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TÉCNICO/A PRODUÇÃO INDUSTRIAL (VIDA ATIVA) ELSA SILVA ASHST AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE, E SAÚDE NO TRABALHO

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TÉCNICO/A PRODUÇÃO INDUSTRIAL (V IDA AT IVA)

E L S A S I LVA

ASHST

AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE, E SAÚDE NO

TRABALHO

AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OBJETIVOS Identificar os principais problemas ambientais.

Promover a aplicação de boas práticas para o meio ambiente.

Explicar os conceitos relacionados com a segurança, higiene e saúde no trabalho.

Reconhecer a importância da segurança, higiene e saúde no trabalho.

Identificar as obrigações do empregador e do trabalhador de acordo com a

legislação em vigor.

Identificar os principais riscos presentes no local de trabalho e na atividade

profissional e aplicar as medidas de prevenção e proteção adequadas.

Reconhecer a sinalização de segurança e saúde

Explicar a importância dos equipamentos de proteção coletiva e de proteção

individual.

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CONTEÚDOS

AMBIENTE

Principais problemas ambientais da atualidade

Resíduos

Gestão de resíduos

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

Conceitos básicos relacionados com a shst

Enquadramento legislativo nacional da shst

Acidentes de trabalho

Doenças profissionais

Principais riscos profissionais

- Riscos biológicos; Agentes biológicos; Vias de entrada no organismo; Medidas de prevenção e proteção

- Riscos Físicos ; Ambiente térmico; Iluminação; Radiações; Ruído; Vibrações

- Riscos químicos

- Riscos de Segurança: incêndio ou explosão

- Riscos elétricos

- Riscos mecânicos

- Riscos ergonómicos

- Riscos psicossociais

Sinalização de segurança e saúde

Equipamentos de proteção coletiva e de proteção individual

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

1. AMBIENTE

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA

E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE

• Principais problemas ambientais da atualidade

• Resíduos

• Definição

• Produção de resíduos

• Gestão de resíduos

• Entidades gestoras de fluxos específicos de resíduos

• Estratégias de atuação

• Boas práticas para o meio ambiente

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

PROBLEMAS AMBIENTAIS

Os problemas ambientais, por mais variados que sejam, decorrem

do uso do meio ambiente como fonte de recursos para a produção

da subsistência humana e como recipiente de resíduos da

produção e consumo;

PERSPETIVA URBANA:

• Ocupação urbana desordenada e sem planeamento;

• Desequilíbrio na relação entre população rural/urbana;

• Adensamento populacional próxima às regiões industriais;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS

PERSPETIVA ECOLÓGICA:

• Perda da biodiversidade, da diversidade genética e da

diversidade dos ecossistemas;

• Poluição do ar, do solo, da água;

• Assoreamento de rios e lagos;

• Aquecimento do planeta (mudanças climáticas);

• Chuva ácida;

• Desmatamento;

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

PROBLEMAS AMBIENTAIS

PERSPETIVA SOCIAL/POLITICA/ECONÓMICA:

• Fome, desnutrição, altas taxas de analfabetismo, exploração do

trabalho infantil e do trabalho escravo;

• Criou-se um fosso entre ricos e pobres, devido a concentração de,

poder, renda e de riqueza;

• Proliferam no mundo a concentração fundiária, guerras, violência,

corrupção, armas químicas e biológicas, narcotráfico, doenças

psicológicas depressivas e esquizofrénicas, suicídios e criminalidade;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS

PERSPETIVA PRODUTIVA:

• Intensificação do processo de industrialização com predominância de

tecnologias poluidoras e de baixa eficiência energética;

• Práticas de mineração e de exploração do carvão vegetal altamente

predatórias;

• Desperdício de matéria-prima, de água e de energia;

• Crescente acúmulo de lixo (urbano, industrial, nuclear e até espacial);

• Uso de agrotóxicos e de defensivos agrícolas na agricultura;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS

1. Água

Abastecimento de água para consumo humano;

Qualidade;

Contaminação dos oceanos;

2. Ar

Poluição;

Efeito estufa;

Redução da camada de ozono;

3. Biodiversidade

Devastação dos recursos florestais;

Aceleração do ritmo da extinção das espécies;

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PROBLEMAS AMBIENTAIS

4. Energia

Redução do uso de energia por fontes não renováveis;

Redução do consumo de energia hidrelétrica;

Desenvolvimento de fontes alternativas de geração;

5. Resíduos

Disposição inadequada

Geração acelerada

Esgotamento da capacidade dos aterros

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RESÍDUOS – O QUE SÃO?

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• Materiais provenientes da

atividade humana e animal,

normalmente sólidos, que são

considerados inúteis e

indesejáveis.

RESÍDUOS – O QUE SÃO?

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Existem resíduos perigosos e não perigosos

São todos aqueles que apresentam na sua

constituição substâncias prejudiciais,

representado um perigo imediato ou

temporário para a saúde ou para o ambiente.

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RESÍDUOS INDUSTRIAIS (RI)

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• Os resíduos industriais incluem o

lixo proveniente da atividade

industrial e das atividades de

produção e distribuição de

eletricidade, gás e água.

RESÍDUOS HOSPITALARES (RH)

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• Produzidos em unidades de

prestação de cuidados de saúde

em seres humanos ou em

animais, incluindo as atividades

médicas de diagnóstico,

prevenção e tratamento da

doença em seres humanos ou

em animais.

RESÍDUOS AGRÍCOLAS (RA)

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•Os resíduos agrícolas são os

objetos e materiais que foram

utilizados na exploração ou

resultantes de atividades agrícolas,

florestais, agro-industriais e

pecuárias.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)

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• São os resíduos domésticos e os

provenientes de restaurantes, cafés e

outros …produzidos pela sociedade de

consumo

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS

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Depende das condições em que o material estiver mantido. Ex.: exposto ao sol,

chuva, água do mar etc consumo

Produto Tempo de decomposição

Jornais De 14 a 42 dias

Papel De 1 a 4 meses

Guardanapos 3 meses

Restos Orgânicos De 2 meses a 1 ano

Madeira 6 meses

Cigarro e Fósforos 2 anos

Chiclete 5 anos

Nailon Acima de 30 anos

Plástico Acima de 100 anos

Latas de Alumínio Acima de 1.000 anos

Vidro Acima de 1 milhão de anos

GESTÃO DOS RESÍDUOS – O QUE ACONTECE AO LIXO???

No passado, a maioria dos objetos utilizados pelo Homem era de

origem animal ou vegetal e decompunha-se naturalmente, mas hoje já

não é assim o potencial tecnológico e científico desenvolvido permitiu o

fabrico de uma enorme variedade de novos materiais.

A matéria orgânica, o papel, o cartão, o plástico, o metal e o vidro são

os materiais mais significativos que estão presentes na composição dos

resíduos sólidos urbanos.

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GESTÃO DOS RESÍDUOS – O QUE ACONTECE AO LIXO???

Em Portugal, verifica-se uma elevada produção de resíduos

sólidos urbanos.

Diariamente cada cidadão produz cerca de 1,3 kg de resíduos.

A produção de grandes quantidades de resíduos e a sua

deposição e eliminação em condições inadequadas podem

provocar graves problemas ambientais e de saúde pública.

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LIXEIRAS

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Em Portugal, até relativamente

pouco tempo, milhares de

toneladas de resíduos eram

encaminhados e depositados em

terrenos amplos e abandonados -

as lixeiras.

Depósitos não controlados de lixo

Não têm vedações

O lixo não é coberto

LIXEIRAS

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As lixeiras são depósitos não controlados de lixo, que provocam a contaminação do

solo, dos rios e das águas subterrâneas, a libertação de gases e de odores

desagradáveis e a proliferação de organismos prejudiciais à saúde pública.

Estes aspetos estão relacionados com:

a inexistência de impermeabilizações do terreno;

a ausência de tratamento das águas lixiviantes (água da chuva que em

contacto com os resíduos fica poluída), produzidas durante a biodegradação

dos resíduos orgânicos;

A libertação de gases para a atmosfera, os quais contribuem para o efeito de

estufa ou, no caso de ficarem retidos, podem ocasionar incêndios.

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS

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As lixeiras constituem um risco para a saúde pública e para a degradação da

paisagem e da Natureza.

As lixeiras municipais foram progressivamente encerradas em todo o país e a sua

erradicação concretizou-se em 2002.

Atualmente as lixeiras são substituídas por sistemas integrados intermunicipais ou

multimunicipais de tratamento, valorização e eliminação final de resíduos

constituídos por:

aterros sanitários;

unidades de incineração;

centrais de compostagem;

estações de tratamento de águas residuais (ETAR)

centros de recolha seletiva.

SISTEMAS

INTEGRADOS

DE GESTÃO

DE RESÍDUOS

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

SISTEMAS INTEGRADOS

DE GESTÃO DE

RESÍDUOS

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ATERRO SANITÁRIO

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Aterro sanitário são instalações de eliminação, utilizadas para a

deposição controlada de resíduos acima ou abaixo do solo.

AT

ER

RO

SA

NIT

ÁR

IO

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ATERRO SANITÁRIO

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Impermeabilização com camadas de argila e revestimentos de plástico –

evita poluição lençóis freáticos.

Proveniência dos resíduos controlada.

Deposição de resíduos ordenada, compactação diminuindo o volume.

Resíduos cobertos com terra diariamente, evita poluição atmosférica,

dispersão.

Biogás é extraído

Águas lixiviantes são tratadas numa ETAR

ATERRO SANITÁRIO

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Quando é atingida a cota de

enchimento, o aterro é selado

– recobrimento com terra, 1 a

1,5 metro de Terra

Zonas verdes e jardins

AT

ER

RO

SA

NIT

ÁR

IO

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INCINERAÇÃO

Queima de resíduos (com ou sem recuperação de energia) em fornos

especificamente construídos para o efeito, em condições controladas de

temperatura e oxigénio, salvaguardando a combustão completa.

A emissão de gases é controlada para diminuir a poluição atmosférica.

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COMPOSTAGEM

Processo biológico de decomposição na presença de oxigénio, da

matéria orgânica por ação de bactérias e fungos, produzindo uma

substância húmica – composto

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TRATAMENTO DAS ÁGUAS

ETA – Estação de Tratamento de Água – trata as águas

superficiais dos rios, que, posteriormente, são fornecidas à

população – transforma-a em água potável

ETAR – Estação de Tratamento das Águas Residuais – recolha e

tratamento das águas das redes públicas de esgotos – as águas

são devolvidas à Natureza (ao rio, por exemplo).

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TRATAMENTO DE

ÁGUAS - ETA

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TRATAMENTO DE

ÁGUAS RESIDUAIS-

ETAR

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TRATAMENTO DE

ÁGUAS

RESIDUAIS-

ETAR

4R´S

REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR, RECUPERAR

Diminuir a quantidade de resíduos produzidos

Dar novo uso a materiais já utilizados

Recuperar diferentes materiais dando origem a novos produtos

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RECICLAGEM

Este símbolo pode ter várias formas e pode significar que a

embalagem é “reciclada” ou “reciclável”.

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RECICLAGEM Para reciclar, é necessário evitar a mistura dos materiais recicláveis com

os outros resíduos. Como cada tipo de resíduo requer um procedimento

próprio, é necessário a recolha seletiva dos resíduos.

Centros de recolha seletiva: Existem várias formas de remoção e

recuperação de materiais, a partir dos resíduos sólidos urbanos:

- Decomposição seletiva: colocação de resíduos em locais

especificamente preparando para o efeito:

- Ecoponto conjunto de estruturas onde se encontram vários

contentores.

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RECICLAGEM - ECOCENTROS

São parques amplos com

contentores destinados a receber,

separadamente, os diversos

materiais de grandes dimensões,

tais como monstros metálicos e

não metálicos, madeiras, óleos,

plásticos, resíduos verdes e

entulho, que podem ser reciclados.

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RECOLHA SELETIVA

Recolha e transporte de

recipientes para a triagem

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CENTROS DE TRIAGEM

Instalações onde ocorre a

separação e limpeza dos

materiais. Depois de enfardados

e acondicionados, são

encaminhados para diversas

industriais recicladoras.

ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA

Instalações de armazenamento temporário onde os resíduos são

descarregados, com o objetivo de os preparar para serem

transportados para o local de valorização ou eliminação.

• A reciclagem permite a preservação dos recursos naturais e a

diminuição da quantidade de resíduos.

• O abandono dos resíduos em locais não controlados representa

perigos graves.

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PROTOCOLO DE QUIOTO

É um tratado internacional, consequência de uma série de

eventos iniciado em 1998 em Toronto, que requer a redução das

emissões de GEE (Gases de efeito de estufa).

Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros

(principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a

emissão de gases de efeito estufa

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

PROTOCOLO DE QUIOTO

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades

econômicas. O protocolo estimula os países signatários a

cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:

•Reformar os setores de energia e transportes;

•Promover o uso de fontes energéticas renováveis;

•Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da

Convenção;

•Limitar as emissões de metano na gestão de resíduos e dos sistemas

energéticos;

•Proteger florestas e outros sumidouros de Carbono

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE - PARA REFLETIR...

Nenhuma estratégia de recuperação e conservação, será eficaz se

ignorarmos a vida humana e nenhum desenvolvimento poderá ser

verdadeiramente sustentável, se não considerar o aspeto ambiental.

O que tem feito para melhorar o ambiente em que vive?

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE - PARA REFLETIR...

Videos

Problemas ambientais da atualidade

Preservação ambiental

Impactes ambientais

https://www.youtube.com/watch?v=WKcoQVEy7vg

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

2. SEGURANÇA, H IGIENE E

SAÚDE NO TRABALHO

DEFINIÇÕES E CONCEITOS

AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE

E SAÚDE NO TRABALHO

DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Hoje sabemos que…

• Sem segurança do trabalho não é possível a produtividade, pois

produtividade é a relação da qualidade, segurança do trabalho e

produção que na soma geram efeitos positivos e na falta de uma

destas ciências o efeito é totalmente negativo seja financeiramente

ou fisicamente.

• Pensar em segurança do trabalho é pensar em Qualidade de vida!

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Quando falamos de HSST…

… o que é que te vem à cabeça ?

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Acidentes de trabalho

https://www.youtube.com/watch?v=ixZpMRXsaZw

https://www.youtube.com/watch?v=x_pIaK1URIk

Atenção que algumas imagens são fortes…

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AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DEFINIÇÕES E CONCEITOS

A higiene, a segurança e a saúde estão intimamente relacionadas com o

objetivo de garantir condições de trabalho capazes de manter um nível de

saúde dos higiene colaboradores e trabalhadores de uma organização/

empresa .

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Condições

de

Trabalho

Segurança

Higiene Saúde

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

DEFINIÇÕES E CONCEITOS – HIGIENE E SEGURANÇA

A higiene e a segurança são duas atividades que estão

intimamente relacionadas com o objetivo de garantir

condições de trabalho capazes de manter um nível de

saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma

Empresa .

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

SAÚDE

O que é?

Segundo a O.M.S.- Organização Mundial de Saúde,

saúde é um “estado de bem-estar físico, mental e social

e não somente a ausência de doença e enfermidade ".

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SAÚDE

O esquema seguinte procura traduzir o conceito de saúde.

Preenche-o.

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Estado

Completo de

E não apenas a

ausência de

doença ou

enfermidade

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

SAÚDE

O esquema seguinte procura traduzir o conceito de saúde.

Preenche-o.

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Bem estar físico

Bem estar mental

Bem estar social

Estado

Completo de

E não apenas a

ausência de

doença ou

enfermidade

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

TRABALHO

O que é?

Qualquer atividade física ou intelectual,

realizada por um ser humano, cujo objetivo é

fazer, transformar ou obter algo..

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

EXERCÍCIO

Localize no quadro os

seguintes conceitos:

- Funcionário

- Remuneração

- Horário

-Trabalho

- Empresa

- Patrão

- Profissão

- Férias

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

EXERCÍCIO

Localize no quadro os

seguintes conceitos:

- Funcionário

-Remuneração

- Horário

-Trabalho

- Empresa

- Patrão

- Profissão

- Férias

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

HIGIENE NO TRABALHO

Conjunto de normas e procedimentos que visa a

proteção da integridade física e mental do trabalhador,

preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas

do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.

Prevenção de riscos associados ao Ambiente de

Trabalho

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OU SEJA

A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de

vista não médico, as doenças profissionais, identificando os

fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o

trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais

(condições inseguras de trabalho que podem afetar a saúde,

segurança e bem estar do trabalhador).

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

SEGURANÇA NO TRABALHO

• Conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e

psicológicas utilizadas para prevenir acidentes, quer

eliminando as condições inseguras do ambiente, quer

instruindo ou convencendo as pessoas sobre a implantação

de práticas preventivas.

• Prevenção dos riscos associados aos Acidentes de

Trabalho.

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

OU SEJA

A segurança do trabalho propõe-se combater, também

dum ponto de vista não médico, os acidentes de trabalho,

quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer

educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

HIGIENE E SEGURANÇA

As condições de segurança, higiene e saúde no trabalho

constituem o fundamento material de qualquer programa de

prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o

aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade.

Segurança - Estudo, avaliação e controlo dos riscos de operação

Higiene - Identificar e controlar as condições de trabalho que

possam prejudicar a saúde do trabalhador

Doença Profissional - Doença em que o trabalho é determinante

para o seu aparecimento.

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

FATOS

Cerca de 50% do tempo da vida ativa total é passado no

exercício de uma atividade profissional.

Em Portugal existem entre 200 000 e 300 000 acidentes de

acidentes trabalho por ano.

Nos jovens recém chegados ao mercado de trabalho

verifica-se um elevado índice de sinistralidade...

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

FATOS

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Elsa Silva

Em Portugal os valores da incidência dos acidentes de trabalho

e das doenças profissionais são superiores à média europeia

Porquê?

•falta de instrução/formação dos trabalhadores portugueses,

dos quais 79% apenas têm quatro anos de escolaridade;

•falta de contratação de técnicos e serviços de empresas de

"higiene e segurança do trabalho", por parte dos empregadores e

organismos (públicos, privados e cooperativos);

•escassez de médicos do trabalho.

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO

O que é?

Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar

“Acontecimento imprevisto , casual , que resulta em ferimento

, dano , estrago , prejuízo , avaria , ruína , etc ..”

Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação

de fatores, entre os quais se destacam as falhas humanas e

falhas materiais.

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AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO

O que diz a lei?

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho

a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou

perturbação funcional que cause a morte, a perda ou

redução da capacidade para o trabalho, permanente ou

temporária...”

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

INCIDENTE

Todo o evento que afeta o trabalhador no decurso do trabalho

ou com ele relacionado, do qual não resultam lesões

corporais diagnosticadas de imediato, ou em que estas só

necessitem de primeiros socorros, ou seja, situações de

“quase acidente” que possam vir mais tarde a ser

reconhecidas como acidente em serviço

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

INCIDENTE VS ACIDENTE

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO

Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo

humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo,

ou grave, como a perda de um membro.

Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento de

qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda da visão,

provocada por uma pancada na cabeça, caracteriza uma

perturbação funcional..

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL TAMBÉM É ACIDENTE DE TRABALHO?

Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na

sequência do exercício do trabalho em si.

Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das

condições especiais em que o trabalho é realizado. Ambas

são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas

decorrer a incapacidade para o trabalho.

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

EXEMPLOS

1. Um funcionário pode apanhar uma gripe, por contagio com

colegas de trabalho. Apesar de ter sido adquirida no

ambiente de trabalho, não é considerada doença

profissional nem do trabalho, porque não é ocasionada

pelos meios de produção.

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

EXEMPLOS

2. Se o trabalhador contrair uma doença ou lesão por

contaminação acidental, no exercício de sua atividade, temos aí

um caso equiparado a um acidente de trabalho. Exemplo, se

operador de um banho de decapagem se queima com ácido ao

encher a tina do banho ácido isso é um acidente do trabalho.

3. Se um trabalhador perder a audição por ficar longo tempo sem

proteção auditiva adequada, submetido ao excesso de ruído,

gerado pelo trabalho executado junto a uma grande prensa isso

é uma doença de trabalho

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO

A incapacidade temporária é a perda da capacidade para o

trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o

trabalhador retorna às suas atividades normais.

A incapacidade parcial e permanente é a diminuição, por toda

vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que acontece,

por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou de uma vista

Incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o

trabalho.

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Elsa Silva

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

ACIDENTE DE TRABALHO – CASO PRÁTICO

Um trabalhador desvia sua atenção do trabalho por fração de segundo,

ocasionando um acidente sério. Além do próprio trabalhador são atingidos

mais dois colegas que trabalham ao seu lado. O trabalhador tem de ser

removido urgentemente para o hospital e os dois outros trabalhadores

envolvidos são atendidos no ambulatório da empresa. Um equipamento de

fundamental importância é paralisado em consequência do dano em algumas

peças da máquina. O equipamento parado é uma guilhotina que corta a

matéria-prima para vários sectores de produção.

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Elsa Silva

Analise a situação anterior e liste as consequências

diretas e indiretas que consegue prever , em resultado

deste acidente

AMBIENTE, SEGURANÇA , HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da

gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

PERIGO - é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que

têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte

DANOS DERIVADOS DO TRABALHO – doenças, patologias ou lesões

sofridas motivadas ou ocasionadas pelo trabalho.

PREVENÇÃO – ação de diminuir os riscos profissionais através de

um conjunto de disposições ou medidas que devem ser tomadas no

inicio da atividade em todas as fases da atividade.

79

Elsa Silva

ENQUADRAMENTO LEGAL

EVOLUÇÃO

AMBIENTE, SEGURANÇA, HIGIENE

E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

A definição e legislação dos direitos e deveres dos trabalhadores e

empregadores foi fruto da luta e negociações de décadas… Parte destas

negociações procuraram melhorar as condições de trabalho.

Até meados do século XX

81

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

Desde os Egípcios, Gregos e Romanos até ao Renascimento O

trabalho era considerado:

• Desprezível - Inferior - Indigno

Quem trabalhava não tinha:

• Direitos - Proteção

O estatuto jurídico-político de quem trabalha:

• Servo e escravo

82

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

Revolução Industrial

Surge o trabalho assalariado regulado por contrato, o qual

fixa:

• Horas de trabalho

• Tarefas a cumprir

• Salário a receber

Nascimento do quadro jurídico de proteção ao trabalhador

83

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

Revolução Industrial

O trabalho começa a ser visto como:

• Fonte de produção de riqueza

• Fonte de realização pessoal e social

• Meio de dignificação das pessoas

84

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

A partir do Séc.. XIX

Os trabalhadores começam a afirmar-se e vão conquistando:

• Melhores condições de trabalho

• Melhores condições de vida

• Proteção social

O conceito de trabalho altera-se:

• Desprezível ………. Reconhecido

• Inferior ……….. Justo

• Indigno ……….. Digno

85

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

AO TRABALHO DEVE CORRESPONDER:

• Um salário justo

• Condições para a sua realização em segurança, sem

discriminação ou qualquer forma de exploração

• Liberdade cívica de reunião e associação

• Garantia de proteção na saúde, acesso à segurança social e a

conciliação entre o mesmo e uma vida familiar

86

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

Até ao séc. XX…

87

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

1860 - Aprovação da primeira legislação sobre o trabalho em condições insalubre e

perigosas. Este é o primeiro esforço legal para regulamentar as condições

de trabalho

1867 - Estabelecimento do primeiro corpo legal relativo a indeminizações

provocadas por acidentes de trabalho, quando estas ocorrem por culpa do

empregador. Tal legislação é aplicada no âmbito da publicação do primeiro

código civil

1891 - Publicada a primeira legislação sobre proteção de trabalho feminino e

infantil, procurando-se assegurar condições mínimas de perigosidade

1895 - Publicada a primeira regulamentação de Higiene e Segurança no trabalho

para o sector da construção civil

88

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

1913 - É publicada e aprovada a primeira legislação que responsabiliza os empregadores,

criminal e civilmente, pela reparação de dados provocados por acidentes de trabalho.

Permitiu ainda que as entidades patronais possam transferir essa responsabilidade

para companhias de seguros.

1915 - Organização e sistematização de legislação sobre higiene e segurança no trabalho,

aplicável contudo apenas ao comércio e indústria. Primeira regulamentação referente à

duração das jornada de trabalho.

1919 - Criação do seguro obrigatório referente a acidentes no trabalho, bem como seguro de

apoio à doença.

1922 - Publicação de legislação sobre saúde, higiene e segurança no trabalho, aplicável aos

estabelecimentos industriais. Foi ainda regulamentadas as atividades que

comportavam perigosidade para a saúde dos trabalhadores tendo sido revogada em

1966.

1936 - Foi introduzido o conceito de doença profissional ( Lei 1942 de 27de Junho).Foi

publicado o regime jurídico de indeminização por acidentes de trabalho e doenças

profissionais

89

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

Nas décadas de 60, 70 e 80 foi publicada legislação decorrentes de convenções da

OIT relativas a acidentes de trabalho, doenças profissionais, medicina no trabalho ,

etc…

Década de 90 - 1991 – Foi transposta a diretiva n.º 89/391/CEE (Lei-Quadro da

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho). Esta legislação foi depois alterada em

2000.1994 e 1996 – Regulamentação da Lei-Quadro no que respeita aos serviços e

atividades de SHST, e ainda no que respeita ao trabalho exercido por mulheres

grávidas, puérperas e lactantes.1997 – Aprovação do novo regime jurídico sobre

acidentes e doenças profissionais (Lei 100/97 de 13 de Novembro).1999 –

Regulamentação da Lei-Quadro no que respeita à sua aplicação à Função Pública

(DL 488/99 de 17 de Novembro)

90

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO

Em Portugal a Diretiva nº 89/391/CEE foi transposta pelo Decreto-Lei nº 441/91,

posteriormente regulado Decreto-Lei nº 26/94, que estabeleceu o regime de

organização e funcionamento das atividades de SHST.

Em 2003 a organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado

passou a ser regulada no Código do Trabalho (CT) aprovado pela Lei nº 99/2003,

de 27/08 (artºs 272 a 280), e no Regulamento do Código do Trabalho (RT),

aprovado pela Lei nº nº 35/2004, de 29/07 (artºs 211 a 289).

Em 2009, foi publicada a Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprovou o

regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, regulando a

organização das atividades de SHST nas empresas do setor privado

91

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

92

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO – SÉC. XXI (2001-2010)

Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho, estabelece as

condições de acesso e de exercício das profissões de

técnico superior de segurança e higiene do trabalho e de

técnico de segurança e higiene do trabalho.

Lei nº 99/2003, aprova o Código do Trabalho.

Lei nº 35/2004, aprova o Regulamento do Código do

Trabalho.

93

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

LEGISLAÇÃO – SÉC. XXI (2001-2010)

Decreto-Lei n.º 110/2000, de 30 de Junho, estabelece as condições de

acesso e de exercício das profissões de técnico superior de segurança e

higiene do trabalho e de técnico de segurança e higiene do trabalho.

Lei nº 99/2003, aprova o Código do Trabalho.

Lei nº 35/2004, aprova o Regulamento do Código do Trabalho.

Lei nº 7/2009, aprova o novo Código do Trabalho.

Lei nº 102/2009, aprova o regime jurídico da promoção e

prevenção da segurança e saúde no trabalho.

94

Elsa Silva

R ISCOS PROFISSIONAIS

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA

E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS PROFISSIONAIS

A atividade profissional pode ser responsável por alterações na

saúde do trabalhador se não for realizada em condições

adequadas.

Estes podem estar sujeitos a contraírem uma doença

profissional, a um acidente em serviço ou riscos associados à

sua atividade

RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da

gravidade de um trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

96

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

97

Elsa Silva

A probabilidade de concretização do dano em função das condições

de utilização, exposição ou interacção do componente material do

trabalho que apresente perigo;

PERIGO (IDENTIFICA-SE)

A propriedade intrínseca de uma instalação, actividade,

equipamento, um agente ou outro componente material do

trabalho com potencial para provocar dano;

RISCO (AVALIA-SE)

RISCO PROFISSIONAL – combinação da probabilidade e da gravidade de um

trabalhador sofrer um dano devido ao trabalho.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS PROFISSIONAIS - FATORES

• Riscos de natureza ergonómica

• Riscos biológicos

• Risco químico

• Riscos de natureza física

• Riscos psicossociais

• Riscos de natureza mecânica

• Riscos de segurança

• Riscos ambientais

98

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS PROFISSIONAIS - FATORES

RISCOS DE NATUREZA ERGONÓMICA derivados de esforços musculares

relacionados com a manutenção de posturas e movimentação manual de cargas

pesadas

RISCOS BIOLÓGICOS – Exposição a microrganismos, vírus por exemplo a

exposição a HIV hepatite B e a sangue contaminado

RISCO QUÍMICO – nomeadamente a exposição a desinfetantes, fluidos corrosivos

(lixivias/licores), inalação de gases tóxicos.

RISCOS DE NATUREZA FÍSICA – exposição a radiações ionizantes tais como rx ou

materiais radioativos (ex. cobalto), temperaturas elevadas, ruído excessivo etc.

99

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS PROFISSIONAIS – FATORES

RISCOS PSICOSSOCIAIS, como trabalho por turnos rotativos, ritmos

intensos de trabalho, violência verbal/física, fatores e conteúdos

relacionados com a organização do trabalho e o relacionamento com

colegas/utentes

RISCOS DE NATUREZA MECÂNICA tais como cortes, quedas e entalamento

RISCOS DE SEGURANÇA associados aos incêndios, crimes informáticos,

furtos

RISCOS AMBIENTAIS tais como, poluição dos solos, das águas, do ar.

100

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS

Tem como objetivo colocar o empregador em posição de tomar

eficazmente as medidas necessárias para proteger a segurança e a

saúde dos trabalhadores. Trata-se de uma análise sistemática de

todos os aspetos do trabalho, que identifica:

• Aquilo que é suscetível de causar lesões ou danos,

• A possibilidade de os perigos serem eliminados e, se não for possível,

• As medidas de prevenção ou proteção que existem, ou deveriam

existir, para controlar os riscos.

101

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – ETAPAS

A avaliação de riscos pode ser feita em 5 etapas:

1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco

2. Avaliação e hierarquização dos riscos

3. Decisão sobre medidas preventivas

4. Adoção de medidas

5. Acompanhamento e revisão

102

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – ETAPAS

1.Identificação dos perigos e das pessoas em risco

Análise dos aspetos do trabalho que podem causar danos e identificação dos

trabalhadores que podem estar expostos ao perigo

•Trabalhadores com deficiência

•Trabalhadores migrantes

•Trabalhadores jovens e idosos

•Mulheres grávidas e lactantes

•Pessoal inexperiente ou sem formação

•Trabalhadores da manutenção

•Trabalhadores imunodeprimidos

•Trabalhadores com problemas de saúde, como bronquite

•Trabalhadores sob medicação suscetível de aumentar a sua vulnerabilidade ao dano.

103

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – ETAPAS

2. AVALIAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DOS RISCOS

Estimar os riscos existentes:

•Gravidade

•Probabilidade

• etc

Estabelecer prioridades segundo a sua importância.

É essencial definir prioridades para as atividades destinadas a eliminar

ou prevenir riscos

104

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – QUEM PODE FAZER

Não podem ser efetuadas pelo empregador ou pelo representante

do empregador trabalhando isoladamente

Os trabalhadores devem ser consultados no âmbito do processo de

avaliação e ser informados sobre as conclusões alcançadas e

sobre as medidas preventivas a tomar.

105

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – QUEM PODE FAZER Os trabalhadores e/ou os seus representantes têm o direito/dever de:

Serem consultados sobre as questões de organização da avaliação de riscos e de

designação dos responsáveis por essa tarefa;

Participar na avaliação de riscos;

Alertar os seus supervisores ou os empregadores para os riscos percecionados;

Comunicar as mudanças no local de trabalho;

Serem informados sobre os riscos para a sua segurança e saúde e as medidas

necessárias para eliminar ou reduzir esses riscos;

Solicitar ao empregador que tome as medidas adequadas e apresentar propostas de

minimização dos perigos e de eliminação dos riscos na origem;

Cooperar para permitir que o empregador garanta um ambiente de trabalho seguro;

Serem consultados pelo empregador para a elaboração dos registos das avaliações.

106

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AVALIAÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS – QUEM PODE FAZER

NÃO ESQUECER Quando são efetuadas avaliações de risco considerar também outros

trabalhadores de outros sectores (por exemplo, trabalhadores de limpeza,

seguranças privados, trabalhadores de manutenção) ou ainda outras pessoas

exteriores à empresa (por exemplo, clientes, visitantes, transeuntes). Essas

pessoas serão também consideradas como pessoas em risco, mas deve ser

tido igualmente em atenção o facto de a sua presença poder criar novos riscos

no local de trabalho.

Sempre que trabalhadores de diferentes empresas trabalhem no mesmo local

de trabalho, poderá ser necessário que os técnicos dos diferentes

empregadores partilhem informações sobre os riscos e as medidas destinadas a

fazer face a esses riscos

107

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

ÁREAS DE GESTÃO DE RISCOS

108

Elsa Silva

Combustíveis, gases, ácidos, alcalis e outras substâncias

Ambiente característico industrial (riscos físicos, químicos e

biológicos)

Equipamentos processuais

Áreas de riscos de incêndio e de explosão

Atividades processuais e de manutenção

Máquinas, viaturas, ferramentas

Projetos, paragens anuais

Trabalhadores internos e externos

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

FATORES DE RISCO NA UNIDADE FABRIL

109

Elsa Silva

Gases tóxicos

Combustíveis

Ácidos fortes

Bases fortes

Substâncias explosivas

Substâncias inflamáveis

Substâncias potencialmente

explosivas

Máquinas de trabalho

Ferramentas

Recipientes sob pressão

Linhas de distribuição de substâncias

Misturas perigosas

Resíduos inflamáveis

Trabalhos em altura

Equipamentos eléctricos

Equipamentos com movimento

Períodos de grande concentração de

pessoas e trabalhos (paragens

anuais, projetos)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

FATORES DE RISCO NA UNIDADE FABRIL

110

Elsa Silva

Trabalho ao ar livre

Condições estruturais da fábrica

Trabalho em espaços confinados

Condições de Humidade e temperatura

Utilização e manutenção de máquinas

Utilização de ferramentas

Armazenamento e

Manuseamento de substâncias Perigosas

Contacto com a eletricidade

Movimentação manual e mecânica de cargas

Exposição ao ruído e vibrações

Trabalho em altura

Exposição a radiações

Exposição a gases e a poeiras

Equipamentos e fluidos sob pressão

Exposição a agentes biológicos

Potencial para incêndio, explosão, derrames

(líquidos) e fugas (gases)

Factores psicossociais (stress, trabalho sob

pressão, excesso de horas de trabalho,

alcoolémia e drogas)

Nas fábricas o RISCO pode ser gerado pelas

seguintes situações

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

111

Elsa Silva

REDUÇÃO DE ACIDENTES...

Informação e Formação

Planos ou procedimentos de segurança de empreitadas

Meios de proteção coletiva (quando aplicável)

Posturas corretas de trabalho/atitude preventiva

Sinalética de segurança

Autorizações de Trabalho previstas para riscos especiais (Consignação, validação de andaimes, autorização para atos de foguear, autorização para trabalhos em espaços confinados, etc.)

Utilização de Equipamento de Proteção individual adequado.

COMPORTAMENTOS INDIVIDUAIS ADEQUADOS, COM

PERMANENTE ESPÍRITO DE SEGURANÇA

ASPECTOS

TÉCNICOS

GESTÃO DE

SST

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

112

Elsa Silva

SEGURANÇA NO POSTO DE TRABALHO:

O TRABALHADOR DEVE:

• Conhecer os riscos da sua atividade;

• Conhecer a forma de neutralizar/contornar/reduzir os riscos;

• Utilizar os EPI adequados á sua função;

• Informar de condições perigosas;

• Proceder de acordo com:

Regras e normas estabelecidas;

Informações ou instruções recebidas.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

113

Elsa Silva

• Seguir boas práticas e posicionamento correto;

• Verificar se os equipamentos associados ao trabalho estão em

boas condições;

• Não praticar ações perigosas;

• Não originar condições perigosas.

• De uma forma geral, as CONDIÇÕES PERIGOSAS resultam de

ações perigosas praticadas por outros, colocando terceiros em

perigo!

SEGURANÇA NO POSTO DE TRABALHO:

O TRABALHADOR DEVE:

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

AÇÕES PERIGOSAS

114

Elsa Silva

Não respeitar sinalização de

segurança;

Não utilizar equipamento de

proteção;

Não cumprir Normas e

Procedimentos de segurança.

Imprudência e Negligência;

Instalações ou

equipamentos não protegidos;

Defeitos de fabrico;

Ferramentas em mau estado;

Armazenamento perigoso;

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

115

Elsa Silva

Ação de evitar ou reduzir os riscos profissionais através de medidas ou

disposições tomadas.

PREVENÇÃO

Os acidentes não acontecem por acaso.

De acordo com as estatísticas, na maioria esmagadora dos casos

ocorrem por falha humana!

Em termos gerais, os acidentes têm sempre como causa as ações

e condições perigosas.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS PROFISSIONAIS – PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO

• Evitar o perigo

• Avaliar o risco

• Combater o risco na origem

• Adaptar o trabalho ao homem

• Atender ao estado de evolução técnica

• Substituir o mais perigoso pelo menos perigoso

• Organização no trabalho

• Prioridade da proteção coletiva

• Informação e Formação

116

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

REDUÇÃO DOS ACIDENTES NO LOCAL DE TRABALHO - COMO? 1. Realizar uma avaliação de Riscos

2. Perigos e Riscos significativos

Equipamentos e Instalações de trabalho

Local de trabalho

Transporte no local de trabalho

Trabalhadores

Trabalho em altura

Queimaduras

Incêndios e explosões

Substâncias perigosas

Asfixia

Fatores psicossociais

3. Lista de Verificação da Prevenção de acidentes

4. Escorregões, tropeções e quedas

5. Consulta, informação e formação

6. Empregar trabalhadores que podem correr maior risco

117

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS

EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE TRABALHO

Proteções mecânicas para evitar o contacto com objetos perigosos

inadequadas, falta de manutenção do equipamento e dos veículos de trabalho,

cortes e lascas de lâminas, ângulos, folhas de metal, ferramentas ou

extremidades, perigos elétricos.

LOCAL DE TRABALHO

Desordem — arrumação, limpeza e controlo —,má visibilidade em zonas em

que operam veículos e equipamento de elevação, como gruas móveis, mistura

de pessoas e veículos, principalmente nas entradas e saídas de garagens,

armazéns e depósitos.

118

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS

TRANSPORTE NO LOCAL DE TRABALHO:

Movimentos não controlados de objetos, como barris mal imobilizados e outras

cargas e embalagens, no armazém ou durante o transporte, a distribuição ou a

movimentação. Pessoas atingidas ou atropeladas por veículos em movimento,

pessoas que caem de veículos ou são atingidas por objetos que tombam de

veículos, ou veículos capotados.

TRABALHADORES:

Falta de informação, instrução, formação, supervisão e educação.

TRABALHO EM ALTURA:

Em andaimes, escadotes, escadas, pontes rolantes e rampas; existe igualmente um

risco de queda de objetos sobre as pessoas que trabalham num nível inferior.

119

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS

QUEIMADURAS

Queimaduras térmicas causadas pelo trabalho com superfícies quentes,

líquidos quentes, vapores, gases ou sistemas de aquecimento;

queimaduras químicas causadas por substâncias corrosivas,

nomeadamente por ácidos fortes e bases estremes utilizadas como

produtos de limpeza.

INCÊNDIOS E EXPLOSÕES

Causados pela conjugação de três fatores — combustível, oxigénio e

uma fonte de ignição.

120

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

PERIGOS E RISCOS SIGNIFICATIVOS

SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

Podem ser fatais quando inaladas; por exemplo, o monóxido de carbono,

"assassino silencioso", gerado pela combustão incompleta, nomeadamente

nos gases de escape.

ASFIXIA

Certos trabalhos implicam a exposição ao risco de asfixia - falta de

oxigénio. Trabalhos realizados em espaços confinados, como cubas,

tanques, reatores ou condutas.

FATORES PSICOSSOCIAIS

O stress pode agravar o risco de acidentes de trabalho.

121

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL

122

Elsa Silva

Quedas;

Intoxicações;

Riscos Elétricos;

Ruído;

Acidentes com órgãos mecânicos;

Pontes Rolantes;

Remoção de arames das “Units”;

Manuseamento de Aditivos;

Projeção de Vapor e Condensados;

Grandes rolos e cilindros em movimento;

Queimaduras por fricção e outras;

Transportadores de Bobines;

Manuseamento de Papel;

Empilhadores, Máquinas e Veículos Automáticos.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL

123

Elsa Silva

RISCOS QUÍMICOS

descarga de ácido sulfúrico e intervenções nos equipamentos e

tubagens;

descarga de soda cáustica e intervenções nos equipamentos e

tubagens, lavagens químicas das teias da zona húmida da MP;

substituição bidões e intervenções nos equipamentos e tubagens

microbiocida e outros produtos químicos;

entrada em espaços confinados (tinões de pasta, pulper, outros).

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL

124

Elsa Silva

RISCOS MECÂNICOS

queda de objetos em trabalhos manutenção (zona húmida, secagem, intervenções nas pontes rolantes, içamento com pontes rolantes e empilhadores);

agarramento (tarefas papeleiras, inspeções manutenção, lubrificação, outras);

corte (raspas , lâminas da bobinadora, réguas cerâmicas das mesas formação);

esmagamento (operações/manobras de manutenção com rolos, cilindros, cepos das raspas, estruturas, chumaceiras, outros);

RISCOS FÍSICOS

ruído, ambiente térmico (temperatura e humidade elevada), contacto com superfícies quentes (limpeza de papel nos cilindros secadores, flanges e tubagens vapor).

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS NO DOMÍNIO DA HIGIENE E SEGURANÇA NA INDUSTRIA DE PAPEL

125

Elsa Silva

RISCOS DE QUEDA

queda ao mesmo nível (circulação nas passarelas, desarrumação de

passarelas/zonas passagem aquando de tarefas

papeleiras/manutenção/intervenção);

queda em altura e de objetos (trabalhos papeleiros mudança

teias/feltros/telas, limpeza papel cilindros secadores).

RISCOS INCÊNDIO

acumulação de papel e cóton na secagem e esteiras técnicas e canais de

cabos elétricos, zona de acabamentos, partes hidráulicas e salas elétricas.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

126

Elsa Silva

Atropelamento

Choque de viaturas/máquinas

Projecção e queda de toros

Quedas ao mesmo nível

Quedas em altura

Incêndio (risco elevado)

Explosão (zonas ATEX -POEIRAS)

Esmagamento/entalamento

Acidentes com transportadores

Corte

Exposição ao Ruido

Inalação/exposição a poeiras

RIS

CO

S

PREPARAÇÃO DE MADEIRAS EPI básico (vestuário de trabalho, calçado de

segurança, capacete e colete reflector) e

adicional (protectores de ouvidos, luvas,

óculos, arnês)

Cumprir Autorizações de Trabalho

Cumprir normas e procedimentos de

segurança

Não fumar e/ou foguear

Circular com precaução/cumprir sinalização

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

127

Elsa Silva

PREPARAÇÃO DE QUÍMICOS E BRANQUEAMENTO

Risco químico derivado da exposição a:

Hidróxido de sódio - CORROSIVO

Clorato de Sódio – COMBURENTE/EXPLOSIVO

Metanol-FACILMENTE INFLAMÁVEL

Dióxido de Cloro-TÓXICO

Peróxido de Hidrogénio - CORROSIVO

Oxigénio - COMBURENTE

Dióxido de Enxofre - TÓXICO

Queimaduras químicas e/ou térmicas

Quedas em altura;

Quedas ao mesmo nível;

Quedas de objetos;

Ruido

Riscos eléctricos

RIS

CO

S

EPI básico (vestuário

de trabalho ,calçado

de segurança,

óculos/viseira,

capacete) e adicional

(protectores de

ouvidos, luvas,

máscara para gases,

fato de protecção

química, arnês)

Cumprir Autorizações

de Trabalho, Normas e

Procedimentos

Não fumar e/ou

foguear

Medição de

Gases/Dióxido de

cloro mais denso que

o ar

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

128

Elsa Silva

COZIMENTO, LAVAGEM E CRIVAGEM

Queimaduras químicas e/ou térmicas

Projeção líquidos (corrosivos e

quentes)

Exposição a licor branco (corrosivo) e

negro

Intoxicação (inalação de gases- ex: H2S)

Exposição a fontes radioactivas

Queda em altura

Queda ao mesmo nível

Queda de objectos

Incêndio

Explosão (zonas ATEX e equipamentos

sob pressão)

Ruido

Riscos eléctricos

RIS

CO

S

EPI básico (vestuário de

trabalho, calçado de

segurança, capacete e

óculos/viseira) e adicional

(protectores de ouvidos,

luvas, fato protecção

química, arnês, máscara

para gases)

Cumprir Autorizações de

Trabalho, Normas e

Procedimentos

Não fumar e/ou foguear

Medição de gases/atenção

ao esgoto

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

129

Elsa Silva

SECAGEM DE PASTA E ACABAMENTOS

Risco químico de exposição a

Hidróxido de Sódio (lavagem de feltros)

Dióxido de Cloro (residuais)

Esmagamento /entalamento (órgãos móveis/

prensas de fardos)

Ambiente térmico desfavorável (temperatura e

humidade relativa elevadas)

Quedas em altura, quedas ao mesmo nível

Quedas de objetos

Projeção de objetos (ex. arame)

Risco de queimaduras térmicas

Ruido, riscos elétricos

Riscos de incêndio

RIS

CO

S

EPI básico (vestuário de

trabalho ,calçado de

segurança, capacete e óculos)

EPI adicional (protectores de

ouvidos, luvas, arnês)

Cumprir Autorizações de

Trabalho, Normas e

Procedimentos

Colocar proteções anti-queda

Medição de

temperatura/humidade

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

130

Elsa Silva

Circulação de viaturas -

empilhadores;

Risco de atropelamento de

pessoas;

Risco de Incêndio

RIS

CO

S

Respeitar as Normas e

Procedimentos de segurança;

Restringir o acesso de

pessoas ao local – respeitar

a sinalização;

Proibido foguear ou fumar

na área; PR

EV

EN

ÇÃ

O

ARMAZÉM DA PASTA

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

131

Elsa Silva

ÁREA DA CENTRAL DE ENERGIA

Gases tóxicos, comburentes e explosivos;

Produtos químicos perigosos (soda cáustica,

ácido sulfúrico, licores)

Materiais comburentes;

Riscos de incêndio (caldeiras);

Risco de queda em altura;

Riscos eléctricos;

Dispositivos de produção, distribuição e

utilização de energia eléctrica de alta tensão;

Libertação de gases tóxicos (caldeira de

recuperação)

RIS

CO

S

Usar máscara, com filtro adequado;

Pedir a verificação da concentração dos

gases – cumprir consignação;

Usar fato de protecção contra químicos;

Cumprir Normas e Procedimentos

descritos na manutenção de

equipamentos;

Uso de auriculares quando necessário;

Área de acesso condicionado

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

132

Elsa Silva

RECUPERAÇÃO

(EVAPORAÇÃO/STRIPPING)

Risco químico de exposição a licor

negro (corrosivo)

Quedas em altura

Quedas ao mesmo nível

Quedas de objectos

Risco de Queimaduras térmicas

e/ou químicas

Ruido

Intoxicação por gases não

condensáveis (bomba de vácuo,

stripping)

RIS

CO

S

EPI básico (vestuário de

trabalho, calçado de

segurança, capacete e

óculos) e adicional

(protectores de ouvidos,

luvas, fato protecção

química, Máscara para

gases, arnês)

Cumprir Autorizações de

Trabalho

Não fumar e/ou foguear

Medição de gases/atenção

ao esgoto /gases mais

densos que o ar

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

133

Elsa Silva

EPI básico (vestuário

de trabalho, calçado

de segurança,

capacete e óculos) e

adicional (protectores

de ouvidos, luvas,

arnês )

Cumprir Autorizações

de Trabalho

Só aceder com

autorização

PR

EV

EN

ÇÃ

O

Risco de Queimaduras

Ruído Elevado

Risco de Projecção de Químicos

corrosivos a alta temperatura

Queda em altura

Queda ao mesmo nível

Queda de Objectos

Exposição a fontes radioactivas

Incêndio

Explosão (equipamento sob

pressão/ zonas ATEX – gás e fuel)

RIS

CO

S

RECUPERAÇÃO (CALDEIRA DE

RECUPERAÇÃO)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

134

Elsa Silva

CALDEIRA A BIOMASSA

Risco de Queimaduras

Ruído Elevado

Risco de Projecção de Químicos

corrosivos a alta temperatura

Queda em altura

Queda ao mesmo nível

Queda de Objectos

Exposição a fontes radioactivas

Incêndio

Explosão (equipamento sob pressão/

zonas ATEX – gás, fuel e poeiras)

RIS

CO

S

EPI básico

(vestuário de

trabalho, calçado

de segurança,

capacete e óculos)

e adicional

(protectores de

ouvidos, luvas,

arnês )

Cumprir

Autorizações de

Trabalho

Só aceder com

autorização

PR

EV

EN

ÇÃ

O

ENERGIA (CALDEIRAS)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

135

Elsa Silva

ENERGIA (DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR, TURBINAS)

VAPOR

Risco de Queimaduras

Ruído Elevado

Risco de Projecção de

vapor a alta temperatura

Queda em altura

Queda ao mesmo nível

Queda de Objectos

Incêndio

Riscos Eléctricos

RIS

CO

S

EPI básico

(vestuário de

trabalho, calçado

de segurança,

capacete e óculos)

e adicional

(protectores de

ouvidos, luvas,

arnês )

Cumprir

Autorizações de

Trabalho

Só aceder com

autorização

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

136

Elsa Silva

RECUPERAÇÃO DE QUÍMICOS (CAUSTIFICAÇÃO E FORNO DA CAL)

EPI básico (vestuário de trabalho,

calçado de segurança,

óculos/viseira, capacete) e

adicional (protectores de ouvidos,

luvas, máscara para poeiras, fato

de protecção química, arnês)

Cumprir Autorizações de Trabalho,

Normas e Procedimentos

MUITO CUIDADO NAS ZONAS DE

FLUIDOS CORROSIVOS/CAL

PR

EV

EN

ÇÃ

O

Riscos Químicos

(corrosivos);

Risco de Inalação de

Poeiras de Cal;

Quedas em Altura;

Quedas ao Mesmo

Nível;

Riscos elétricos

Risco de Projeção de

Produtos Químicos

CORROSIVOS

Licor Verde

Licor Branco

RIS

CO

S

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

137

Elsa Silva

TRATAMENTO DE ÁGUA DE

ABASTECIMENTO

Quedas em altura

Quedas ao mesmo nível

Afogamento

Exposição a agentes

químicos (hipoclorito de sódio,

soda cáustica ou hidróxido de

cálcio, sulfato de alumínio)

Riscos eléctricos

RIS

CO

S

EPI básico (vestuário de

trabalho, calçado de

segurança, capacete e

óculos) e adicional

(protectores de ouvidos,

luvas, arnês, colete

salva-vidas)

Boia

Cumprir Autorizações de

Trabalho, Normas e

Procedimentos

PR

EV

EN

ÇÃ

O

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RISCOS/MEDIDAS DE PREVENÇÃO ASSOCIADOS À FÁBRICA

138

Elsa Silva

Quedas em altura

Quedas ao mesmo nível

Afogamento

Exposição a agentes biológicos

(lamas activadas)

Exposição a agentes químicos

(amónia, ácido sulfúrico, Oxigénio,

efluente alcalino e/ou ácido)

Riscos elétricos

TRATAMENTO DE ÁGUAS

RESIDUAIS (ETAR)

PR

EV

EN

ÇÃ

O

RIS

CO

S

EPI básico (vestuário de trabalho,

calçado de segurança, capacete e

óculos) e adicional (protectores

de ouvidos, luvas, arnês, colete

salva-vidas)

Barco nas bacias e Boias

Cumprir Autorizações de

Trabalho, Normas e

Procedimentos

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL / COLETIVA

HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE

NO TRABALHO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

Quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma

pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança

durante o exercício de uma determinada atividade.

Um EPI pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados

de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos

simultâneos.

140

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

• A utilização é recomendável ou obrigatória como medida

complementar dos dispositivos de proteção coletiva;

• Os EPI´s, para cada parte do corpo, devem ser tecnicamente bem

concebidos para reduzir ao mínimo o desconforto que possam

provocar;

A sua correta utilização pode evitar a ocorrência de acidentes ou o

desenvolvimento de doenças profissionais;

• Os EPI’s devem estar em bom estado.

141

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

Podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:

Proteção da cabeça – Capacete; touca

Proteção auditiva: Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões

Proteção respiratória: Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de

contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo.

Proteção ocular e facial: Óculos, viseiras e máscaras - Protegem os olhos do

trabalhador de borrifos, salpicos, gotas e impactos decorrentes da manipulação de

substâncias que causam risco químico (irritantes, corrosivas etc.), risco biológico (sangue,

material infetante etc.) e, risco físico (radiações UV e infravermelho etc.)

Proteção de mãos e braços: Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme

os riscos mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.

Proteção de pés e pernas: Sapatos, botas, tênis, apropriados para os riscos mecânicos,

químicos, elétricos e de queda.

Proteção contra quedas: Cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão,

mosquetão.

Proteção do tronco: Avental

142

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

143

Elsa Silva

Capacete *

Protecção de Ouvidos ** Protecção dos olhos e/ou face *

Luvas de Protecção Mecânica **

Calçado de Segurança *

Cinto de Segurança **

(em trabalhos acima de 2 m)

Protecção respiratória **

Vestuário de Trabalho

c/identificação Empresa*

Luvas de Protecção Química **

* Permanente

** Eventual (conforme o Risco)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

144

Elsa Silva

Protecção da cabeça e pés

Protecção dos Ouvidos

Protecção

auricular de

adaptação ao

capacete

Protecção dos Olhos e Face

Viseira

soldador

Óculos de

protecção

química

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

145

Elsa Silva

Protecção do Corpo

Luvas de

protecção

química

Vestuário de alta

visibilidade –

Locais de

elevado risco de

atropelamento

(armazéns,

preparação de

madeiras)

Arnês/cinto de

segurança –

Trabalhos em

altura

(> 2,0 m)

Arnês

EN 361 e EN 358.

Certificação anual

por técnico

habilitado

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

146

Elsa Silva

Protecção das Vias Respiratórias

Máscara

panorâmica para

zonas de gases

tóxicos

Máscara para

poeiras/

aerossóis

Filtro ABEK2 – A – Gases e

vapores orgânicos (ex: Metanol,

Metano, solventes e Mercaptanos)

B – Gases e vapores

inorgânicos/ácidos e halogéneos

(ex: H2S, Cloro, Dióxido de Cloro)

E – Dióxido de Enxofre e

gases/vapores ácidos (Dióxido de

Enxofre, Ácido Clorídrico, ácido

sulfúrico, H2S, Dióxido de Cloro )

K – Amoníaco

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI´S

147

Elsa Silva

Exemplo

EPI para manutenção na zona do

tanque de ácido sulfúrico

(pintura do tanque)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC´S

Dispositivos utilizados à proteção de trabalhadores durante realização de

suas atividades.

O EPC serve para neutralizar a ação dos agentes ambientais, evitando

acidentes, protegendo contra danos à saúde e a integridade física dos

trabalhadores, uma vez que o ambiente de trabalho não deve oferecer

riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador.

148

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC´S – EXEMPLOS Fitas de demarcação reflexivas - Utilizadas para delimitação e isolamento de áreas de

trabalho.

Piso antiderrapante.

Conjuntos para aterramento temporário – Garantir que eventuais circulações de corrente elétrica fluam para a terra, minimizando os riscos aos trabalhadores.

Coberturas isolantes – Isolar partes energizadas de redes elétricas de distribuição durante a execução de tarefas.

Exaustores – remoção de ar ambiental contaminado ou promover a renovação do ar saudável.

Iluminação.

Chuveiros de emergência e lava-olhos - são utilizados para descontaminação de produtos químicos nocivos. Chuveiro de aproximadamente 30cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelo ou pé. Deve ser de fácil acesso e receber manutenção constantemente

Detetores de incêndio - Sprinkle (Chuveiro automático de extinção de incêndio).

Andaimes

Plataformas elevatórias

149

Elsa Silva

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

SINALIZAÇÃO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA

E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A sinalização de segurança estimula e desenvolve a atenção do

trabalhador para os riscos a que está exposto.

Sinalização de segurança está relacionada com um objeto, uma atividade

ou uma determinada situação, fornecendo a indicação relativa à

segurança ou à saúde do trabalhador, ou de ambas, por intermédio de

uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação

verbal ou um sinal gestual.

151

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Na sinalização de segurança e de saúde no trabalho, temos 3

opções:

Sinais luminosos acústicos e comunicação verbal;

Sinais gestuais e comunicação verbal;

Cor de segurança e placa - assinalar riscos de tropeçamento ou

quedas de altura

152

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - CORES 153

Elsa Silva

COR SIGNIFICADO OU FINALIDADE INDICAÇÃO

vermelho Proibição

Perigo-alarme

Material e equipamento de incêndio

Atitudes perigosas

Stop, emergência

amarelo

ou alaranjado

Aviso Atenção, precaução

Azul Obrigação Comportamento ou ação específica

Obrigação de usar E.P.I.

Verde Sinal de salvamento ou de socorro

Situação de normalidade

Portas, saídas, vias de evacuação,

materiais, locais específicos.

Regresso à normalidade

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE PERIGO/AVISO 154

Elsa Silva

Substâncias

Tóxicas

Substâncias

Corrosivas

Substâncias

Radioactivas

Substâncias

Comburentes

Perigo

Empilhadores

Perigo

Electrocussão

Perigo de

Queda

Substâncias

Inflamáveis

Perigos Vários Atmosferas

Explosivas

Substâncias

Nocivas

Perigo

Superfícies

Quentes

Perigo -

Obstáculos

Material com

Amianto

Perigo Cargas

Suspensas

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE OBRIGAÇÃO 155

Elsa Silva

Obrigatório protecção dos

olhos

Obrigatório uso de

capacete

Obrigatório protecção dos

ouvidos

Obrigatório uso de máscara

Obrigatório uso de calçado de segurança

Obrigatório uso de luvas

Obrigatório protecção do

corpo

Obrigatório uso de viseira

Obrigatório protecção

contra quedas

Passagem obrigatória para peões

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE PROÍBIÇÃO 156

Elsa Silva

Proibido fumar

Proibido fumar e foguear

Proibido passagem de

peões

Água imprópria para consumo

Proibida passagem a pessoal não autorizado

Proibida a circulação de empilhadores

Proibido tocar

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIOS /

EMERGÊNCIA

157

Elsa Silva

Boca de incêndio

Botoneira de alarme

Saída de Emergência

Direcção a seguir

Extintor

Ponto de Encontro

Lava-olhos de segurança

Avisador sonoro

Duche de segurança

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - EXEMPLOS 158

Elsa Silva

Posto médico

Posto de

primeiros

socorros

Entrada na

área fabril

Cozimento

Alarme na

Caldeira de

Recuperação

Sinalização composta

Evaporação

Local de fumo

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - EXEMPLOS 159

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS PRÉVIAS COMUNICAÇÃO DOS PERIGOS E RISCOS E FORMAS DE CONTROLO

160

Elsa Silva

Perigos Forma de controlo Cumprimento

OBRIGATÓRIO

Exposição ao Ruído Utilização de protectores auriculares

Movimentação

Mecanica de cargas –

empilhador

Circulação nos caminhos pré definidos para

pessoas;

Atenção das pessoas.

Piso escorregadio e

molhado

Utilização de sapatos de segurança;

Cuidado das pessoas.

Deslocação em locais

com desníveis

Cumprimento de regras (utilização do corrimão)

Atenção das pessoas.

Contacto com

superfícies quentes

Cumprimento de regras (não mexer nos

equipamentos ou parte destes).

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS PRÉVIAS COMUNICAÇÃO DOS PERIGOS E RISCOS E FORMAS DE CONTROLO

161

Elsa Silva

Perigos Forma de controlo Cumprimento OBRIGATÓRIO

Deslocação em zonas

estreitas entre equipamentos

Circulação nos caminhos pré definidos para pessoas;

Atenção das pessoas.

Projecção de materiais e

partículas

Circulação nos caminhos pré definidos para pessoas;

Utilização de óculos de protecção.

Trabalhos em zonas de difícil

acesso e/ou repetitivos

Posturas correctas na movimentação do corpo

Acesso a partes móveis Cumprimento de regras (não mexer nos equipamentos

ou parte destes).

Deslocação em piso irregular Circulação nos caminhos pré definidos para pessoas;

Utilização de sapatos de segurança;

Atenção das pessoas.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

CONTROLO DOS RISCOS – EXIGÊNCIAS PRÉVIAS COMUNICAÇÃO DOS PERIGOS E RISCOS E FORMAS DE CONTROLO

162

Elsa Silva

Perigos Forma de controlo Cumprimento OBRIGATÓRIO

Trabalho em altura Cumprimento com as FPS;

Autorização de trabalho;

Utilização de Equipamentos Conformes.

Exposição a cargas

suspensas

Cumprimento de regras (proibição de passar por

baixo de cargas suspensas)

Existência de elevada

carga térmica

Cumprimento das regras de segurança (proibido

fumar ou foguear)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MEDIDAS DE PREVENÇÃO 163

Elsa Silva

Água

Vapor

Água de rede de incêndio

Ar comprimido

Gases

Fluidos corrosivos

Combustíveis/

Inflamáveis ID

EN

TIF

ICA

ÇÃ

O D

E F

LU

IDO

S

NA

S T

UB

AG

EN

S

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MEDIDAS DE PREVENÇÃO SINALIZAÇÃO DE PERIGO DE PRODUTOS PERIGOSOS

164

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MEDIDAS DE PREVENÇÃO SÍMBOLOS DE PERIGOSIDADE DE QUÍMICOS

165

Elsa Silva

Pictogramas actuais até Junho 2015

Pictogramas a partir de Junho 2015

Inflamável Comburente Explosivo Tóxico Xi – Irritante

Xn - Nocivo

Corrosivo Perigoso

para o

ambiente

Inflamável Comburente Explosivo Tóxico Perigo

para a

saúde

Corrosivo Perigoso

para o

Ambiente

Gás sob

pressão

Atenção:

Tóxico

Irritante

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

166

Elsa Silva

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

COMO ATUAR

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA

E SAÚDE NO TRABALHO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

MEIOS DE DETEÇÃO DE INCÊNDIO

168

Elsa Silva

Detectores ópticos de fumos (fumos visíveis)

Detectores térmicos (chamas)

Detectores ópticos de chamas (chamas)

Detectores de ionização (Fumos invisíveis, pequena

radiação de energia)

Detectores por feixe de infravermelhos (fumos visíveis)

Centrais de detecção automática, microprocessadas,

fornecem uma indicação directa do local de alarme,

permitindo uma actuação rápida e dirigida

Os meios de detecção podem estar associados a

sistemas automáticos de extinção

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DISPOSITIVOS DE DETEÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

169

Elsa Silva

Sistemas automáticos de detecção e alarme

Central de energia e linha de produção de pasta (salas de quadros, postos de transformação, sala de computadores, máquina de pasta)

Edifícios administrativos e salas de computadores (com extinção automática)

Sprinklers

Sistemas de processamento de biocombustível

Sistemas de processamento de aparas

Transporte de casca

Transporte de aparas

Máquina de pasta

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DISPOSITIVOS DE DETEÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

170

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DISPOSITIVOS DE DETEÇÃO, ALARME E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO

171

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

RECONHEÇA OS MEIOS ASSOCIADOS À EMERGÊNCIA

172

Elsa Silva

carretel

Botão de

alarme

Iluminação de

emergência

extintor

Sirene de

alarme

Saída de

emergência

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

NÍVEIS DE ALERTA

173

Elsa Silva

Nível de

alerta

Alarme - Sinais

sonoros da sirene Situação

AMARELO

CURTOS E

ESPAÇADOS

. . . . . . . .

Incidente ou uma situação anormal, mas que,

numa primeira avaliação é de natureza ou

escala não muito graves, confiando-se que o

seu controlo se possa fazer com recurso a

limitados meios.

LARANJA INTERMITENTE

--- --- ---

Situação algo preocupante, e que se confia

venha a ser CIRCUNSCRITA

INTERNAMENTE, E CONTROLÁVEL POR

MEIOS INTERNOS

VERMELHO CONTÍNUO

---------------

COM POSSIBILIDADE DE EXTENSÃO AO

EXTERIOR.

PERIGO DE ACIDENTE INDUSTRIAL

GRAVE.

POSSÍVEL RECURSO A MEIOS

EXTERNOS.

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

PONTO DE ENCONTRO - EXEMPLO

174

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

SINALIZAÇÃO - EXEMPLO

175

Elsa Silva

Planta de emergência

(Exemplo) Sinalização de Posto

Médico (Exemplo)

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

ALGUMAS REGRAS

176

Elsa Silva

Os meios de emergência são para utilizar apenas em

situação de EMERGÊNCIA; não utilizar sem

autorização (ex. mangueiras, carreteis para lavagens);

Se vai efectuar trabalhos com fogo em zonas com

detectores de fumos é necessário desativar ou

proteger o detetor;

No caso de acidente de trabalho dirija-se ao posto

médico ou de primeiros socorros e informe a Empresa

onde está a trabalhar;

Conheça os tipos de alarme por fábrica.

DOENÇAS PROFISSIONAIS

HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE

NO TRABALHO

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS PROFISSIONAIS

Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de

trabalho, consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar

n.º 76/2007, de 17 de Julho) e causa incapacidade para o exercício da

profissão ou morte.

As doenças profissionais distinguem-se das outras doenças, pelo facto de

terem a sua origem em fatores de risco existentes no local de trabalho.

Qualquer médico, perante uma suspeita fundamentada de doença

profissional – diagnóstico de presunção –, tem obrigação de notificar o

Centro Nacional de Proteção contra Riscos Profissionais (CNPRP), mediante

o envio da Participação Obrigatória devidamente preenchida.

178

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS PROFISSIONAIS

CENTRO NACIONAL DE PROTECÇÃO CONTRA RISCOS

PROFISSIONAIS (CNPRP)

Pertence ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e que tem por

missão assegurar a prevenção, tratamento, recuperação e reparação de doenças

ou incapacidades resultantes de riscos profissionais. Tem um corpo de médicos

especialistas que se encarregam de certificar as doenças profissionais, isto é,

estudam as doenças que são comunicadas através das participações e as

condições de trabalho em que se desenvolveram para compreenderem se existem,

ou não, relações entre ambas.

179

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS

PROFISSIONAIS

CENTRO NACIONAL DE

PROTECÇÃO CONTRA

RISCOS

PROFISSIONAIS

(CNPRP)

180

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS PROFISSIONAIS - Formulários – Avaliação de Riscos

181

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS PROFISSIONAIS - Formulários – Ped. Pensão

182

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS PROFISSIONAIS - Formulários – Participação Obrigatória

183

Elsa Silva

AMBIENTE, HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

DOENÇAS PROFISSIONAIS - LISTA

Segundo esta lista as doenças profissionais agrupam-se em:

Capítulo 1. - Doenças provocadas por agentes químicos

Capítulo 2. - Doenças do aparelho respiratório

Capítulo 3. - Doenças cutâneas

Capítulo 4. - Doenças provocadas por agentes físicos

Capítulo 5. - Doenças infeciosas e parasitárias

Capítulo 6. - Tumores

Capítulo 7. - Manifestações alérgicas das mucosas

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DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE TRABALHO - PRINCIPAIS CAUSAS

Baixa escolaridade dos trabalhadores,

A desqualificação de mão-de-obra,

Falta de formação específica e situações inerentes ao ambiente de trabalho,

Falta de conhecimento dos riscos,

Menosprezo dos riscos por parte dos trabalhadores

Alto custo na manutenção dos -equipamentos de proteção individual e coletiva

Equipamentos degastados e sem manutenção

Fadiga,

Alcoolismo, Toxicomania,

Acreditar na imunidade aos acidentes

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DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE TRABALHO

- PRINCIPAIS CAUSAS Os acidentes de trabalho mais frequentes em Portugal são as quedas e os

soterramentos.

Na maioria, estes acidentes são provocados pelo não seguimento das regras

de segurança e pela não utilização de dispositivos de segurança, tais como:

Falta de sinalização e o não cumprimento da mesma,

Não usar vestuário e calçado próprio, para o trabalho que vai desempenhar,

Higienização do local de trabalho, dos material, vestuário e equipamentos a

utilizar.

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DOENÇAS PROFISSIONAIS E ACIDENTES DE

TRABALHO - PRINCIPAIS CAUSAS

Podem também contribuir para o surgimento dos acidentes de trabalho:

A ingestão de bebidas alcoólicas;

As hipoglicémias, que podem provocar lipotimias (desmaios) por falta de

alimentação. Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o

pequeno-almoço;

A fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por

turnos, em especial se o trabalho incluir lidar com máquinas.

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OBRIGADA PELA ATENÇÃO

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