PCN DE MATEMÁTICA · PCN DE MATEMÁTICA 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental Profª Rachel Leão...

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PCN DE MATEMÁTICA 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental Profª Rachel Leão 30/05/2015 1

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  • PCN DE MATEMÁTICA

    1º ao 5º ano do

    Ensino Fundamental

    Profª Rachel Leão

    30/05/2015

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  • CAPACIDADES

    Generalizar;

    Projetar;

    Prever;

    Abstrair;

    Para favorecer a estrutura do pensamento e o

    raciocínio lógico.

    Em sociedade, devemos ser capazes de:

    contar, comparar, medir, calcular, resolver

    problemas, argumentar logicamente,

    conhecer formas geométricas e

    organizar, analisar e interpretar

    criticamente as informações.

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  • ESTRUTURA DO PENSAMENTO

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  • ESTRUTURA DO PENSAMENTO

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  • TIPOS DE RELAÇÕES

    São sete os processos mentais básicos:

    Correspondência

    É o ato de estabelecer a relação “um a um”.

    Exemplos: um prato para cada pessoa; cada pé

    com seu sapato; a cada aluno, uma carteira.

    Mais tarde, a correspondência será exigida em

    situações do tipo: a cada quantidade; um

    número (cardinal), a cada número, um numeral,

    a cada posição (numa sequência ordenada), um

    número cardinal.

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  • COMPARAÇÃO

    É o ato de estabelecer

    diferenças ou semelhanças.

    Exemplos: esta bola é maior que

    aquela; moro mais longe que

    ela; somos do mesmo tamanho?

    Mais tarde, virão: Quais destas

    figuras são retangulares?;

    Indique as frações equivalentes.

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  • CLASSIFICAÇÃO

    É o ato de separar em categorias de acordo com semelhanças ou diferenças. Exemplos: na escola, a distribuição dos alunos por série;

    arrumação de mochila ou gaveta; dadas várias peças triangulares e

    quadriculares, separá-las conforme o total de lados que possuem.

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  • SEQUENCIAÇÃO

    É o ato de fazer suceder a cada elemento um outro

    sem considerar a ordem

    entre eles. Exemplos:

    chegada dos alunos à

    escola; entrada de jogadores

    de futebol em campo;

    compra em supermercado;

    escolha ou apresentação

    dos números nos jogos, loto,

    sena e bingo.

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  • SERIAÇÃO

    É o ato de ordenar uma sequência segundo um critério. Exemplos: fila de alunos, do

    mais baixo ao mais alto; lista de chamada

    de alunos; numeração das casas nas ruas;

    calendário; loteria federal (a ordem dos

    números sorteados para o primeiro ou

    quinto influi nos valores a serem pagos). O

    modo de escrever números (por exemplo,

    123 significa uma centena de unidades,

    mais duas dezenas de unidades, mais três

    unidades e, portanto, é bem diferente de

    321.

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  • INCLUSÃO É o ato de fazer abranger um conjunto por outro. Exemplos: incluir as

    ideias de laranjas e bananas em frutas; meninos e meninas, em crianças;

    varredor, professor e porteiro, em trabalhadores na escola; losangos,

    retângulos e trapézios, em equiláteros.

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  • CONSERVAÇÃO

    É o ato de perceber que a quantidade não depende da arrumação, forma ou posição. Exemplos: uma roda grande e outra pequena, ambas formadas com a

    mesma quantidade de crianças; um copo largo e outro estreito, ambos com a

    mesma quantidade de água; uma caixa com todas as faces retangulares, ora

    apoiada sobre a face menor, ora sobre outra face, conserva a quantidade de lados

    ou de cantos, as medidas e, portanto, seu perímetro, área e volume.

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  • NOÇÕES

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  • NOÇÕES

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  • RACIOCÍNIO LÓGICO

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  • RACIOCÍNIO LÓGICO

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  • PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

    — A Matemática é componente importante na

    construção da cidadania, na medida em que a

    sociedade se utiliza, cada vez mais, de

    conhecimentos científicos e recursos

    tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se

    apropriar.

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  • — A Matemática

    precisa estar ao

    alcance de todos e a

    democratização do

    seu ensino deve ser

    meta prioritária do

    trabalho docente.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — A atividade matemática escolar não é “olhar

    para coisas prontas e definitivas”, mas a

    construção e a apropriação de um

    conhecimento pelo aluno, que se servirá dele

    para compreender e transformar sua realidade.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — No ensino da Matemática, destacam-se dois aspectos

    básicos: um consiste em relacionar observações do mundo

    real com representações (esquemas, tabelas, figuras); outro

    consiste em relacionar essas representações com princípios e

    conceitos matemáticos. Nesse processo, a comunicação tem

    grande importância e deve ser estimulada, levando-se o aluno

    a “falar” e a “escrever” sobre Matemática, a trabalhar com

    representações gráficas, desenhos, construções, a aprender

    como organizar e tratar dados.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — A aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, isto

    é, à apreensão do significado; apreender o significado de um objeto

    ou acontecimento pressupõe vê-lo em suas relações com outros

    objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em

    compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar

    lugar a uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e

    destacadas. O significado da Matemática para o aluno resulta das

    conexões que ele estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre

    ela e seu cotidiano e das conexões que ele estabelece entre os

    diferentes temas matemáticos.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — A seleção e organização de conteúdos não

    deve ter como critério único a lógica interna da

    Matemática. Deve-se levar em conta sua

    relevância social e a contribuição para o

    desenvolvimento intelectual do aluno. Trata-se

    de um processo permanente de construção.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — O conhecimento matemático deve ser

    apresentado aos alunos como historicamente

    construído e em permanente evolução. O

    contexto histórico possibilita ver a Matemática

    em sua prática filosófica, científica e social e

    contribui para a compreensão do lugar que ela

    tem no mundo.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — Recursos didáticos como jogos, livros,

    vídeos, calculadoras, computadores e outros

    materiais têm um papel importante no

    processo de ensino e aprendizagem. Contudo,

    eles precisam estar integrados a situações que

    levem ao exercício da análise e da reflexão, em

    última instância, a base da atividade

    matemática.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • — A avaliação é parte do processo de ensino e aprendizagem.

    Ela incide sobre uma grande variedade de aspectos relativos

    ao desempenho dos alunos, como aquisição de conceitos,

    domínio 20 de procedimentos e desenvolvimento de atitudes.

    Mas também devem ser avaliados aspectos como seleção e

    dimensionamento dos conteúdos, práticas pedagógicas,

    condições em que se processa o trabalho escolar e as próprias

    formas de avaliação.

    PRINCÍPIOS DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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  • OBJETIVOS

    Os objetivos evidenciam a importância de o aluno

    valorizar a matemática como instrumental para

    compreender o mundo à sua volta e de vê-la como área

    do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade,

    o espírito de investigação e o desenvolvimento da

    capacidade para resolver problemas. Adotam como

    critérios para seleção dos conteúdos sua relevância social

    e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do

    aluno em cada ciclo. 28

  • OBJETIVOS

    Os PCN’s apresentam os objetivos em termos das

    capacidades a serem desenvolvidas em cada ciclo,

    assim como os conteúdos para desenvolvê-las. São

    apontadas as possíveis conexões entre os blocos de

    conteúdos, entre a Matemática e as outras áreas do

    conhecimento e suas relações com o cotidiano e com

    os Temas Transversais.

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  • CONTEÚDOS

    Quanto aos conteúdos, os PCN’s apresentam um aspecto

    inovador ao explorá-los não apenas na dimensão de

    conceitos, mas também na dimensão de procedimentos e

    de atitudes. Em função da demanda social incorporam, já

    no ensino fundamental, o estudo da probabilidade e da

    estatística e evidenciam a importância da geometria e das

    medidas para desenvolver as capacidades cognitivas

    fundamentais.

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  • RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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  • JOGOS

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  • A CONSTRUÇÃO DE NÚMERO

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  • TRÊS ASPECTOS A CONSIDERAR

    1. Número não é empírico por natureza. A criança o constrói através da abstração reflexiva pela sua própria ação mental de colocar coisas em relação.

    2. Os conceitos de número não podem ser ensinados. Isso pode ser uma péssima notícia para os educadores, mas é boa no sentido de que o número não tem que ser ensinado, uma vez que a criança o constrói de dentro de si mesma, pela sua capacidade natural de pensar.

    3. Adição também não precisa ser ensinada. A própria construção do número envolve a repetida adição de “1” (KAMII e DECLARK, 2001, p. 50).

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  • A NOÇÃO DE QUANTIDADE

    Ao enfrentar situações em que desejamos saber quantidade, a primeira atitude que nos vem é contar. Verificamos que as crianças realizam a contagem de diferentes formas, já que os significados vão se modificando dependendo do contexto e da compreensão que têm de números.

    Alguns estudiosos cognitivistas declaram que o pensamento e o aprendizado da criança desenvolvem-se ligados à observação e investigação do que está em seu entorno. Quanto mais a criança explora os aspectos do mundo ao seu redor, mais ela é capaz de relacionar fatos e ideias, tirar conclusões, pensar e compreender.

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  • Assim sendo, os números são utilizados em diversas situações e também apresentam diferentes finalidades como contar, medir, ordenar e codificar.

    Em algum momento da História, o ser humano aprendeu a contar, e foi a contagem que produziu extraordinários efeitos na evolução dos conhecimentos científicos e não-científicos acumulados em sua história. Os números constituem ferramentas fundamentais nessa evolução.

    A NOÇÃO DE QUANTIDADE

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  • A NOÇÃO DE NÚMEROS PERCEPTUAIS

    Podemos constatar que o número está presente em diversas situações do cotidiano e exerce inúmeras funções: número localizador; número identificador; número ordenador; número quantificador; número com significado de quantidade total; número como final de contagem; cálculo; medida (LORENZATO, 2006, p. 12), e estão sempre acompanhados de noções elementares como: “um depois do outro”, “este se relaciona com aquele”, “isto contém aquilo” entre outras (ibidem, p. 29).

    Entender o conceito de número, portanto, é uma tarefa difícil, longa e complexa que não satisfaz mais o ensino de números em que reconhecer numerais era prerrogativa, uma vez que o contexto em que a criança está inserida já concebe números das mais diferentes formas.

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  • No início da escolaridade, a noção de quantidade é essencial

    para o desenvolvimento da construção do que é número.

    Entretanto a criança ainda não consegue associar quantidade

    à ideia de número. Ao compararem números, o fazem em um

    nível perceptual, não ultrapassando cinco elementos. Aí entra

    a noção de números perceptuais que Piaget denominou de

    pequenos números. Tais números são reconhecidos através da

    percepção, sem necessitar da estrutura lógico-matemática.

    São os chamados números até 4 ou 5. Para ele, números

    perceptuais e números apresentam diferenças.

    A NOÇÃO DE NÚMEROS PERCEPTUAIS

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  • ESPAÇO E FORMA

    Os conceitos geométricos constituem parte

    importante do currículo de Matemática no

    Ensino Fundamental, porque, por meio deles, o

    aluno desenvolve um tipo especial de

    pensamento que lhe permite compreender,

    descrever e representar, de forma organizada,

    o mundo em que vive.

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  • ESPAÇO E FORMA

    A geometria é um campo fértil para se

    trabalhar com situações-problema e é um tema

    pelo qual os alunos costumam se interessar

    naturalmente. O trabalho com noções

    geométricas contribui para a aprendizagem de

    números e medidas, pois estimula acriança a

    observar, perceber semelhanças e diferenças,

    identificar regularidades e vice-versa.

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  • ESPAÇO E FORMA

    Portanto, a Geometria é, inicialmente, o conhecimento

    imediato da nossa relação com o espaço, começando

    com a visão e caminhando em direção ao

    pensamento, indo do que pode ser percebido para o

    que pode ser concebido. Consequentemente, os

    problemas instituídos por esse conhecimento nos

    levam à construção progressiva do saber geométrico.

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  • ESPAÇO E FORMA

    Além disso, se esse trabalho for feito a partir

    da exploração dos objetos do mundo físico, de

    obras de arte, pinturas, desenhos, esculturas e

    artesanato, ele permitirá ao aluno estabelecer

    conexões entre a Matemática e outras áreas

    do conhecimento.

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  • GRANDEZAS E MEDIDAS

    Apresenta forte relevância social, com evidente

    caráter prático e utilitário. Na vida em sociedade, as

    grandezas e as medidas estão presentes em quase

    todas as atividades realizadas. Desse modo,

    desempenham papel importante no currículo, pois

    mostram claramente ao aluno a utilidade do

    conhecimento matemática no cotidiano.

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  • GRANDEZAS E MEDIDAS

    Medir é uma importante aplicação de número e

    uma habilidade que permeia as atividades

    comuns da criança, além de estar na origem do

    pensamento matemático. Assim, medir

    grandezas tem por objetivo quantificar o

    mundo que nos rodeia.

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  • GRANDEZAS E MEDIDAS

    Ao comparar grandezas de mesma natureza,

    nasce a ideia de medida e o desenvolvimento

    de métodos para o uso adequado de

    instrumentos, como balança, fita métrica,

    relógio, recipientes de um litro, entre outros, o

    que atribui acentuado caráter prático às

    grandezas e medidas.

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  • As atividades em que as noções de grandezas e

    medidas são exploradas proporcionam melhor

    compreensão de conceitos relativos ao espaço e às

    formas. São contextos muito ricos para o trabalho

    com os significados dos números e das operações, da

    ideia de proporcionalidade e escala, e um campo fértil

    para uma abordagem histórica.

    GRANDEZAS E MEDIDAS

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  • TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

    De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, as

    competências ligadas à coleta de informações, organização e

    representação, além de interpretação crítica estão

    relacionadas ao que hoje podemos denominar de tratamento

    da informação.

    No conjunto de saberes ligados ao tratamento da informação

    estão incluídos a pesquisa, o levantamento de hipóteses, a

    coleta de dados, a organização dos dados, o relatório e a

    divulgação.

    .

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  • A demanda social exige que alguns procedimentos científicos

    sejam adquiridos para que seja possível: a organização de

    dados de forma livre, a montagem de tabelas e gráficos ou

    representações e a escrita de relatórios de conclusão. Tais

    conhecimentos estão intimamente ligados à estatística, sendo

    igualmente importante que sejam criadas em classe situações-

    problema que trabalhem com elementos relativos à

    combinatória e à probabilidade.

    TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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  • No intuito de tornar social o saber escolarizado,

    se faz necessário que a escola propicie o uso, o

    manejo e a decodificação de representações

    visuais, a fim de que as crianças estejam aptas

    a dispor de habilidades de produzir, ler,

    relacionar e interpretar dados representados

    graficamente.

    TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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  • Atualmente, os meios de comunicação, em busca da sua

    eficiência como veículo de informação, fazem uso da

    linguagem dos gráficos representados de diversas formas, o

    que nos leva a concluir que é essencialmente importante que a

    escola oportunize um espaço onde as informações advindas

    dos conhecimentos trabalhados recebam um tratamento

    adequado de acordo com suas características, o que

    possibilitará a sua contextualização e a divulgação.

    TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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  • RECURSOS

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  • ÁBACO

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  • MATERIAL CUISENAIRE

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    7

    8

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  • MATERIAL DOURADO

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  • AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA

    Avaliar o que os alunos sabem, como sabem e como pensam

    matematicamente;

    Avaliar se aluno compreendeu os conceitos, os procedimentos

    e se desenvolveu atitudes positivas em relação à Matemática;

    Avaliar o processo e o grau de criatividade das soluções dadas

    pelo aluno;

    Encarar a avaliação como parte integrante do processo de

    ensino;

    Focalizar uma grande variedade de tarefas matemáticas e

    adotar uma visão global da Matemática;

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  • Propor situações-problema que envolvam aplicações de conjunto de

    ideias matemáticas;

    Propor situações abertas que tenham mais de uma solução;

    Propor que o aluno invente, formule problemas e resolva-os;

    Usar várias formas de avaliação, incluindo as escritas (provas, testes,

    trabalhos, auto-avaliação), as orais (exposições, entrevistas,

    conversas informais) e as de demonstração (materiais pedagógicos);

    Utilizar materiais manipuláveis, calculadoras e computadores na

    avaliação.

    AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA

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