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    Biologia

    das

      ngiospermas

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    Função básica da Sistemática ou Taxonomia Vegetal:

    Nomear as plantas com base em suas características

    morfológicas (principalmente externas) e reprodutivas,antigamente: uma ciência inerte.

    Atualmente:

    Importância ao nível de Biologia Evolutiva e Biologia Comparada.

    Confere embasamento filogenético e desenvolverhipóteses sobre os processos evolutivos.

    Idealiza sistemasde classificação.

    Charles Darwin esboçou aforma como as espécies

    evoluíram ao longo dos tempos.

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    SISTEMÁTIC

    X

    T XONOMI

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    Sistemática    o estudo científico dos organismos

    em sua diversidade e de sua evolução no tempo e no

    espaço.

    Fornece a base lógica   e natural   para a

    classificação destes organismos.

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    Taxonomia    parte da sistemática que se ocupa

    das regras  e dos princípios  a serem usados para

    nomear, delimitar e classificar os organismos.

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    A Taxonomia/Sistemática Vegetal dedica-se à

    descrição e organização do mundo vegetal.

    O objetivo é o estabelecimento de um sistema natural

    de relações evolutivas entre todas as plantas.

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    O agrupamento das plantas dentro de um

    sistema leva em conta várias características:

    morfologia externa;

    anatomia;

    citogenética;

    pólen;

    metabólitos secundários;

    DNA;

    entre outras...

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    SISTEMÁTICA

    Nomenclatura

    Identificação

    Classificação

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    A Taxonomia é a ciência de dar nome aos

    organismos

     Grupos taxonômicos requerem

    nomes para que possamos acessá-los;

     O emprego correto do nome

    científico deve estar de acordo com o

    Código Internacional de Nomenclatura

    Botânica;

     Deve-se empregar um único nome

    científico para cada organismo.

    NOMENCLATURA:

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    Regras do CINB

     As regras são organizadas em artigos, os quais visam pôr em ordemos nomes já existentes e orientar a criação de novos nomes.

     Seguem-se algumas regras importantes que aparecem no Código:

    1. Os nomes científicos dos táxons devem ser escritos em latim;

    2. Os nomes científicos não devem ser abreviados; na combinação

    binária, o nome do gênero por ser substituído pela sua inicial quandoo texto torna claro qual o gênero em questão;

    Ex.: Rosa malvus  e R . silvestris 

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    3.  As seguintes terminações dos nomes designam as categorias

    taxonômicas:

    - ordem  - o nome deriva do nome de uma das principais famílias

    (família-tipo) com adição da terminação ales.

    - sub-ordem - a mesma raiz com terminação ineae.- família   - nome derivado de um gênero vivo ou extinto com a

    terminação aceae.

    - sub-família - a mesma raiz com a terminação oideae.- tribo - a mesma raiz com a terminação eae.

    - sub-tribo - a mesma raiz com a terminação inae.

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    Exemplo geral das categorias taxonômicas

     Divisão: Magnoliophyta•   Classe: Magnoliopsida

    •   Sub classe: Rosidae

    •   Ordem: Rosales

    •   Sub-ordem: Rosineae

    •   Família: Rosaceae

    •   Sub-família: Rosoideae

    •  Tribo: Roseae

    •   Sub-tribo: Rosinae

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    • Epíteto genérico (gênero) e infra-genéricas  - o nome pode vir

    de qualquer fonte, sendo escolhido arbitrariamente pelo autor;deve ser um substantivo ou adjetivo substantivado, latino ou

    latinizado e escrito com a inicial maiúscula;

    • Epíteto específico (espécie)  - o nome da espécie é também de

    escolha arbitrária, escolhido pelo autor; deve ser um adjetivo ou

    substantivo adjetivado, latino ou latinizado, sempre formando uma

    combinação binária com o gênero.

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    Caesalpinia echinata  L.

    epíteto genérico

    epíteto específico

    autoria = quem descreveu a planta;frequentemente abreviado. Ex.: Linnaeus = L. ou Linn.

    Nomenclatura Botânica

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    Categorias infra-específicas   - os nomes são os das espéciesacrescidas do nome da categoria infraespecífica em terceiro

    lugar. Ex.  Brassica oleracea  var.   capithata   (couve-de-bruxelas);

    Ipomoea batatas  var. alba  (batata-doce).

    • Cultivar   - nome reservado a variedade cultivada, criada pelo

    homem em seus trabalhos de melhoramento e se opõe à

    variedade botânica, criada e selecionada pela natureza. Ex.:  Zea mays  cv. Piranão (milho-verde);   Phaseolus vulgaris   cv. Rosinha

    (feijão-comum).

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    Exemplo geral das categorias taxonômicas

    •  Divisão: Magnoliophyta

    •   Classe: Magnoliopsida

    •   Sub classe: Rosidae

      Ordem: Rosales•   Sub-ordem: Rosineae

    •   Família: Rosaceae

    •   Sub-família: Rosoideae•   Tribo: Roseae

    •   Sub-tribo: Rosinae

    •   Gênero: Rosa •   Espécie: Rosa gallica L.•   Variedade: Rosa gallica  var.

    versicolor  Thory

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    4. Família: é baseada no nome do gênero tipo da família

    (Cactaceae é baseada no gênero   Cactus ; Rosaceae, no gêneroRosa  etc.);

    5. Os nomes de 8 famílias são autorizados pelo Código:

    - Compositae (= Asteraceae)

    - Cruciferae (= Brassicaceae)

    - Gramineae (= Poaceae)

    - Guttiferae (= Clusiaceae)

    - Labiatae (= Lamiaceae)

    - Leguminosae (= Fabaceae)

    - Palmae (= Arecaceae)

    - Umbelliferae (= Apiaceae)

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    determinação de um táxon

    através da análise dos seus

    caracteres

    IDENTIFICAÇÃO:

    estudos em literatura

    comparação com exemplares de herbário

    consulta a especialista

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    Chave de identificação

     sistematização de informações que permite a identificação

    de um determinado indivíduo

     chave dicotômica

    i) em cada passo se pode optar por apenas 1 de 2

    hipóteses alternativas (dicotomia)ii) são utilizados caracteres concretos

    iii) utiliza-se a mesma letra ou número em cada dupleto.

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    posicionamento de

    uma entidade

    em um esquema organizado

    CLASSIFICAÇÃO:

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    Sistema atual baseado na

    SISTEMÁTIC

    FILOGENÉTIC

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    SISTEMÁTIC FILOGENÉTIC

     Descobrir os ramos da árvore evolutiva da vida;

     Documentar mudanças que ocorreram ao longa da evolução;

     Descrever todas as espécies;

     Estudar a evolução (desde fósseis até a genética de

    populações);

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    Sistemas Filogenéticos

    - baseados na teoria da evolução das espécies de Darwin (1859),

    relacionando afinidades em relação à ancestralidade e descendência;

    - Charles Edwin Bessey   –   postulou os princípios de Bessey (1915)   –

    primeiras diretrizes para o estabelecimento de filogenias:

    1. A evolução tanto pode ser uma progressão   como uma

    regressão dos caracteres;

    2. A evolução não abrange todos os órgãos ao mesmo tempo;

    3. De um modo geral, árvores e arbustos são mais primitivosque ervas;

    4. Árvores e arbustos são mais primitivos que trepadeiras;

    5. Ervas perenes são mais primitivas que as anuais;

    6. ...

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    Adolph Engler   Arthur Cronquist

    Ralf Dahlgren

    - outros autores: Engler (1964), Cronquist (1968/1981/1988),

    Dahglgren (1985);

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    - Heinrich Gustav Adolf Engler (1892)

    1892 - primeiro sistema;

    1964 - sistema modificado por

    Melchior e Wedermann

    Sistema de Engler, Melchior & Wedermann (1964):

    Divisão: AngiospermaeClasse Dicotyledoneae

    Subclasse Archichlamydeae

    (= aclamídeas, monoclamídeas, diclamídeas dialipétalas)Subclasse Sympetalae (Metachlamydeae)

    (= diclamídeas gamopétalas)

    Classe Monocotyledoneae

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    - Divisão Magnoliophyta

    - Classes Magnoliopsida

    (dicotiledôneas) com 6subclasses e Liliopsida

    (monocotiledôneas) com 5

    subclasses

    - Arthur Cronquist (1988)

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    - Rolf Dahlgren (1989)

    - Importância dos metabólitos secundários e tipos deplastídios nos elementos crivados;

    - Diagramas representando uma secção transversal de

    uma árvore filogenética ("Dahlgrenograms");- Ênfase nas monocotiledôneas.

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    - Walter Judd (1999), que utilizou também técnicas moleculares para a

    construção de cladogramas;

    Exemplo de cladograma