fué i n s t a l a d a l a antena de micro-ondas. En l o s limites o r i e n t a l y meridional de esta mesa a f l o r a n sedimentos l i t o r a l e s de dos o tres metros de espesor , con organismos re la t ivamente b i en preservados. La Mesa Al ta de l a regi6n de Santa Rosalia parece haber c o n s t i t u i - do originalmente, una s u p e r f i c i e de abras i6n marina continua sobre l a cua l se ha depositado l a Formaci& Santa Rosalia.

En resumen, siete t e r r a z a s marinas se han conservado en l a p a r t e meridional de l a ciudad de Santa Rosalia, l a mas elevada de ellas siendo probablemente contemporanea a l a Formaci6n San- t a Rosalia. Wilson y Rocha Moreno (1955) habian considerado como una s o l a terraza l a segunda (+ 25 m) y l a tercera (+ 4 0 m ) , y como una o t r a t e r r a z a l a c u a r t a (+ 86 m) y l a q u i n t a (+ 1 0 0 m ) . Estos au tores no habian mencionado l a e x i s t e n c i a de l a primera (+ 1 2 m) y de l a sexta (+ 132 m) terrazas. En cuanto a l a Mesa A l t a de l a regibn, Wilson y Rocha Moreno (19551, no habian es- t ab lec ido que s u formación pudiese ser contemporanea a l depó- s i t o de l a Formación Santa Rosalía.

256

SANTA ROSALIA

+ 190 m

- + 132 m

+ 100 El

+ 86 m

-

-

-


SANTA M A R I A

- + 170 m

+ = m

+ = ì n

-

+ E m

La secuencia de Santa Agueda

+z m

Una serie de t e r r a z a s , menos cqmpleta que las dos an ter io- i:es,ha s i d o es tudiada en e l area de l a desembocadura d e l Arroyo Santa Agueda, a tres ki lómetros a l s u r de l a ciudad. La t e r r a z a 1-a m a s b a j a , v i s i b l e en l a desembocadura, esta a + 1 2 m de al- tu ra . O t r a l i n e a de cos t a , b i en def in ida , ha s i d o reconocida a 4- 2 0 m. A l s u r e s t e de l a desembocadura se observa una serie de wctiguos cordones l i t o r a l e s , e n t r e + 25 y + 42 m s i n que puedan d i f e r e n c i a r s e dos, o m a s , t ransgres iones de edades d i s t i n - t.as. S in embargo, a l o e s t e de l a carretera t ranspeninsular , en 1.a m i s m a a r ea , dos s u p e r f i c i e s planas con cantos l i t o r a l e s es- parc idos , aparecen respectivamente a + 26 y + 39 m. Ent re los arroyos Montado y Santa Agueda, o t r a s dos pequeñas plataformas, d.e dr igen marino probable , pero no muy b ien marcadas, .fueron Encontradas a + 66 y + 88 m. Ademas de estas cinco t e r r a z a s es- calonadas e n t r e + 1 2 y + 88 m, cabe mencionar l a e x i s t e n c i a , a l c e s t e y a l s u r e s t e de l a desembocadura d e l arroyo, de r e s t o s de l a Mesa A l t a (Formación Santa Rosa l ía probable) a a l t u r a s de cerca de + 170 m.

En t o t a l son seis t e r r a z a s marinas, incluyendo l a p l a t a f o r - rr.a de l a Mesa A l t a , las que se observan en l a desembocadura d e l Arroyo Santa Agueda.

+ & m

-- Correlacibn c r o n o e s t r a t i g r á f i c a de las terra .zas

Las a l t u r a s a r r i b a repor tadas , para cada t e r r a z a marina, fueron medidas por a l t í m e t r o , con respec to a l n i v e l medio d e l mar ac tua l . Cada va lo r corresponde a l a h u e l l a de l a an t igua l í n e a de c o s t a contemporanea a l máximo de l a t r ansg res ión in - t e r g l a c i a l responsable de l a formación de l a t e r r a z a (Or t l i eb , 1981b). La incer t idumbre en cuanto a l a determinación de l a po- s i c i ó n d e l ant iguo n i v e l del m a r y a l a medici& de l a a l t u r a es, en l a mayoria de l o s casos, d e l orden de 5 m.

da una de las tres secuencias , puede e s t ab lece r se , aunque l a e ros ión haya eliminado algunas de las an t iguas h u e l l a s de l i t o - r a l e s (Tabla I ) . En las tres secuencias se observaron l í n e a s de c x t a de + 1 2 a + 13 m ; de + 25 a + 26 m; y de + 39 a + 4 0 m. En l a zona d e l Arroyo Santa Agueda, e l depós i to l i t o r a l de + 2 0 m, que no t i e n e equiva len te en las otras secuencias , esta probablemente asociado con l a t r ansg res ión r e g i s t r a d a a + 26 m. E n l a Tabla I, e s t a n indicadas las cor re lac iones laterales efectuadas e n t r e l a s t e r r a z a s marinas de las tres secuencias . So deduce que, a r r i b a de l a l í n e a de cos t a de aproximadamente + 4 0 m, ex i s t en o t r a s seis l í n e a s de cos t a s ca rac t e r i zadas por las s igu ien te s a l t u r a s : + 6 2 a + 66 m; + 86 m a + 88 m; + 100 a -1- 110 m; + 132 a + 138 m; + 170 m; y + 200 m (Tabla I ) .

En e l es tado a c t u a l d e l conocimiento sobre l a evolución c l imá t i ca durante e l Cuaternar io , se considera que desde e l f i - n a l d e l P le i s toceno Temprano, e x i s t i 6 una docena de t ransgre-

L a cor re lac ión l a t e r a l e n t r e los r e s t o s de terrazas de ca-

257

Ort l i eb & Col l e t t a

. .

SANTA AGUEDA

, + 170 m

- - -

+ 88 m

+ 66 m

+s m

+ % m

+ a m

+ x m

Tabla I .- A l t u r a s sobre e l n i v e l d e l mar a c t u a l de l a s l f - neas de cos tas p l e i s tocén icas observadas en l a s secuencias de Santa Agueda, Santa Rosalía y Santa Maria, e i n t en to de corre- lac iones l a t e r a l e s de é s t a s . Los valores a l t imé t r i cos subraya- dos corresponden a l a s l í n e a s de cos tas determinadas con l a me- j o r p rec is ión . e x i s t i r í a n 10 l í n e a s de cos tas sucesivas en l a región cos te ra de l a cuenca de Santa Rosal ía .

Según l a s cor re lac iones l a t e r a l e s propuestas

258


s iones l i gadas a periodos ( i n t e r g l a c i a l e s ) de a l t o n i v e l m a r i - no. Puesto que todavia no se conoce precisamente l a edad de cada e s t a d i o de a l t o n i v e l marino, B a c r o n o e s t r a t i g r a f í a de l a s t e r r a z a s d e l Plei$toceno Medio y Temprano puede basarse en cur- vas paleoclimatologicas de r e g i s t r o continuo, como l a d e l nu- c l e o V28-238 (Shackleton y Opdyke, 1973). En l a Figura 4 , que presenta una co r re l ac i6n t e n t a t i v a e n t r e las a l t u r a s de las te.rrazas es tudiadas y su posición cronológica probable, se ha u,;isdo l a e s c a l a de tiempo de l o s periodos i n t e r g l a c i a l e s tales como se deducen de l a curva V28-238. En esta co r re l ac ión , se 113:; a t r i buye edades r e spec t ivas de aproximadamente 120, 210 y 3'20 k a (= kiZo anno) a l a s tres ult imas t e r r a z a s ( + 12 , + 25 y + 40 m) . L a s tres t e r r a z a s s i g u i e n t e s (+ 65, + 86 y + 110 m) e s t a n cor re lac ionadas respect ivamente con l o s e s t a d i o s i so tóp i - COB 11 ( N 400 k a ) , 13 ( w 490 ka) y 15 ( 570 k a ) . La l i n e a de c o s t a de + 135 m e s t a a t r i b u í d a a l e s t a d i o i s o t d p i c o 1 9 ( 'U 690 k a ) , pues to que en l a curva d e l núcleo V28-238 e l e s t a - dFo i so t6p ico 17 parece haber s i d o menos cb l ido y de n i v e l ma- r i n o menos elevado. En cuanto a l a t e r r a z a de -t 170 m de Santa Maria se ha comentado mas a r r i b a que a l e s t a r labrada en basa l - t o s emitidos despues de l a s ign imbr i tas de l a ca lde ra de l a Re- forma, debe ser p o s t e r i o r a l a Formaci& Santa María de Wilson; por l a t a n t o , e s t a t e r r a z a podr ía corresponder a l e s t a d i o i so - t bp ico 2 1 , y consecuentemente l a terraza de + 190 m de Santa R c s a l í a ( = + 170 m en Santa Aqueda), corresponderia a algdn periodo i n t e r g l a c i a l ( f i n a l d e l P l e i s toceno Temprano) .

Por o t r a p a r t e , esta mas a l t a t e r r a z a , que correlacionamos con l a Formación S a n t a Rosalia, no debe ser de edad supe r io r a 1 millon de años. Schmidt (1975) y Schimdt et aZ. (1977) fecha- rcn de 1 .09 2 0 .12 m.a. una serie a n d e s i t i c a d e l no res t e d e l macizo de l a Reforma ( " A j o Volcanics") , que es claramente ante- r i o r a l a f a s e explos iva de l a ca lde ra (segun Cemant, 1981) y que probablemente es contemporanea de l a Formaci6n Santa Rosa- l í a .

' Según l a co r re l ac i6n propuesta, se i n f i e r e que l a zona cos- t e r a de l a cuenca de Santa Rosalía ha e s t ado levantandose con una t aza de cerca de 260 "/IO3 años desde hace aproximadamente 1 millón de años h a s t a 300.000 años, y después con una t aza d e l orden de 130 "/lo3 años h a s t a l a ac tua l idad ( f i g . 4 ) . Estos va- l o r e s concuerdan con l o s que s e han obtenido de l a misma manera, en l a cos t a d e l macizo de l a Reforma, a exc7pcion de una l o c a l i - dad, s i t uada a l n o r t e de l a Reforma (Cabo Virgenes), donde se observ6 una secuencia de t e r r a z a s muy b ien ind iv idua l i zadas que sugieren se produjo un levantamiento continuo, con t a z a de 260 m,/103 años ( O r t l i e b , 1981b) , durante todo e l P le i s toceno Medio y e l P le i s toceno Tardio, h a s t a l a ac tua l idad .

(m) altura

200

259

O r t l i e b .4 Colletta

150

1 O0

h

50

Curva isolopica

V28-238

F i ura 4 . - &pleistocénicas en l a cuenca de Santa Rosalia y tazas de levantamiento infer idas . En e l diagrama, l a s cruces figuran l a s d i s t i n t a s l ineas de costas, definida por s u a l tu ra y su e- dad probable. Los rectángulos corresponden a l márgen de incer - t idumbre, tanto en l a determinación al t imétr ica d e l antiguo m6ximo nivel de l mar, como en l a i n t e rp re t ac i& cronológica ba- sada en l a curva V28-238 (Shackleton y Opdyke, 1973) . Las rec- t as que unen l o s rectdngulos permiten evaluar tazas de levantamiento de l a zona costera con respecto a l n i v e l d e l mar ( c o n s i - derando que 6 s t e no ha sido significativamente diferente de un periodo in t e rg l ac i a l a l o t r o ) .

Interpretación cronoestratigrdfica d e l a s l íneas de

260 261

O r t l i e b & Col le t ta Ort l ieb & Col l e t t a

CONCLUSION

A l terminar e s t a revisión de l a cronoestrat igraf ia de l a cuenca de Santa Rosalia, se resumiran l a s principales modifi- caciones aportadas a l marco originalmente propuesto par Wilson (1948). - E l Grupo Comondb, que ya no se puede considerar como "formación" , sigue siendo a t r ibu ib l e , en gran pa r t e , a l Mioce- no. - La Formaci6n Boleo se i n i c i 6 muy probablemente en e l Mio- ceno Tardio, y no apenas en l a base de l Plioceno. Algunos datos proporcionados por nanofauna sugieren que l a cima de e s t a for- maci6n sea próxima a l l i m i t e e n t r e e l Plioceno y e l Mioceno, y que l a mayor pa r t e de e s t a formaci6n sea d e l Mioceno Tardio. - La Formación Gloria, tambiBn aparece haberse iniciado antes de l a pensado por Wilson (1948). Ahora se considera que es- t a formacidn abarca desde l a base d e l Plioceno hasta e l f i n a l de l Plioceno Medio. - En cambio, l a Formaci& Inf ierno es posiblemente mas re- c i en te que l o que se creía en un principio. s i l a correlacidn propuesta, por algunos paleont6logos en t r e e s t a formaci6n y l a Formaci6n Borrego de l V a l l e Imperial fuese establecida, se de- mostraria que l a Formación Inf ierno se deposito' durante e l Pleistoceno Temprano, y no en e l Plioceno Tardio. - La "Formaci6n Santa Rosalfa" es considerada como un de- pósi to de t e r r aza marina consecutiva a una transgresi6n marina mas breve que l a s tres formaciones anteriores. Su edad esta e- valuada alrededor de un millon de años ( f i n a l d e l Pleistoceno Temprano).

lo desc r i to por Wilson. En este t rabajo se presenta una corre- lacion h ipo té t i ca en t r e tres secuencias de te r razas y l a curva paleoçlimática d e l nucleo V28-238; segdn e s t a correlaci6n, l a s siete t e r r azas m a s recientes Corresponderían a los siete Jlti- m o s periodos in t e rg l ac i a l e s (en t re 700 O00 y 120 O00 anos) d e l Pleistoceno Medio y Tardío.

- Las t e r r azas marinas p l e i s t o c h i c a s son mas numerosas que

Agradecimientos

E s t e es tudio se r ea l i zó en gran pa r t e , en t r e 1976 y 1982 en l a Estación Regional d e l Noroeste, I n s t i t u t o de Geologia U.N.A.M., en Hermosillo, Sonora, y CQJI faci l idades de sa l idas a l campo otorgadas por e l mismo I n s t i t u t o . E l primer autor de- s a r ro l l aba e l programme GEOCORTEZ (ORSTOM-Instituto de Geolo- g í a U.N.A.M.). E l segundo autor ha s ido Investigador invitado (Cooperación Cient í f ica , Ministerio de Relaciones Exteriores de Francia) , adsc r i to a l a ERNO, I n s t i t u t o de Geolocda UNAM, Y benefici6 de las ATP "Géodynamique I'' y "GéodynamiqÜe II" del- CNRS (Francia).

Los autores agradecen l a ayuda y l a colaboración del per- sonal de l a ERNO, I n s t . Geol. UNAM, en Hermosillo. Tambien quieren agradecer l a val iosa cooperaci6n c i e n t i f i c a que les

brindaron J. Angelier, J. Chorowicz, A. Demant, C. H i L l a i r e - Marcel, P. Mahieux, T. Montafio y C. Muller.

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