Highlights do evento · Modelagem de dose ótima e eficiência de utilização da lisina para...

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Ciência Animal&Indústria Highlights do evento Porto Alegre, 22 de Novembro de 2018

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Ciência Animal&Indústria

Highlights do evento

Porto Alegre, 22 de Novembro de 2018

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Comissão Organizadora Aline Fernanda Lopes Paschoal

Ana Paula Gonçalves Mellagi

Ana Raquel Almeida Pinheiro

Anne Caroline de Lara

André Luis Mallmann

Daniela Bruna Ferrandin

David Emilio Barcellos

Fernanda Laskoski

Fernando Pandolfo Bortolozzo

Ivo Wentz

Jamil Elias Ghiggi Faccin

Karine Ludwig Takeuti

Kelly Jaqueline Will

Luciana Fiorin Hernig

Maiara Evelin Dahmer

Mari Lourdes Bernardi

Matheus Schardong Lucca

Monike Quirino

Rafael Dal Forno Gianluppi

Rafael da Rosa Ulguim

Ricardo Augusto Neves Forner

Tiago Junior Vogel

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Agradecimentos

A comissão organizadora do Swine Day UFRGS 2018 agradece o apoio de todas as pessoas,

instituições e empresas, cuja participação foi essencial para a realização deste evento, em especial a todos

os alunos de pós-graduação e graduação do Setor de Suínos da Faculdade de Veterinária da UFRGS.

Agradecemos também o apoio oferecido pela UFRGS, Departamento de Medicina Animal, Faculdade de

Veterinária e Pró-reitoria de Extensão, aos palestrantes e seus orientadores e a todas as instituições e

empresas que liberaram seus técnicos para participação no evento. Finalmente, gostaríamos de agradecer

o apoio dos patrocinadores do evento listados abaixo:

BAYER

BIOMIN

BOEHRINGER INGELHEIM

CEVA

HIPRA

JEFO

MICROVET

MIG-PLUS

MINITUBE

MSD SAÚDE ANIMAL

NUTRON

TOPIGS NORSVIN TROUW NUTRITION

VENCO SAÚDE ANIMAL

VETANCO

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Sumário

Painel Nutrição ........................................................................................................................................................ 4

Modelagem de dose ótima e eficiência de utilização da lisina para suínos em crescimento - Mariana Fernandes

Ribas da Silva ............................................................................................................................................................... 5

Correlações prandiais e comportamento ingestivo de suínos em crescimento mantidos em sistemas de

alimentação de precisão - Bruna Cristina Kuhn Gomes .............................................................................................. 5

Modelagem matemática para análise do processo industrial de peletização de rações - Bruna Schroeder .............. 5

Exigências de treonina para suínos em crescimento - Carolina Haubert Franceschi .................................................. 6

Evolução das fitases na suinocultura e seus impactos na produção - Carolina Schell Franceschina .......................... 6

Uso de óleo ácido de soja em dietas para suínos - Graciele Dalise Schirmann .......................................................... 6

Fatores influentes na resposta de suínos à ractopamina - Catiane Orso .................................................................... 7

Alimentação de fêmeas suínas no intervalo desmame-estro - Rafael Dal Forno Gianluppi ....................................... 7

Painel Sanidade ....................................................................................................................................................... 8

Detecção de pestivirus de ruminantes em suínos de subsistência - Daniela Eliete Puhl ............................................ 9

Causas de morte de matrizes suínas em granjas brasileiras - Claiton Ismael Schwertz .............................................. 9

Identificação e caracterização de proteínas antigênicas de Mycoplasma hyopneumoniae e desenvolvimento de

vacinas recombinantes contra a pneumonia enzoótica suína - Henrique Bunselmeyer Ferreira .............................. 9

Monitoramento bacteriológico de doses inseminantes de suínos realizados no Setor de Preventiva-FAVET -

Tatiana Regina Vieira ................................................................................................................................................ 10

Painel Reprodução e Manejo ................................................................................................................................. 11

Fertilidade in vivo de machos suínos classificados pela motilidade progressiva em 120 horas de armazenamento -

Matheus Schardong Lucca ........................................................................................................................................ 12

Utilização de dispositivo intravaginal com progestágeno para sincronização do estro de leitoas - Monike Quirino 12

Suplementação on top de magnésio no período periparto - Ana Raquel Almeida Pinheiro .................................... 12

Desempenho de leitões no desmame quando submetidos ao manejo de creep feeding - Luciana Fiorin Hernig ... 13

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Painel Nutrição

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Modelagem de dose ótima e eficiência de utilização da lisina para suínos em crescimento

Mariana Fernandes Ribas da Silva - [email protected]

Orientador: Alexandre de Mello Kessler - [email protected] 1. Exigências de nutrientes para animais individuais.

2. Exigências de nutrientes para animais em grupos.

3. Proteína ideal.

4. Resposta curvilinear à ingestão de aminoácidos.

5. Rendimentos decrescentes da resposta animal.

Correlações prandiais e comportamento ingestivo de suínos em crescimento mantidos em sistemas de

alimentação de precisão

Bruna Cristina Kuhn Gomes - [email protected]

Orientador: Luciano Trevizan - [email protected] 1. Comportamento alimentar é influenciado por diversos fatores.

2. Alimentadores de precisão auxiliam nos estudos de comportamento alimentar.

3. Através de correlações prandiais é possível entender os mecanismos de apetite e saciedade.

4. Mecanismo de apetite tiveram correlações mais fortes.

Modelagem matemática para análise do processo industrial de peletização de rações

Bruna Schroeder - [email protected]

Orientadora: Ines Andretta - [email protected]

1. Os modelos matemáticos identificam os principais fatores influentes e quantificam o efeito destes sobre

a peletização.

2. Fatores relacionados as características da peletizadora são os que mais influenciam a qualidade do pelete

(amperagem, temperaturas do condicionador, resfriador e ambiente).

3. O modelo que contrasta as características da peletizadora com a ração é o modelo mais preciso e acurado.

4. O nutricionista é beneficiado pela disponibilidade de dados mais concretos nesta área do conhecimento.

5. A qualidade do pelete poderá ser acuradamente estimada antes mesmo da ração ser produzida.

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Exigências de treonina para suínos em crescimento

Carolina Haubert Franceschi - [email protected]

Orientadora: Ines Andretta - [email protected]

1. Requerimentos e exigências de aminoácidos para suínos são conhecidos. Porém estes estão corretos para

cada fase de crescimento desses animais? Encontrar o nível ideal de treonina para suínos em crescimento é

necessário para alimentar os animais com maior precisão e mais próximo de sua real exigência.

2. Os requerimentos de treonina pelo NRC para suínos estão subestimados para a fase inicial.

3. Os requerimentos de treonina pelo NRC para suínos estão superestimados para a fase de terminação.

4. O aumento da fibra detergente neutro na dieta pode aumentar/diminuir a exigência de treonina da dieta.

5. A composição da dieta pode afetar a exigência de treonina.

Evolução das fitases na suinocultura e seus impactos na produção

Carolina Schell Franceschina - [email protected]

Orientadora: Ines Andretta - [email protected]

1. A meta-análise mostrou-se como uma alternativa para gerar novos resultados a partir de dados

produzidos em diferentes ambientes;

2. A fitase não afetou o desempenho de suínos em diferentes faixas de peso alimentados com dietas à base

de milho e soja;

3. A fitade aumentou a digestibilidade do cálcio e do fósforo;

4. A fitase pode ser uma alternativa à suplementação do fósforo, reduzindo a sua excreção para o ambiente.

Uso de óleo ácido de soja em dietas para suínos

Graciele Dalise Schirmann - [email protected]

Orientadora: Andréa Machado Leal Ribeiro – [email protected]

1. Estudos de metabolismo com suínos em fase de creche e crescimento.

2. Substituição de óleo degomado de soja por óleo ácido de soja.

3. Comparar o valor energético do óleo ácido de soja com o óleo degomado de soja em dietas para suínos.

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Fatores influentes na resposta de suínos à ractopamina

Catiane Orso - [email protected]

Orientadora: Andréa Machado Leal Ribeiro – [email protected]

1. A meta-análise mostrou que o uso de ractopamina na alimentação de suínos tem efeito em variáveis de

desempenho como consumo médio diário de ração, ganho médio diário de peso e conversão alimentar.

2. A melhor dose resposta de ractopmina (5 ppm) é inferior a comumente utilizada na produção suinícola.

3. Não foi observado efeito da ractopamina nas variáveis de carcaça.

Alimentação de fêmeas suínas no intervalo desmame-estro

Rafael Dal Forno Gianluppi - [email protected]

Orientador: Fernando Pandolfo Bortolozzo – [email protected]

1. O fornecimento de uma alta quantidade de ração no Intervalo desmame-estro não melhora o

desempenho reprodutivo subsequente.

2. Fêmeas que consomem ração gestação ou lactação durante o Intervalo desmame-estro não apresentam

diferenças no desempenho reprodutivo

3. O Intervalo desmame-estro não é reduzido com o aumento do aporte nutricional.

4. Um maior fornecimento de ração durante o Intervalo desmame-estro ajuda a reduzir a perda de condição

corporal da fêmea.

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Painel Sanidade

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Detecção de pestivirus de ruminantes em suínos de subsistência

Daniela Eliete Puhl - [email protected]

Orientador: Cláudio Wageck Canal - [email protected]

1. O vírus da peste suína clássica (CSFV) é um importante agente patogênico de notificação obrigatória (OIE),

porém outros pestivírus podem circular em suínos;

2. O objetivo do trabalho foi verificar a circulação de outros pestivírus que não o CSFV em suínos de

subsistência do RS;

3. Anticorpos contra vírus da diarreia viral bovina (BVDV) foram detectados em baixos níveis nos animais

amostrados;

4. A detecção molecular de pestivírus revelou uma amostra positiva para BVDV-1 e uma para BVDV-2, ambos

circulantes nos bovinos do estado;

5. O BVDV, pestivírus de bovinos, está portanto, circulando em suínos de criações de subsistência, tendo

relação com a não adoção de medidas de biossegurança, como o contato entre diferentes espécies animais;

6. Em caso de amostras de suínos suspeitas na vigilância estadual contra CSFV, a circulação de outros

pestivírus deve ser levada em consideração.

Causas de morte de matrizes suínas em granjas brasileiras

Claiton Ismael Schwertz - [email protected]

Orientador: David Driemeier – [email protected]

1. As principais causas de morte de matrizes suínas são de etiologia multifatorial.

2. Envolvem principalmente os sistemas reprodutor, digestório e locomotor.

3. As doenças infecciosas correspondem a uma parcela pequena dessa casuística.

4. Os prolapsos de órgãos pélvicos configuraram-se como a principal causa de morte de matrizes.

5. As lesões do sistema locomotor representam 50% das razões para eutanásia.

Identificação e caracterização de proteínas antigênicas de Mycoplasma hyopneumoniae e

desenvolvimento de vacinas recombinantes contra a pneumonia enzoótica suína

Henrique Bunselmeyer Ferreira - [email protected]

1. Linhagens patogênicas e não patogênicas de Mycoplasma hyopneumoniae foram comparadas nos níveis

genômico e proteômico.

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2. Proteínas de associadas à patogenicidade/virulência, potencialmente antigênicas e sobrerrepresentadas

na superfície de M. hyopneumoniae foram identificadas.

3. Sequências codificadoras de proteínas de superfície selecionadas de M. hyopneumoniae foram clonadas

para expressão heteróloga e produção de antígenos recombinantes ou para imunização com DNA.

4. Os antígenos recombinantes e construções de DNA produzidos tiveram seus potenciais vacinais

evidenciados a partir de imunizações experimentais de murinos.

5. Nanopartículas de sílica tiveram seus potenciais como adjuvantes vacinais demonstrados em formulações

com antígenos recombinantes.

Monitoramento bacteriológico de doses inseminantes de suínos realizados no Setor de Preventiva -

FAVET

Tatiana Regina Vieira - [email protected]

Orientadora: Marisa Ribeiro Cardoso - [email protected] 1. Amostras de sêmen in natura apresentaram maior contagem bacteriana quando comparadas às doses

inseminantes.

2. Bactérias Gram negativas foram mais frequentemente isoladas tanto nas amostras de sêmen suíno

quanto nas amostras de doses inseminantes.

3. O isolamento bacteriano em doses inseminantes foi 7,5 vezes menor do que o isolamento em sêmen in

natura.

4. Cem por cento das cepas de Pseudomonas aeruginosa foram suscetíveis à ciprofloxacina.

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Painel Reprodução e Manejo

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Fertilidade in vivo de machos suínos classificados pela motilidade progressiva em 120 horas de

armazenamento

Matheus Schardong Lucca - [email protected]

Orientador: Ivo Wentz – [email protected]

1. Reprodutores classificados como de longa duração apresentam melhor motilidade progressiva que

reprodutores classificados como de curta duração.

2. Utilizar doses com idade de 24 ou 72 horas de armazenamento a 17°C não interfere na performance

reprodutiva.

3. Utilizar o diluente BTS ou Androstar Plus não interfere na performance reprodutiva.

4. Reprodutores classificados como de longa duração apresentaram melhores resultados de nascidos

totais que reprodutores classificados de curta duração.

Utilização de dispositivo intravaginal com progestágeno para sincronização do estro de leitoas

Monike Quirino - [email protected]

Orientador: Fernando Pandolfo Bortolozzo – [email protected]

1. O dispositivo intravaginal com progestágeno é efetivo em bloquear a entrada em estro das leitoas durante

o período de tratamento.

2. É necessário alcançar melhores resultados de taxa de expressão de estro após a remoção do dispositivo.

3. O uso do dispositivo intravaginal com progestágeno facilita a aplicação do protocolo de sincronização do

ciclo estral de leitoas.

4. Há a necessidade de aprimorar o material utilizado na preparação do dispositivo intravaginal.

Suplementação on top de magnésio no período periparto

Ana Raquel Almeida Pinheiro – [email protected]

Orientador: Ivo Wentz – [email protected]

1. A suplementação de fêmeas utilizando o sulfato de magnésio nas dosagens de 1 g/d, 2 g/d ou 3 g/d,

durante o periparto (3 dias antes a 5 dias após o parto), diminui a ocorrência de constipação.

2. A administração de sulfato de magnésio utilizando 2g/d é mais eficaz na redução de dias constipadas

durante o periparto do que as dosagens de 1g/d ou 3 g/d.

3. O uso de sulfato de magnésio não diminui o apetite das fêmeas e não diminui o peso da leitegada no

desmame.

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4. A presença de constipação não afetou a duração do parto e nem os parâmetros da leitegada.

Desempenho de leitões no desmame quando submetidos ao manejo de creep feeding

Luciana Fiorin Hernig – [email protected]

Orientador: Fernando Pandolfo Bortolozzo – [email protected]

1. O estresse provocado pela transição abrupta do leite materno para ração, que ocorre no desmame,

pode gerar um reflexo negativo no desempenho zootécnico e sanitário dos leitões.

2. O manejo de creep feeding pode ser favorável desde que bem realizado!

3. Os pontos chave para realização do creep feeding são:

a. Idade ao desmame.

b. Período de fornecimento.

c. Comedouro de qualidade.

d. Qualidade da ração.

e. Manejo adequado.